Marcelo Moreira
Rock e pandemia, tudo a ver, e da pior forma possível. De forma esparsa e difusa, o meio musical tem divulgado nas redes sociais as suas agruras e dificuldades com o "trancamento" da economia em tempos de pandemia da covid-19. Já são quase 130 mil mortes no Brasil, uma hecatombe ainda difícil de medir.
Dentro do rock, um documentário realizado por um jornalista ligado à economia foi o primeiro a jogar luz sobre o subsetor, mostrando como músicos, técnicos de som e de palco e outros profissionais estão se virando.
A série documental foi criada e dirigida pelo jornalista Gustavo Girotto e aborda o impacto da doença em vários segmentos. O décimo capítulo é dedicado ao rock brasileiro e contou com a orientação e consultoria de outro jornalista, Charley Guima, nome importante do jornalismo musical.
O time de entrevistados é pesado, em todos os sentidos: Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura; Felipe Andreoli, baixista do Angra, Karma e Almah; Alírio Netto, vocalista do Shaman e Queen Extravaganza; Luis Mariutti, baixista do Shaman; Marcello Pompeu, vocalista do Korzus, Eduardo Parras, vocalista do Armored Dawn e um dos sócios-proprietários do plano de saúde Prevent Senior; Aquiles Priester, baterista (Angra, Freakeys, Hangar, Noturnall e W.A.S.P.); Guilherme Rujão (guitarrista da banda inglesa Los Pepes); Sílvio Golfetti, ex-guitarrista do Korzus e atual CEO da gravadora Voice Music e da loja virtual Black Rock; Guilherme "Ziggy" Mendonça (guitarrista de Made in Brazil, Corazones Muertos, Screw’d); Zé Luís "Heavy" Carrato (engenheiro de som e gravações, produtor musical do Korzus); Caio Bertti, empresário.
De acordo com Charles Guima, o mercado de entretenimento e o da música foram muito abalados pela pandemia do Covid-19. O setor de shows foi o primeiro a parar e, consequentemente, deve ser um dos últimos a voltar.O ano de 2020 pode ser considerado um 'ano morto' para os artistas e produtoras, mas vamos pensar positivo e aprender com está situação, entender que fãs e artistas estão juntos na luta pela sobrevivência e ávidos pela vacina contra o coronavírus".
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