sábado, 31 de julho de 2021

Programa Combate Rock celebra grandes álbuns que completam 50 anos

 


O programa Combate Rock desta semana traz vários álbuns lançados no glorioso ano de 1971:

Maggot Brain – Funkadelic
Master of Reality – Black Sabbath
Sticky Fingers – Rolling Stones
Led Zeppelin IV – Led Zeppelin
Nursery Cryme – Genesis
Shaft – Isaac Hayes
Madman Across The Water – Elton John
 

Notas roqueiras: The Baggios, Sabbatariam, Centro da Terra...

The Baggios (FOTO: DIVULGAÇÃO)


- Começa a tomar forma o quinto disco do The Baggios, intitulado Tupã-Rá, registro sucessor do aclamado Vulcão e que será lançado em outubro deste ano. Clareia Trevas, o segundo single, chega às plataformas e não à toa: é a faixa mais visceral e roqueira desta nova fase, com uma urgente mensagem de busca de luz em meio às trevas. Ouça Clareia Trevas aqui: https://album.link/wrhwsp9ntcpwv, um lançamento do selo Toca Discos. "Clareia Trevas" é uma faixa rápida - tem 1 minuto e 54 segundos de duração. O rock com pegada setentista se mistura a batidas dançantes, órgãos e sintetizadores azedos. Aqui, o The Baggios resgata a essência e o vigor do blues rock do primórdios da banda.

- O Sabbatariam acaba de lançar o lyric video da faixa "Crazy Guy" que faz parte do EP "20 Years" lançado recentemente em todas as plataformas de Streaming e em seu canal no YouTube. Confira agora "Crazy Guy" Lyric Vídeo: https://youtu.be/fWJ1ZaGlHg8. O vocalista Walter falou sobre a mensagem que a banda buscou entregar com essa letra: "Buscamos evidenciar as vaidades desse mundo e das riquezas dessa terra, que o ser humano permite isso entrar no seu coração. A arrogância humana, da pessoa que é convencida que é boa, mas que no fundo é puro narcisismo. Que há uma mudança a ser experimentada, que vem do coração, de colocar esse coração nos tesouros do céu, onde os ladrões não arrombam e nem furtam."

- Para celebrar o mês do rock, a banda de rock Centro da Terra lançou em 12 de julho o single da faixa "Vejo o Sol", música que integra o mais recente álbum do power trio, auto-intitulado. O disco, que está sendo vendido em formato LP, foi masterizado pelo veterano Sean Magee (Deep Purple, John Lennon, Rush) no lendário Abbey Road Studios, de Londres. Ouça o single "Veja o Sol": https://onerpm.link/8485024537. O trabalho foi viabilizado por meio de uma campanha de crowdfunding, que superou a meta estabelecida, mostrando a força do trio. O álbum completo, com capa desenhada foi criada pelo renomado artista Paulo Motta, também está saindo em formato especial, com CD e DVD em um único produto. Em breve, o conjunto promete mais novidades para seus fãs.

 
 

 

Kernunna reedita álbum único com música inédita e vários extras

Marcelo Moreira



E se o pote de ouro tivesse sido encontrado em pleno sul de Minas Gerais, ao fim do arco-íris, e não na bucólica Cork, no interior da Irlanda? Um grupo de mineiros defende essa tese e e quer nos convencer que Varginha e adjacências são a segunda terra dos duendes.

Não contentes em produzir coisas belas e diferentes, como o Tuatha de Danann e o Tray of Gift, o sul mineiro também é a pátria do Kernunna, um combo de malucos que acham vivem em Dublin e que fazem um som bem bacana

Formada por integrantes do Tuatha de Danann, Cartoon e The Neverknow, em 2013 o Kernunna lançou o seu único álbum “The Seim Anew” Digipack, disco que já estava fora de catálogo, e agora está sendo relançado em edição especial. 

O som do Kernunna é uma mistura de folk e prog metal temperados com um molho celta - ou gaélico, para os iniciados. É diferente da pegada do Tuatha de Danann, que é mais tradicionalista, com sua profusão de instrumentos típicos da música irlandesa.

A nova edição do CD terá encarte com 20 páginas com músicas comentadas por Bruno Maia e Edgard Brito, fotos da época, uma música inédita (“Down on the Road Ahead”) e quatro sons remixados e a versão demo de “Dreamer”.

Bruno Maia falou sobre esse material: “Eu acredito que este álbum era a continuação natural de onde o Tuatha tinha parado no álbum ‘Trova di Danú’. Ele amplificou a carga progressiva que já dava as caras no ‘Trova’, elevando nossa musicalidade a outro nível de complexidade e sofisticação. É, com certeza, um dos melhores discos que já lancei. Tínhamos uma certa implicância com a mixagem original do disco, mas conseguimos achar os arquivos originais de algumas faixas e as remixamos, ficou muito legal.”

Sobre a música inédita, Maia afirmou que era uma "sobra" de estúdio reaproveitada pela banda Cartoon. "Resolvemos gravar ‘Down on the Road Ahead’ pois não tivemos tempo de gravar para o disco na época. Daí, como é uma música do Khadhu, o Cartoon a gravou e a imortalizou em seu ótima álbum ‘Unbeatable’. A nossa versão ficou mais hard rock, com um toque southern, talvez meio Black Label Society, o que nos agradou muito.”

O álbum está disponível gratuitamente nas plataformas digitais, e com músicas que não constam no disco físico, como a faixa “Dreamer”, remixada – além das demos de “Kernunna” e “Snark”.

 

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Notas roqueiras: Nervochaos, Acidemia, Acid Words...



- A Emanzipation Productions acaba de anunciar a contratação da banda brasileira e death metal NervoChaos. O quinteto está comemorando 25 anos, ininterruptos, de carreira neste ano, e está preparando muitas surpresas – incluindo o novo álbum e uma turnê mundial – para marcar muito bem a ocasião. "Estamos extremamente satisfeitos em anunciar uma parceria com a Emanzipation Productions, um selo dedicado ao metal extremo da velha guarda", divulgou a banda. "Podemos finalmente revelar que fechamos um acordo mundial com eles, e um novo álbum do NervoChaos será lançado no início de 2022. E será seguido por uma grande turnê mundial. É uma grande honra para a NervoChaos fazer parte dessa equipe."

- A banda catarinense de stoner/doom Acidemia, de Lages, divulgou recentemente a capa de seu próximo trabalho, o full "Podridão". O álbum, primeiro da banda com composições totalmente em Português, tem lançamento marcado no streaming para o dia 31 de julho e traz sete faixas, transitando de forma obscurecida e densa entre os elementos do stoner rock e do sludge/doom metal, sendo a mais madura investida da banda até o momento. Formada atualmente por Henrique Pereira Soares (voz/baixo), Mateus Varela (guitarra) e Thiago Granetto (bateria), a banda traz influências de nomes icônicos das vertentes, como Electric Wizard e Monolord, e já lançou um single desse material anteriormente, o ótimo "Névoas de Ácido". O álbum trata de temáticas urgentes e fortes, como depressão, ansiedade e inquietudes humanas. 

- O grupo Acid Words, banda de deathgrind do Rio de Janeiro, assina com o selo Rotthenness, de São Paulo, para o lançamento do seu primeiro álbum no Brasil, "Indignation, Hate and Reaction", que chegará às lojas no segundo semestre de 2021. A banda segue no processo de gravação do disco, que terá 13 músicas. No dia 21 de junho, o Acid Words lançou seu primeiro single, da música "Leech", somente para streaming no YouTube e em plataformas digitais. O grupo é formado por M. Mictian (guitarra e vocal; Affront), Thiago Perdurabo (guitarra; Antropofectus, Kill the Whore e NeverChrist), Oman Oado (bateria; Brutal Desire, ex-Affront, ex-Krueger) e Vinicius Mata (baixo, Ânsia de Vômito, Tormento, ex-Gore). Veja o clipe em https://youtu.be/EY1ov2nnZ9A

Notas roqueiras: Metallica, Journey, Yes...

Metallica (FOTO: DIVULGAÇÃO)


- Uma versão inédita da música "Nothing Else Matters", do Metallica, aparece duas vezes no novo filme da Disney, "Jungle Cruise", que está nos cinemas e no streaming Disney+. A anda trabalhou ao lado do compositor James Newton Howard. O filme é estrelado por Dwayne Johnson e Emily Blunt.

- O guitarrista do Neal Schon, confirmou nas redes sociais que o baterista Deen Castronovo está retornando ao Journey. A informação surgiu em uma sequência de comentários no Facebook, em uma postagem no site do jornal San Francisco Chronicle sobre o Journey, que ele compartilhou em 28 de julho. "Daseen está de volta. Temos dois bateristas agora com Narada (Michael Walden), que se juntou à banda em 2020". Castronovo também integra a banda Dead Daisies.

- O Yes ainda existe, e sob a forte condução do guitarrista Steve Howe. Com sua produção, a banda lança lançará seu novo álbum de estúdio, "The Quest", em 1º de outubro via InsideOut Music / Sony Music. Contendo 11 músicas - oito no CD principal com três faixas extras em um CD bônus - "The Quest" estará disponível em vinil e Blu-ray 5.1 e CD, tudo no dia do lançamento. "The Ice Bridge" é o primeiro single - ouça em https://youtu.be/PbGEa7ju8bg.

Notas roqueiras: Emperor, Implement, Desalmado...

 

Emperor (FOTO: DIVULGAÇÃO)

- A lendária banda norueguesa Emperor, um dos nomes mais respeitados da música extrema mundial, anuncia oficialmente que reagendou os três shows históricos na América do Sul para 2022. No Brasil, a única apresentação está confirmada para o dia 20 de maio, no tradicional palco da Audio, em São Paulo. O show faz parte da série que comemora 20 anos de lançamento do álbum “Anthems to the Welkin at Dusk” (1997) e também promete ser bastante especial, pois o grupo declarou que vai fazer nova pausa na carreira. Todos os ingressos adquiridos para a data original, pelo site da Ticket Brasil e/ou Bilheto e pontos autorizados, serão válidos para esta nova data e não precisam efetuar qualquer tipo de troca. As entradas seguem à venda pelo site da Ticket360 (https://ticket360.com.br) e pontos autorizados. Todos os setores também estão disponíveis na modalidade ingressos social válido através da doação de 1 kg não-perecível para #campanhacontraafome.


SERVIÇO SÃO PAULO
Honorsounds e Dynamo Brazilie orgulhosamente apresentam EMPEROR - pela 1ª vez no Brasil
Data: 20 de maio de 2022
Local: Audio - www.audiosp.com.br
End: Av. Francisco Matarazzo, 694
Hora: 19h30 (open doors)
Fone: (11) 3862–8279
Imprensa: press@theultimatemusic.com | 11 964.197.206
Evento Fb: https://www.facebook.com/events/2384066705195734
Chapelaria: R$ 2,00
Possui área de fumantes e acesso para pessoas com deficiência.

# SETOR / PREÇOS (sujeito à alteração)
- PISTA COMUM MEIA/ESTUDANTE: R$ 120,00
- PISTA COMUM SOLIDÁRIO*: R$ 150,00
- PISTA VIP MEIA/ESTUDANTE: R$ 150,00
- PISTA VIP SOLIDÁRIO*: R$ 180,00
- MEZANINO MEIA/ESTUDANTE: R$ 230,00
- MEZANINO SOLIDÁRIO*: R$ 250,00

*Todos os setores também estão disponíveis na modalidade ingressos social válido através da doação de 1 kg não-perecível para #campanhacontraafome.

# VENDAS:
- Ingresso Online - www.ticket360.com.br
- Bilheteria da bilheteria Audio - das 13h às 20h - de segunda à sábado.
Cartões de crédito e débito: Elo, Visa, Mastercard, Diners e American Express | (Não aceitamos cheques).


- O trio pernambucano de death metal Implement tem se mostrado como um dos grandes representantes não só do cenário nordestino como também nacional e recebendo elogios de público e crítica especializada de países da Europa, América Latina e também Estados Unidos. E, para celebrar esse momento marcante na carreira, o grupo irá presentear os fãs com o aguardado relançamento de sua demo "Decapitated". Com o sucesso obtido com o lançamento de "Bleeding Alone" em 2019 novos fãs interessados em conhecer mais os primórdios da banda, assim como fãs mais antigos que procuravam o material (indisponível por vários anos), é que a demo "Decapitated", gravada e lançada originalmente entre os anos de 2004 e 2005, está sendo relançada e desta vez contendo um novo projeto gráfico, músicas originais remasterizadas e uma bônus especial, a faixa "Rei da Babilônia", primeira composição da história do trio, em formato ao vivo, mixada e masterizada por Nenel Lucena , responsável por lançamentos de bandas como Angel's Fire, Bride, N.O.G dentre outros.

- O quarteto brasileiro de death grind Desalmado lançou o videoclipe para a música "Hollow", segundo single do novo álbum da banda, cujo título e data de lançamento serão anunciados em breve. "Hollow" conta com participação especial da cantora argentina de música alternativa Noelia Recalde, considerada uma das mais belas vozes da nova geração do país vizinho. A sonoridade conseguida em "Hollow", bastante diferente de outros trabalhos do Desalmado, marca definitivamente um ponto inédito na biografia da banda, assim como a estética do videoclipe que é sombria e angustiante. "Essa música ganhou o contorno lírico perfeito diante de um período angustiante da minha vida", afirma o vocalista Caio Augusttus.

Notas roqueiras: Son of a Witch, Thiago Trosso, Caburé Canela...


 


- A Abraxas Records lança o mais novo trabalho do ícone nacional de stoner doom, Son of a Witch. No EP "Reverencing", o quinteto do Rio Grande do Norte coloca a sua peculiar roupagem em um clássico do Alice in Chains e em um medley de 15 minutos de Black Sabbath, a grande influência da banda.
Ouça no streaming e Bandcamp: https://sonofawitch666.bandcamp.com/album/reverencing e 
https://album.link/s/4okjKNgUq5I5i33RA5OEqz. Como conta o músico e produtor Flávio França, "Reverencing' é um tributo a bandas que inspiraram e influenciaram o Son of a Witch. "Alguns já não estão entre nós, mas vivem eternamente nestes seres que foram tocados por suas obras", conta. Um é o medley sabático de 15 minutos, contendo versões de Snowblind, Black Sabbath e Into the Void, claro, do apoteótico Black Sabbath. Outra é uma versão da música Nutshell do Alice in Chains.

- Thiago ‘Trosso’ é um compositor, cantor e produtor brasileiro, radicado há seis anos em Londres. Desde 2003 faz parte da cena ska punk e reggae, um dos atuais integrantes da clássica banda curitibana Abraskadabra. Mas é no universo do indie pop que ele estreia em carreira solo, com o versátil e envolvente Saying Yeah, que chega às plataformas digitais pelo selo norte-americano 10 West, de Los Angeles. Ouça aqui: https://dashgo.co/6vjpako. Saying Yeah é uma compilação de 10 músicas inéditas de uma série de faixas que Thiago Trosso criou para figurar em trilhas sonoras de filmes e séries.

- A banda londrinense (PR) Caburé Canela, composta por Carolinaa Sanches (voz), Lucas Oliveira (voz, violão, violino e teclado), Maria Thomé (percussão), Mariana Franco (contrabaixo), Paulo Moraes (bateria) e Pedro José (voz, guitarra e clarinete) se prepara para a estréia do seu segundo álbum, Cabeça de Cobre, e lança hoje (30), a primeira música de trabalho do disco: Fera. A faixa vem acompanhada de um videoclipe dirigido por Fagner Bruno de Souza, que traz um olhar documental para os tempos atuais. Assista aqui. O vídeo faz uma conexão direta com a mensagem da música, que induz à reflexão sobre os dias de luta normalizados na sociedade, como uma forma natural de sobrevivência.

Notas roqueiras: Impluvium, Nyx Metal Project, Invisible Control...

 


- O Impluvium acaba de disponibilizar nas principais plataformas de streaming musical o segundo single de sua carreira. É a canção “BE”, faixa que vem para suceder a música de estreia da banda, "Flower King”. Vale lembrar que ambas estarão presentes no álbum de estreia da banda, que se encontra em processo de produção, e ainda não tem uma data de lançamento e títulos definidos. Escute o novo single “BE” no Spotify através do link https://open.spotify.com/album/7119WTwuOxg698hci2Z7bC?si=YvTOu1_-TdqXyTNRLrosfA&dl_branch=1

- Dando sequência a série de lançamentos que resgatam músicas de bandas que fazem parte da história do baixista e vocalista Nílson Oliveira (Nyx) no cenário underground do heavy metal, a Nyx Metal Project acaba de lançar seu mais novo single. Se trata da música “The Calling”, da banda goiana Asgard, da qual ele foi membro nos anos 80. A canção era um dos destaques do repertório da banda, tendo sido composta por Fred, Adriano, Paulo e Nyx, com letra deste último. Você pode conferir a canção no link https://open.spotify.com/album/17UcGakmugGevD8e5zN2Fs?si=oKRUf8l6TyGJt-2YgcfeaQ&dl_branch=1

- Formado durante a quarentena da pandemia de covid-19, o Invisible Control é um supergrupo de death metal que reúne grandes artistas do cenário da música pesada brasileira. A banda fez sua estreia durante a 6ª edição do "Roadie Crew Online Festival", onde apresentou o single "Killing Other of Us". Agora lançam com exclusividade a música "Cold Blood", primeiro single do novo álbum, que teve premiére exclusiva no Cuartel Del Metal, um dos maiores sites da América Latina. Invisible Control escolheu esta música para ser o primeiro lançamento por ter uma relação muito forte com as experiências atuais da banda e como suas atitudes ou a falta delas podem causar danos muito sérios e até irreparáveis.

 


 

Notas roqueiras: Sepultura, Luís Maldonalle, Space Rave...




- A editora Estética Torta anuncia o relançamento do livro “Sepultura: Os Primórdios (1984-1998)”. Escrito por Silvio "Bibika" Gomes, primeiro empresário do Sepultura, juntamente com o jornalista André Barcinski, este livro estava fora de catálogo há quase duas décadas e agora ganha uma reedição de luxo pela editora em capa dura, acabamento premium e conteúdos extras, com novas imagens exclusivas. O livro chega ao mercado em 15 de novembro de 2021.

- Foi lançado oficialmente nas principais plataformas digitais de música o novo álbum de estúdio de Luís Maldonalle, “Viking Heart”. Composto por 11 canções instrumentais, em pouco mais de 47 minutos, o álbum está sendo lançado pela gravadora Tree House Records, e teve produção de Lucas Arbalest, com capa elaborada por Alcides Burn. Ouça em https://open.spotify.com/album/71oYx21hG8cTO9C7gQosbr?si=LNC5TXIYRi-kd8Gl-N268A&dl_branch=1

- "Olho de Peixe" é o nome subjetivo (que não consta grafado na capa) do novo álbum da banda Space Rave, lançado pelo selo Maxilar, do garage-hero Gabriel Thomaz, conhecido por sua trajetória a frente dos Autoramas, um dos principais expoentes do rock brasileiro. O processo de gravação foi atípico, adaptado às possibilidades atuais: mesmo sem condições de ensaiar devido a pandemia e a distância, o disco é repleto de participações especiais e soa orgânico, vivo. Artistas novos como os Circenses Kim e Miguel Carlos, mais Carlos Tupy, Léo Fazio, Nickelly e Boca se unem digitalmente a Biba Graeff, Mari Kircher, Lets Rodrigues, Joana C-4, Julia Barth, Maria Paraguaya, Carlinhos Carneiro, Guto Herscovitz e Fábio Gabardo. Pianos, clarinetes, violoncelos, sintetizadores e meia-luas complementados pelo quarteto formado por Edu Normann (guitarras, viola caipira e vocais), Murilo Biff (guitarra, teclado e viola caipira), Marcos Rubenich (bateria) e Eddi Maicon (baixo e backing vocals). Uma banda afiada como a lâmina que corta o silêncio e o frio da alma. A produção ficou a cargo de Fábio Gabardo e Edu Normann, e o resultado é um disco cheio de nuances e texturas. Escute: "O apartamento é clínica" - https://youtu.be/kYTWZ2piRUA; "Ultravioleta", https://youtu.be/-eb1JlTXpuI; e "Pra quem nunca sai de casa", https://youtu.be/kbvH_v-_QqQ.

Carlos Lopes comenta a 'realidade distópica' de 'Pandemia'

Marcelo Moreira

Carlos Lopes (FOTO: ARQUIVO PESSOAL/ DIVULGAÇÃO)

Carlos Lopes é um artista que sempre teve o que dizer, e que as pessoas precisam escutar, principalmente quem gota de rock. Culto, bem informado e um ativista pelos direitos humanos e civis, é nome obrigatório no Rio de Janeiro para discutir qualquer aspecto que envolva cultura, educação e política urbana.

Além de guitarrista e vocalista da banda Dorsal Atlântica por quase 40 anos, Lopes também é jornalista e artista gráfico, reconhecido como um dos talentos das histórias em quadrinhos e graphic novels do Brasil. Sua revista Tupinambá é referência no Brasil e no exterior.

Assim como o disco anterior da banda, "Canudos", "Pandemia" é um manifesto político e artístico. Mais do que uma carta de intenções, é um trabalho que resumiu como nenhum outro os dilemas sociais que vivemos na atualidade, em que flertamos com o autoritarismo, com o pior dos moralismos e a proeminência macabra do fundamentalismo evangélico - tudo temperado com acusações de corrupção em Brazilândia, fictícia nação esquecida por Deus baseada na realidade brasileira.

Especialmente para o Combate Rock, Carlos Lopes concedeu uma entrevista e gravou depoimentos sobre o novo trabalho e o momento atual do Brasil que o inspirou. 

Como artista multimídia, mostra uma lucidez impressionante e um discurso coerente e inteligente sobre as mazelas e a gravidade institucional e social do Brasil de 2021, em um momento que os mortos por covid-9 ultrapassaram 550 mil.

Saiba mais sobre "Pandemia", da Dorsal Atlântica, e sobre como um artista importante do underground observa a nossa tal realidade. No terceiro vídeo, o episódio do programa Resenhando, no YouTube, com Daniel Dutra (revista Roadie Crew) e o professor Marcio Carreiro debatendo o álbum 'Pandemia".

Documentário explica a criação de 'Pandemia', da Dorsal Atlântica

Marcelo Moreira  


Uma aula de underground e de persistência, com quase 40 anos de ativismo e protesto. O mundo está de cabeça para baixo? Então a Dorsal Atlântica chega para apontar os caminhos.

"Pandemia - Minidocumentário" é perfeito dentro do que se propõe: mostrar os bastidores das gravações de um álbum e as dificuldades de se fazer música e arte com pouco dinheiro  e olha que o CD "Pandemia", um pancada em termos de contundência e manifestação política, foi concluído graças a uma campanha bastante positiva de financiamento coletivo.

O filme curto, de apenas 15 minutos, é a primeira novidade que surgiu na esteira do lançamento do álbum. A banda prevê o lançamento de videoclipes ainda neste ano e uma revista bilíngue (português e inglês) com a história e o conceito do disco. 

Além de músico e jornalista, o guitarrista e vocalista Carlos Lopes também é professor, designer gráfico e quadrinista pela ótima revista Tupinambá.

O que chama a atenção no minidocumentário é o despojamento com que a fita foi gravada e editada. Sem refinamento e com linguagem direta, é uma forma de mostrar como se grava um disco em tempos de pandemia e como uma obra complexa como "Pandemia" se desenvolve.

"É uma maneira de agradecer a todos os apoiadores do financiamento coletivo e de aproximar o público do músico. Não há requinte, mas muita perseverança. É um trabalho importante da Dorsal Atlântica, vai direto ao ponto diante da crise política e de valores em que estamos", diz Lopes, o mentor e compositor de todas as músicas. Completam a formação do trio o irmão de Carlos, Claudio Lopes (baixo) e Braulio Drumond (bateria), todos botafoguenses, como fazem questão de explicitar no documentário.

Assim como a também carioca banda Detonautas Roque Clube, a Dorsal Atlântica está na linha de frente e vanguarda de protestos e ativismo antifascista entre os artistas brasileiros. 

O minidocumentário completa os formatos que Lopes imaginou para expandir o alcance da mensagem aproveitando para premiar muitos dos apoiadores com fotos deles recebendo o pacote artístico em casa - Mauricio Gaia, integrante da equipe Combate Rock, foi um dos contemplados com sua imagem publicada.

Lopes filmou, produziu, dirigiu e o editou a fita de forma despretensiosa. "Queria que o público soubesse como trabalhamos, e como trabalham os artistas underground. Não teve o intuito de ensinar nada, tanto que a minha narração é simples e direta. Achei importante fazer o filme como forma de integrar esse pacote de quase 40 anos dedicados à arte e à música."

Ópera-metal com mensagem política

"Em Brazilândia, a sociedade é dividida entre três etnias: os equinos, que governam, o povo canino e os gorilas militares. Um jumento é eleito como primeiro-ministro após um golpe dado com o Judiciário e os generais gorilas. O novo governo infecta a população com o vírus da burrice e dissemina a pandemia da ignorância. Seus fanáticos seguidores empilham livros em fogueiras, clamam que a terra é plana e lotam os templos porque creem que o deus Sumé as salvará do vírus, enquanto esses mesmos fanáticos destroem terreiros de candomblé e incendeiam laboratórios, faculdades e livrarias."

A terrível distopia descrita acima é o ponto de partida de mais uma obra conceitual da banda carioca Dorsal Atlântica, que caminha para os 40 anos de existência cada vez mais ácida e contundente na crítica política e social. 

Distopia? E as semelhanças com certa republiqueta sul-americana devastada pela covid-19 e pela burrice criminosa de um governo que beira o fascismo?

"Pandemia" é o CD que já está nas mãos dos colaboradores e financiadores. É fruto de mais uma campanha de financiamento coletivo que a Dorsal empreendeu. Atualíssimo e necessário, é mais um golpe contra a ignorância e um libelo a favor da democracia e da liberdade de expressão.

Carlos Lopes, o mentor e líder da banda - está desde o começo - é o autor de todas as músicas e letras e não poupou instituições e políticos calhordas que jogaram o país nas trevas e que lucram com o ódio e a profunda ignorância.

É mais uma obra conceitual de qualidade, ficando no mínimo no mesmo nível de "Canudos", o álbum anterior, até então o melhor trabalho da importante banda de heavy metal.

Em "Canudos" Lopes e a Dorsal brilharam ao fazer ótimas analogias históricas com os massacres de caboclos e sertanejos pelo exército brasileiro no fim do século XIX e a realidade brasileira de 2017 e 2018. Os textos eram mais poéticos e cheios de metáforas.

Em "Pandemia", a ideia foi abordar a realidade de forma mais crua e direta, batendo em tudo e em todos, sobrando também para o povo sofrido que votou movido pelo ódio, encastelado no Palácio do Planalto um genocida arauto do caos, da violência e da depredação desmedida do meio ambiente, das instituições democráticas e das liberdades e direitos civis. Lopes não economizou na munição, para nossa satisfação.

Foram poucas as manifestações contra o (des)governo brasileiro por parte do rock desde 2019, quando o nefasto Jair Bolsonaro assumiu. Parecia que só as bandas Detonautas Roque Clube, Surra e Asfixia Social, todas no underground, assumiriam o ativismo político-social de protesto contra a suprema devastação de nossa sociedade.

E eis que a Dorsal Atlântica, com "Pandemia", entra na vanguarda roqueira contra o fascismo e o necrogoverno com o monumental álbum que entra para a história artística nacional como um marco no engajamento contra depredação institucional geral. O texto que abre este artigo é mais do que uma declaração de intenções: é uma declaração de guerra.

Musicalmente, é bem diferente de "Canudos", embora seja igualmente pesado e contundente. Está mais próximo do punk, embora caia muitas vezes no mais puro death metal podre e destruidor.

Também abusa bastante de colagens sonoras, com discursos de políticos e de personalidades diversas, como o ex-governador do Rio de Janeiro Leonel Brizola (1932-2004), na faixa "Número 28".

Propositalmente, o álbum novo é menos rebuscado e elaborado do que o anterior, o que lhe confere uma urgência que cai bem ao tema central. Diante desse panorama, são três as músicas que se destacam: "Pandemia", que abre o disco quebrando tudo e dando a letra do quem vem, com um som de guitarras na cara e muita pancadaria.

"Gorilas (No Passarán)" destrói qualquer tipo de pensamento militarista e ilusão a respeito de autoritarismos assassinos e genocidas. "Infectados (Teocracia e Narco-Estado)" tem a metralhadora de Carlos Lopes disparando contra as seitas religiosas nocivas e milícias criminosas, para não falar em todo o tipo de crime organizado encastelado nas instituições.

O trabalho de guitarras é espetacular, conduzindo tudo hora como uma serra elétrica destroçando os ouvidos, ora como um machado afiado no mais puro hard'n'heavy, com riffs poderosos e sujos, como ouvimos na bela canção e forma de hino "Povo (Inocente u Culpado?).

É contagiante também o ritmo e o peso de "Terra Arrasada (Treva Que Nunca Acaba)", que prepara pra o arremate bacana de "Número 28", que ilustra bem a tragédia que vivemos neste século XXI de trevas, retrocesso., violência e depredação democrática. É uma colagem sonora que diz muito politicamente do que mais de 90% da produção musical brasileira desde sempre.

A Brazilândia da Dorsal Atlântica é uma pobre terra triste e condenada, esquecida por qualquer deus e vilipendiada por todo tipo de canalha e patife encastelado na elite. É uma boa tradução do buraco em que nos encontramos atualmente neste Brasil atolado na ignorância.

A capa já foi divulgada, de autoria do artista Cristiano Suarez que, com seus traços coloridos bem ao estilo tropical, fez uma representação do atual momento na politica do país.

Suarez foi o autor do cartaz ácido e perturbador da turnê da banda Dead Kennedys pelo Brasil em 2019, captando perfeitamente o momento político do Brasil e o perigo fascista que representava a eleição de Bolsonaro. 

A repercussão foi tamanha que assustou a banda, que cancelou a turnê alegando que não tinha autorizado o cartaz e que não pretendia se posicionar politicamente a respeito da vida brasileira - logo os Dead Kennedy, uma banda política por excelência desde os tempos de Jello Biafra como vocalista - formando, entre outras coisas, em história, com especialização na América Latina, está fora da banda desde 1986.

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Notas roqueiras: Hamen, Monica Possel, Gabriel Wintter, Evilcult...



As vocalistas do metal nacional criaram o “Amiga Secreta”, um projeto que estimula novas versões das músicas das bandas independentes com mulheres nos vocais. Com apoio do site Playfonic na última edição, a vocalista da Hamen, Monica Possel, presenteou a vocalista do Vangloria Arcannus, Rayssa Monroy, com uma versão mais pesada de Arcana Opus II (Lust of the Storm), presente no disco Redemption (2019). A canção Arcana Opus II (Lust of the Storm) traz instrumental da banda Vangloria Arcannus, com mixagem e masterização de Alexandre Pedro. Assista a versão de Arcana Opus II (Lust of the Storm): https://youtu.be/KTRXnem5J8I

- O guitarrista Gabriel Wintter acaba de lançar a versão final de “Pulling A Rabbit Out Of The Hat”, música que estará em seu novo álbum, “The Illusionist”, que será lançado no dia 13 de agosto – ele havia lançado uma versão ‘acústica’ e com um arranjo diferente dessa há dois meses. Ouça a versão oficial de “Pulling A Rabbit Out Of The Hat”:
https://youtu.be/C5h5zAiyWM8

- Mudança na banda Evilcult. Lucas “From Hell” (guitarra/vocal) e Mateus “Blasphemer” (bateria) anunciam a entrada do baixista Renato “Speedwolf”, conhecido por integrar o Jackdevil, do Maranhão. Essa será a primeira vez que a banda terá um baixista trabalhando nas composições e gravações, não apenas para shows ou vídeos.

Coldplay lança a música ‘Coloratura’, de álbum previsto para outubro

 Do site Roque Reverso

O Coldplay lançou a música “Coloratura”. O single é uma amostra do álbum novo que o grupo britânico promete para o último trimestre do ano e chegou aos fãs por meio de um lyric video.

“Music Of The Spheres”, cuja capa acompanha este texto, é o nome do disco. A data oficial de lançamento do álbum é o dia 15 de outubro.

O lyric video de “Coloratura” tem pouco mais de 10 minutos de duração, contando com Pilar Zeta na Direção de Arte e Victor Scorrano na Animação.

O novo disco do Coldplay será o nono de estúdio da carreira do Coldplay e contou com produção de Max Martin.

“Music Of The Spheres” sucederá o álbum “Everyday Life”, de 2019.

Serão 10 faixas, sendo que cinco delas terão o nome representado por emojis.

Notas roqueiras: Mission Pilots and the Dropkick Apollo, Amplifiquintas, Bayside Kings...



 
 

- A Abraxas Records lança nas plataformas de streaming o disco de estreia da Mission Pilots and the Dropkick Apollo, power trio instrumental de Florianópolis. São cinco músicas que carregam o peso do stoner em meio à viagens psicodélicas e camadas de fuzz. Ouça aqui: https://onerpm.link/242548343897. O álbum foi concebido em torno de um universo narrativo embebido nas referências do sci-fi, nas viagens espaciais, no etéreo e no passional. Esses elementos se estabelecem, criando de forma subjetiva - e muito vinculada ao interpretativo - o início de uma saga. 
Mission Pilots and the Dropkick Apollo foi gravado em 2019 de forma independente, no estúdio da banda, e todas as faixas foram produzidas por Bruno Bastos Nogueira.
 
- A Before Sunrise Records, concebida este ano pelo experiente produtor e manager Carlo Bruno Montalvão da Brain Productions Booking, participa do projeto de valorização de selos fonográficos Amplifiquintas no dia 5 de agosto, às 21h, com transmissão via redes sociais. Nesta edição do projeto da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, o selo participa com shows de três bandas do cast: Atalhos, Ema Stoned e do norte-americano Bryson Cone, todos gravados no Teatro Paulo Eiró (São Paulo). A transmissão acontece exclusivamente no dia 5 de agosto pelo Facebook do Teatro Paulo Eiró: facebook.com/teatropauloeiro.

- Com músicas em português e a parceria na distribuição digital com a Olga Music (braço da Ada Music), o Bayside Kings chega ao segundo single desta nova fase: Miragem, mais uma canção com reflexão existencialista por meio de um hardcore punk maduro e aberto. Confira o vídeo de Miragem: https://youtu.be/yAAdcAG61KU. Ouça no streaming: https://ada.lnk.to/miragem. No single sucessor de Existência (lançad0 em junho) a banda santista deixa mensagem mais densa. Mensagem aborda a dualidade do sentimento de busca,
 

Notas roqueiras: No Captain, Freakyshow, OnStage Agência...

 

No Captain (FOTO: DIVULGAÇÃO)

- O No Captain estreou esse ano com seu EP homônimo, já se destacando e se colocando como uma das grandes revelações do Rock Nacional nos últimos anos. Ainda colhendo os frutos da sua elogiada estreia, a banda acaba de disponibilizar um novo single nas plataformas de streaming musical. Se trata da música “Velhos Costumes”, que pode ser conferida no Spotify a partir do link https://open.spotify.com/album/2jdRdQDGLzqLzunlgWsuPI?si=qYQU_vJBQ6CjIcsHWZt87A&dl_branch=1

- Black Sunday” foi a primeira faixa a ser divulgada em nova versão quando o Freakyshow resolveu que iria relançar todos os singles de seu EP de estreia, “The Prelude of the Nightmare”, após passarem por uma nova produção. O clipe estreou no dia 15 de julho e foi produzido pela banda em parceria com a Caixão Produtora, com direção de Xtudo Obze, Assista em https://youtu.be/CdJLdwFo8H4

- A OnStage Agência, criada em 2017 por apaixonados pela musica e com sede no Rio de Janeiro (Brasil), em pouco tempo se tornou uma das referencias em produção de shows internacionais na America Latina, com atuação marcante e constante principalmente nos mercados brasileiro e mexicano.
Na expectativa da retomada da indústria do entretenimento, a empresa anuncia a filial nos Estados Unidos, que terá o manager Renato Leoni à frente das operações. O experiente empresário artístico Renato Leoni possui um vasto currículo de 25 anos no mercado da música e já administrou as carreiras de Lulu Santos, Roberta Campos, Filipe Ret, Humberto Gessinger, entre outros.

Notas roqueiras: Sad Theory, Hard N'Dogs, Terra, W-Yo, Henrique Fogaça...

 


- O grupo Sad Theory é uma das atrações do 2º Underground Extremo Festival, que acontece nos dias 30 e 31 de julho, pelo YouTube. Outras grandes bandas do underground brasileiro estarão presentes, como o Manger Cadavre?, Hokmoth, Andralls e Affront, somando um total de mais de 50 bandas de todos os cantos do país. Transmissão: https://youtube.com/UndergroundExtremo. A banda de Curitiba participou com destaque na última edição do Caio Indica Fest, ao lado do grande Korzus. Confira a participação no link (a partir de 2h17): https://www.youtube.com/watch?v=J6rN-8pn-4M. O Sad Theory lança na sexta-feira 13 de agosto o sétimo álbum da carreira, Léxico Reflexivo Umbral. O trabalho estará disponível nas diversas plataformas de streaming e também em formato físico, em uma edição especial em digipack com pôster exclusivo.

- No próximo domingo, dia 1º de agosto, a Hard N’Dogs marcará presença em mais uma live. Trata-se do Festival Oficina do Rock, realizado pelo Mercado da Arte e cuja transmissão acontecerá a partir das 15h pelo YouTube, com apresentação de Carolina Indica. O Festival contará também com as bandas cearenses Darkside, Criokar e Netuno Doom. Na ocasião, a Hard N’Dogs apresentará mudanças em sua formação, que ainda devem ser concluídas em breve. A banda passará a ser um power trio, com o guitarrista Bruno Santos assumindo também os vocais. O baterista Luiz Bruno permanece e o antigo baixista Daniel Félix atuará como convidado, sendo que, em breve, um novo integrante será anunciado para assumir as quatro cordas. Assista o Festival Oficina do Rock 2021, no dia 1º de agosto, pelo link
https://youtu.be/-p2LEXHRwcw  

- O multi-instrumentista brasileiro Lucas Barbosa acaba de lançar seu primeiro single e lyric vídeo de sua banda Terra da música “Let It Burn”, faixa do álbum de estreia “Hypercube”, que será lançado no dia 19 de novembro pela Rockshots Records na Europa e no Brasil pela MS Metal Records.
Assista “Let It Burn”: https://youtu.be/OZhRNaqerkQ
Ouça no Spotify: https://spoti.fi/3zIGTzT

- Com uma ligação muito forte com o skate, o rapper W-Yo lançou recentemente a música “Vai Pro Skate ou Vai Pra Casa”, onde homenageia os skatistas brasileiros que estão representando o país nos Jogos Olímpicos de Tóquio, e que já ganharam 2 medalhas de prata, com Rayssa Leal e Kelvin Hoefler. Para a divulgação do trabalho, o músico contou com um apoio muito especial. Trata-se de Henrique Fogaça, um dos apresentadores do programa “Master Chef”, e vocalista da banda Oitão, que em seu Instagram, convidou todos a assistirem vídeo oficial da música no YouTube. Confira:
Instagram: https://www.instagram.com/p/CRuj0Cmsmbp/. Você pode conferir o vídeo de “Vai Pro Skate ou Vai Pra Casa” no YouTube, a partir do seguinte link: https://youtu.be/buEFZJbZHoI
 

Malvada estreia com força, peso e muita ambição

 Marcelo Moreira



Todo grande artista que surgiu antes do advento da internet sonhou um dia com a cena: ansiosamente, ao lado da família, sentado no sofá, om o ouvido colado no rádio, ou olhos vidrados na TV, esperando pela primeira execução pública de sua música para o mundo.

A imagem ficou gravada na história no filme "The Wonders", quando a banda inteira, em plenos anos 60, se postou em frente ao aparelho de rádio para comemorar que "a minha música está no rádio"!!!!!

De uma forma um pouco diferente, mas com o mesmo espírito, as meninas da banda paulista Malvada curtem cada segundo de um momento mágico que é o lançamento de um álbum.

"A Noite Vai Ferver" chega ao mundo real no formato digital depois de um ano do surgimento do quarteto em plena pandemia de covid-19.

Quatro garotas destemidas que não se intimidaram e decidiram fazer um rock and roll com peso e força quando as perspectivas eram bem complicadas. As nove músicas do disco, por si, são uma vitória da persistência da arte, mas também são bem mais do que isso.

"A empolgação é total e fazia tempo que eu não via isso em uma banda. Parece que tudo é uma novidade festeira - e não deixa de ser na maioria das coisas - e dá para perceber que todas estão no mesmo patamar de comprometimento", diz a vocalista Angel Sberse, ex-participante  do programa The Voice Brasil, a TV Globo, e ex-integrante da boa banda Bendicta.

A guitarrista Bruna Tsuruda vai na mesma linha e garante estar curtindo cada segundo dessa fase de descobertas e também de riscos. "As coisas se encaixaram bem e o entrosamento foi rápido. Não tem como não desfrutar ao máximo cada segundo desse sonho."

As coisas correram rápido para o quarteto. Quando tudo parecia que o interesse por bandas de mulheres ou lideradas por garotas parecia estar arrefecendo, a Malvada surgiu para jogar luz em um segmento que ainda tem fôlego. 

A banda puxou uma fila que cresceu rapidamente com o surgimento da Crypta e da The Damnnation, além da reformulação da Nervosa, da consolidação da The Mönic e da Noite Cinza.

Se nos últimos tempos as meninas optaram pelo metal extremo para atingir um público maior, foi surpreendente a aceitação do hard rock em português pela Malvada, com canções temperadas por muito blues e muitas referências setentistas nos arranjos.

Ainda é uma banda em formação, com pouco mais de um ano de vida e poucos shows realizados (maldita pandemia!). O som é bom, muito bom, mas longe de ser inovador - talvez essa seja uma boa notícia: explorando caminhos conhecidos, mas de forma cautelosa e sólida.

No pantanoso terreno do rock pesado em português, onde a presença feminina ainda é rara, a Malvada mostra muitos predicados e bom gosto nas escolhas de timbres e arranjos. 

A guitarra de Bruna é deliciosa, irreverente e com uma malemolência que remete aos fraseados e improvisos típicos do rock inglês dos anos 70. 

Angel, por sua vez, abusa da experiência ara incrementar as interpretações com toques teatrais e pelas representações das personagens contidas nas canções. São poucas as que se saem bem nesse tipo performance, que tem como expoente maior a ótima cantora Fernanda D'Umbra, da banda Fábrica de Animais, e que também é atriz e diretora de teatro.

Os dois primeiros singles agradaram pela variedade de temas e pela qualidade alta por se tratar de estreias de uma banda com pouco tempo de vida e com instrumentistas jovens e sem tanta experiência.

"Mais Um Gole", a primeira música, foi uma grata surpresa, com seu clima dark e denso calcado em um blues pesado conduzido divinamente pela guitarra de Bruna Tsuruda. 

O hard rock em português adotado segue a trilha aberta por bandas seminais como Golpe de Estado, Carro Bomba e Made in Brazil, temperado com a força da voz potente e rouca de Angel. 

"Cada Escolha, Uma Renúncia" é um passo à frente em relação à primeira canção. É mais pesada e mais bem elaborada, abordando o tema das liberdades individuais que resvala no empoderamento feminino. 

Aqui e ali é perceptível que a banda tem uma urgência em mostrar a que veio, o que talvez explique a produção simples e enxuta a cargo de Tiago Claro (guitarrista da banda Seventh Seal e coautor de várias músicas) e Nobru Bueno. Tudo é tão intenso e incandescente, algo que é bem compreensível em um trabalho de estreia.

"A Noite Vai Ferver", a canção-título, não chega a ser um protocolo de intenções, mas estabelece suas bases para o rock festivo e meio espalhafatoso que a banda pretende. 

O climão lembra bastante os tempos áureos do Golpe de Estado (o produtor Tiago Claro também produz e empresaria a banda) e alguns ecos de Dr. Sin, especialmente na mão pesada da baterista Juliana Salgado.

"Prioridades" é outro exemplo poderoso de hard rock com tempero mais festivo, com uma linha de baixo trovejante da talentosa Ma Langer. A interpretação de Angel dá mais peso à canção, embora ela pudesse explorar mais a potência de sua voz.

A bela balada pesada "Quem Vai Saber" é um dos trunfos do disco, com seu apelo mais pop e uma execução primorosa de guitarras e violões e uma letra que foge do comum. Se "Mais Um Gole" estava cotada para ser o destaque, essa canção é superior por conta de ser um potencial hit. 

Na mesma linha temos "Ao Mesmo Tempo", que te os mesmo padrões de composição, com o diferencial de que as guitarras estão mais proeminentes, com Bruna se saindo ainda melhor do que na ótima canção anterior.

Peso e a agressividade aparecem também na "golpeana" "Pecado Capital", encharcada de groove e guitarras tortuosas que resgatam uma sonoridade que facilmente pode ser observada em bandas como Black Crowes, The Answer, Inglorious e na brasileira King Bird. 

O disco da Malvada é positivo, para cima, um manifesto de mulheres empoderadas, mas que passa ao largo do panfletarismo. 

Ao menos por enquanto, as quatro evitam abraçar causas de qualquer tipo. O rock é a principal é a principal mensagem, e elas fazem questão de celebrar a vida, como na quase épica "O Que Te Faz Bem", com um pique que traz ecos de Scorpions na maravilhosa "The Zoo".

Nos tempos de pandemia devastando nossas vidas, é bacana poder ouvir um trabalho exuberante que transborda vitalidade e desejo de fazer boa música, daquelas que dá gosto de ouvir. O primeiro trabalho das meninas faz que com elas avancem diversas casas para se ombrear a nomes fortes como o próprio Golpe de Estado, Baranga e Carro Bomba.

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Notas roqueiras: Tuatha de Danann, Dream Wild, Jured...

 
Tuatha de Danann (FOTO: DIVULGAÇÃO)

 
- No final de junho rolou a edição online do festival Roça,’n’Roll, durante 8 dias, com apresentações de 30 bandas. O Tuatha de Danann fez apresentações nos 8 dias de festival, onde fizeram uma bela homenagem aos ingleses do Skyclad, tocando músicas dessa lendária banda em todos os dias. Algumas foram com a participação de convidados especiais, outras, apenas os músicos do Tuatha. Além disso, foram apresentados dois vídeos inéditos de um show com o Martin Walkyer (vocalista original do Skyclad, e ex-Sabbath) no Roça’n’Rol de 2008. Para quem quiser conferir os vídeos, veja o minuto exato de cada um, abaixo:

-“Spinning Jenny” (exclusive footage featuring Martin himself) em 1:12:50
https://www.youtube.com/watch?v=yyWl1AbAiYo&t=5143s

-“Inequality Street” : em 1:15:54.
https://www.youtube.com/watch?v=yyWl1AbAiYo

-“Penny Dreadful”: em 21:00
https://www.youtube.com/watch?v=Nika-lIxQ9I&t=436s

-“Thinking Allowed” (feat. Mayundead and Guilherme de Siervi) em 21:55
https://www.youtube.com/watch?v=5jSicY4QhzA&t=1557s

-“Cardboard City” (feat. Leandro Caçoilo) em 14:14
https://www.youtube.com/watch?v=z4heMGF30pw

-“Building a Ruin” (feat. Elodie Buchonnet) em 19:20
https://www.youtube.com/watch?v=MCOcmU7fwqg&t=1312s

-“Think Back and lie of England” em 20:18
https://www.youtube.com/watch?v=26YZ7srY_nI

-“Swords of a Thousand Men”(feat. Martin Walkyier) em 9:18
https://www.youtube.com/watch?v=3EBYtHrYPrg

-“Rhymes against Humanity” em 14:30 https://www.youtube.com/watch?v=sjNFWDn67ao&t=924s

O Tuatha de Danann segue divulgando seu último álbum, “In Nomine Éireann”, disco que conta com 11 faixas, sendo 9 temas tradicionais irlandeses (em versões ao melhor estilo da banda) e 2 autorais. Bruno Maia acabou de lançar o segundo álbum de seu projeto, Braia, que se chama “...E o Mundo de Cá” fazendo um contraponto ao primeiro disco da banda, “...E o Mundo de Lá”.

 

Depois de 25 anos e do lançamentos de algumas demos, EPs e singles, o Dream Wild anuncia aquele que será considerado seu primeiro álbum, “Omen To Battle”. “Omen To Battle” está sendo gravado no Estúdio 8 em Tatuí/SP com o produtor Iago Pedroso e vai reunir nove faixas: "Omen To Battle", "Battlefield", "Pass Over On Opressor", "Revelations", "Headbangers", "Reality Overdose", "Heroes Of Life", "Walls Of Eternity" e "Receptors". "Reality Overdose" foi escolhida pelo grupo para apresentar o álbum de estreia. A banda filmou um videoclipe para a música produzido pelo Mannada Áudio Visual que estreou na 15ª edição do “Roadie Crew – Online Festival” e agora está disponível no canal oficial da banda no Youtube: https://youtu.be/uB6A3UoXyho

 
- Em 5 de junho, a banda Jured fez sua primeira live oficial, e o resultado obtido foi tão positivo que a banda resolveu lançá-lo como um disco ao vivo, com toda a urgência que seu thrash metal. “Quarentena Conspiracy Records” já está nas plataformas digitais e você pode curti-lo pelo link 
https://open.spotify.com/album/0WaIOdy5UuilCNIUP41dO2?si=qvQBUPwlQ6KhegpVzpEiiw&dl_branch=1

Heavy metal lamenta as mortes de Mike Howe, do Metal Church, e de Joey Jordison, ex-Slipknot

  Do site Roque Reverso

Mike Howe (esq.) e Joey Jordison (FOTO: MONTAGEM COM FOTOS DE DIVULGAÇÃO)

Duas mortes confirmadas entre a segunda-feira, 26 de julho, e a terça-feira, 27, deixaram os fãs de heavy metal de diversas vertentes profundamente tristes. A primeira delas foi a do vocalista do veterano grupo Metal Church, Mike Howe. A segunda foi a do ex-baterista e cofundador do Slipknot, Joey Jordison.

Ambos os falecimentos não tiveram a causa da morte revelada e aconteceram na mesma data: o dia 26 de julho. Nos dois casos, músicos e diversas bandas divulgaram notas lamentando as duas perdas.

Mike Howe tinha 55 anos de idade e tinha mais anos de estrada com a veterana banda de thrash metal. Joey Jordison, por sua vez, tinha 46 anos e chegou a ser considerado um dos maiores baterista do heavy metal quando pertencia ao grupo de nü metal.

Howe entrou no Metal Church em 1988 para substituir o vocalista David Wayne. Ele ficou no grupo até 1996 e só retornou em 2015, para continuar até os dias atuais com a banda.

“É com profundo pesar que anunciamos o falecimento de nosso irmão, nosso amigo e verdadeira lenda do heavy metal. Mike Howe faleceu esta manhã em sua casa em Eureka, Califórnia”, escreveu o Metal Church, em comunicado oficial. “Estamos arrasados e sem palavras. Por favor, respeite nossa privacidade e a privacidade da família Howe durante este momento difícil.”

Jordison foi do Slipknot entre 1995 e 2013, quando sua saída caiu como uma bomba entre os fãs da banda. Na ocasião, ele estava com boa participação num outro projeto, a banda Scar the Martyr.

Em nota divulgada a veículos de imprensa no exterior, familiares de Jordison informaram que ele “faleceu pacificamente enquanto dormia”. “A morte de Joey nos deixou com o coração vazio e sentimentos de tristeza indescritível. Aqueles que conheceram Joey, entenderam sua sagacidade, personalidade gentil, coração gigante e seu amor por todas as coisas familiares e musicais.”

O Slipknot, por sua vez, deixou seu site oficial e todos os canais de suas redes sociais com o fundo preto, já que, apesar da saída em 2013, Jordison sempre foi considerado figura decisiva na história do grupo.

Os brasileiros tiveram a oportunidade de ver Jordison ao vivo em diversas oportunidades, sendo que algumas das mais marcantes foram o espetacular e brutal show que o Slipknot realizou no Rock in Rio de 2011 e a ótima apresentação feita no Monsters of Rock de 2013.
 

Morre Dusty Hill, baixista do ZZ Top

 Marcelo Moreira

Dusty Hill (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Solidez como uma rocha, um de baixo aveludado e um groove inimitável. Dusty Hill era o sonho de toda banda de rock'n'roll para manter o ritmo e a música em patamares altíssimos e, ao mesmo tempo, de fácil assimilação.

O motorzinho do ZZ Top morreu nesta quarta-feira (28) aos 72 anos em sua casa, em Houston, no Texas. nem a família nem a banda informaram a causa da morte, pois o músico morreu dormindo durante a noite.

 É uma semana dura, que também marcou as mortes de Mike Howe, vocalista do Metal church, e do baterista Joey Jordison, ex-Slipknot.

O ZZ Top não estava morto, mas o guitarrista e vocalista Billy Gibbons relutava e aceitar que o hiato nas atividades estava longo demais. Desde 2015 não se ouvia notícias relevantes sobre o tri texano. Com tempo de sobra, o guitarrista não perdeu tempo e lançou três discos solo.

"Hardware", recém-lançado, é provavelmente o que de mais perto o ZZ Top chegaria em termos de som moderno, um blues ácido, feroz, intenso e cheio de um balanço tão fantástico que certamente estará entre os melhores do ano.

Quanto ao sossegado Hill, manteve até a  o último instante a sua reclusão e propensão ao anonimato, por mais que a longa barba o denunciasse. Músico técnico e cheio de recursos, era o típico instrumentista que empurrava a banda, com uma massa sonora produzida que impressionava os ouvintes.

Assim como o desaparecimento de Neil Peart decretou o fim definitivo do Rush, sem Dusty Hill passa a não fazer sentido a continuidade do ZZ Top depois de 51 anos de rock dos melhores. É mais uma perda que empobrece as nossas vidas musicais.

Notas roqueiras: Dona Iracema, Sonata Arctica, Nightwish...

Nightwish (FOTO: DIVULGAÇÃO)


- Um hardcore com sotaque nordestino e elementos de baião e forró, batizado por eles de “caatincore”. Essa é a banda Dona Iracema. Conhecida por apresentações vigorosas e bem-humoradas em festivais e shows, Dona Iracema, de Vitória da Conquista (BA), leva essa energia para “Velório”, novo trabalho que nasce primeiro em álbum - pelos selos Orangeira Music e Digital Ruffo - e se desdobra em audiovisual, num filme. Ouça aqui: https://album.link/kptvfjx8pjnnd. O projeto foi um dos selecionados pelo “Prêmio das Artes Jorge Portugal 2020 - Premiação Aldir Blanc Bahia”, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e chega a todas as plataformas de streaming pelos selos Digital Ruffo e Orangeira Music. A série de lançamentos começou no dia 3 de junho, quando a banda fez um esquenta com o lançamento do single “Canto Velório”, faixa que tem as participações de Sammliz, Enzo Camurça e Rejane Ayres (vozes) e mostra um outro lado do grupo, mais sensível e delicado.

- O Sonata Arctica anunciou recentemente que a sua nova longa turnê pela América Latina será em comemoração aos seus 25 anos de estrada. A “25th Anniversary tour” passará por oito cidades do Brasil. Além disso, capitais da Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala e El Salvador também estão no itinerário da excursão que ocorrerá durante todo o mês de abril de 2022. No Brasil, uma das principais apresentações acontecerá no dia 9 de abril de 2022, na Audio, em São Paulo. A banda brasileira Armored Dawn segue como atração de abertura apenas na capital paulista. Esta é mais uma experiência HonorSounds. Todos os ingressos já adquiridos serão válidos para a data remarcada e não precisam efetuar qualquer tipo de troca. As entradas para esta nova apresentação já estão à venda pelo site da Ticket360 e pontos autorizados.

- A banda finlandesa Nightwish anunciou as novas datas da turnê “HUMAN. :II: NATURE. – World tour” pela América Latina em 2022. Os shows que aconteceriam em outubro deste ano foram reagendados para outubro de 2022. Celebrando milhões de álbuns vendidos, Tuomas Holopainen (teclado), Erno “Emppu” Vuorinen (guitarra), Floor Jansen (vocal), Kai Hahto (bateria) e Troy Donockley (uilleann pipes, low whistles, vocal) vão tocar no Brasil, Argentina, Chile e México. Todos os ingressos adquiridos para as datas originais, pelos sites da Ticket360 e Eventim, além dos pontos autorizados, serão válidos e não precisam efetuar qualquer tipo de troca. Restam poucas entradas à venda em ambas as capitais.

SERVIÇO RIO DE JANEIRO
Overload orgulhosamente apresenta Nightwish no Rio de Janeiro
Data: 13 de outubro de 2022
Local: Vivo Rio
Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo
Classificação etária: 16 anos
14 e 15 anos: entrada permitida com responsável legal, mediante apresentação de documento

# INGRESSOS PROMOCIONAIS COM 1 KG DE ALIMENTO:
Pista: 140,00
Pista Vip: R$ 380,00
Camarote A: R$460,00
Camarote B: R$ 380,00
Frisas: R$ R$300,00
Balcão: R$ 380,000
*O ingresso promocional antecipado é válido mediante a entrega de 1 kg de alimento não-perecível na entrada do evento.

# Ponto de venda sem taxa de conveniência:
Bilheteria do VIVO RIO – Rua Infante Dom Henrique, 85.
Horário de Atendimento: segunda a sábado: 12h às 21h e domingo e feriados: 12h às 20h. Formas de pagamento: dinheiro e cartões de débito e crédito (Visa, Mastercard, Credicard e Diners)

# VENDA ONLINE: www.eventim.com.br

SERVIÇO SÃO PAULO
Dynamo Brazilie e Till Dawn They Count (TDTC) orgulhosamente reapresentam Nightwish
Special guest: Armored Dawn
Data: 14 de outubro de 2022
Local: Espaço das Américas
End: Rua Tagipuru, 795 (próximo ao Metrô Palmeiras – Barra Funda)
Imprensa: press@theultimatemusic.com | 11 964.197.206
Censura: 16 anos (desacompanhados). Menores dessa idade somente acompanhados dos pais ou responsáveis.
Estacionamento: nas imediações da casa
Estrutura: ar-condicionado, acesso para deficientes, área para fumantes e enfermaria

# PONTO DE VENDA OFICIAL: bilheteria do Espaço das Américas
# CALL CENTER Ticket360: (11) 2027-0777
# COMPRA PELA INTERNET – https://www.ticket360.com.br
Formas de Pagamento: cartões de crédito e débito Visa, Visa Electron, MasterCard, Diners Club, Rede Shop. Cheques não são aceitos.

# SETORES/VALORES (1º lote - sujeito à disposição):
- Pista: R$ 115,00 + taxas
- Camarote A - 06A: R$ 480,00 + taxas
- Camarote A - 14A: R$ 480,00 + taxas
- Camarote B - 09B: R$ 480,00 + taxas
- Camarote B - 01B: R$ 480,00 + taxas
- Camarote A - 01A: R$ 480,00 + taxas
- Camarote A - 08A: R$ 480,00 + taxas
- Camarote B - 03B: R$ 480,00 + taxas
- Camarote A - 13A: R$ 480,00 + taxas
- Camarote B - 08B: R$ 480,00 + taxas
- Camarote A - 03A: R$ 480,00 + taxas
- Camarote A - 07A: R$ 480,00 + taxas
- Camarote B - 02B: R$ 480,00 + taxas
- Camarote B - 10B: R$ 480,00 + taxas
- Camarote A - 04A: R$ 480,00 + taxas
- Camarote A - 02A: R$ 480,00 + taxas
- Camarote A - 09A: R$ 480,00 + taxas
- Pista Premium: ESGOTADO
- Mezanino: ESGOTADO



A escolha pela morte em tempos de pandemia

 Marcelo Moreira


Há comemoração no ar, daqueles que evidenciam o desespero de quem não acredita que realmente está acontecendo e que a qualquer momento tudo pode mudar e retroceder. As mesas na calçada expõem a angústia e a esperança: será que vai dar certo?

O afrouxamento irresponsável nas regras de distanciamento e isolamento social no Estado de São Paulo são o péssimo sinal de que o mundo parece estar voltando ao normal, com público nos estádios de futebol e em shows de música. Uma irresponsabilidade assassina e insana.

Na redes sociais, artistas de todos os naipes comemoram o "chopinho" regado a rock, mesmo que seja um violeiro fuleiro igualmente irresponsável tocando mal as piores coisas que o pop rock produziu.

O desrespeito é tamanho que o celerado que está prestes a tocar qualquer lixo para seres execráveis nas mesas incapazes de esperar a pandemia passar não tem vergonha de desdenhar do casal que usa máscara e do tonto que veste a camisa a favor da vacina, mas promove aglomeração em bares.

São 1,5 mil mortes diárias por covid-19, em um  impressionante total de 550 mil mortes em 16 meses, algo que nem a II Guerra Mundial proporcionou à Inglaterra, que combateu as tropas de Hitler. Nem isso é capaz de demover os lixos humanos que não dispensam um boteco asqueroso para tomar cerveja ou uma festa clandestina coalhada de vagabundos flertando com o vírus.

É revoltante ver amigos músicos nas redes sociais comemorando a volta da "vida normal", ainda que "revestida de todos os protocolos de segurança sanitária necessários". 

Não bastam os relatos de gente que perdeu um ou mais parentes para a covid-19. Mesmo os antibolsonaristas se rendem à burrice e saúdam a possibilidade de tocar para meia dúzia de irresponsáveis em um moquifo qualquer. Para essa nojenta, é a volta da "liberdade" e o fim da "ditadura sanitária que destruiu o país".

O vírus não foi vencido e nem será neste país infeliz em que a vacinação não chega a 20% da população e onde as autoridades corruptas e asquerosas abrem mão da decência e flexibilizam as regras restritivas a favor da disseminação do vírus.

Não há desespero que justifique o estímulo à morte. Se sobreviemos até agora em shows e espetáculos diversos, poderemos ficam mais algum tempo sem isso. 

Profissionais das artes e da cultura precisam trabalhar? Sim, como todos os seres humanos adultos de outros segmentos econômicos. O que não significa expor o mundo ainda mais à devastação do vírus. Quanto mais a irresponsabilidade perdurar, por mais tempo o vírus vai devastar.

Esqueçam as imagens inebriantes de shows de rock lotados na Holanda, na Austrália ou no Reino Unido. Essas liberalidades cobraram de novo o preço com aumentos consideráveis de infecções e mortes nestes países e na Europa, provocando recuos e novas restrições e proibições, cada vez mais necessárias.

Esse é o preço da irresponsabilidade de populações inteiras: nunca mais haver sessões de teatro, cinema ou shows de rock. Se esse for o preço pra que a vida seja preservada e protegida, que assim seja, jogando na cara dos que se recusaram a cumprir as medidas de isolamento social e que desdenharam da vacinação o fato de que podemos perfeitamente viver sem espetáculos.

São poucos os artistas que estão se posicionando de forma sensata a respeito do que está em jogo e das dificuldades sanitárias que ainda enfrentamos. 

Fernanda Lira, baixista e vocalista da banda Crypta, nome em ascensão do rock brasileiro, foi uma das poucas que se manifestou a favor da vida, e no momento em que recebia a primeira dose da vacina. Ela foi certeira na mensagem que deixou nas redes sociais:

"Vai demorar muuuuitos meses ainda pras coisas voltarem ao normal e se ngm se cuidar, talvez a pandemia volte com força e pare tudo de novo, então DURANTE OS PRÓXIMOS MESES APÓS A VACINA, CONTINUE COM TODOS OS CUIDADOS: evite aglomerações, cumpra o distanciamento social e use as máscaras corretas (Pff2 e N95). Contar com máscara de pano e cirúrgica e álcool em gel somente não são as maneiras mais efetivas de conter o vírus.

ESSE ANO AINDA NÃO É HORA DE SHOW, BARZINHO, BALADA, FESTA, TENHAM NOÇÃO PELO AMOR DE DEUS E RESPEITO A QUEM MORREU OU AINDA PODE MORRER DESSA PORRA.

Feliz, mas com o coração apertado de saber que se os governos ao redor do mundo tratassem com seriedade e firmeza a vacinação e se não tivéssemos chegado nesse fundo do poço moral, onde as pessoas não tem o mínimo de respeito pela vida do outro e só pensam nelas mesmas, milhões de vidas poderiam ser salvas."


terça-feira, 27 de julho de 2021

Notas roqueiras: Tony Babalu, Borda, Unicircle...

 


- Prestes a completar meio século de carreira, Tony Babalu apresenta mais uma produção fruto do longo período de isolamento social em que o planeta se vê imerso. Trata-se do EP “No Quarto de Som...”, com lançamento em 30 de julho pela Amellis Records e distribuição nas plataformas digitais pela Tratore. A obra traz cinco temas instrumentais compostos pelo artista, responsável também pelas guitarras, violões e programação dos demais instrumentos. Mixagem e masterização ficaram por conta de Marcelo Carezzato e Beto Carezzato, do icônico Carbonos Studio, em São Paulo. Em seus 15 minutos o EP percorre histórias do cotidiano, que vão da leveza ensolarada de “Recomeço” à profundidade de “Lara” (dedicada a todos que viveram a dor de perder um bichinho de estimação), passando pelo balanço de “Tropical Mood”, pelo groove introspectivo de “Reflexo” e pela singela “Francisca”, em memória à mãe de Tony Babalu. 

- A Borda é um portal cultural de conteúdo sobre a música underground, com objetivo de contribuir para a construção de uma cena mais ampla, diversa e potente. O site foi desenvolvido visando a produção de conteúdo diversificado e exclusivo, em prol da diversidade e do fortalecimento da arte underground. O projeto começou a tomar forma em 2020, e tem como força motriz Ge Vasconcelos, percussionista da banda Gangrena Gasosa, baterista, produtora cultural e atuante na cena rock e heavy metal há mais de uma década. Confira o conteúdo da Borda: www.bordaunderground.com. Uma das seções de destaque no portal é a "Uma por Dia", ação com objetivo de exaltar a atuação das mulheres dentro da música underground. Durante a segunda semana de cada mês, são publicadas 7 biografias de mulheres que integram projetos que fazem o underground acontecer, em todo o Brasil. Uma por dia. No mês de julho, a ação exalta a atuação de pessoas transexuais na música underground. O conceito foi inspirado no trabalho da cientista britânica Jessica Wade, conhecida por trabalhar para que mais mulheres pudessem escolher carreiras científicas.

- O grupo paulista Unicircle segue com gás total no trabalho com sua atual formação. A estreia com o novo vocalista Marco D' Lacerda vem com o single da inédita "Mistake". Pesada e com passagens marcantes, a música aponta o caminho que a banda seguirá. Sobre a letra, Marco comenta o conceito: "'Mistake' traz questionamentos sobre a natureza humana. Seríamos nós o grande erro deste mundo? Talvez sejamos a criação em constante conflito com o criador e o findar de nossa existência seja um alívio para o meio em que vivemos. A letra narra uma reflexão sobre isso". Aliando conceito lírico com a parte visual, a capa retrata esta visão: "A capa busca transmitir principalmente este conflito entre a natureza egoísta do homem e o meio em que ele vive, conflito este que contraditoriamente é autodestrutivo para a humanidade", afirma o cantor. Ouça o single "Mistake": https://distrokid.com/hyperfollow/unicircle/mistake
 

Mordred libera clipe da música ‘All Eyes on the Prize’

 Do site Roque Reverso

Prestes a lançar oficialmente novo álbum, o Mordred liberou na segunda-feira, 19 de julho, o clipe da música “All Eyes On The Prize”. Ela também está no disco “The Dark Parade”, que chegará aos fãs no dia 23 de julho.

Será o primeiro álbum completo de estúdio do Mordred desde “The Next Room”, de 1994, rompendo assim um hiato de 27 anos sem trabalhos deste porte da banda norte-americana.

“The Dark Parade” contará com oito faixas, sendo que a primeira amostra foi “Demonic #7”, liberada via lyric video caprichado no fim de abril, quando o grupo trouxe todos os detalhes do novo trabalho de estúdio.

Depois dela, a faixa apresentada foi “Malignancy”, que contou com clipe cheio de convidados do thrash metal, como o vocalista do Testament, Chuck Billy, o baterista do Death Angel, Will Carroll, e o baixista do Forbidden, Matt Camacho.

“All Eyes On The Prize” vem como terceira amostra do aguardado álbum da veterana banda da Bay Area de São Francisco.

O lançamento do álbum “The Dark Parade” virá pouco mais de um ano depois do Mordred lançar o bom EP “Volition”, que chegou aos fãs em junho de 2020 e que já havia representado o rompimento de um hiato de 26 anos sem qualquer tipo de discos de inéditas.

Na ocasião, a banda lançou o EP com quatro músicas que trouxeram novamente o Mordred aos holofotes do heavy metal com o funk metal e o thrash metal que fizeram o grupo ficar conhecido mundialmente na virada dos Anos 80 para os Anos 90.

Para ajudar na divulgação do EP, o Mordred lançou clipes bacanas, como os das músicas “Love Of Money” e “Not for You”, que foi a faixa de trabalho inicial do EP.

Estranhamente, o Roque Reverso foi e continua sendo um dos poucos veículos brasileiros a noticiar a volta do Mordred aos holofotes da música pesada.

Veteranos da Bay Area

Se o leitor do Roque Reverso ainda não conhece a banda, ela surgiu em São Francisco em 1984, quando o thrash metal explodia no seu reduto de nascimento com nomes do calibre de Metallica, Testament, Exodus e Death Angel.

O primeiro álbum da banda foi “Fool’s Game”, de 1989, que gerou como principal hit a música “Every Day’s a Holiday“. Sucesso com clipe na MTV, a canção ajudou a mostrar elementos de funk metal num disco que era mais dominado ainda pelo thrash metal.

Para muitos, no entanto, o grupo já trazia um som muitas vezes inclassificável, tamanha a mistura de sons. Era um autêntico crossover, ora com elementos do thrash ora com as pitadas de funk metal, num momento no qual o Red Hot Chilly Peppers e o Faith No More começavam a ganhar maior fama com o estilo que marcariam essas bandas gigantes para sempre.

Foi, porém, com o álbum “In This Life”, de 1991, que o Mordred estourou entre os headbangers e ganhou visibilidade mundial. Com um sucesso gigante da música “Falling Away”, que tinha clipe que rolava nos programas de metal das MTVs do mundo inteiro, a banda deixou seu nome marcado, a ponto de o disco ter recebido cinco estrelas da respeitada revista Kerrang.

A música “Falling Away” é item obrigatório na estante do headbanger que gosta de peso e balanço. Com scratches matadores e uma melodia que fica na mente por dias, a canção traz elementos que só seriam estabelecidos no funk metal e também no rap metal muitos anos depois, mostrando que o Mordred estava à frente de seu tempo.

Danny White e James Sanguinetti (guitarras), além de Scott Holderby (vocal), Art Liboon (baixo) e Gannon Hall (bateria), com Aaron Vaughn (o DJ Pause) nos scratches e teclados, são os membros que estiveram no “Falling Away” e podem ser considerados a formação clássica da banda.

Após o lançamento do EP “Vision”, de 1992, e do álbum “The Next Room”, de 1994, que não tiveram o mesmo impacto dos trabalhos anteriores, o Mordred chegou a encerrar as atividades em 1995 sem explodir além do underground, de maneira bem diferente do que seria visto com o Red Hot e com o Faith No More, hoje grupos famosos e consagrados.

Depois de algumas reuniões esporádicas entre 2001 e 2012, o grupo retornou à ativa em 2013, incluindo cinco dos membros originais do álbum “In This Life” (menos o baterista Gannon Hall, que foi substituído por Jeff Gomes). Após seis anos e com algumas alternâncias até na formação, um fato importante para a consolidação do grupo foi a volta do guitarrista Danny White para a Califórnia.

Se antes, as viagens longas dele Nova York para o outro lado dos Estados Unidos geravam obstáculo para reuniões mais regulares, o retorno de White para a Bay Area fez com que a banda conseguisse ter faixas suficientes para novos trabalhos de estúdio.