terça-feira, 20 de julho de 2021

Notas roqueiras: Bayside Kings, Mopho, La Burca...

 


- A banda santista Bayside Kings inicia uma nova etapa da carreira de dez anos com o lançamento do single "Existência", que está nas plataformas digitais pela Olga Music, braço de distribuição da Warner Music. Ouça em https://lnk.to/existencia e https://youtu.be/_lkVExHVGYY. Esta é a primeira música com letra em português da BSK. Mais do que uma mudança no idioma, o objetivo é levar a mensagem de resistência e autoconhecimento de uma forma ainda mais direta e clara. Existência é sobre ter voz e um rosto, é sobre mostrar ao indivíduo que ele existe e faz parte de um grupo ou de uma ideia. Também aponta que todas as ações devem e trazem impacto na sua própria vida e das pessoas próximas.

- De volta com a formação do "Volume 3" e à peculiar habilidade em entregar canções com alta carga emotiva e melódicas, a lendária banda alagoana de música psicodélica Mopho chega ao quinto registro de estúdio, o EP Que Fim Levou Meu Sorriso, exatamente no ano em que completa 25 anos de carreira. 
O álbum, com seis faixas, está nas plataformas digitais: https://orcd.co/erv85mk. A Mopho é uma banda de músicos com influências plurais, que transitam entre o rock dos anos 60/70 com um pouco de hard e psicodelia, e especialmente a música brasileira de Mutantes a Zé Ramalho. Que Fim Levou Meu Sorriso resgata o cancioneiro popular das influências radiofônicas, principalmente nordestinas, de artistas como Ednardo, Fagner, Belchior, mas tudo embalado a singular forma do Mopho de fazer música – a verve melancólica e camadas lisérgicas. Esta aura também é perceptível pelo canto mais enraizado do vocalista João Paulo.

- Prestes a completar 10 anos de formação, a La Burca antecipa o terceiro disco inédito, "Desaforo!", com o lançamento do clipe “Mato sem Cachorro”, um grito de revolta em relação à situação do Brasil. A música traz duas guitarras semiacústicas e é a primeira com letras em português do agora power trio. A sonoridade vem mais encorpada, reunindo as influências do punk, folk, experimental, no wave e post-punk, em um cenário que representa o mato sem cachorro que o país se meteu durante os últimos dois anos. O lançamento é o primeiro do Coletivo Lança, voltado para uma prática democrática e inclusiva nas artes. Veja em https://youtu.be/lmsCpB6Fpys
 

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