sexta-feira, 26 de julho de 2024

Pete Townshend, de The Who, lamça caixa com 14 CDs solo ao vivo

O guitarrista inglês Pete Townshend sempre foi um crítico das gravações ao vivo de sua banda, The Who, e de outros artistas porque nunca ficava satisfeito com as condições técnicas de captação de som  - para ele, era quase impossível registrar a energia e a intensidade reais de uma apresentação de rock. Nem mesmo o seu primeiro álbum solo ao vivo, “Deep End Live”, o agradou por completo.

Começou a mudar de ideia nos anos 90 após várias conversas com o amigo e fã Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam, que pregava que os artistas tinham de investir mais em discos ao vivo crus, gravados no calor da apresentação.. Não foi à toa que The Who e Pearl Jam foram os pioneiros lançar gravações de quase todos os shows de uma turnê inteira quase sempre ao final delas, quando não, em algumas ocasiões, a disponibilizar o áudio do show inteiro em CD logo após o final delas.

Mexendo em seus arquivos no começo deste século, Townshend achou gravações excelentes de seus shows e resolveu lançá-las, com destaque para duas apresentações: “^Live at Sadler’s Wells 2000” e “Live at Brixton Academy 1985”. Mais tarde surgiu  um CD/dVD com o nome “Lifehouse Chronicles” com uma apresentação magistral no formato banda e orquestra.

 

Neste mês o guitarrista surpreende a todos com um megapacote de CDs com praticamente todos os áudios oficiais de shows lançados entre 1985 e 2001. Com tratamento de luxo e muita informação, “Live in Concert 1985-2001” é coposto por nada menos do 1ue 14 álbuns com vasto repertório solo e de sua banda. Claro que o preço é salgado na versão física, mas trata-se do mais amplo panorama da carreira solo de Townshend, que começa a comemorar o ciclo de seus 80 anos de idade, que serão completados em maio de 2025.

Os concertos aqui reunidos foram remasterizados e remixados pelo ex-cuhado Jon Astley, que toca teclados em alguns dos shows. Eram gravações disponíveis no site oficial do músico. Todos os álbuns estão esgotados há duas décadas.

O conjunto de caixas apresenta embalagem de luxo expandida em um estojo rígido tamanho CD e bandeja com nova arte do colaborador de longa data de Townshend Richard Evans, incluindo  caixinhas de CD atualizadas e um livreto de 28 páginas com notas de capa de Who e do arquivista de Townshend Matt Kent, um novo prefácio exclusivo de Pete Townshend, além de fotos raras e recordações.

Entre os shows ao vivo incluídos estão “Deep End Live”, gravado na Brixton Academy em Londres em 1º e 2 de novembro de 1985 – com direito à participação do guitarrista David Gilmour, do Pink Floyd; uma versão completa ao vivo do álbum “Psychoderelict”, gravado na Brooklyn Academy of Music em Nova York, 7 de agosto de 1993, durante a única turnê solo completa de Pete; um show íntimo do The Fillmore em San Francisco em 30 de abril de 1996, na época de seu primeiro álbum coletâna solo  “CoolWalkingSmoothTalkingStraightSmokingFireStoking”.

Há também registros de importância histórica, como retorno de Pete ao bairro onde foi criado pela primeira vez em 30 anos para um show ao vivo no Shepherd's Bush Empire em 9 de novembro de 1998; há também duas noites no Sadler’s Wells Theatre, em Londres, que geralmente abriga balé e dança moderna, apresentando músicas do projeto abortado de 1971 “Lifehouse”. Foi a única vez que um show completo da obra inacabada foi tentado e a única vez que algumas dessas músicas foram tocadas.

O pacote também inclui dois shows no La Jolla Playhouse em La Jolla, Califórnia (onde o musical de Tommy foi exibido pela primeira vez) registrados nos dias no 22 e 23 de junho de 2001. Como já foi dito, os shows agora relançados incluídos foram todos disponibilizados online anteriormente pela empresa de Pete, Eel Pie; houve apenas uma tiragem de cada CD e todos rapidamente se tornaram itens de colecionador.

 Embora Townshend tenha frequentemente realizado pequenos shows solo para causas de caridade, entre outras, para a Anistia Internacional, para The Prince's Trust e a instituição de caridade Double O do próprio The Who, que ajuda vítimas de violência doméstica e aqueles que sofrem de dependência química, shows solo completos têm sido poucos, o que aumenta a importância dessa grande caixa de CDs.

Há quem diga que esse é o epitáfio da carreira musical de Townshend, que pretende desacelerar e dedicar mais tempo à literatura. Tanto ele como o seu parceiro em The Who, o cantor Roger Daltrey, têm emitido sinais de que a banda não deve mais lançar material inédito ou fazer turnês. Portanto, é hora de aproveitar cada segundo deste grande pacote de shows de um dos artistas mais relevantes da história do rock.lo, não é apenas um concerto, é um EVENTO. Esses CDs representam o quão bons são esses eventos.”

Lista de músicas

CD1: Brixton Academy, London, 1 & 2 November 1985
1. Mary Anne With The Shaky Hand (2:34)
2. Won’t Get Fooled Again (5:32)
3. A Little Is Enough (5:28)
4. Secondhand Love (5:11)
5. That’s All Right, Mama (3:05)
6. Behind Blue Eyes (4:44)
7. The Shout (5:42)
8. Harlem Shuffle (5:13)
9. Barefootin’ (4:16)
10. After The Fire (5:05)
11. Love On The Air (6:15)
12. Midnight Lover (5:14)
13. Blue Light (9:48)
14. I Put A Spell On You (4:06)
15. I’m One (3:07)

CD2: Brixton Academy, London, 1 & 2 November 1985
1. Driftin’ Blues (2:01)
2. Magic Bus (5:01)
3. Save It For Later (5:01)
4. Eyesight To The Blind (3:57)
5. Walkin’ (5:28)
6. Stop Hurting People (5:34)
7. The Sea Refuses No River (6:45)
8. Boogie Stop Shuffle (8:46)
9. Face The Face (7:53)
10. Pinball Wizard (4:07)
11. Give Blood (7:10)
12. Night Train (7:26)

CD3: Brooklyn Academy of Music, Brooklyn, NYC, 7 August 1993
1. Intro (1:21)
2. English Boy (5:33)
3. Meher Baba M3 (3:48)
4. Let’s Get Pretentious (2:27)
5. Meher Baba M4 [Signal Box] (3:33)
6. Early Morning Dreams (2:54)
7. I Want That Thing (4:23)
8. Outlive The Dinosaur (0:53)
9. Outlive The Dinosaur (3:34)
10. Gridlife (1:20)
11. Flame (0:50)
12. Now And Then (4:03)
13. I Am Afraid (5:30)
14. Gridlife 2 (2:05)
15. Don’t Try To Make Me Real (3:23)
16. Predictable (0:43)
17. Predictable (2:01)
18. Flame (1:46)
19. Meher Baba M5 [Vivaldi] (1:59)
20. Fake It (3:29)
21. Now And Then (0:58)
22. Now And Then (2:55)
23. Baba O’Riley (1:19)
24. English Boy (9:47)

CD4: Brooklyn Academy of Music, Brooklyn, NYC, 7 August 1993
1. Pinball Wizard / See Me Feel Me / Listening To You (6:34)
2. Let My Love Open The Door (2:57)
3. Rough Boys (4:24)
4. Behind Blue Eyes (3:48)
5. The Kids Are Alright (2:57)
6. Keep Me Turning (5:03)
7. Eminence Front (5:52)
8. A Little Is Enough (6:11)
9. You Better You Bet (5:49)
10. Face The Face (4:50)
11. Won’t Get Fooled Again / Let’s See Action (13:42)
12. Magic Bus (10:23)

CD5: The Fillmore, San Francisco, 30 April 1996
1. Let My Love Open The Door (3:31)
2. English Boy (6:58)
3. Drowned (6:16)
4. The Shout (6:54)
5. I Put A Spell On You (3:52)
6. Cut My Hair (4:26)
7. Sheraton Gibson (3:08)
8. I’m One (5:07)
9. Heart To Hang Onto (5:09)
10. Parvardigar (7:14)
11. A Legal Matter (3:12)

CD6: The Fillmore, San Francisco, 30 April 1996
1. A Friend Is A Friend (7:50)
2. I Am An Animal (6:43)
3. All Shall Be Well (5:45)
4. Slit Skirts (5:25)
5. Eyesight To The Blind (2:12)
6. Driftin’ Blues (2:57)
7. Now And Then (4:47)
8. Rough Boys (6:34)
9. I’m A Boy (5:07)
10. Magic Bus (8:29)

CD7: Shepherds Bush Empire, London, 9 November 1998
1. On The Road Again (5:05)
2. A Little Is Enough (5:16)
3. Pinball Wizard (2:55)
4. Drowned (7:29)
5. Anyway, Anyhow, Anywhere (10:45)
6. You Better You Bet (5:40)
7. Behind Blue Eyes (3:44)
8. Baby Don’t You Do It (8:56)
9. English Boy (0:47)
10. Three Steps To Heaven (1:16)
11. Mary Anne With The Shaky Hand (1:24)
12. Sheraton Gibson (1:52)
13. Substitute (2:44)
14. I Am An Animal (4:01)
15. North Country Girl (3:33)

CD8: Shepherds Bush Empire, London, 9 November 1998
1. (She’s A) Sensation (2:34)
2. A Friend Is A Friend (5:52)
3. Now And Then (4:17)
4. Let My Love Open The Door (4:23)
5. Who Are You (13:12)
6. The Kids Are Alright (8:26)
7. Acid Queen (3:40)
8. Won’t Get Fooled Again (12:19)
9. Magic Bus (11:43)
10. I’m One (3:06)

CD9: Sadler’s Wells, London, 25 & 26 February 2000
1. One Note (2:07)
2. Purcell (Quick Movement) (1:09)
3. Teenage Wasteland (7:16)
4. Time Is Passing (3:16)
5. Love Ain’t For Keeping (3:01)
6. Goin’ Mobile (5:01)
7. Greyhound Girl (3:22)
8. Tragedy (5:16)
9. Mary (6:14)
10. I Don’t Even Know Myself (5:33)
11. Bargain (4:48)
12. Gettin’ In Tune (4:33)
13. Pure And Easy (6:05)
14. Baba O’Riley (10:18)

CD10: Sadler’s Wells, London, 25 & 26 February 2000
1. Baba O’Riley (5:26)
2. Hinterland Rag (3:39)
3. Behind Blue Eyes (3:58)
4. Let’s See Action (6:31)
5. Sister Disco (7:04)
6. Relay (4:42)
7. Who Are You (6:34)
8. Join Together (5:20)
9. Won’t Get Fooled Again (11:35)
10. Tragedy Explained (8:26)
11. The Song Is Over (5:53)
12. Can You Help The One You Really Love? (7:57)

CD11: La Jolla Playhouse, 22 June 2001
1. Pinball Wizard (5:46)
2. Let My Love Open The Door (4:19)
3. Heart To Hang Onto (9:17)
4. Cut My Hair (9:36)
5. Slit Skirts (5:19)
6. Drowned (9:51)
7. Greyhound Girl (5:30)
8. Tattoo (5:16)
9. The Sea Refuses No River (6:03)

CD12: La Jolla Playhouse 22, June 2001
1. Saint James Infirmary (1:51)
2. Eminence Front (7:59)
3. Won’t Get Fooled Again (10:45)
4. Behind Blue Eyes (3:29)
5. Won’t Get Fooled Again (4:03)

CD13: La Jolla Playhouse, 23 June 2001
1. Pinball Wizard (5:18)
2. Let My Love Open The Door (6:25)
3. Heart To Hang Onto (8:29)
4. Cut My Hair (7:42)
5. Slit Skirts (7:21)
6. Drowned (5:14)
7. Greyhound Girl (6:01)
8. Tattoo (4:28)
9. Collings (5:36)
10. Eminence Front (6:57)

CD14: La Jolla Playhouse, 23 June 2001
1. Sheraton Gibson (6:45)
2. Won’t Get Fooled Again (6:00)
3. I’m One (5:12)
4. Behind Blue Eyes (5:51)
5. Driftin’ Blues (2:42)
6. Eyesight To The Blind (2:53)
7. Won’t Get Fooled Again (4:52)

'Sinchronicity', obra-prima de The Police, ganha caixa com 6 CDs

 Quis o destino que o canto do cisne de uma das grandes bandas de rock da história fosse um dos melhores trabalhos da década de 80 lembrado atpe hoje por fã e críticos musicais. Houve quem dissesse que “Synchronicity’ era o álbum mais ambicioso já lançado, a síntese da perfeição pop que dificilmente seria superado. Ninguém esperava qu fosse o fim de The Police.

O trio britânico pop, sem que ninguém soubesse, estava encerrando as atividades logo depois de seu lançamento e da subsequente turnê de divulgação. Em sua autobiografia, o guitarrista Andy Summers comenta como foi difícil encarar os últimos shows já sabendo que o baixista e vocalista – e principal compositor -, Sting, estava irredutível em começar uma carreira solo.

Com um ano de atraso, o espólio da banda comemora os 40 anos de lançamento do expressivo trabalho que marcou a década de 1980. É uma caixa contendo seis CDs com material diferenciado e muita coisa ao vivo. Açém das canções com mixagens diferentes, o material ao vivo dos shows da época são o destaque, já que The Police é marcado como um grupo que lançou pouquíssimos discos ao vivo relevantes.

O álbum original vende 15 milhões de LPs pelo Rmundo e foi aclamado pela crítica em todo o mundo. Recebeu cinco indicações ao Grammy em 1984 e ganhou três (Melhor Performance de Rock por Duo ou Grupo com Vocal, Canção do Ano ('Every Breath You Take') e Melhor Performance Pop. por Duo ou Grupo com Vocal). O álbum também foi aclamado pela imprensa e desde então apareceu em muitas listas, incluindo o número 159 na lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos da revista Rolling Stone.

Esta reedição está há três anos no no forno. O livreto de 62 páginas que acompanha contém novas notas extensas escritas pelo jornalista musical Jason Draper, que detalha a concepção e o nascimento infame da obra-prima do The Police. Mais de quarenta anos depois, todos os três membros da banda continuam a marcar o legado do The Police: Stewart Copeland publicou seus Police Diaries e viajou pelo mundo com seus shows no Police Deranged. Em outubro e novembro, Stewart se apresentará em todo o Reino Unido com seu novo programa falado, Have I said Too Much?.

Andy Summers publicou vários livros de fotografia com foco na era da banda. Ele está atualmente em turnê com seu show “Cracked Lens + A Missing String” pelos EUA; e Sting continua a fazer extensas turnês: sua atual turnê pelos Estados Unidos e Europa dura 2024 e apresenta muitas músicas do Police entre seus trabalhos solo.

 

O CD1 é o álbum original incluindo ‘Murder By Numbers’, todo remasterizado diretamente das fitas originais O CD2 apresenta 18 faixas contendo todos os lados B originais de 7”/12”, além de 11 faixas bônus exclusivas que não fazem parte do álbum, disponíveis em CD pela primeira vez; Os CDs3 e 4 contém versões alternativas inéditas de todas as músicas do “Synchronicity”.

O CD4 também traz músicas inéditas do Police, incluindo uma versão inicial da faixa de 1982 de Andy Summers, ‘Goodbye Tomorrow’ (mais tarde renomeada como ‘Someone To Talk To’); uma demo de uma canção escrita por Stewart Copeland, 'I'm Blind', que mais tarde ressurgiu como 'Brothers on Wheels' para a aclamada trilha sonora de Copeland para 'Rumblefish' de Francis Ford Coppola; um primeiro take inédito de ‘Truth Hits Everybody’ (originalmente da estreia de 1978, Outlandos d’Amour’); e covers raros da música de Eddie Cochran 'Three Steps To Heaven' e 'Rock and Roll Music' de Chuck Berry. Os CDs5 e 6 apresentam 19 gravações ao vivo – todas inéditas – capturadas em 10 de setembro de 1983 no Oakland Coliseum, nos EUA

Descrição

CD1
01. Synchronicity I (Remastered 2023)
02. Walking In Your Footsteps (Remastered 2023)
03. O My God (Remastered 2023)
04. Mother (Remastered 2023)
05. Miss Gradenko (Remastered 2023)
06. Synchronicity II (Remastered 2023)
07. Every Breath You Take (Remastered 2023)
08. King Of Pain (Remastered 2023)
09. Wrapped Around Your Finger (Remastered 2023)
10. Tea In The Sahara (Remastered 2023)
11. Murder By Numbers (Remastered 2023)

CD2
01. Truth Hits Everybody (Remix)
02. Man In A Suitcase (Live At The Variety Arts Theatre, Los Angeles, USA / 16th January 1981)
03. Someone To Talk To
04. Message In A Bottle (Live At The Gusman Cultural Center, Miami, USA / 26th October 1979)
05. I Burn For You
06. Once Upon A Daydream
07. Tea In The Sahara (Live At The Omni, Atlanta, USA / 3rd November 1983)
08. Every Breath You Take (Backing Track)
09. Roxanne (Backing Track)
10. Wrapped Around Your Finger (Live At The Omni, Atlanta, USA / 3rd November 1983)
11. Every Bomb You Make
12. Walking On The Moon (Live At The Omni, Atlanta, USA / 3rd November 1983)
13. Hole In My Life (Live At The Omni, Atlanta, USA / 3rd November 1983)
14. One World (Not Three) (Live At The Omni, Atlanta, USA / 3rd November 1983)
15. Invisible Sun (Live At The Omni, Atlanta, USA / 2nd November 1983)
16. Murder By Numbers (Live At The Omni, Atlanta, USA / 2nd November 1983)
17. Walking In Your Footsteps (Derangement)
18. Tea In The Sahara (Derangement)

CD3
01. Synchronicity I (Demo)
02. Synchronicity I (Alternate Mix)
03. Synchronicity I (Instrumental)
04. Walking In Your Footsteps (Alternate Version)
05. Walking In Your Footsteps (Alternate Mix)
06. O My God (Demo)
07. O My God (Out-Take)
08. O My God (OBX Version)
09. O My God (Alternate Mix)
10. Mother (Alternate Version)
11. Mother (Instrumental)
12. Miss Gradenko (Alternate Mix)
13. Synchronicity II (Demo)
14. Synchronicity II (Out-Take)
15. Synchronicity II (Extended Version)
16. Synchronicity II (Alternate Mix)
17. Synchronicity II (Instrumental)

CD4
01. Every Breath You Take (Demo)
02. Every Breath You Take (Out-Take)
03. Every Breath You Take (Alternate Mix)
04. King Of Pain (Demo)
05. King Of Pain (Alternate Version)
06. King Of Pain (Alternate Mix)
07. Wrapped Around Your Finger (Demo)
08. Wrapped Around Your Finger (Alternate Mix)
09. Wrapped Around Your Finger (Instrumental)
10. Tea In The Sahara (Demo)
11. Tea In The Sahara (Alternate Mix)
12. Murder By Numbers (Demo)
13. I'm Blind (Demo)
14. Loch
15. Ragged Man
16. Goodbye Tomorrow
17. Truth Hits Everybody (Remix / Out-Take)
18. Three Steps To Heaven
19. Rock And Roll Music

CD5
01. Synchronicity I (Live At The Oakland–Alameda County Coliseum, California, USA / 10th September 1983)
02. Synchronicity II (Live At The Oakland–Alameda County Coliseum, California, USA / 10th September 1983)
03. Walking In Your Footsteps (Live At The Oakland–Alameda County Coliseum, California, USA / 10th September 1983)
04. Message In A Bottle (Live At The Oakland–Alameda County Coliseum, California, USA / 10th September 1983)
05. Walking On The Moon (Live At The Oakland–Alameda County Coliseum, California, USA / 10th September 1983)
06. O My God (Live At The Oakland–Alameda County Coliseum, California, USA / 10th September 1983)
07. De Do Do Do, De Da Da Da (Live At The Oakland–Alameda County Coliseum, California, USA / 10th September 1983)
08. Wrapped Around Your Finger (Live At The Oakland–Alameda County Coliseum, California, USA / 10th September 1983)
09. Tea In The Sahara (Live At The Oakland–Alameda County Coliseum, California, USA / 10th September 1983)
10. Spirits In The Material World (Live At The Oakland–Alameda County Coliseum, California, USA / 10th September 1983)

CD6
01. Hole In My Life (Live At The Oakland–Alameda County Coliseum, California, USA / 10th September 1983)
02. Invisible Sun (Live At The Oakland–Alameda County Coliseum, California, USA / 10th September 1983)
03. One World (Not Three) (Live At The Oakland–Alameda County Coliseum, California, USA / 10th September 1983)
04. King Of Pain (Live At The Oakland–Alameda County Coliseum, California, USA / 10th September 1983)
05. Don’t Stand So Close To Me (Live At The Oakland–Alameda County Coliseum, California, USA / 10th September 1983)
06. Murder By Numbers (Live At The Oakland–Alameda County Coliseum, California, USA / 10th September 1983)
07. Every Breath You Take (Live At The Oakland–Alameda County Coliseum, California, USA / 10th September 1983)
08. Roxanne (Live At The Oakland–Alameda County Coliseum, California, USA / 10th September 1983)
09. Can’t Stand Losing You (Live At The Oakland–Alameda County Coliseum, California, USA / 10th September 1983)

Superpunk, uma nova herpína nos quadrinhos

- O projeto Brutal Brega, com o cantor punk João Gordo (Ratos de Porão) fazendo versões punks de músicas bregas populares brasileira, lançou mais um single, desta vez de uma canção de Caetano Veloso - uma mudança de orientação, já que "|atrás do Trio Elétrico" não é uma canção brega. A faixa deve integrar o segundo álbum do projeto, que começou como uma homenagem à chamada “música brega”, mas agora prestará tributo à MPB. A releitura acompanha também um videoclipe dirigido por Raul Machado. Inclui, ainda, uma mensagem de áudio do próprio Caetano, reagindo ao cover. O músico declarou: Veja em https://youtu.be/N_0o8_IUB44

O produtor musical Rick Bonadio (NX Zero, Mamonas Assassinas, junto com seu time de produtores e técnicos lançou a coletânea dupla "Hoje é Dia de Rock", produzida e finalizada no seu estúdio e gravadora Midas Music. Bonadio, conhecido por seu trabalho com ícones do rock nacional como Charlie Brown Jr., Mamonas Assassinas, Cpm22 e entre outros, reuniu em dois volumes uma seleção de bandas emergentes, consideradas as novas promessas do rock brasileiro. A coletânea reúne uma diversidade de estilos dentro do rock e apresenta bandas que estão ganhando espaço na cena musical e teve a direção artística de Sérgio Foud ( Titas, Zeca Baleiro) . O Time de Engenharia de Áudio contou com Mixagem e Masterização de Bernardo Tavares, Rafael Bissacot e Gabriel Galindo, além da coordenação de Fernando De Gino. Entre os nomes escolhidos destacam-se: Circus, Lunoz, Fake Honey, Melton Sello e Eu Galhardo.

Ouça a coletânea “Hoje é Dia de Rock” aqui: https://open.spotify.com/intl-pt/album/1uzDFVl4WAuvZs1McLKqCg?si=aad728c8667f4659

Confira a lista completa das faixas:

Volume 1:Nice Trip - "Como você sempre quis"
Tuco - "Qualquer notícia"
Lunoz - "Vento"
Eu Galhardo - "Falta pouco"
Lance & Lewis - "Deixa Star"
Dinossauros - "Incêndio"
Montanee - "Little Brother"
Melton Sello & DJ Negralha - "Shortinho e Chinelo"

Volume 2:Fake Honey - "Fake Tears"
Haven - "Unknot my heart"
Circus - "Tempestade"
Gihulian - "You're late"
Radiofront - "Beautiful Surrender"
Roterdan & Circus - "O que resta em nós"
Triunfe - "Só estou indo"
Lagarta Alada - "Boneca Vodu"
Lanceloti - "Cruel"
Máquina de Revolta - "Um cara também"

- Um ano após um fim de semana memorável no Estádio de Wembley, na Inglaterra, chega “Live at Wembley Stadium”, o novo álbum ao vivo do Blur que captura os históricos shows de julho de 2023, onde o blur apresentou suas icônicas e amadas canções para 150 mil fãs. O projeto já está disponível nas plataformas digitais, via Parlophone,com distribuição nacional da Warner Music Brasil. “Live at Wembley Stadium” apresenta uma coleção de músicas capturadas em duas noites inesquecíveis - os maiores shows da carreira da banda até hoje, que viram Damon Albarn, Graham Coxon, Alex James e Dave Rowntree se apresentarem para uma multidão de fãs pela primeira vez no icônico estádio de Londres. Os shows profundamente emocionantes, que aconteceram nos dias 8 e 9 de julho de 2023, capturaram, de acordo com o Financial Times (que lhe deu cinco estrelas na crítica), “uma sensação de grandiosidade”; e “borbulharam com a energia vibrante de uma banda no seu auge”, segundo o veículo
Evening Standard, que também cravou as cinco estrelas.

- Misturando uma aventura sobrenatural, diálogos engraçados e muito(muito!) punk rock, o quadrinho conta a história de Violeta, uma pré-adolescente de 13 anos que vive por aí com o toca-fitas do seu
avô plugado nos ouvidos. Mas, após tocar uma fita cassete ao contrário, ela libera monstros assustadores e também ganha poderes para assumir uma nova identidade secreta: a Superpunk, uma heroína de
máscara-touca, cheia de atitude.

 O quadrinho foi lançado em pré-venda no dia 14 de junho, e a resposta do público foi imediata e positiva, com mais de 500 exemplares vendidos até agora. O lançamento oficial, com sessão de autógrafos, está programado para os dias 27 e 28 de julho, na Fábrica de Cultura de Diadema, em parceria com a Perifaon.

Ao lado de seu fiel escudeiro, o podcaster e investigador sobrenatural Alan, ela enfrenta diariamente as criaturas sombrias que somente os dois são capazes de enxergar. Entre sua rotina de péssima aluna e skatista fajuta e sua agenda de combate a ameaças sobrenaturais, Violeta ainda terá de lidar com o retorno de uma velha amiga, que vai obrigá-la a reviver seu passado, e com a invasão de uma horda de monstros em sua escola.

Publicado inicialmente como um zine em 2017 pelo multipremiado quadrinista Guilherme Petreca, responsável por "Ye", "Shamisen" e "Ogiva", a história de Superpunk _chega para compor a mesma trilha de sucesso, contando com a parceria criativa da roteirista de TV Mirtes Santana que colaborou nas séries "Escola de Gênios", "Turma da Mônica: a Série" e "O Menino Maluquinho".  

Repleta de referências musicais, visuais e de uma arte única, Superpunk resgata elementos favoritos de diversas gerações: seja a nostalgia musical onde os perrengues com fita-cassete e vinil são uma realidade distante de quem vive conectado com plataformas de streaming de música; seja pelos temas universais da adolescência, como amizades inesperadas, crescimento e empoderamento feminino.

Superpunk, acima de tudo, se propõe como uma história para toda a família, trazendo uma linguagem reconfortante que trás memórias afetivas dos anos 2000, contanto personagens carismáticos, trilha
sonora marcante, que visa acender uma faísca de conforto e esperança, além de frescor no mercado disputado de super-heróis.

Paul McCartney lança pérola ao vivo gravado nos anos 70

Paul McCartney precisa provar que é um astro pop fora dos Beatles. Não foram poucas as pessoas que o atazanaram com essa "máxima" nos anos 70 duvidando de sua capacidade como compositor e instrumentista joge dos ex-companheiros.

 

O ex-beatle ficou encanado e tentou expiar os pecados no intimista e quase amador "McCartney", seu primeiro trabalho solo, de 1870, lançado pouco depois de "Lit It Be", o último dos Beatles. Tocou todos os instrumentos e cravou pelo menos um clássico, a maravilhosa "Maybe I'm Amezed".

 

A partir de 1972, com a banda Wings, começou a se libertar do passado, especialmente quando lançou o ótimo "Band o tne Run", e retomou seu lugar no panteão do rock e da música pop.

 

Para relembrar esse período rico de sua carreira, McCartney lançou um álbum inédito, por assim dizer, um registro perdido nos arquivos que ilustra bem o que foi a sua produção musical naquea década. "One Hand Clapping" é mais uma pérola de uma trajetória riquíssima.

 

I novo produto está disponível em formatos digitais e também em vinil. O estafe do músico ainda avalia o lançamento em CD.

 

O formato é inusitado, pois se trata de um show ao vivo uma espécie de show ao vivo dentro do estúdio Abbey Road, casa de gravação dos Beatles. Paul e sua mulher Linda, ao lado do guitarrista Denny Lane repassam um repertório já bem conhecido com nova formação - chegaram na época o guitarrista Jimmy McCulloch e o baterista Geoff Britton. 

 

Foi a melhor fase dos Wings, por mais que muitos livros sobre o ex-beatle naquele período rlatem que ele tinha relações complicadas com os músicos, inclsuive com acusações posteriores de falta de pagamento e  problemas dde créditos em músicas.

 

São 26 músicas que reúnem clássicos e canções nem tão famosas, mas que estão marcadas na carreira de McCartney de forma definitiva. E é óbvio, asim coo hoje, que músicas dos Beatles estariam presentes, como "Let It Be" e a magistral "The Long and Winding Road". 

 

A banda também brilha em standards do rock de todos os tempos, principalmente os clássicos dos anos 50 que serviram de base para o repert´[otio dos então iniciantes Beatl4s, como "Twnty Flight Rock", de Eddie Cochran, e "Peggy Sue". 

 

O brilho, no entanto, é para o vigor das apresentações das canções solo do período pós-Beatles, como "Jet", "Live and Let die" e a versão incandescente de  "Band on the Rub". 

 

O músico se mostra mauro e sereno aos 342 anos de idade e imprime uma segurança exuberante nos improvisos e nos riffs icônicos. Ers o material ao vivo que Paul McCartney estava devendo aos fãs desde sempre.


Oxigênio Festival confirma 4 atrações internacionais

O Oxigênio Festival 2024 acontece nos dias 3 e 4 de agosto no Aeroclube Campo de Marte, em São Paulo. Esta edição terá 23 bandas, sendo quatro internacionais (Hot Water Music, The Get Up Kids, Chris Cresswell e Chuck Ragan), além de 19 bandas de diversas eras da música independente/alternativa brasileira.

Os ingressos continuam à venda em www.oxigeniofestival.com.br.

Como headliners, a edição 2024 traz a clássica banda de punk rock Hot Water Music (EUA) no sábado, enquanto o The Get Up Kids (EUA), ícone do emo da geração 90/2000, fecha o domingo.

Esta, que é a nona edição do Oxigênio Festival, é uma realização da Gig Music e Hangar 110.

Além dos dois palcos, o principal e o secundário, estrategicamente montados num grande espaço externo hangar no Campo de Marte, o Oxigênio Festival 2024 terá diversos estandes de merchandising, ações de ativação de marcas, praça de alimentação com opção para todos os públicos e bancos para, vez ou outra, descansar e socializar.

Dia 1, o sábado (3/08)

A clássica banda de punk rock norte-americana Hot Water Music será a banda principal do primeiro dia de festival. O quinteto, sempre comandado pela voz e guitarras marcantes de Chuck Ragan, recém-lançam o disco Vows, que eles apontam como uma celebração dos 30 anos de história e também do futuro.

Outra atração internacional do sábado é Chris Cresswell, vocalista e guitarrista do The Flatliners. O canadense, que está há mais de 20 anos na indústria musical, fará um set acústico com músicas de seus discos solo e, claro, hits do The Flatliners.

As atrações nacionais do sábado são de peso e com muita história para contar e cantar no Oxigênio 2024. Tem Hateen, uma das mais queridas formações - desde a década de 90 - do emo/punk rock; Bayside Kings e seu furioso e contagiante hardcore punk, que sempre atrai multidões; e Dominatrix, banda pioneira do punk rock feminista brasileiro.

Completam o primeiro dia a Apnea, banda do baterista Boka (Ratos de Porão) que mistura metal, stoner rock e indie rock, a street punk e altamente enérgica Faca Preta, o quarteto com vocal feminino de grunge/indie Horney, a clássica banda de rock/punk de Fortaleza Backdrop Falls, além do já conhecido Karaokillers, que faz versões matadores de clássicos do rock e do punk.

Recentemente a Aurora Rules entrou no lineup do sábado. Fundada há 15 anos em Goiânia-GO, faz um som que vai do metal ao hardcore, sempre buscando autenticidade.
Dia 2, o domingo (4/08)

O The Get Up Kids (EUA), uma das bandas mais influentes do rock alternativa/emo da década de 1990, volta ao Brasil, agora no palco do Oxigênio Festival 2024, para celebrar 25 anos do disco clássico Something to Write Home About (199), com a promessa de tocá-lo na íntegra e mais outros hits da carreira.

Com sua voz emocional e áspera, o guitarrista e vocalista da banda americana Hot Water Music, Chuck Ragan, que toca o projeto solo desde 2006, fará um show acústico nesta edição do Oxigênio Festival.

O domingo do Oxigênio 2024 mantém o clássico em evidência no hall das atrações nacionais, com uma trinca eletrizante do punk rock: Sugar Kane e Aditive além do Nitrominds, que faz show especial de reunião exclusivo para o festival.

E domingo é dia de mais um acústico: Gabriel Zander! Ele vai apresentar um set intimista com músicas de toda carreira, principalmente Noção de Nada, Deluxe Trio, Discoteque, entre outras.

Tem também Questions, nome altivo e potente do hardcore nacional com reconhecimento mundial; Magüerbes, uma máquina de riffs e hits, em turnê do ótimo disco Rurais; a nova geração é representada pela post-hardcore com vocal feminino December, o hardcore melódico também com vocal feminino da Join the Dance, a novata Swave (formada por figurões da cena alternativa) e mais um dia do divertido Karaokillers.
Oxigênio Festival 2024

Data: 03 e 04 de agosto de 2024
Local: Campo de Marte
Endereço: Av. Olavo Fontoura, 650 - Santana, São Paulo (em frente ao Sambódromo)
Horário: das 12h às 00h
Classificação 16 anos (menores de 16 anos, somente acompanhados dos representantes legais, ou seja, pai ou mãe, durante todo o evento, mediante a apresentação de documentos de identidade comprobatórios).

Ingressos: oxigeniofestival.com.br

Informações: www.instagram.com/oxigeniofestival

Ingressos meia entrada mediante à apresentação da carteira de estudante OU a doação de 1kg de alimento não perecível (MENOS SAL E AÇÚCAR) ou um pacote de absorvente feminino, a ser entregue no dia do show.

Bandas confirmadas:

03 de agosto (sábado): Hot Water Music, Chris Cresswell, Hateen, Bayside Kings, Dominatrix, Aurora Rules, Apnea, DEB, Faca Preta, Horney, Backdrop Falls, Karaokillers.

04 de agosto (domingo): The Get Up Kids, Chuck Ragan (acústico), Sugar Kane, Aditive, Nitrominds, Questions, Gabriel Zander (acústico), Magüerbes, December, Join the Dance, Swave, Karaokillers.

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Ira! e Humberto Gessinger tocam no clube Juventus

 Nelson de Souza Lima - especial para o Combate Rock

No próximo dia 2 de agosto o Clube Atlético Juventus recebe em apresentação única a banda paulistana Ira! e o gaúcho Humberto Gessinger. Nomes significativos do rock oitentista sobem ao palco da zona leste da capital para dois shows completos, porém não se sabe se um participará da apresentação do outro.

É esperar para ver. O tradicional clube da Mooca vem se tornando uma ótima opção para conferir grandes shows na ZL, uma vez que os principais palcos da cidade estão em regiões distantes. Esse evento traz a assinatura da Makerismo Produção com coordenação da Agência Maker que está se tornando uma das maiores do país no segmento do entretenimento.

A paulistana Ira! esta na estrada há mais de 40 anos sendo liderada por Edgard Scandurra (guitarra) e Marcos Valadão, o Nasi (vocal) que são uma espécie de Lennon/McCartney do rock brasuca, dada a criatividade em compôr hits. A estreia discográfica dos caras rolou em 1985 com “Mudança de Comportamento”. Depois vieram álbuns emblemáticos como “Vivendo e Não Aprendendo” (1986), que trazia a clássica “Flores em Você”, tema da novela global “O Outro”.

Também são registros discográficos importantes do Ira! “Psicoacústica” (1988), “Meninos da Rua Paulo” (1991), “Música Calma para Pessoas Nervosas” (1993), “Entre Seus Rins” (2001) e “IRA”, de 2020, até aqui o mais recente álbum dos paulistanos.

A atual formação do grupo, além de Nasi e Scandurra traz Daniel Rocha (baixo), Evaristo Pádua (bateria) e Johnny Boy (teclados). No setlist dos caras porradas como “Dias de Luta”, “Núcleo Base”, “Tolices”, “Envelheço na Cidade”, “Eu Quero Sempre Mais”, “Vitrine Viva”, “Pobre Paulista”, “Quinze Anos”, “Tarde Vazia” e “O Girassol”.

Por sua vez, Humberto Gessinger, gaúcho de Porto Alegre, é um artista completo: cantor/compositor/instrumentista/produtor/escritor tendo ganhado holofotes à frente dos Engenheiros do Hawaii, grupo que estreou em disco em 1985 com “Longe Demais das Capitais”. O destaque desse trabalho foi “Toda Forma de Poder” e com mais de 130 mil cópias vendidas deu aos gaúchos seu primeiro disco de ouro.

Com os Engenheiros, Gessinger lançou mais de dez registros discográficos, entre eles, “A Revolta dos Dândis” (1987), “O Papa É Pop” (1990), “Várias Variáveis” (1991), “Simples de Coração” (1995), “!Tchau Radar!” (1999), “Surfando Karmas & DNA” (2002) E “Dançando no Campo Minado” (2003). O último trabalho da banda foi “Acústico: Novos Horizontes”, de 2007, sendo que encerraram atividades, até prova em contrário, no ano seguinte.

Desde então o músico vem realizando parcerias e lançando trabalhos solos. O mais recente álbum de estúdio de Humberto Gessinger é “Quatro Cantos de Um Mundo Redondo”, lançado em 2023.

O setlist do gaúcho fará uma síntese desses quase 40 anos de estrada, com clássicos do Engenheiros e também da carreira solo.

Não devem ficar de fora “Tudo está parado”, “Saudade Zero”, “Das Tripas Coração”, “Começa Tudo Outra Vez”, “Infinita Highway”, “O Papa é Pop”, “Somos Quem Podemos Ser”, “Refrão de Bolero”, “Pra Ser Sincero”, “Eu Que Não Amo Você”, além da clássica “Era Um Garoto que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones”.

SERVIÇO

Ira! e Humberto Gessinger

Dia 2 de agosto – Primeiro show: 22h30

Clube Atlético Juventus

Rua Juventus, 690 – Mooca – São Paulo – SP

Classificação: 18 anos

Ingressos a partir de R$ 80,00

Inf: https://www.ticket360.com.br/ingressos/28873/ingressos-para-humberto-gessinger-e-ira

O rock nacional se movimenta com lançamentos de Samuel Rosa, Inocentes e Titãs

Entre regravações e estreia solo, o rock nacional mostra vitalidade e fôlego nos novos trabalhos de Sanuel Rosa, Titãs e Inocentes. Em um momeno em que o mercado brasileiro se assenta por conta das dificuldades em vender ingressos para shows e turnês grandes, os arisatas tentam se reinventar em busca de alternativas.

Em um período de entressafra, Titãs e Inocentes optaram por revisitar o passado e colocar novos arranjos em clássicos do rock nacional, enquanto Samuel Rosa quer ratificar que há vida fora do Skank na estreia de sua carreira solo.

I fim da banda mineira foi pensado e programado com antecdência e imaginava-se que o guitarrista e vocalista empreenderia um trabalho que o afastase da sombra do Skank. No entanto, ele mesmo tratou de escalrecer o que pretende.

"Não se trata de um rompimento com o passado. Prendendo exercer o que sempre fui e o que sou. Tenho uma marca pessoal e tenho orgulho disso", disse Rosa.

O primeiro álbum solo leva seu sobrenome e aposta em canções simples e arranjos mais próximos da MPB, mas nada que fuja do estilo que sempre manteve com o quarteto que liderou até o final do ano passado.  

Se por um lado será difícil distinguir o que é o seu trabalho individual do que fazia com o Skank, por outro sua música continuará reconhecóvel a quilômetros e distância. Uma decisão sábia para tatear o mercado, por mais que muitos se decepcionem com a falta de ousadia nas dez músicas registradas.

A banda de apoio nas sessões de gravação contou com Doca Rolim (violão e guitarra), Alexandre Mourão (contrabaixo), Pedro Kremer (teclados) e Marcelo Dai (bateria e percussão). As composições foram feitas no início do ano, exceção a “Rio Dentro do Mar”, escrita em 2022.

"Microfonando" é a volta dos Titãs ao formato trio depois do estrondoso sucesso da turnê "Encontro", que reuniu a banda com os ex-integrantes vivo. É um recomeço para ganhar fôlego antes de pensar em canções inéditas.

"Doze Flores Amarelas", uma ópera-rock longa e robusta, é disco anterior à pandemia e mostrou que os Titãs estavam afiados, ganhando fartos elogios e prêmios. O áçbum seguinte, "Olho Furta-Cor", não teve o mesmo êxiyo e trazia uma banda sem muita inspiração, embora tentando enveredar por áreas diferentes.

Com a ajuda de convidados de peso, a banda ,ostrou empolgação e intelugência na escolha do repertório a ser revisitado e oferecendo arranjos acústicos ao vivo, para poucos convidados, que soam surpreendentes.  Quem diria que ouviríamos "Sonífera Ilha" cantada por Tony Bellotto? 

Entre os convidados, o destaque é Ney Matogrosso, que deu um show de interpretação em "Apocalipse Só", do úultimo disco, "Olho Furta-Cor". 

A lista de particiantes é variada, contendo Preta Gil, Vitor Kley, Cyz Mendes (Plutão Já Foi Planeta), Bruna Magalhães, Major RD e Lenine. 

“Os shows elétricos nas grandes arenas são sempre muito bons, mas esse show ‘Titãs Microfonado’, concebido para teatros, é muito especial pela proximidade e cumplicidade com o público”, disse cantor Sergio Britto. 

O res8lotado ficou muito bom, pois foi registrado de forma descontraída em altíssimo astral. O que parecia ser algo oportuista e tapa-buraco em um período de falta de inspiração se mostrou uma grande ideia bem executada.

Os Inocentes também apostaram em um formato acústico, algo que já vêm fazendo nos palcos há pelo menos dois anos - portanto, é um poketo anterios ao dos Titãs.

O EP “Não Acordem a Cidade”. É uma prévia do álbum “Antes do Fim”, previsto para chegar aos fãs inicialmente em junho, mas que agora conta com a previsão de lançamento em agosto. Contou com produção de Henrique Khoury e foi gravado no Red Star Studio, em São Paulo. A capa do EP é de Alexandre Wittboldt.

Além das faixas “Não Acordem a Cidade”, “São Paulo” e “Expresso do Oriente”, o EP traz as músicas “O Homem Que Bebia Demais” e “A Noite Lá Fora”.

“A banda está tentando seguir um padrão na escolha das faixas, que é o de lançar músicas que não tenham sido regravadas antes, e que os arranjos tenham nos deixado muito satisfeitos”, explicou, em comunicado à imprensa sobre o EP o vocalista e guitarista Clemente Nascimento. “São músicas que acabam tendo um ar de frescor e ineditismo, algumas são velhas conhecidas, outras nem tanto, são verdadeiros lados B, mas que a gente gosta muito”, acrescentou.

Para quem se acostumou com a fúria e a intensidade punk dos Inocentes, o formato acústico é um presente para quem gosta de rock nacional e respeita o trabalho de gente criativa como Clemente. As músicas ganharam arranjos mais elaborados, que valorizam as composiçõe e oferecem novos elemtnos a serem apreciados. Está longe de ser um acústico óbvio.  É outro acerto desta banda que caminha para os 45 anos de existência.