Quando o ex-jogador de futebol Casagrande lutava contra os seus demônios na guerra contra a dependência química, costumava dizer que o rock o ajudava a seguir em frente e a acordar todos os dias. Constatou na prática que o rock salva.
Emergindo do inferno das drogas, um músico paulistano de heavy metal é mais uma testeminha do fato, por mais que muitos julguem um clichê roqueiro dos mais batidos? rock é rebeldia, é atitude, mas também é salvação e redenção.
O vocalista M. Punl ainda não tem a visibilidade de Casagrande, mas sua se´rie de vitórias é tão grande e importante quanto a do ex-jogador e hoje comentarista esportivo. Ele celebra a sua vitória diária contra a dependêmcia química e faz disso a sua razão de viver e a da existência de sua vanda de jeavy metal, a Siegrid Ingrid, uma das piorneiras do metal extremo em São Paulo.
Para quem esteve no inferno e conseguiu sair, pode-se dizer que "Back From Hell", o mais recente álbum da banda paulistana ´é a coroação de êxisto depois de muita dificuldade e muitos reveses. Do ponto de vista do cantor, é só mais uma etapa de um longo caminho para ir além da sobrevivência.
"É um momento ótimo e o novo trabalho mostra isso", diz M. Punk. "Gravar e lançar músicoas depois de mais de 30 anos na batalha e com tantos percalçõs me deixa orgulhoso, é um reconhecimento a tanto esforço, e uma espécuie de recompensa."
Como tantos artitas do ubderground roqueiro brasileiro, M. Punk e o Siegrid Ingrid não esmoreceram diante da falta de apoio, de reconhecimento e dos inimigos internos.
Hoube momentos em que a hibernação parecia eterna, mas a fagulha sempre esteve lá. E foi essa fagulha que manteve o sonho dde ver a Siegrid Ingrid na ativa novamente e que ajudou o cantor a enfrentar os seus demônios e a escapar do onferno do vício em drogas.
Muito dessa experiência está em "Back From Hell", uma obra que tenta reunir não só a parte mais dura do processo de "figa" do inferno, mas também a parte positiva da luta necessária de alguém que consegue driblar as trevas todos os dias.
O impacto da trajetória é tão gigantesco que M. Punl se tornou referência no queito de "vitória diária" contra a dependência química e trabalha com isso, em uma isntitui8ção que ajuda pessoas doentes e que oferece infromações diversificadas na prevenção à queda para o abismo.
"A banda sofreu muito por causa do mergulho dos integrantes dos excessos e vícios. Se foi afetada negativamente por conta disso, agora quero que ela colha os benefícios da minha olta por cima e que a música consiga ter um imacto positivo nso ouvintes", diz M. Punk.
O caaminho continua sendo difícil, por ais que haja felicidade pelo primeiro disco lançado depois de 24 anos de silêncio. Uma nova mudqnça na frormação foi necessária, e o bateria Romulo "Minduim" substituiu Herbert Loureiro neste ano.
O experiente Minduim, que também é da banda Victorizer, foi instrutor do instrumento no Bateras Beat em São Paulo e também atuou recentemente como substituto temporário de Amílcar Cristófaro em alguns shows do Torture Squad pela América do Sul. Completam a formação Borô (guitarra), André Gubber (guitarra) e Luiz Berenguer (baixo)
Escutar "Back From Hell" não é uma tarefa fácil. É um som extremo e incômodo, como tem de ser a trilha de quem vive os piors dias de uma vida complicada. Tudo e tenso, angustiantee desafiador.
Musicamente, é eath metal com os dois pés nos anos 90, quando a estética era feroz e chocante até as últmas consequências. A música pergura o cérebro sem concessões, sme polimento. pE um resgate perfeito da devastação sonora que leva o ouvinte ao completo desespero. E era essa a intenção.
Não existe passeio no inferno, e "Nojo" deixa isso claro. É sofrimento do começo ao fim, assim cooa sequência, a clautrofóbica "In Search of Light", que não alivia no desespero.
"Dead Inside" e "The Vomtory" avançam ainda mais o sinal da desruição, deixando claro que o fudo fo poço não tem fundo quando nso entregamos ao "demônio", que fecha todas as portas e suga toda a esperança.
"Templo dos Vermers" é um olhar para outro aspecto, jogando luz no terreno minado das falas amizades e péssimas companhias que servem de ãncora para o abismo.
Com uma produção "suja" e realçando a violência - no sentido da agressividade sonora -, "Back From Hell" nos mostra como o Siegrid Ingrid fez falta nos 24 anos sem trabalho novo.
"A mísic e a arte são partes fundamentais da recuperação de quem busca ajuda e quer sair do abismo", afirma M. Punl. "Sou privilegiado de poder desfrutar desse momento de minha vida e de puder cantar com a Siegrid \Ingrid; Estou vivo e em franca recuperação diária. Sou testemunha de que o chavão 'o melhor estar por vir' é a mais pura verdade."
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