O cantor e guitarrista inglês Paul Weller semrpe teve o sonho de ser como seu her´pi, Pete Townshend, da banda The Who, e se esforçou bastante para se comportar como um mod fora de época nos anos 70 com sua banda maravilhosa, The Jam. Nos anos 80, deicouo rock de lado para se aventurar no pop com acento jazzístico com a dupla The Style Council, ao lado do baterista Mick Talbot.
A partir de então transitou entre o pop sofisticado e rock retrô de inspiração sessentista para tecer grandes álbuns solo nos últims 35 anos; Se a contundência já não é mais a mesma, Weller ainda consgue compor canções de rara beleza sem mais a pretensão de ganhar o mundo. Ainda bem.
"66' é o mais recdente trabalho e está encharcado de nostalgia, embora abuse aqui e ali com arranjos eletrônicos que destoam da beleza das ,úsicas que são verdadeiras gemas pop.
Weller não gosta muito do adjetivo "sofisticado" para suas canções, mas é exatamente o termo que define a qualdiad de seu trabalho.
Assum como Townshend e outro ícone mod dos anos 60, o guitarrista e cantor dos Kinks, Ray Davies, é um craque na arte de elaborar pequenas cr^pmoca do dia a dia embaladas por sentimentos e emoççoes diversos, quase reeditando seus melhores moentos com o Style Council.
Aos 66 anos, tornou-se um músico dspreocupado e sem pressão para compor e gravar sucessos. Sabe que se tornou uma influência para mais de uma geração de músicos, assim como o foram para ele Townshend e Dabies, e segue honrando esse legado.
O novo trabalho não é brilhante, estando longe de clásicos de carreira solo, como "Heavy Soul" ou "Stanley Road", do nício dos anos 90, mas ainda asssim contém um materialç interessante e pulsante a ponto de emocionar desavisados ou ouvintes despretensiosos.
Em seu 17º álbum solo de estúdio," 66" – completo com capa desenhada por Peter Blake – Weller aprecia seu papel como profissional experiente. Se "66" tivesse sido feito nos anos 90, seria aclamado como uma das grandes obras de seu tempo.
Claro, estamos em outra dimensão e a música não é mais a mesma, mas Pail Weeeler faz questão de esquecer isso com a ajudinha de alguns bons amigos da pesada, como Noel Gallagher (ex-Oasis), , Bobby Gillespie (Primal Scream) e Suggs, que contribuem como coescritores de algumas canções.
Nnão é um disco fácil de ouvir, embora seja muito fácil de ouvir. É doce, singelo, mas também incômodo e penetrante. Os arranjos orquestrais gravados em Abbey Road p)estúdio de Londres famoso por ter abrigado Beatles e Pink Floyd, entre outros) por Hannah Peel são impressionantes, mas nunca esmagadores, oferecendo uma sensação da riqueza do trabalho de grandes artistas do passado.
O documentário do Style Council transmitido em 2020 parece ter ajudado no rejuvenescimento de Weller. A diversão e o sentido de travessura que marcaram os primeiros anos do grupo foram uma lufada de ar fresco, e ser lembrado disso despertou alegria em Weller .
"A Glimpse of You", coescrita com Christophe Vaillant, é o protótipo de uma canção pop perfeita, esbajando carisma e bom gosto, além de uma interpretação emocionada. O mesmo pode ser dito de "My Best Friend’s Coat", que é quase uma valsa pop.
É um passeio questionador, mas otimista, em contato com a natureza e a beleza. São características que soam estranhas em um trabalho pop hoje em dia, mas que cabem maravilhosamente no trabalho de Weller. Nunca é demais ressaltar o bom gosto e a sofisticação de seu trabalho.
É um trabalho redflexico, em que ele está tentando encontrar seu papel na vida, como em "I Woke Up", celebra o amor e a naturza em "Rise On Singing" e procura ser grato a tudo na dramática e bela "Sleepy Hollow" - aqui também tem mais natureza, onde agradece “ao rio e à estrada por me mostrar o caminho de casa”.
O conceito de "buscar o caminho de casa" permeia toda a obra, que ganha tons impressionistas quando percebemos que "66" é uma jornada de autoconhecuimento diante do envelhecimento, do tempo e da passagem das pessoas, observando crianças crescerem.
São temas que já haviam aparecido em uma obra não tão recente, "22 Dreams", mas não de forma tão melancólica. Não se trata de um disco triste, mas a serenidade empresta uma seriedade óbvia à canções, que ressaltam o caráter nostálgico, mas não saudosista. É um disco bonito e diferente do que temos visto por aí, e ssa é a beleza de "66". Simples como só Weller e gênios como Townshend e Davies podem ser.
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