Magnus Craven
- especial para o Combate Rock
Viajar no
tempo é algo sensacional que só é possível meio da música. É fascinante,
especialmente quando lendas pisam nos palcos. Foi assim no ano passado, em Sõ Paulo,
com Buddy Guy, e neste ano, com as vindas de Eric Clapton e Paul McCartney.
Um show do
ex-beatle não tem como dar errado. A quantidade de hits e músicas maravilhosas
é tão ghrande e variada que podemos ficar dias sentado na arquibancada curtindo
todas elas. E teve até cois nova em São Paulo, a versão de “Now and Then”,
creditada aos Beatles, em versão colaborativa com os quatro integrantes – com sobras
de gravações dos falecidos John Lennon e Goerge Harrison.
Foram dois
dias espetaculares no Allianz Patque, sem chuva, mas com trânsito imenso para
atrar as duas apresentações. Nada que atravessasse o bom humor da imensa
plateia. Boa parte esteve nos shows do ano passado, e sabia de cor a ordem das
músicas e até as falar simpáticas do músico. Ele já virou figura carimbada ma
cidade.
McCartney faz
a música do nosso tempo – e de todos os tempos. Resgata os Beatles com maestria
e colore nossas vidas com seus clássicos setentistas que embalam trajetórias de
décadas. Quase três horas de show, 37 ,[usicas e Paul parecia querer mais aos
82 anos de idade.
Como e bom
escutar “Can’t Buy Me Love” com toda a sua ingenuidade e inocência da primeira
fase dos Beatles, da mesma forma que é lindo ver, ao vivo, o músico dedicar “here
Today” ao parceiro Lennon, parceiro de toda uma vida. E teve uma homenagem a
George Harrison, inusitada, “in Spite of All Danger”, dos primórdios dos
Beatles, uma rara parceria dele com o amigo morto.
E a
psicodelia apareceu com “Getting Better”, do mágico “Sgt, Pepepr’s Lonely
Hearts Club Bamd”, em versão animada, para ser complementada Poe clásicos como “Got
to Get Into My Life”, “all Um Loving”, “Lady Maonna”, “Ob-la-di Ob-la-da”, “Something
(outra homenagem a Harrison(...
Da carreira
solo, não há como não se arepiar com “Let Me roll It” “Let Me in “, “Coming Up”
e a baladaça romântica “Maybe I’m Azazing”, apaz de derreter corações
endurecidos e nos levar de volta a outras vidas. E ainda eve “Band on the Run”,
“Hey Jude”, “I’ve Got a Feeling” e a
parte final do disco “Abbey Road”.
É o maior
show do mundo? É. Kiss que me perdoe, mas McCartney é o senhor do mundo do rock
e do pop, melodista implacável e letrista extraordinário. Quando será que ele
volta ao Brasil?
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