quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Beat, a 'ressurreição' do King Crimson, vai tocar no Brasilt

Marcelo Moreira 

Os músicos abandonam o King Crimson ao longo das décadas, mas o King Crimson jamais os abandonam. São inúmeros os projetos baseados no trabalho da grande banda de rock progressivo, só quer poucos conseguiram relevância. Os mais antigos são 21st Schizoid Band e Crimson Jazz Trio, mas o mais recente é o que está tendo maior repercussão.

Beat é o nome desse projeto, que anunciou show [único no Brasil em 9 de maio, em São Paulo. Foi uma ideia de Adrian Belew, guitarrista e vocalista que entrou na banda em 1981 e fez parte do King Crimson até 2003.

Robert Fripp, o guitarrista e dono do King Crimson, anunciou que a banda acabou definitivamente em 2020. Foi a deixa para Belew acionar Tony Levin, o baixista e sitck man participou do grupo até o fim há cinco anod.

“vamos tocar as canções do nosso tempo”, propôs o guitarrista americano. A resposta demorou um pouco, mas Levin topou, mas aí veioa pandemia de covid-19.

Compromisso vieram depois e os dois só voltaram a tocar no assunto em 2023, e com uma surpresa: aa são do mestre Steve Vai, que só estria disponível em 2024. Pata completar, veio o amigo de longa data Danny Carey na bateria.

No começo eles só tocariam as músicas dos três discos lançados entre 1091e 1984, época fo retorno do King Crimson após seis anos de silêncio. Belew e Levin tinham a companhia de Fripp e do baterista Bill Bruford e se transformaram em referência de música experimental e de vanguarda naquela década. Deveriam ser dez shows nos Estados Unidos, mas o sucesso colossal obrigou a estender a turnê para o mundo.

Beat (FOTO: DIVULGAÇÃO)

 
Adrian Belew tem um estilo econômico e minimalista de tocar que tanto casava bem com o estilo de Fripp, mais exuberante e complexo. O casamento com Steve Vai e seu estilo virtuoso e libertário também foi perfeito.

É a sua voz que está nos clássicos discos da segunda fase- “Beat”, “Discipline” e “Three of a Perfect Pair” Sua guitarra exótica e inventiva também é parte indissociável do som da banda e casou perfeitamente como estilo experimental e perfeccionista de Fripp. 

Ressentimento e ‘vingança’

Belew nunca escondeu as mágoas de não ter sido chamado para a encarnação da banda que ressurgiu em 2007 – foi substituído pelo inglês Jakko M. Jakszyk, cantor e guitarrista veterano da cena de rock progressivo europeia e amigo de Fripp.

Mesmo com s desavenças, os dois não são inimigos e Belew participou de vários projetos que fizeram tributos ao King Crimson nos últimos 15 anos. Agora decidiu fazer o seu. Com produção da Mercury Concerts, o show acontecerá no dia 9 de maio de 2025 (sexta-feira), no Espaço Unimed, em São Paulo, e promete ser uma experiência única e inesquecível com performances arrebatadoras de alguns dos maiores músicos do rock mundial.

Segundo Adrian Belew, no matéria promocionalpara a América do Sul: "De 1981 a 1984, o King Crimson criou uma música própria. Atemporal. Linda. Complexa. Feroz. Para os fãs que viveram isso naquela época, e para aqueles que nunca puderam testemunhar, nosso objetivo é trazê-lo à vida novamente. Uma tarefa monumental, mas vamos em frente! Não há pontos de exclamação suficientes para expressar meu entusiasmo!"




"Fazer parte desse grupo é um privilégio e uma oportunidade extraordinários de interpretar algumas das músicas mais amadas, atemporais e monumentais dos anos 80 (e além) com músicos verdadeiramente inspirados. Essa música ressoa profundamente em mim. Adrian, Tony e Danny são músicos únicos com uma visão sobrenatural para apresentar ricas complexidades musicais de uma forma muito acessível e estou ansioso para pesquisar as mentes musicais uns dos outros em tempo real no palco", diz Steve Vai.

E completa: "Robert Fripp é um dos nossos gênios históricos. Sua técnica de guitarra altamente específica e excepcionalmente brilhante é estudada e reverenciada. Sua contribuição para a qualidade da minha vida musical e de tantos outros é suprema. Posso garantir aos fãs do KC que darei o meu melhor para respeitar esta grande música com o cuidado e a intensidade que ela merece".

"Revisitar algumas das minhas músicas favoritas é um deleite por si só, mas na companhia desta escalação estelar, espero ter meu traseiro musical chutado! Esta vai ser uma turnê e tanto", comenta Tony Levin.

O Beat recebeu as bênçãos de Robert Fripp que usou as redes sociais para dizer que este é um projeto "que eu apoio e encorajo totalmente". Os ingressos estão à disposição na plataforma Eventim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário