segunda-feira, 20 de maio de 2024

Somos Rock festival terá Ultraje a Rigor, Ira! e Detonautas


Somos Rock Festival anuncia o elenco de sua quarta edição. O evento foi idealizado por pessoas do mundo da música, que sentiram a falta de grandes festivais de rocks nacionais, que valorizassem as bandas dos anos 80, 90 e 2000. O Somos Rock é um festival que reúne grandes artistas do cenário nacional e internacional englobando todos os anos de vivência do rock atingindo público alvo familiar. O festival contará com Ira!, Humberto Gessinger, Paulo Ricardo, Frejat, Raimundos, Blitz, Biquini, Detonautas, Di Ferrero e Ultraje a Rigor.

Serviço

Dia 25 de Maio de 2024 

Serão 2 palcos unindo fãs do Rock de todas gerações em São Paulo no Anhembi!

Ultraje se apresenta 12h30 e promete fazer um show com todos os sucessos de marcaram a carreira como: Nos Vamos Invadir Sua Praia, Inútil, Ciúme, Marilou, Sexo, Independente Futebol Clube, Zoraide, Rebelde Sem Causa e outros infinitos Hits que a banda colecionou nesses 40 anos de carreira!

Somos Rock Festival

Realização: Tribos Music

Data: 25 de Maio de 2024

Horário: abertura dos portões às 11h

Local: Arena Anhembi (Avenida Olavo Fontoura, 1451 – São Paulo, SP)

Ingressos: a partir de R$120 + taxas em até 10x

James Hetfield recita letra de ‘One’ em nova versão do Apocalyptica

 Flavio Leonel - do site Roque Reverso

O Apocalyptica liberou nesta sexta-feira, 17 de maio, o clipe de sua mais nova versão para a música “One”, do Metallica. A faixa é mais uma amostra do novo álbum da banda finlandesa de heavy metal previsto para junho.

O disco “Plays Metallica Vol. 2” chegará oficialmente ao público no dia 7 de junho e trará o Apacalyptica, depois de quase 30 anos, em um álbum só com covers do Metallica, repetindo o que os finlandeses haviam feito no seu elogiado trabalho de estreia “Plays Metallica by Four Cellos”, de 1996, quando os fãs de heavy metal ficaram boquiabertos ao ouvirem faixas do Metallica executadas com violoncelos.

Desta vez, com a nova versão para o “One”, há grande tendência de uma reação semelhante do público, já que a canção traz um clipe impactante e, mais do que isso, a participação de James Hetfield, vocalista e guitarrista do Metallica, recitando a letra da música, numa contribuição mais do que especial, mas que tende a dividir os fãs das duas bandas, como já pode ser observado nas redes sociais.

É uma das grandes surpresas do disco novo do Apacalyptica e foi revelada somente há alguns dias, de maneira empolgada pela banda, que é fã declarada do Metallica.

Há correntes de fãs dos dois grupos que aprovaram ou desaprovaram a nova versão, justamente pelo fato de James não estar cantando, mas recitando cada verso da música.

Vale lembrar que o Apocalyptica já havia lançado uma versão para “One” no seu segundo álbum “Inquisition Symphony”, de 1998, quando, a recepção foi, em sua maioria, positiva, por parte de público e crítica.

A nova versão traz, além de James Hetfield recitando a letra, a participação instrumental do baixista do Metallica, Robert Trujillo, que já havia participado de outra faixa no álbum: nada menos que “The Four Horsemen”, a primeira do disco novo que ganhou clipe, seguida pelo segundo single “The Unforgiven II”, cujo clipe foi lançado em abril.

A direção do videoclipe de “One” é de Patrick Ullaeus, que já havia sido o responsável pelo clipe de “The Unforgiven II”.

Com cenas de alta qualidade, o vídeo faz clara referência à guerra entre Rússia e a Ucrânia, que já dura mais de 2 anos e já levou destruição e mortes a varias cidades ucranianas. No clipe, os músicos do Apocalyptica aparecem tocando, com cenas ao fundo de cenário de destruição.

“Plays Metallica Vol. 2” será o 10º disco da carreira do Apocalyptica. Se o álbum “Plays Metallica by Four Cellos” veio com oito faixas na época, agora, em 2024, o novo disco terá dez músicas.

Estarão no disco novo do Apocalyptica, pela ordem, “Ride the Lightning”, “St. Anger”, “The Unforgiven II”, “Blackened”, “The Call of Ktulu”, “The Four Horsemen”, “Holier Than Thou”, “To Live Is To Die”, “One” e uma outra versão instrumental da mesma “One”.

“Estamos absolutamente entusiasmados por vos apresentar a nossa reinterpretação de ‘One’ com o próprio mestre – James Hetfield – e Rob Trujillo! Para nós, é absolutamente incrível que o James e o Rob se uniram a nós”, escreveram os músicos do Apocalyptica. “Usamos tudo ao nosso dispor para torná-lo o mais bombástico possível com James Hetfield narrando a história com aquelas letras poéticas! Queríamos que fosse poderoso, tocante e de tirar o fôlego. Agora cabe a você decidir se conseguimos isso!

https://youtu.be/Rg80u-TMNeE

Lemonheads retorna ao Brasil para show único em São Paulo


Do site Roque Revers

O grupo The Lemonheads voltará ao Brasil no início do segundo semestre para um show único na cidade de São Paulo. A banda norte-americana vai se apresentar no dia 19 de julho no Cine Joia.

Os músicos aproveitarão a estadia na capital paulista para a gravação do novo álbum do grupo – o primeiro de inéditas desde 2006 – para presentear os fãs com essa apresentação.

Ainda sem data oficialmente de lançamento, o disco novo tem produção de Apollo Nove, que já trabalhou com Rita Lee, Seu Jorge e artistas internacionais.

O show no Cine Joia contará com a abertura do brasileiro Thunderbird, que já foi VJ da saudosa MTV Brasil e que liderou o grupo nacional Devotos da Nossa Senhora de Aparecida.

A venda dos ingressos para o evento começou nesta quinta-feira, às 12 horas, pelo site do Cine Joia, com preços a partir de R$ 60,00.

domingo, 19 de maio de 2024

'Tommy', 55 anos: quando 'finalmente' o rock vira 'arte'.


O guitarrista metido a gênio tinha sumido do convívio dos amigos de bar e de banda. Apareceu apenas para a gravação do programa de TV dos chapas Rolling Stones no fim do ano e voltou para o casulo. Os boatos eram de que ele estava enfurnado no estúdio caseiro criando aquela que seria a grande obra-prima do Who e do rock. 

Era o suficiente para provocar um certo temor no vocalista Roger Daltrey. "O que esse cara está inventando agora?", perguntou-se ele certa vez, de acordo com um depoimento bem humorado concedido a um documentário sobre a banda.

Quando o guitarrista e principal compositor Pete Townshend saiu da hibernação com o esboço do próximo trabalho da banda, no começo de 1869,  provocou estupefação. 

Na reunião dos integrantes, empresários e produtor, todo mundo se olhou e ficou com cara de interrogação. Pete tinha pirado? 

Entusiasmado, o guitarrista narrava o enredo do álbum duplo que pretendia gravar: a história de um menino que fica surdo, cego e mudo depois de presenciar o assassinato do amante da mãe pelo próprio pai, que voltara inesperadamente da guerra após ser dado como morto.

Criado com dificuldade por conta das limitações físicas e sensoriais e maltratado por parentes e pelo próprio pai, acaba desenvolvendo um talento inacreditável para jogar fliperama (pinball) até virar campeão mundial. 

Idolatrado como "esportista", acaba sendo "vítima de uma iluminação mística" que lhe restitui todos os sentidos. Tendo recebido um "milagre", abandona o esporte e a família e vira um líder de uma seita religiosa e almeja se tornar um "deus" vivo, até que percebe que sua "empreitada" foi corroída por toda a sorte de pecados e corrupção.

"Tommy" era ambiciosa como obra de arte conceitual e musical, com arranjos complicados de inspiração erudita e passagens quase impossíveis de musicar. Era uma ópera em formato de rock, a primeira da história (ou assim eles pensavam que seria). 

Todos se entreolharam e se perguntavam, com os olhos, quem seria o primeiro a tirar sarro ou a contestar a viabilidade do projeto. Demorou meia hora de silêncio e amenidades até que o empresário Kit Lambert, calmamente, começasse a enumerar as dificuldades para executar o projeto.

Preparado, Townshend rebateu todas as perguntas que tinham o objetivo de abortar a ideia e reverter o ceticismo dos companheiros, com direito a certa irritação com as tiradas irônicas do baixista John Entwistle. 

Foi a primeira de muitas batalhas para que a ópera-rock "Tommy" fosse gravada e lançada em 1969. Há 55 anos, a teimosia e persistência de Pete Townshend foram cruciais para que uma das obras mais importantes da música pop fosse concebida contra todos os prognósticos.

Era um projeto arriscadíssimo para uma banda em ascensão e famosa, mas muito endividada. O Who tocava muito e vendia bem, mas não o suficiente para se manter sustentável - no caso, sustentar confortavelmente integrantes e empresários e ainda substituir semanalmente os instrumentos musicais destruídos nos palcos em performances exigidas pelo público. 

Em um dos vários livros sobre a banda escritos pelo jornalista e escritor inglês Chris Charlesworth, Kit Lambert temeu pelo fim da banda no começo de 1969.

"O projeto era maluco e arriscado. Não conseguíamos ver viabilidade financeira, ou seja, achávamos que venderia pouco por ser hermético, quase erudito, pouco acessível. Aquele seria o quinto álbum de uma banda com prestígio e que crescia rápido, mas que estava endividada e sem crédito. Era o momento da virada", disse o empresário. 

Contra todos os prognósticos, "Tommy" deu certo, e muito. Tornou-se a obra mais importante do Who e alçou Townshend ao topo dos compositores de música pop, ao lado de gente como John Lennon, Paul McCartney, Bob Dylan e Brian Wilson, entre outros.

O álbum duplo foi lançado em maio de 1969 e surpreendeu pelo arrojo da ideia e pela qualidade das composições e produção. Mesmo duplo e mais caro do que o normal, vendeu muito bem e impulsionou as contratações de shows. O cachê da banda aumentou e aliviou o sufoco financeiro da banda. Não bastasse isso, acabou sendo o ponto alto da apresentação do Who no festival de Woodstock, em agosto daquele ano..

"Tommy" salvou a carreira do Who, a reputação de Townshend e abriu uma janela gigante de oportunidades artísticas e estilísticas dentro do rock e da música pop. Foi a primeira ópera-rock da história? Para a maioria dos historiadores, sim, mas isso é irrelevante. 

Há gente que contesta, afirmando que "P.F. Sorrow", dos Pretty Things, e "Arthur", dos Kinks, também são óperas-rock e foram lançadas anteriormente. Admitindo-se que seja verdade, ainda assim a proeminência de "Tommy" se justifica: é uma obra melhor dos que as citadas e vendeu muito, mas muito mais.

Por mais que o roteiro seja considerado uma história psicodélica com ares pueris e pseudo-intelectual, "Tommy" marcou época porque mostrou que o rock poderia ter aspirações artísticas mais ambiciosas. Poderia incorporar elementos eruditos e ter pretensões literárias (músicas de Bob Dylan já indicavam essa tendência). 

Townshend já mostrava que poderia avançar em termos de composição quando gravou duas minióperas anteriormente – "A Quick One While He's Away" (álbum "A Quick One", de 1966) e "Rael" ("The Who Sell Out", de 1967) e gostou dos resultados. Era o caminho que tinha encontrado para se diferenciar em uma época que se mostrou a mais competitiva na história da música pop.

O roteiro que se mostrou simples e que foi se complicando ao longo da história casou perfeitamente com a poderosa música criada por Townshend, que adquiria contornos sinfônicos nas instrumentais "Sparks" e "Overture", épicos na longa "Amazing Journey", teatrais nas belas "Tommy Can You Hear Me" e "Sally Simpson", dramáticos em "Pinball Wizard", "Acid Queen" e "Cousin Kevin" e surreais em "Smash the Mirror", para não falar dos aspectos políticos e messiânicos de "I'm Free", "We're Not Gonna Take It/See Me Feel Me".

A crítica recebeu relativamente bem o álbum duplo, embora tenha demorado um pouco para entender o conceito da obra e seu impacto em um público cada vez mais exigente. 

Greg Lake (1948-2017), o eterno baixista do Emerson, Lake & Palmer e amigo de Townshend e Daltrey, conta em uma entrevista para a BBC, em 2009, o impacto do álbum entre os músicos de primeiro time na Inglaterra:

"Eu estava começando no King Crimson, que tinha uma proposta musical revolucionária, mas tinha no Pink Floyd, o Moody Blues fazendo coisas com orquestra, coisas avançadas. Era duro concorrer. E aí aparece o Who com 'Tommy'? E todos se perguntavam: 'Para onde vamos agora?' E (Robert) Fripp [guitarrista e líder do King Crimson] ficava maravilhado com esse ambiente criativo. A cada obra dessas que surgia ele dizia: 'Estamos no caminho certo'. De certa forma, 'Tommy' mostrou para muita gente qual era o caminho.".

"Tommy" é a obra máxima do Who (não necessariamente a melhor) e foi a redenção da banda, catapultando-a definitivamente para o primeiro patamar do rock.

 Com o fim dos Beatles, dividia frequentemente o posto de principal banda do mundo no começo dos anos 70 com Rolling Stones, Led Zeppelin e The Faces. Se não fosse pela ópera-rock, certamente o Who teria implodido naquele ano de 1969.

Contrariando as expectativas, o Who e Townshend não ficaram reféns de "Tommy". Claro, "Pinball Wizard" é obrigatória em quase todos os shows, mas o grupo lidou bem com a importância que a obra assumiu dentro da cultura pop. Tudo bem, já foram realizadas três turnês comemorativas do álbum nos últimos 30 anos, com a execução do álbum duplo na íntegra.

"Tommy" é uma das páginas gloriosas da música pop e, por mais que soe datado, na opinião de algumas pessoas, tornou-se um importante legado do rock dos anos. 60. É um retrato da extrema veia criativa da época, da autoindulgência e dos excessos tão característicos daquele grupo chamado de "realeza do rock britânico". Nada mais anos 60 do que esse tipo de comportamento – e desse tipo de música.

sábado, 18 de maio de 2024

Os dez anos de um projeto ousado: 'A Volta ao Mundo em 80 Videoclipes'

Rodar o mundo vivendo de música e curtindo o maior número de bandas possíveis. Diversão, turismo ou trabalho? Ou tudo isso junto? Não faz diferença quando tem sonho e paixão envolvidos e, mais do que nunca, você consegue realizar o sonho - mesmo que ao custo de muito investimento, horas de sono perdidas e alguns perrengues.

Quem assistiu no canal BIS da Net-Claro (canal 120) a série "A Volta ao Mundo em 80 Videolipes) deve imaginar a vida glamourosa do casal Leo Longo e Diana Boccara criando clipes simples e criativos para bandas artistas dos mais variados e dos mais diferentes gêneros musicais;

"Claro que term uma dose grande de ousadia e de coragem, mas o planejamento é importante para conseguir um bom resultado", disse Longo em conversa exclusiva com o Combate Rock;

Parceiros profissionais e na vida, Leo e Diana estão em Belém (PA) para um novo projeto audiovisual . O entusiasmo com que descrevem seus projetos explica quase que integralmente a qualidade do que podemos ver em todos os clipes.

Egressos de empresas importantes da área do audiovisual e produtoras renomadas, os dois decidiram que a vida estava passando rápido demais para adiar sonhos. 

Viajar o mundo fazendo clipes de artistas desconhecidos e transformar bandas desconhecidas em celebridades instantâneas, ainda que por pouco tempo?  Quem bancaria isso?

"Não temos ideia de quantos nãos recebemos antes de viabilizar o projeto", relembra Diana. "quase desistimos, mas tivemos finalmente um incentivo, mas com orçamento contado. Nunca huve sobra de dinheiro. vendemos quase tudo para viabilizar o projeto. O orgulho que temos é imenso."

Faz dez anos que  "A Volta ao Mundo em 80 Videoclipes" saiu do papel e passou a existir, Foram 18 meses consecutivos na estrada, viajando pelos cinco continentes para encontrar 80 bandas, cantoras e cantores que aceitassem filmar um videoclipe sem orçamento. em 22 países - o duo já visitou mais de  40 países foram visitados,com milhares de histórias para contar.

"Cansamos de escutar que nosso projeto era maravilhoso e o sonho de todo mundo que procuramos para patrocinar, mas aí vinha o adendo: 'é caro e inviável, não é sustentável", disse Longo. "A vontade de viabilizar só aumentou e percebemos o quanto a liberdade profissional e artística que adquirimos é parte indissociável dos bons resultados que obtivemos. É fundamental que tenha de ser assim e não troco a nossa jornada por nenhuma outra possibilidade que pudéssemos ter."

Diana e Leo descobriram as virtudes da vida itinerante e decidiram se tornar filmmakers nômades, criando e filmando produções autorais por onde decidem viver.

Após uma década de atuação como artistas independentes, produtores de conteúdo e ativistas do minimalismo - movimento consciente e ativo de redução dos bens materiais para melhoria da qualidade de vida - o duo Couple of Things, como se autodenominam, carrega na bagagem poucas posses materiais, mas uma enorme e valiosa coleção de histórias, aprendizados e conquistas. 

Em sua carreira, acumulam a criação de videoclipes para mais de 100 artistas - entre eles Alceu Valença, Frejat, Pato Fu, Tuyo e Dona Onete -, quatro séries autorais, dois livros publicados, a conquista de prêmios audiovisuais nacionais e internacionais, e realizações de palestras e cursos por todo país. 

A relação com músicos fortaleceu de tal forma as convicções do casal que os planos começaram a ficar mais sofisticados, contagiando quase todos os que se envolvem em seus projetos; "Bandas participantes, como o Pato Fu, compraram nossas ideias e viraram parceiros", celebra Diana. "Quando entramos em contato com a Fernanda Takai e John Ulhoa para fazer p clipe eles toparam na hora. Jamais imaginávamos que isso aconteceria. Foi divino."

Agora, eles se preparam para produzir o audacioso e inspirador projeto "Solstício", que será inteiramente filmado no Pará e terá a participação de seis artistas da música local - que terão os nomes revelados em breve. 

"'Solstício' é um projeto cinematográfico sobre qual é o tamanho do sonho que artistas amazônidas sonham para sua terra. Não um sonho que se limita à conservação da floresta e ao futuro, mas um sonho sobre revoluções de pessoas e sobre o presente", diz Leo Longo.

Composto por videoclipes, minissérie documental e um curta-metragem, "Solstício" é um projeto 100% colaborativo, no qual todas as pessoas e empresas envolvidas estão se juntando voluntariamente e sem qualquer premissa ou contrapartida financeira. 

"Decidimos celebrar nossos 10 anos fazendo o que sabemos fazer melhor: produzir Arte a partir de colaboração voluntária. Na raça, na guerrilha. Este projeto fala sobre sonhar, sobre imaginar mundos possíveis e impossíveis e também que não há realidade existente que um dia não tenha sido concebida pela imaginação. Então, se este é um projeto sobre os sonhos da floresta e das pessoas, porque não ser também um sonho sobre processos mais humanizados e menos materializados?", acrescenta Diana.

O projeto "Solstício" será produzido e filmado durante o mês de maio e o lançamento oficial será dia 20/Junho deste ano.

Quanto à série "A Volta ao Mundo em 80 Videoclipes", o projeto deu tão certo que virou lum livro de 506 páginas, que é gratuito via Kindle. 

Neste livro, eles contam histórias ousadas e emocionantes que fizeram parte deste intenso desafio de produzir clipes sem orçamento com 80 bandas.

Christone Kingfish mostrou pra onde o blues vai no Music Awards 2024

 Eugenio Martins Junior - do blog Mannish Blog

A principal premiação do blues aconteceu no último fim de semana em Memphis, o Blues Music Awards. Claro, tinha que ser lá, uma das cidades mais blues do mundo.

Nossos trutas, Rodrigo Mantovani e Bia Marchese estavam lá marcando presença, registrando e levando a bandeira verde e amarela, mostrando que na música noix é primeiro mundo, tá ligado? (contém ironia, tá ligado?).

Segue a premiação:

B.B. King Entertainer of the Year
Beth Hart
Bobby Rush (vencedor)
Lil’ Ed Williams
Mr. Sipp (Castro Coleman)
Vanessa Collier


Album do ano
TEARDROPS FROM MAGIC SLIM, John Primer
Live In London, Christone “Kingfish” Ingram (vencedor)
SoulFunkn’BLUES, Blackburn Brothers
Soul Side of Sipp, Mr. Sipp (Castro Coleman)
Get Your Back Into It!, Nick Moss Band Featuring Dennis Gruenling


Banda do ano
Larkin Poe
Nick Moss Band (vencedora)
Selwyn Birchwood Band
Southern Avenue
Tedeschi Trucks Band


Canção do ano
“Bobby’s Blues” written by Brooke Blackburn
“Horns Below Her Halo” written by Selwyn Birchwood
“Midnight Heat” written by Tom Hambridge & Richard Fleming
“The Bait In the Snare” written by Nick Moss
“What Kind Of Fool” written by Ruthie Foster, Hadden Sayers & Scottie Miller (vencedora)


Álbum de artista revelação
When the Levee Breaks: The Music of Memphis Minnie, Candice Ivory
The Right Man, D.K. Harrell (vencedor)
Up Next, Mathias Lattin
Everybody’s Buddy, Nic Clark
Motel Mississippi, Tony Holiday


Álbum de blues acústico
Wild Ox Moan, Catfish Keith
Raw Blues 1, Doug MacLeod (vencedor)
Sticks & Strings, EG Kight
Ridin’ the Blinds, Hudspeth & Taylor
Ghost Hymns, William Lee Ellis


Álbum de Blues Rock
POWER, Anna Popovic
Writing On The Wall, Coco Montoya
Blues Deluxe Vol. 2, Joe Bonamassa
Blood Brothers, Mike Zito/ Albert Castiglia (vencedor)
What Key Is Trouble In?, Nick Schnebelen


Álbum de blues contemporâneo
Live In London, Christone “Kingfish” Ingram (vencedor)
Ridin’, Eric Bibb
Behind The Veil, Jason Ricci and the Bad Kind
Healing Time, Ruthie Foster
Exorcist, Selwyn Birchwood






Álbum de soul blues
Stuff I’ve Been Through, Alabama Mike
SoulFunkin’ BLUES, Blackburn Brothers
All My Love For You, Bobby Rush (vencedor)
Walking Heart Attack, Johnny Rawls
Soul Side of Sipp, Mr. Sipp (Castro Coleman)


Álbum de blues tradicional
TEARDROPS FOR MAGIC SLIM: John Primer (vencedor)
Nothing But Time, Monster Mike Welch
Get Your Back Into It!, Nick Moss Band Featuring Dennis Gruenling
Savoy, Taj Mahal
Oscar’s Motel, The Cash Box Kings


Artista de blues acústico
Catfish Keith
Doug MacLeod
Eric Bibb
Keb’ Mo’ (vencedor)
Kevin Burt


Artista Blues Rock
Ana Popovic
Joe Bonamassa
Kenny Wayne Shepherd
Mike Zito (vencedor)
Warren Haynes


Artista feminina de blues contemporâneo
Carolyn Wonderland
Danielle Nicole (vencedora)
Janiva Magness
Teresa James
Vanessa Collier


Artista masculino de blues contemporâneo
Chris Cain
Christone “Kingfish” Ingram (vencedor)
Marquise Knox
Mr. Sipp (Castro Coleman)
Selwyn Birchwood


Artista de soul blues feminina
Annika Chambers (vencedora)
Kat Riggins
Terrie Odabi
Thornetta Davis
Trudy Lynn


Artista de soul blues masculino
Alabama Mike
Billy Price
John Nemeth (vencedor)
Johnny Rawls
William Bell


Artista de blues tradicional feminina (Prêmio Koko )
Diunna Greenleaf
Rhiannon Giddens
Shaun Murphy
Sue Foley (vencedora)
Teeny Tucker


Artista de blues tradicional masculino
Billy Branch
Cedric Burnside
John Primer (vencedor)
Jontavious Willis
Nick Moss


Instrumentista – Baixo
Bob Stroger (vencedor)
Larry Fulcher
Michael “Mudcat” Ward
Rodrigo Mantovani
Willie Weeks


Instrumentista – Bateria
Derrick D’Mar Martin
June Core
Kenny “Beedy Eyes” Smith (vencedor)
Tom Hambridge
Tony Braunagel


Instrumentista – Guitarra
Christoffer “Kid” Andersen
Christone “Kingfish” Ingram (vencedor)
Derek Trucks
Laura Chavez
Sue Foley


Instrumentista– Harmônica
Billy Branch
Bob Corritore
Dennis Gruenling
Jason Ricci (vencedor)
Kim Wilson


Instrumentista – Sopro
Deanna Bogart
Jimmy Carpenter
Mark Kaz Kazanoff
Trombone Shorty
Vanessa Collier (vencedora)


Instrumentista – Piano (Pinetop Perkins Awrad)
Ben Levin
Dave Keyes
Jim Pugh
Kenny “Blues Boss” Wayne (vencedor)
Mitch Woods


Instrumentista – Vocal
Billy Price
Diunna Greenleaf
John Nemeth
Ruthie Foster (vencedora)
Shemekia Copeland

Esse evento é um encontro da nata do blues mundial. Premia brancos, pretos, verdes e amarelos. Sim, rola uma discussão about this.
 
O paulistano Rodrigo Mantovani concorreu na premiação de melhor baixista de blues, mas perdeu para o nonagenário Bob Stroger. Por telefone o Rodrigo me manda essa: "Fiquei feliz para perder pro meu ídolo". Aí eu digo: "Meu camarada, tesão nessa vida é tudo".

NNNN

A coragem para insistir m sobreviver - a instigante trajetória de Laura Finocchiaro

 O filme é bem antigo e com um roteiro bem fraco e puegas - nem ao menos o nome a maioria das pessoas se lembra. Mas uma cena é emblemática: a mãe vê o filho vivo sentido retirado dos escombros da casa derrubada pelo furacão e se comove com o sorriso dele ao vê-la: "É preciso coragem para querer sobreviver em um mundo tão rude."

As vitoriosas vida e carreira da musicista e ativista cultural gaúcha Laura Finocchiaro se encaixa, em grande parte, na máxima proferida ela mãe aliviada no filme: coragem foi o que não faltou em sua trajetória underground como guitarrista, compositora e cantora. 

As dificuldades atuais de um mundo musical depredado pela falta de uma indústria cultural e pelo aparente desinteresse da maioria das pessoas pela música e pela arte só a movem ainda mais para frente em busca de algum reconhecimento - não para ela, mas para artistas que sofrem com a invisibilidade na era pós-pandemia, em que o entretenimento ainda não se recuperou totalmente dos efeitos do vírus no mundo.

É para lutar contra essa invisibilidade que ela criou o projeto "Quinze Minutos co Laura Finocchiaro", um concurso de "calouros" para encontrar novos talentos em várias áreas, mas principalmente na música. 

A primeira seletiva ocorrerá no Centro Cultural da Penha no dia 26 de maio e é direcionado para o púbico LGBTQIA+ que mora em bairros obres e periféricos - quer maior invisibilidade do que isso, para não falar do profundo preconceito?

"Temos de jogar luz para o talento que está escondido, mas discriminado pela pobreza e pelo preconceito", afirma artista radicada em São paulo. "Nunca foi fácil viver de arte undergtound no Brasil e as coisas estão ficando difíceis com ou seu pandemia. É preciso abrir novas perspectivas."

Ela sabe o que é lidar com invisibilidade, ainda que tenha um reconhecimento artístico relevante - tanto que empresta seu nome ao festival para caçar novos talentos. 

Aos 63 anos, ativista da causa LGBTQIA+ e com 25 álbuns lançados em 42 anos de carreira, detecta uma dificuldade cada vez maior de encontrar locais para tocar e promotores/produtores interessando em contratá-la para shows solo.

É contra um processo cruel e repetitivo que ela se insurge e tanta jogar luz na invisibilidade que tanto combate. "Artista underground, homossexual, ativista política progressista e mulher vítima de machismo. É muita coisa contra para lutar apesar dos avanços dos últimos anos. Eu tento e sempre vou fazer a minha parte, mas não quero que me digam que foi só isso o que me restou. É apenas uma parte de um projeto de vida."

É um projeto infinito, que congrega várias "personas" e que tem inspirações múltiplas, mas principalmente em uma de suas irmãs, a cantora Lory F., que se tornou símbolo do underground paulistano nos anos 80 e acabou vitimada pela aids e, 1991.

"Não em um dia em que eu não pense em minha irmã e dedique algo de bom que faço a ela. Mais do que inspiração, sua memória me encoraja a prosseguir", relembra Laura.

Nascida em uma família de classe média com uma vida confortável, Laura percebeu cedo que seria artista e que era diferente do que "mundo burguês" imaginava e tentava impor a ela. A rebeldia era a maneira que ela e Lory encontravam para sobreviver e respirar. 

À medida que a vida financeira da família deteriorava, mais crescia a busca por liberdade. Ela e Lory voaram e ganharam o mundo. 

Laura se encontrou com os artistas d vanguarda de São Paulo e foi presença marcante no teatro Lira Paulistana, na zona oeste de São Paulo, onde ombreou em talento e criatividade com gente muito importante, como Arrigo Barnabé.

Alguns detratores ironizam o fato de Laura Finocchiaro bradar independência e se orgulhar de estar no underground mesmo quando se tornou uma bem-sucedida profissional da área de audiovisual - área em que trabalha até hoje. Foi diretora de programa de TVs em emissoras de São Paulo e responsável criativa por diversos programas populares. 

São os mesmo chatos que atacam joão Gordo por ter se transformado em apresentador de TV e "celebridade", mas que não pagam suas contas e nem os custos de seu projeto social de levar comida vegana para pessoas em situação de rua na capital paulista.

"Não costumo ter tempo para me preocupar com esse tipo de 'crítica'. Minha vida e meu ativismo falam por mim", desdenha a musicista. "Se não conseguem fazer a distinção entre minha vida artística e a minha vida profissional, não há o que fazer. Não altera em nada os meus projetos e a minha satisfação pessoal de fazer o que gosto, mesmo sem muito dinheiro."

Inquieta e sonhadora, Laura nunca foge de uma boa briga, mas sempre como último recurso. Aprendeu demais com a vida para saber quais combates vale a pena travar. Eles são muitos, e precisam ser analisados e escolhidos com cuidado; 

É o caso de suas participações nas Paradas do Orgulho LGBTQIA+ de São Paulo. Cansou de encarar certas brigas nos bastidores, mas sem abandonar a luta. "Participo e sou ativa, mas meu foco agora era na construção de caminhos e pontes. E, principalmente, na arte e na conscientização.

Por isso é tão importante, como ela própria ressalta, o caráter pedagógico do evento "Quinze Minutos com Laura Finocchiaro". Assim como diversos ativistas e intelectuais, ela abusa da educação para combater o preconceito e a intolerância que tanto a acompanharam em seus 42 ano de vida artística.

"De certa forma, a intolerância acabou forjando parte da minha personalidade", diz a guitarrista. "Nunca foi fácil, nem de longe, mas posso dizer que eu, mulher branca e de classe média, não sofri tanto quando a galera preta, pobre e homossexual insanamente perseguida neste país; é preciso combater qualquer tipo de intolerância, mas é primordial que invistamos na educação para eliminar o preconceito racial, de gênero, orientação sexual e econômico."

Clique aqui para saber mais sobre "Quinze Minutos com Laura Finocchiaro"

Cloque aqui para escutar o programa de web rádio Combate Rock com a entrevista de Laura Finocchiaro

Serviço: 

Quinze minutos de Fama com Laura Finocchiaro 

Dia 26 de maio 

Horário: 18 às 20 horas

 Grátis 

Retirar ingressos uma hora antes na bilheteria Centro Cultural Penha 
Largo do Rosário, 20 A dez minutos a pé da Estação Penha – Linha três (3) Vermelha do Metrô 

Contatos: 2095-4068 @ccpenha facebook.com/centroculturalpenha

* Com informações do Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira


Edgard Scandurra celebra os 35 anos de 'Amigos Invisíveis'

 Ninguém entende um mod. O guitarrista Edgard Scandurra, do Ira!, adora essa frase, que é o título de uma de suas canções. É o grande mote de sua carreira solo, que foi um dos temas de uma entrevista muito interessante que o  músico deu ao Alt Cast, programa de YouTube apresentado por José Antonio Algodoal, guitarrista dos Pin Ups, e Mauricio Gaia, do Combate Rock.

A ideia é falar sobre música alternativa, e Scandurra comentou bastante sobre o começo do Ira!, nos anos 80, mas deu um espaço bacana pra um trabalho fundamental em sua carreira. "Amigos Invisíveis", seu primeiro trabalho solo, que está completando 35 anos, é uma joia rara dentro do rock nacional, um trabalho subestimado e teve detalhes narrados no episódio.

É o disco que tem o quase hit "Minha Mente Ainda É a mesma", que tem uma guitarra fantástica, totalmente The Jam/The Who, com arranjos muito inventivos e criativos. 

E o que dizer da clássica "Vou Me Entregar Como Nnnca" e a nostálgica "1978", para não dizer das ótimas "Gritos na Multidão" e "Estamos Nesse Trem". E a versão sutil e delicada de "Our Love Was", balada seminal de The Who de 1967? 

"Era um momento instigante na minha carreira e na carreira do Ira!", contou Scandurra. "Tinha umas músicas e fui ao presidente da nossa gravadora na época, André Midani, e perguntei:'será que é o caso de fazer um disco solo?' Ele deu um sinal verde e fiquei bastante orgulhoso do resultado."

Era um período fértil, da gravação do terceiro disco do Ira!, "´Psicoacústica", com o apoio do mago Paulo Junqueiro. Assim que o trabalho com a banda permitiu depois do lançamento, Scandurra foi para o estúdio e gravou todos os instrumentos, ao estilo paul McCartney e Pete Townshernd (guitarrista de The Who).

"Era uma questão de expandir os limites e ter outras experiências. Eu queria cantar mais do que cantava no Ira! e tive apoio para fazer isso", relembra o guitarrista. "Tem releituras do Ira!, em minhas parcerias com a Taciana Barros, mina ex-mulher, é um trabalho bem maduro e com boas ideias. Gostaria muito de relançá-lo em vinil, mas o disco pertence à Warner."

A celebração da data será no dia 23 de maio no Sesc Pompeia. Edgard Scandurra reunirá sua banda solo para tocar os principais temas do álbum, além de canções do Ira!, 

Há quem diga que "Amigos Invisíveis" é um disco atípico, principalmente em relação ao momento histórico em que foi lançado, o ano de 1989; Foi o ano em que o rock nacional começou a passar por mudanças de público e de interesse. 

Foi um tempo estranho, no qual muitas bandas produzirão discos de maturidade, que eram vistos na época como “ruins”, “acomodados” ou “não-rock”. Scandurra, sem muita ambição, homenageando suas bandas preferidas, amigos, família e filho, foi longe na experimentação e na busca por algo novo.

Em 1989 o Ira! experimentava uma pequena queda de popularidade. Após o boom de seus primeiros dois discos – Mudança de Comportamento (1985) e Vivendo e Não Aprendendo (1986), o terceiro trabalho da banda, Psicoacústica (1988) não apresentava o mesmo desempenho, ainda que mostrasse uma banda muito afiada e cheia de ótimas canções, mais tarde valorizadas. Apenas uma faixa fez sucesso radiofônico, a peculiar Receita Pra Se Fazer Um Herói, mais uma daquelas pérolas compostas por Edgard Scandurra em tempos de serviço militar. Núcleo Base, lançada dois anos antes, compartilhava a origem e a falta de vontade em ostentar uma farda como razão para defender o país.


Embora não admita integralmente, Scandurra tinha a ideia de aproximar grande parte do que o Ira! significava com uma sonoridade mais setentista, uma paixão desde sempre do guitarrista, um mod por excelência; Claro que muita coisa remete a The Who e The Kinks, como a já citada música "Oir Love Was", música de Pete Townshend do álbum "The Who Sell Out", de 1967.

Produzido pelo próprio Edgard e contando com o auxílio de Paulo Junqueiro, "Amigos Invisíveis" tem apenas um músico em ação: o próprio Edgard, que assume o controle de guitarras, bateria, violões, baixo, teclados, percussão, além da voz e dos vocais de apoio. Exatamente como costuma fazer Paul McCartney e Pete Townahend.

Não é exagero dizer que é um dos cinco trabalhos solo de músicos de bandas do rock nacional mais importantes já lançados por conta do experimentalismo e antecipação de tendências que mais tarde seria elogiado por uma série de músicos importantes do Brasil.

EDGARD SCANDURRA EM 'AMIGOS INVISÍVEIS"

LOCALç SESC POMPEIA - COMEDORIA

DATA: 23 DE MAIO

ENDEREÇO: RUA CLÉLIA, 93, ÁGUA BRABCA

R$ 15,00 CREDENCIAL PLENA
R$ 25,00 MEIA ENTRADA
R$ 50,00 INTEIRA

Ingressos à venda online a partir do dia 14/5, às 17h, e nas bilheterias a partir do dia 15/5, às 17h


Datas e horários
23/05 • Quinta • 21h30

sexta-feira, 17 de maio de 2024

Novo clipe de ‘Let It Be’ antecipa documentário dos Beatles

Do site Roque Reverso

Os fãs dos Beatles têm novidades para acompanhar nas redes e no mundo do streaming. Nesta sexta-feira, 10 de maio, um novo clipe para a clássica música “Let It Be” chegou aos fãs com maior riqueza de detalhes.

O clipe faz parte da campanha de divulgação do filme restaurado “Let It Be”, que estreou na plataforma de streaming Disney+ no dia 8 de maio.

Lançado originalmente em maio de 1970, dias depois do fim dos Beatles, o filme contou com direção de Michael Lindsay-Hogg e traz ensaios e gravações do lendário grupo britânico em janeiro de 1969 para o que se tornaria seu último álbum de estúdio, também chamado “Let It Be”.

O filme também inclui o famoso show do grupo realizado no telhado da Apple Corps, em Londres, naquela que se tornou a última performance ao vivo da banda em toda a história.

A restauração da película foi realizada pela Park Post Production, produtora de Peter Jackson.

Jackson também foi diretor da série documental “The Beatles: Get Back”, lançada em streaming em 2021, e figura decisiva para recuperação e o lançamento, em 2023, da faixa “Now And Then”, considerada a última música dos Beatles, e cujo clipe também foi comandado pelo renomado diretor.

O clipe de “Let It Be” foi filmado exatamente um dia antes da apresentação ao vivo no telhado da Apple Corps em Londres.

https://youtu.be/CGj85pVzRJs

O estouro de uma bolha que demoliu grande sonhos

 O mercado de shows e entretenimento terá um "repique" de efeitos da pandemia de covidi-19 três anos depois. Essa é uma das leituras que estão sendo feitas por conta dos surpreendentes cancelamentos de turnês nacionais das cantoras Ivete Sangalo Ludmilla, a cargo da empresa 30e, que surgiu com força no mercado.

No jargão econômico, seria o "estouro" da bolha, algo parecido com o que ocorreu nos Estados Unidos, e o mundo, em 2008, quando uma grave financeira surgiu por conta dos valores inflados de imóveis, os chamados investimentos em subprime. 

Depois do pânico social e econômico que veio com a pandemia do vírus mortal, o setor de entretenimento parecia se recuperar lentamente, especialmente na área de shows grandes, 

A partir de 2022, uma demanda represada e ansiosa por espetáculos grandiosos parecia indicar o fim da crise, com o público voltando a consumir e esgotar ingressos caros e eventos enromes, como Lollapalooza, The Town, Rock in Rio, Summer Breeze e turnês e artistas que lotam estádios, como Iron Maidenm Paul McCartney e Roger Waters.

O auge, quem diria, também seria o início da derrocada. Foi a megaturnê "Titãs Encontro", com os ex-integrantes se juntando ao trio remanescente para encher estádios pelo Brasil. na esteira vieram alguns astros sertanejos, a despedida do Skank e a ressurreição das bandas emo de rock dos anos 2000.

No centro da bolha está a empresa 30e, que surgiu em 2021, o ano da pandemia, como uma potência no mercado e agendando turnês imensas com os melhors artistas. Isso era possível graças ao aporte de dinheiro de investidores.

Depois de um ano frenético, parece que o ânimo arrefeceu e as venda de ingressos a partir deste segundo trimestre de 2024 decepcionaram em todos os sentidos, talvez exceto no caso do Rock in Rio. Não são poucos ps empresários e artistas de grande e médio portes surpresos com vendas abaixo do esperado.

As vendas antecipadas baixíssimas de ingressos para as extensas turnês de Ludmilla e Ivete são o principal sintoma da doença: a bolha estourou porque, finalmente, o público em geral parece exaurido, com a carteira vazia para sustentar tantos eventos de grande porte.

Com a "quebra" das duas turnês, ficou evidente que o ambiente estava superestimado graças ao estrondoso sucesso dos Titãs reunidos. E aí as coisas começaram a desmoronar. 

As notas oficiais das duas artistas não tocam no essencial - a falta de planejamento e a falta de percepção de um mercado em baixa. Preferiram culpar "problemas de estrutura e infraestrutura dos promotores da turnê". Todo mundo errou, e isso terá consequências.

Ainda é cedo para saber quais as mudanças que esse fato triste trará para o mercado nacional como um todo. Há quem aposte em mudanças profundas nos próximos três anos. Serão importantes, mas não podemos cravar quais serão e sua extensão. é importante, neste momento, estudar a fundo o caso 30e d entender quais foram os erros de planejamento e de perspectivas.

Para quem se interessa pelo assunto, o jornalista Sergio Martins publicou no site da Billboard Brasil interessante relato com informações de bastidores sobre a crise que envolveu as cantoras Ivete Sangalo e Ludmilla. Clique no link para ler.t - https://billboard.com.br/cancelamento-de-ivete-e-ludmilla/

Ragnarok Musk Fest ocorre neste sábado em São Paulo

O Ragnarök Musik Fest está de volta para sua segunda edição, prometendo uma noite ainda mais épica e inesquecível. No próximo dia 18 de maio, a partir das 19h, o Studio Stage, na Lapa, será palco de um espetáculo que combina o melhor da música folk, metal e cultura medieval em um só lugar. Saiva quais são s principais atrações: 

Tuatha de Danann

Em 1994, na cidade de Varginha, surgiu uma das mais importantes bandas brasileiras de metal da história. Reconhecida por sua habilidade em mesclar a magia da cultura e da musicalidade celta com elementos da música brasileira, o Tuatha de Danann também é aclamado por ser pioneiro no gênero folk metal no Brasil. Após quase três décadas desde sua fundação, a banda continua plenamente ativa.

Com uma discografia consistente, o Tuatha de Danann possui duas demos tapes, sete álbuns de estúdio e um álbum ao vivo. Em uma notável turnê internacional realizada entre julho e agosto de 2005, a banda se apresentou na França e na Alemanha, incluindo uma participação marcante no icônico festival Wacken Open Air. Neste evento, destacou-se ao ser considerada a melhor banda estrangeira na competição "Metal Battle", superando grupos da França, Itália, Finlândia, Bélgica e Noruega.

Atualmente, a banda conta com a experiência e a criatividade de três membros originais - Bruno Maia, Giovani Gomes e Edgard Brito - somadas ao talento e vigor da nova geração representada por Raphael Wagner e Rafael Delfino. Juntos, formam a formação responsável pelo oitavo álbum de estúdio da banda, intitulado "The Nameless Cry".

Hillbilly Rawhide

A banda Hillybilly Rawhide iniciou suas apresentações em 2003 e é considerada a precursora do country rock alternativo no Brasil. Sua proposta é mesclar o country com o rock, explorando suas raízes e vertentes, dando destaque ao seu repertório autoral e incluindo algumas versões de suas maiores influências. A banda já lançou seis álbuns e foi atração em diversos festivais e turnês pelo Brasil e Europa.

Em 2011, realizou uma turnê pelo Brasil, passando por nove estados. Em 2013, fez uma turnê pela Europa, visitando cinco países (Áustria, Inglaterra, França, Holanda e Alemanha) e realizando mais de 20 shows.

Em 2016, a banda lançou seu primeiro DVD gravado ao vivo no Teatro Guairinha em Curitiba, intitulado "Outlaw Music for Outlaw People". Em 2018, lançaram o álbum "My Name is Rattlesnake". No ano seguinte, em 2019, embarcaram em outra turnê europeia, passando por mais de cinco países e realizando mais de 40 shows para promover o disco, que foi relançado pelo selo alemão Crazy Love Records.

Em 2020, a banda apresentou sua nova formação, com Marcus Gusso assumindo o baixo acústico, e em 2021 lançaram seu novo disco "Madness Rawk n'roll".

Yön

A banda Yön é um grupo paulistano composto por mulheres que são pesquisadoras das tradições nórdicas e escandinavas. O nome da banda vem da palavra finlandesa que significa “noite”. O repertório da banda consiste principalmente em músicas folclóricas, que se destacam pelos jogos de vozes, palavras e sonoridades percussivas. Suas raízes estão profundamente ligadas às tradições vocais femininas, sendo sua marca registrada as harmonias afiadas cantadas pelas poderosas vozes do grupo. Inspiradas pela luz da lua e pelas icônicas festas ao redor da fogueira, a banda realiza suas apresentações com muita energia e carisma, invocando as forças elementares e trazendo a voz dos deuses antigos por onde passam.

Fianna

A banda Fianna Irish Music tem animado as noites das melhores casas de São Paulo desde 2014, com um repertório inteiramente irlandês, executado com instrumentos tradicionais e cuidadosamente selecionado para entreter o público.

Reconhecida pela comunidade irlandesa no Brasil, a banda já se apresentou em eventos do Consulado da Irlanda e representou o país em diversas ocasiões na prestigiada Festa do Imigrante do Museu da Imigração em São Paulo.

O nome Fianna Irish Music é inspirado nas lendas celtas da Irlanda, onde o Grande Herói Fionn Maccool lidera um grupo de nobres guerreiros conhecidos como Fianna, que protegem a Irlanda de invasores. Ao adotar esse nome, a banda reflete seu compromisso em defender e preservar a música irlandesa em sua essência – animada, alegre e contagiante, que serviu de base para gêneros musicais como o country americano, o blues e o rock.

The Heathen Scÿthe

The Heathen Scÿthe é um projeto de heavy metal com uma identidade singular, que mescla elementos modernos do metal industrial e nu-metal com traços épicos do metal clássico. Os trítonos, escalas frígias e diminutas características da banda abrem espaço para refrões melódicos, que flertam com o pop, e para os gang-scream, típicos das músicas contemporâneas. Considerada cinematográfica, a banda conta com músicos e atores reconhecidos na cena brasileira. Em setembro de 2023, lançaram seu primeiro single, "Into The Fire", cujo videoclipe ultrapassou 20 mil visualizações no YouTube em menos de dois meses.

No Halloween, lançaram seu segundo single, "The Heathen Scythe", que dá nome à banda, e em menos de um mês alcançou mais de 11.000 streams no Spotify.

Mas o Ragnarök Musik Fest não se resume apenas à música. O evento também oferecerá uma série de atrações que prometem transportar o público para uma verdadeira jornada medieval. Desde lutas medievais empolgantes até apresentações de danças tradicionais, passando por um concurso para eleger a melhor caracterização e stands repletos de produtos temáticos, não faltarão opções de entretenimento.

E como não poderia faltar em uma celebração épica, o festival oferecerá uma variedade de comidas típicas, drinks exclusivos e hidromel para saciar os apetites mais exigentes dos aventureiros presentes. A decoração temática irá completar a atmosfera, transformando o Studio Stage em um verdadeiro reino medieval.

Serviço:

Data: 18 de maio de 2024

Horário: 19h00

Local: Studio Stage – Av. José Maria de Faria, 94, Lapa

Ingressos:

2º Lote – Pista – Meia-entrada: R$ 85,00
2° Lote – Pista – Solidária: R$ 90,00 (doe 1 Kg de alimento não perecível)

2º Lote – Pista Combo – Inteira: R$ 160,00 (2 ingressos, 1kg de alimento cada ingresso)
2º Lote – Pista – Inteira: R$ 170,00



3º Lote – Pista – Meia-entrada: R$ 90,00

3° Lote – Pista – Solidária: R$ 95,00 (doe 1 Kg de alimento não perecível)

3º Lote – Pista Combo – Inteira: R$ 170,00 (2 ingressos, 1kg de alimento cada ingresso)

3º Lote – Pista – Inteira: R$ 180,00

quinta-feira, 16 de maio de 2024

Sentiremos saudades dde ouvir Antero Greco cantar Rita Pavone

 A ideia era sacanear o Antero Greco na redação povoada de O Estado de S. Paulo e jornal da tarde. Culto e refinado, o então editor de Esportes discorria sobre todo os assuntos e era apaixonado por música brasileira, mas alguém insistia que Antero sabia nada de rock.

"No máximo, ouvia Rita Pavone quando criança", bradou um gaiato se referindo á cantora pop brega italiana dos anos 60 metida a roqueira. Sem pestanejar, Antero entoava alguns sucessos dela na sequência, em italiano fluente, outra paixão sua além do Palmeiras e da música.

Antero Greco não perdia a piada e jamais uma amizade. Era inútil sacaneá-lo, porque ele virava o jogo com alum tirada inteligente ou simplesmente entrando na brincadeira.

O que poucos sabiam era que o rock dele ia muito além de Rita Pavone. Apreciava o cantor de rock italiano Zucchero, admirado por roqueiros ingleses dos anos 70c 

Gostava de Chico Buarque e Mutantes, mas sabia escutar o progressivo de bandas italianas como Premiata Forneria Marconi e Banco del Mutuo Soccorso.

Conhecia as principais músicas de Pink Floyd e Le Zeppelin, mas se derretia mesmo era pelos Beatles, que cresceu ouvindo na infância e na adolescência ao lado das tarantelas inevitáveis na casa de uma família de italianos.

Antero Greco, um excelente jornalista esportivo, morreu às vésperas de completar 70 anos em São Paulo em decorrência de um câncer no cérebro. 

Os tontos que usavam Rita Pavone para zoá-lo se surpreendiam quando ele identificava o artista que tocava no som ambiente no Bar do Jhonny, do lado do Estadõ, onde a Kiss FM imperava no dial.

Como bem estacou o jornalista Alessandro Giannini, da revista Veja, contemporâneo de Estadão, o versátil e .refinado Antero Greco  desfilava elegância e fina ironia também em resenhas de livros para os cadernos dde cultura.

Ele sabia de cor vários sucessos de Rita Pavone, ms foi um garoto que como muitos amava os Beatles e um pouco os Rollin Stones. Talvez não apreciasse o peso de Lacuna Coil e o pastiche pop do Maneskin os maiores nomes do rock italiano de hoje, mas com certeza entenderia suas propostas e seus significados. 

 Antero era um intelectual bem de acordo com o seu tempo e surfava no rock e na música com a mesma competência e elegância que desfilava no esporte. Sentiremos saudades de ouvir as suas versões de Rita Pavone nas redações.

terça-feira, 14 de maio de 2024

Antonio Araujo anuncia a saída da banda Korzus

 A realidade falou mais alto e uma instituição do rock nacional perde um integrante depois de 16 anos. o guitarrista Antonio Araujo oficializou a saída do Korzus após a apresentação que a banda fez no Summer Breeze Brasil, em São Paulo, no final de abril.

Em entrevista ao canal heavy Talk, no YouTube, o guitarrista, que mora em Recife, em Pernambuco, confirmou a informação e disse que a separação foi amigável e que já vinha sendo tratada há algum tempo.

"As coisa ficaram mais difíceis depois que eu minha esposa decidimos voltar para Recife para o nascimento de nosso filho", diz o músico. "Trabalhar a distância não funciona no Korzus e chegamos à conclusão de que era melhor para todos a minha saída."

Ele descartou a informação de que a sua participação na banda Matanza Ritual tenha sido o motivo da separação. "Apesar de hoje o Matanza Ritual ser a minha principal ocupação, por ter uma agenda com muito m,ais shows, a questão é que a distância comprometeu meu trabalho com o Korzus. Mão quero atrapalhar a banda, jamais, por isso minha partida foi necessária;"

Araujo ficou 16 anos no Korzus e gravou dois álbuns, "Discipline of Hate " e "Legion" e fez vários agradecimentos à banda e aos ex-companheiros. "Se hoje eu sou conhecido no metal nacional e no mercado como um todo, foi graças ao Korzus. Aprendi demais e serei eternamente grato a todos eles e a tudo o que aprendi."

Ele entrou na banda em 2008 para ocupar o posto de Silvio Golfetti, um dos fundadores da banda, que se afastou para trabalhar como empresário nos ramos musical e comércio eletrônico. 

Há três anos tinha sido convidado para integrar o Matanza Ritual, um projeto do cantor JImmy London, ex-Matanza. os dois estão compondo material para o projeto que virou banda. I Korzus, por sua vez, ainda não se pronunciou oficialmente nem sobre a saída de Araujo ou sobre eventual substituto.

Zakk Sabbath é atração do Best of Blues and Rock

Zakk Sabbath é um projeto criado por Zakk Wylde como um tributo àBlack Sabbath. O músico é conhecido por integrar a banda de Ozzy Osbourne e também por formar o Black Label Society. Além de Zakk Wylde na guitarra e vocais, a banda é formada atualmente pelo baixista John "JD" DeServio (Black Label Society) e o baterista Joey Castillo (Danzig, Queens of the Stone Age) na bateria.

Em 2024, a banda já excursionou pelos Estados Unidos, Canadá e Europa e, em junho, vem ao Brasil. 
Recentemente lançaram o álbum "Doomed Forever Forever Doomed" estreando em primeiro lugar no ranking de Novos Artistas dos Estados Unidos.  

A energia contagiante do Zakk Sabbath é envolvente do início ao fim. Para os fãs do Black Sabbath, “Doomed Forever Forever Doomed” representa o ápice da banda, sendo, provavelmente, um dos melhores álbuns do tipo já produzidos.

Zakk Wylde é considerado um dos principais guitarristas de sua geração, tendo sido eleito, inclusive, o melhor guitarrista do mundo em 2004 pela revista Guitar World. 

O legado de Wylde para o gênero ultrapassa as participações em bandas icônicas e criações musicais que já se tornaram clássicos, chegando a ter uma linha completa com quatro guitarras inspiradas em seu estilo, desenvolvidas pela sua marca preferida, a Gibson Les Paul.

 Um dos modelos mais populares da marca, com pintura em formato de alvo (Bulls-eye), foi criado especialmente para Wylde, inspirado no cartaz do filme Um Corpo Que Cai, de Alfred Hitchcock.

Em 2022, Zakk Wylde iniciou uma turnê com Pantera, nos primeiros shows da banda em mais de 21 anos. Separados desde 2003, essa foi a primeira vez em que os membros fundadores Phil Anselmo (vocalista) e Rex Brown (baixista) retomaram as atividades em apresentações oficiais. 

Wylde assumiu o posto de Dimebag Darrell, guitarrista da formação original, e o baterista Charlie Benante (Anthrax) substituiu Vinnie Paul, irmão de Darrell e o primeiro dono das baquetas no grupo.

O Zakk Sabbath participará do Best of Blues and Rock 2024 e será a única banda que se apresentará nas quatro cidades onde ocorrerá o festival. A _tour _tem início com show no Rio de Janeiro, no dia 21/06
(sexta-feira), no Vivo Rio; segue para São Paulo, no dia 22/06 (sábado), no Parque Ibirapuera; Curitiba, no dia 23/06 (domingo), no Live Curitiba; e finaliza com apresentação em Belo Horizonte, dia
25/06 (terça-feira), no Arena Hall.

SERVIÇO:

Best of Blues and Rock 2024

Rio de Janeiro

Local: Vivo Rio (Av. Infante Dom Henrique, 85 - Parque do Flamengo - Rio
de Janeiro/RJ)

Data: Sexta-feira, 21 de junho de 2024

Horário: 21h00 (portas abrem às 19h00)

Line up: Kiko Loureiro e Zakk Sabbath

Ingressos: a partir de R$ 195,00 (meia-entrada)

São Paulo

Local: Plateia externa do Auditório Ibirapuera (Av. Pedro Álvares
Cabral, s/nº - Ibirapuera - São Paulo/SP)

Data: Sábado, 22 de junho de 2024

Horário: 14h00 (portões abrem às 12h00)

Line up: Di Ferrero, CPM 22, Eric Gales, Joe Bonamassa e Zakk Sabbath

Ingressos: a partir de R$ 250,00 (meia-entrada)

Curitiba

Local: Live Curitiba (Rua Itajubá, 143 - Novo Mundo - Curitiba/PR)

Data: Domingo, 23 de junho de 2024

Horário: 20h00 (portas abrem às 18h00)

Line up: Hibria e Zakk Sabbath

Ingressos: a partir de R$ 295,00 (meia-entrada)

Belo Horizonte

Local: Arena Hall (Av. Nossa Sra. do Carmo, 230 - Savassi - Belo
Horizonte/MG)

Data: Terça-feira, 25 de junho de 2024

Horário: 21h00 (portas abrem às 19h00)

Line up: Yohan Kisser e Zakk Sabbath

Ingressos: a partir de R$ 245,00 (meia-entrada)

Classificação: 16 anos (menores podem comparecer acompanhados de
responsável legal).

Vendas online: Eventim [1] ou na bilheteria na entrada dos locais, nos
dias dos shows.

Importante: adquira seus ingressos na plataforma oficial. A Dançar
Marketing e a Eventim não se responsabilizam por ingressos adquiridos
em plataformas não oficiais de vendas.

Dream Theater anuncia shows no Brasil dentro de turnê mundial

Comemorar os 40 anos de carreira com a volta de um de seus fundadores. A banda norte-americana de heavy metal progressivo Dream Theater anuncia uma turnê mundial que começa neste ano e deverá passar pelo Brasil. Será a despedida? 

Com um público fiel e gigante no país, o quinteto estará a bordo de um novo álbum com o baterista Mike Portnoy de volta. Ele fundou o grupo aos 18 anos de idade na escola de música Berklee em 185 com os colegas John Petrucci (guitarra) e John Myung (baixo) e está tão animado que afirma ter participado da composição de quase todas as novas canções.

Portnoy é a própria essência do Dream Theater, tano que, quando saiu, em 2010, a banda perdeu um pouco da espontaneidade e da inovação, que ele levou, em parte, para seus projetos paralelos, como o Transatlantic.

Nada contra Mike Mangini, o baterista substituto, que é estupendo,. A questão é que uma aura se quebrou, e o clima ficou diferente. Portnoy sempre respirou Dream Theater, estava envolvido até a ponta do fio de cabelo com tudo o que tinha relação com o Dream Theater. Será uma turnê histórica.

A turnê – apresentada como “An Evening With Dream Theater” – ocorrerá em 2024 e 2025 e será a primeira após o retorno de Portnoy à banda, juntando-se ao vocalista James LaBrie, ao baixista John Myung, ao guitarrista John Petrucci e ao tecladista Jordan Rudess.

A etapa brasileira da turnê, uma realização da produtora Liberation MC, passará por 3 capitais do país - Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba - com início em 13 de dezembro e término em 16 de dezembro de 2024. Vendas a partir das 10h do dia 16/05 pelo site www.clubedoingresso.com.

As apresentações terão uma duração de aproximadamente três horas com um repertório que incluirá clássicos e músicas favoritas dos fãs.  

“Esta turnê será incrivelmente especial para todos nós. Cada show certamente será repleto de expectativa e uma variedade de emoções. Mal podemos esperar para subirmos ao palco juntos mais uma vez e começarmos esta celebração histórica de 40 anos com todos neste outono. Este é apenas o começo, e teremos muitas outras notícias empolgantes do Dream Theater para compartilharmos nos próximos
meses”, afirma John Petrucci no material promocional..
 
No momento, o Dream Theater está trabalhando em seu estúdio, DTHQ, no 16º álbum da história da banda, o primeiro com o Portnoy de volta à formação desde o "Black Clouds & Silver Linings" (2009). 

O quinteto teve sua trajetória coroada em 2022 com o prêmio Grammy com a música "The Alien" como a melhor performance de metal. A banda promete passear pelo repertório de toda a carreira. Sua obra de 1992, “Images & Words” , recebeu um disco de ouro e figurou na cobiçada lista “100 Melhores Álbuns de Metal de Todos os Tempos” da Rolling Stone. 

Já a revista Guitar World classificou o álbum subsequente, “Awake”, como o número um da lista “Superunknown: 50 Álbuns Icônicos que Definiram 1994”. “A Change of Seasons” (1996) foi, incrivelmente, a trilha sonora da cobertura da NBC de Downhill Skiing nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2002.

Em uma pesquisa da Rolling Stone em 2012, os fãs elegeram o álbum “Metropolis Pt. 2: Scenes from a Memory” (1999) como o “Melhor Álbum de Rock Progressivo de Todos os Tempos”. Além disso, ele foi
considerado o “15º Maior Álbum Conceitual” pela Classic Rock. Em 2009, o disco “Black Clouds & Silver Linings” estreou na sexta posição da Billboard Top 200 e “A Dramatic Turn of Events” (2011) e “Dream Theater” (2013) mantiveram-se no Top 10 da parada.

An Evening With Dream Theater 40th Anniversary Tour 2024 – 2025

13/12 (sexta-feira) Rio de Janeiro @ Vivo Rio
Vendas: www.clubedoingresso.com

15/12 (domingo) São Paulo @ Vibra São Paulo
Vendas: www.clubedoingresso.com

16/12 (segunda-feira) Curitiba @ Live Curitiba
Vendas:www.clubedoingresso.com

Informações sobre ingressos para todos os shows e Pacotes VIPs podem ser encontrados nos seguintes sites: https://dreamtheater.net/tour/ e https://www.liberationmc.com

Desorganização e 'confinamento' marcam a Virada Cultural 2024

 Faltando três para a Virada Cultual Paulistana, que tem o nome de "Virada do Pertencimento", a organização continua a anunciar novas atrações, em um misto de desorganização e improviso, coisa que nunca havia ocorrido no evento.

Entre os roqueiros, Black Pantera e As Mercenárias entraram na programação em palcos da zona leste, em uma edição que quase nada de rock apresenta. São duas atrações de porte grande dentro da música underground brasileira e que mereciam um tratamento melhor até para que pudessem atrair um público maior.

Nesta Virada sem virada pela madrugada e com palcos pulverizados por toda a cidade, o clima será de quermesse, sem sal e sem sabor, com hora marcada para acabar. 

Só que há um aspecto que precisa ser ressaltado e que joga por terra o conceito da Virada Cultural: shows confinados em teatros para, no máximo, 300 pessoas. Como assim?

Ed Motta, por exemplo, nome gigante da MPB e do Jazz, será a atração do Sesc 24 de Maio Maio, de graça, nos dois dias, mas em um teatro para 300 pessoas. Pessoas precisam chegar uma hora antes para retirar ingresso gratuito. 

O que vai acontecer? Filas quilométricas, com a a frustração inequívoca; É o típico show para ser em local aberto, sem a necessidade de retirada de ingresso, sem restrição alguma. Quer situação que mais contraria o espírito original da virada do que isso?

A ideia de 24 horas ininterruptas de eventos com vários palcos espalhados pelo centro de São Paulo era superdemocrática e oferecia à população a chance de ter contato com vários tipos de arte ao mesmo tempo e a pouca distância .

Grandes artistas tocaram em grandes palcos para muita gente. E hoje teremos Ed Motta, Tom Zé e Black Pantera tocando em teatros fechados para popuca gente e com hora para terminar - antes das 22h.

Esse legado deixado pelas administrações de direita que estão na prefeitura desde 2017 é o pior possível, praticamente matando o conceito original de uma ideia tão legal e interessante.


sábado, 11 de maio de 2024

Maestrick lança EP e anuncia participação no festival ProgPower

Houve quem dissesse que a banda paulista Maesrick era "bissexta" demais para ombrear as principais bandas de rock do Brasil, por mais que seu trabalho fosse de extrema qualidade. Se a carreira é longa com poucos lançamentos, cada um deles faz valer a pena o longo hiato entre eles. 

O ano de 2024 promete ser de boas novidades para a banda, com direito a lançamento de EP, relançamento do primeiro álbum com bônus, abertura de show para os noruegueses do Conception e a confirmação da participação no festival ProgPower, o maior do mundo dedicado ao metal progressivo. 

Também há a perspectiva de fechamento de acordo com uma gravadora para lançar o próximo álbum, "Espresso Della Vita: Lunare", a segunda e última parte de uma viagem conceitual iniciada há seis anos com "Espresso Della Vita: Solare". "Ethereal", o primeigo single do futuro álbum, já está no ar desde fevereiro.

A organização do ProgPower Europe,anunciou o Maestrick no line-up de sua 24ª edição, prevista para os dias 4, 5 e 6 de outubro de 2024 em Baarlo, na Holanda. A banda rio-pretense irá se apresentar no dia 4 (sexta-feira).

O Maestrick é o único representante do Brasil confirmado na edição, que deve ter apresentações de grandes nomes mundiais do estilo. Já foram anunciadas atrações como The Anchoret (Canada), Madder Mortem (Noruega), Apotheus (Portugal) e Terra (Itália).

Segundo Fábio Caldeira, vocalista do Maestrick, a participação no ProgPower Europe é um divisor de águas na história da banda. “Trata-se da coroação do início da nova fase da banda, marcada pelo lançamento do disco Espresso Della Vita: Lunare”, e também da oportunidade única de estarmos presentes em um dos mais relevantes festivais para o nosso público”, explica.

Esta não é a primeira incursão do Maestrick na Europa. Em 2019, a turnê do Espresso Della Vita: Solare passou por Suíça, Itália, República Tcheca e Polônia, totalizando nove shows. Em 2012 e 2015, a banda se apresentou nos festivais Lima Prog Fest II, no Peru, e no La Plata Prog, na Argentina, também especializados em rock e metal progressivo.

Para o Maestrick, que carrega grandes influências da música progressiva, tais como Gentle Giant, Yes, Dream Theater, Haken e Symphony X, é um processo natural ter sua música selecionada em eventos segmentados como o ProgPower: 

“É fascinante como as possibilidades e variações da música progressiva são infinitas quando respeitam a particularidade de cada artista. Por isso, é extremamente gratificante, espalhar para o mundo a nossa forma de expressão artística, que inclui, na sua essência, esse estilo musical”, completa Caldeira.

A banda também surpreendeu neste ano com om EP "Treasures of the World", com três canções, sendo duas versões acústicas de músicas já editadas e uma inédita.

O EP nada é mais é do que a reunião das três faixas bônus da nova versão de "Unpuzzle", o primeiro álbum da banda, lançado originalmente em 2011. As versões ficaram, maravilhosas e a música inédita, "Sweet Fantasy" é tão boa que se torna inexplicável ter fiado de fora do fisco de estreia.

Maestrick é tão diferenciado que frequentemente é comparado, em termos e impacto, às brasilienses Dark Avenger, há extinta e que foi liderada pelo cantor Mario Linhares (1972-2017), e Cara\vellus, do guitarrista Glauber Oliveira (que tocou no Dark Avenger).

A repercussão do som único da banda repercutiu de tal maneira que Fabio Caldeira, o vocalista, tecladista e compositor do Maestrick, foi convidado a participar da elaboração do conceito dos dois primeiros trabalhos solo de Edu Falaschi, ex-vocalista do Angra. 

"Vera Cruz" e \"Eldorado" foram álbuns aclamados mundialmente e foram escolhidos como os melhores dos anos em que foram lançados. Caldeira participou de algumas faixas, e o trabalho desenvolvido em cada um dos discos vai se transformar em livros que misturam ficção e fatos históricos.

Os trabalhos com Falaschi nada mais são do que a continuidade do que está sendo desenvolvido em "Espresso Della Vita", saga dividida em duas partes. Conceitual, narra a história de uma viagem de trem que dura 24 horas como metáfora para a vida, do nascimento até a morte. 

A primeira parte da jornada, "Espresso Della Vita: Solare", foi lançada em 2018 e suas 12 faixas contam a primeira metade da vida do personagem central, do nascimento até o início da vida adulta. Já as 12 músicas do "Espresso Della Vita:: Lunare", mostrarão a evolução, a maturidade e os processos da vida adulta até o momento do desembarque do trem – a morte.

Tanto Solare quanto Lunare contam com assinatura do produtor brasileiro radicado em Los Angeles  Adair Daufembach, que passou uma temporada no Brasil em 2022 exclusivamente para atender o Maestrick.

O lançamento do single "Etherea"l marca um dos momentos mais importantes da história do Maestrick. Fundada em São José do Rio Preto (SP), a banda formada por Fábio Caldeira (vocal, piano e teclado), Renato Montanha (baixo), Heitor Matos (bateria e percussão) e Guilherme Henrique (guitarra
e violão) é um dos nomes mais cintilantes do segmento que trem o Angra coo destaque no Brasil. 

Ganhou reconhecimento por seu estilo único, que agrada a diversos públicos:um rock/metal progressivo com fortes elementos da música regional brasileira, da world music e da música erudita sempre associados a outras linguagens artísticas, especialmente cinema e literatura. 

Não à toa, o Maestrick cativa especialmente fãs da sétima arte, especialmente de Tim Burton, George Méliès, Guillermo del Toro e Christopher Nolan. 

Na música, atrai ouvintes tanto de rock/metal moderno, tal como Muse, e também de estilos mais nichados dentro do metal, como Dream Theater, Haken, Jinjer, Spirit Box, e clássicos como Queen, Yes e Gentle Giant. Ethereal é um amálgama entre essas influências artísticas, com uma sonoridade acessível
e que deve alcançar um público ainda mais diverso.

Muitas dessas influências poem ser observadas na mais recente canção lançada pela banda. “'Ethereal' é uma contemplação sobre como nos conectamos com o universo e com o legado que cada um deixa nessa vida. Somos muito maiores do que essa viagem de trem – e quando conseguimos, efetivamente, quebrar o casulo para o que existe além do que já conhecemos, podemos nos encontrar com uma versão diferente e melhor de nós mesmos”, explica Fabio Caldeira. 

Enquanto saboreia os bons resultados artísticos e o agendamento de shows importantes, o Mmaestrick se prepara agora para obter um contrato internacional de licenciamento para os próximos lançamentos. 

Noturnall inova e lança curta-metragem em vídeo para 'Cosmic Redemption

Aproveitando o embalpocom a volta do guitarrista americano Mike Orlando e sem perder tempo na divulgação do [ótimo disco "Cosmic Redemption", a banda paulistana Noturnall 
 exercita a sua verve cinematográfica e lança mais um vídeo caprichado com a participação de convidados especiais.

O novo videoclipe de “Cosmic Redemption”, faixa-título de seu quarto e mais recente álbum de estúdio, a banda criou mais uma megaprodução em formato de curta-metragem, com participação do cientista e influenciador digital, Sergio Sacani, do comediante e apresentador, Danilo Gentili, além de outros dos maiores influenciadores do Brasil.

O lançamento oficial do videoclipe e curta-metragem aconteceu em uma live do canal Ciência Sem Fim, onde também foram arrecadados donativos para os atingidos pela tragédia climática no estado do Rio Grande do Sul.

“Cosmic Redemption” é mais uma amostra da ousadia e magnitude empreendida em todas as ações do Noturnall, que também já gravou outros videoclipes na Favela da Rocinha, no Museu do Amanhã, com capotamento real de um veículo, além das participações icônicas de artistas e figuras renomadas como Ney Matogrosso, Mike Portnoy (Dream Theater), Russell Allen (Symphony X), Rubens Barrichello e Cacá Bueno.

Nos palcos, o Noturnall já se apresentou três vezes no Rock in Rio, realizou turnês mundiais passando por países como Rússia, Austrália, Reino Unido, França, Itália, Alemanha, Estados Unidos, entre tantos. Ao vivo a banda tocou ao lado de grandes ícones do Heavy Metal mundial como Disturbed, Bruce Dickinson (Iron Maiden), Paul Di’Anno (ex-Iron Maiden), Michael Kiske (Helloween), Mike Portnoy (Dream Theater), James LaBrie (Dream Theater), Edu Falaschi (ex-Angra), Luis Mariutti (ex-Angra, Sinistra).

Em seu lançamento anterior ao videoclipe e curta-metragem de “Cosmic Redemption”, o Noturnall disponibilizou o álbum quádruplo ao vivo, “Cosmic Live Tour”, acompanhado dos vídeos dos quatro shows, gravados na Rússia e no Brasil durante a turnê do álbum “Cosmic Redemption”.

A formação do Noturnall para a gravação do videoclipe de “Cosmic Redemption” conta com Thiago Bianchi nos vocais, Mike Orlando na guitarra, Saulo Xakol no baixo e Henrique Pucci na bateria.

Conheça mais sobre a banda através do site www.noturnall.com.br, pelo Instagram @noturnall ou pelo Facebook @noturnallband.

O videoclipe e curta-metragem de “Cosmic Redemption”, gravado no Observatório Parque Pico das Cabras, em Campinas-SP, tem direção de Rogério Paulo, Yan Badachu e Thiago Bianchi, com roteiro de Thiago Bianchi, edição e pós-produção de Rogério Paulo e Thiago Bianchi, direção de fotografia por Rogério Paulo, “Limão” Marodin, Yan Badachu e Thiago Bianchi, assistência geral de produção por “Limão” Marodin, operação de drone por Gabriel Nilo, iluminação por Rogério Paulo, Yan Badachu e “Limão” Marodin, locação e produção geral por Roberta Bianchi, produção executiva por Saulo Xakol, assistência de bateria por Leandro Oliveira e storyboard por Maria Paula. Supervisão de linguagem, sincronização de legendas e traduções (português, inglês, espanhol e sueco) por Saulo Xakol. Tradução de legendas para alemão por Deny Hexenschuss. Cenas adicionais filmadas por Rodrigo Rossi & Daniel Mazza e figurino adicional por Jefferson dos Passos. Cenas em tela verde gravadas em RTV Digital Films.

O elenco completo é formado por Danilo Gentili como Presidente do Brasil, Sergio Sacani como o próprio (Cientista), Iberê Thenório como o próprio (Cientista), Igor 3k como o próprio (Host do Podcast Flow), Thiago Bianchi como o próprio (e Astronauta), Saulo Xakol como o próprio (e Astronauta), Henrique Pucci como o próprio (e Astronauta), Mike Orlando como o próprio (e Holograma Cósmico), Renato da Silva como General e Lucas da Silva como Cabo.
https://youtu.be/6bj9wE1Ke9o

sexta-feira, 10 de maio de 2024

Produtora sanitista retoma os shows de blues

 Eugenio Martin Junior - do blog Mannish Blog


Começa dia 22 de maio a temporada de shows da Mannish Boy Produções em 2024. Primeiros shows de Emanuel Casablanca no Brasil, Clube do Blues de Santos e shows espalhados por Rio e São Paulo são algumas das atrações do ano

Emanuel Casablanca é um bluesman diferente, um morador do Brooklyn com um estilo corajoso e moderno. Ele não quer apenas manter o blues vivo, e sim, que prospere. “Todos os gêneros de música de raiz evoluíram. Não basta apenas manter algo vivo, devemos querer que 


prospere. E para isso temos que pensar de forma diferente e ser proativo”, diz.

Com Strung Out On Thrills, seu segundo álbum recém lançado, dois longas-metragens e um show '24 Art Basel Miami em andamento, Casablanca é o exemplo ideal de um artista que possui habilidade, engenhosidade e paixão que o leva ao sucesso.

Ele trabalhou com uma série de artistas de primeira linha, incluindo o baixista e produtor Bill Laswell, o baterista Daxx Nielsen, o vocalista Bernard Fowler, um membro em turnê dos Rolling Stones, o baixista Doug Wimbish da banda Living Colour, outros guitarristas como Eric Gales, Paul Gilbert e grandes nomes do blues como Albert Castiglia, Kat Riggins, o vencedor do Grammy Jimmy Carpenter.

Para ajudar na entrega, Emanuel recrutou um elenco excepcional de colaboradores para Strung Out On Thrills, que inclui os guitarristas Joanna Connor e Elliot Sharp, entre outros.

Nas duas datas no Brasil, dia 22 de maio no Bourbon Street Music Club e no dia 25, no Bourbon Fest Paraty, Emanuel se apresenta com a banda santista Blues 13, com Reinaldo Andrade (guitarra), Rogério Duarte (baixo) e Digo Maransaldi (bateria).

Quanto às suas próprias intenções, Emanuel expõe o seu caso de forma sucinta. “Sinto uma paixão ardente quando se trata de fazer música. E me sinto assim desde que me lembro. Meus ouvidos estão atentos aos sons musicais e tenho um amor absoluto pelo lirismo. 

Além do mais, sou inspirado por muitos músicos, diferentes gêneros, poetas e intérpretes. No entanto, a mensagem que quero transmitir na minha música é mais sobre emoção do que qualquer outra coisa. Não penso muito nisso. 

Apenas deixo os sentimentos assumirem o controle e onde quer que esses sentimentos me levem, esse é o lugar onde minha forma de tocar precisa estar”, reflete.

Em 2024 a Brazilian Blues Band completa 30 anos dos melhores serviços prestados ao blues autoral e cantado em português.

Pioneira do blues na capital do país, a Brazilian Blues Band foi uma das únicas a fazer duas turnês européias seguidas.
Com três álbuns lançados, já esteve nos

 principais palcos do circuito de festivais do Brasil, entre eles, Rio das Ostras Jazz e Blues, Vijazz, Fest Bossa n’ Jazz, Festival de Guaramiranga, Bourbon Street, Circo Voador e muitos outros.

O quinteto ainda participou de algumas coletâneas, como a do Prêmio Renato Russo, Pra Pirá Brasília, A Máfia da Mortadela e Brazilian Blues Volume II e Blues na GP, da Revista Guitar Player Brasil.

A Brazilian Blues Band é composta de Luiz Kaffa (voz), Rairy de Carvalho (guitarra), Marssal Leones (teclado), Marcelo Marssal (baixo) e Eduardo Camargo (bateria).


Shows Mannish Boy em 2024:


Emanuel Casablanca - 22/05 - Bourbon Street
Brazilian Blues Band - 23/05 - Sesc Santos
Emanuel Casablanca - 25/05 - Bourbon Fest Paraty
Lachy Doley Trio - 31/05 e 01/06 - Rio das Ostras Jazz e Blues
Filippe Dias Trio - 26/06 - Sesc Santos
Claudio Celso Trio - Santos Jazz Festival - TBA
Filippe Dias Trio - 28/07 - Sesc Belenzinho
Festival Do Choro ao Jazz - 18/08 - Lagoa da Saudade
Lançamento do livro Do Choro ao Jazz - 09/24 - TBA
Festival Clube do Blues de Santos - 10/11 - Lagoa da Saudade
Brasil Tour Emanuel Casablanca - 11/24 – TBA

Bourbon Festival Paraty eclético acontece entre 24 e 26 de maio de 2024

 Eugenio Martins Junior - do blog Mannish Blog

Entre 24 e 26 de maio o Bourbon Street Music Club realiza a 14ª edição de seu festival em Paraty com atrações nacionais e internacionais. Todos os shows são gratuitos, espalhados em vários palcos da cidade, principalmente o Centro Histórico.

A programação inclui show com o guitarrista nova iorquino Emanuel Casablanca, que toca pela primeira vez no Brasil. Contrato exclusivo da Mannish Boy Produções Artísticas, mantenedora deste blog. Além dele, Terri Odabi será a outra representante do blues no festival.
 
Entre os grandes nomes nacionais está Marcos Valle, Leo Gandelman, Paula Lima e Joabe Reis, que convida Robin Eubanks. Curta a seguir a programação eclética do festival.


PALCO MATRIZ
Sexta-feira, dia 24
20h - Orquestra Sinfônica de Paraty
22h - Marcos Valle
23h30 - Terrie Odabi
01h - Dj Leo Lucas - Brasilidades


Sábado, dia 25
20h30 - Joabe Reis & Robin Eubanks
22h - Emanuel Casablanca
23h30 - Paula Lima, o Baile Soul Brasil
01h - DJ Crizz - Sons de New Orleans


Domingo, dia 26
20h - Leo Gandelman Quintet
21h30 - Arthur Menezes
23h - Soul Boogie Orquestra & Lud Mazzucatti
00h30 - DJ Crizz - Sons de New Orleans


PALCO STA RITA
Sábado, dia 25
14h - Orquestra de Violões de Paraty
15h - La Pompette
16h - Duo Beck & Montanaro
18h - Fabio Indio Amaral Quartet


Domingo, dia 26
14h30 - DJ Dri Arakake
15h - Luciano Ciranda
16h30- Vera Figueiredo
18h - Taryn Donath


JAZZ NA IGREJA
Sábado, dia 25
11h - Rodrigo Zambrano
13h - André Youssef


Domingo, dia 26
11h - Helena Toledo
13h - Henrique Mota


BUSKERS - Todo final de semana


QUADRA E ROSÁRIO
André Youssef & Humberto Zigler
Kristiano Oliveira Duo
Big Chico Acústico
Natalie Alvim Folk´n´Soul
Vasco Faé One Man´s Band


E ainda, jazz itinerante pelas praias, street bands, exposição de fotos e workshop musical.

Morre o gaitista Phil Wiggins

 Eugenio Martins Junior - do blog Mannish Blogs

Faltando um dia para completar 70 anos, morre em 8 de maio o gaitista americano Phil WigginsQuem deu a notícia em uma rede social foi a sua filha Martha. Segundo ela, Wiggins estava em casa rodeado pela família após ter passado uma temporada no hospital.
 
O nome de Phil Wiggins é muito ligado à tradição do blues acústico, mas não aquele feito no Mississippi, até porque havia nascido e crescido em outra região do país, Washington DC.
Sua história também é ligada ao guitarrista John Cephas, com quem tocou e gravou regularmente por trinta anos. 

Cephas era 25 anos mais velho que Wiggins e morreu em 2009. Seu parceiro mais recorrente tornou-se então o pesquisador de ritmos e ativista Corey Harris.
 
Wiggins era adepto do que eles chamam por lá de piedmont style, desenvolvido paralelamente ao blues do Mississippi, a forma de música acústica norte-americana mais conhecida até hoje.

O estilo possuía adeptos de peso como Blind Blake, Brownie McGhee, Blind Boy Fuller, Barbecue Bob, Blind Willie McTell e Reverend Gary Davis. Cephas e Wiggins vieram para seguir os passos dessa turma e por sua vez se tornaram grandes.

Estrearam em disco em 1984, com Sweet Bitter Blues. Gravaram excelentes álbuns: Shoulder To Shoulder, Somebody Told Me Truth, Homemade, Cool Down. Todos lançados pela Alligator Records.

Em 1986 ganharam o prêmio mais importante do blues, o WC Handy Award, com Dog Days of August. Vieram outros ao vivo que captam energia e atmosfera do som da dupla, entre eles, Walkin' Blues e Flip, Flop & Fly.

Sim, o blues vem se renovando como novos artistas e estilos dentro dele, mas a lacuna deixada pela morte de John Cephas e agora Phil Wiggins será sentida na música. O blues acústico que representa a tradição de uma forma secular de expressão.

Motocicleta e blues - Era uma noite com chuva e frio. A idéia de enfrentar a subida da Rodovia Imigrantes, cheia de curvas e caminhões,a noite, coisa que já fiz tantas vezes e conheço cada palmo e risco dessa ação, era uma idéia que me incomodava. Já perdi muitos shows por causa disso. Mas o fato de perder o show do Phil Wiggins me incomodava mais.
 
Então, vestido com minha armadura antitempestade, e antirralo, fui ao seu encontro no Hotel Transamérica, em São Paulo, no dia 17 de outubro de 2019.
 
Pode parecer estranho uma apresentação dessas no lobby de um hotel. E é mesmo. Mas foi onde os irmãos Simi conseguiram colocar o show. E ali naquele lugar, poucos estavam ligando para aquele coroa tocando gaita num espaço reservado para pequenas apresentações. 

Os caras bebendo e falando alto, uma festa de aniversário com direito ao famigerado “parabéns pra você”, uma barulhenta convenção de firma. Uma desgraça. Uma falta de respeito. A abertura foi gaitista paulistano Sérgio Duarte.

Mas o tempo que passei ali “na cara do gol” , numa poltrona até que confortável, ouvindo o som tirado daquela gaita pura, por um verdadeiro mestre, valeu cada palmo da Imigrantes, cada palmo da marginal Pinheiros molhada, na ida e volta.
 
Passar momentos com os caras da tradição do blues aqui no Brasil vale muito. Consegui entrevistá-lo e depois tive a honra de presenteá-lo pessoalmente com meu segundo livro. Ele ficou felizão, como dá para ver na foto. E eu, mais ainda. Estar lá valeu todo o esforço. Porque aos poucos a tradição vira história e cabe a nós esse registro.

Shows de rock na Virada Cultural 2024


Ki'mbanda

Show do grupo que une as raízes africanas ao rock contemporâneo na apresentação “AfroRock”. Num ato de resistência cultural, contam as histórias dos antepassados, reis e rainhas de todas as nações africanas e sua diáspora.

Data: 18/05

Horário: 18:00

Zona: Zona Sul

Local: SESC Campo Limpo

Endereço: Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 120

Capacidade: Público rotativo

Categoria: Música

Forma de entrada: Sujeito a lotação

Classificação Indicativa: Livre

Francisco, El Hombre

Show da banda fruto de uma conexão Brasil-México, carrega as particularidades de cada uma das culturas, combinando reggaeton a elementos do punk rock

Data: 18/05

Horário: 18:30

Zona: Zona Leste

Local: SESC Itaquera

Endereço: Avenida Fernando Espírito Santo Alves de Mattos, 1.000

Capacidade: 900 pessoas

Categoria: Música

Forma de entrada: Sujeito a lotação

Classificação Indicativa: Livre


Far From Alaska


Com um currículo que o posiciona entre as principais bandas de rock do país, o trio potiguar volta ao estúdio para dar forma ao terceiro álbum da carreira, com previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2024. A trajetória da banda começou em 2012, em Natal, no Rio Grande do Norte.

Data: 19/05

Horário: 13:00

Zona: Zona Norte

Local: Casa de Cultura Tremembé

Endereço: R. Maria Amália Lopes Azevedo, 190

Capacidade: 400 pessoas

Categoria: Música

Forma de entrada: Sujeito a lotação

Classificação Indicativa: Livre


Luana Camarah


Luana Camarah é a nova revelação do Rock Nacional, uma voz única e marcante. A apresentação traz músicas que marcaram a história e a carreira da cantora. Com uma diversidade gigante, o show é embalado por clássicos

que foram escola e também sucessos apresentados em suas duas participações no The Voice Brasil.

Data: 19/05

Horário: 15:00

Zona: Centro

Local: Centro Cultural Olido

Endereço: Av. São João, 473

Capacidade: 297 pessoas

Categoria: Música

Forma de entrada: Ingressos na bilheteria com 1h de antecedência

Classificação Indicativa: Livre


Wilson Sideral

Artista com mais de 20 anos de carreira, cantor, compositor, guitarrista e produtor musical brasileiro. Suas composições misturam elementos do rock, soul, MPB e blues. Com indicações aos prêmios Grammy Latino e Prêmio Multishow de Música Brasileira, Wilson Sideral é também reconhecido por seu trabalho como compositor.

Data: 19/05

Horário: 17:00

Zona: Centro

Local: Centro Cultural Olido

Endereço: Av. São João, 473

Capacidade: 297 pessoas

Categoria: Música

Forma de entrada: Ingressos na bilheteria com 1h de antecedência

Classificação Indicativa: Livre


Punho de Mahin


Formada por quatro negros periféricos em um mês da Consciência Negra (novembro de 2018), Punho de Mahin nasce da cena punk paulista formada por diversos coletivos, grupos e movimentos de rebeldia artística e social que produzem música e manifestam a cultura por meio de fanzines e camisetas, entre outras iniciativas e produtos.

Data: 18/05

Horário: 20:00

Zona: Zona Oeste

Local: Palco Tendal da Lapa

Endereço: Rua Guaicurus, 1.100

Capacidade: 3.200 pessoas

Categoria: Música

Forma de entrada: Sujeito a lotação

Classificação Indicativa: Livre


Maskavo


Em 2024 Maskavo apresenta sua nova turnê “Terra Multicor”, um show que reúne as canções clássicas dos seus mais de 20 anos de carreira como “Um anjo do Céu” e “Asas”, e novidades recém lançadas em seu novo EP.

ARENA SÃO MIGUEL PAULISTA

Data: 18/05

Horário: 18:00

Zona: Zona Leste

Local: Palco Rio Itaqueruna

Endereço: Av. Deputado Dr. José Aristodemo Pinotti (Entre a Rua Nordestina e Rua Moacir Dantas Itapicuru)

Capacidade: 9.872 pessoas

Categoria: Música

Forma de entrada: Sujeito a lotação

Classificação Indicativa: Livre


Ed Motta

Show do álbum “Behind the Tea Chronicle”, de 2023, que marcou a estreia do cantor na maior gravadora de jazz da Europa, a MPS. O trabalho é cantado em inglês e antigos sucessos são apresentados durante o show.Data: 18/05

Horário: 21:00

Zona: Centro

Local: SESC 24 de Maio

Endereço: Rua 24 de Maio, 109

Capacidade: 246 lugares

Categoria: Música

Forma de entrada: Retirada de ingressos on-line em sescsp.org.br/sescnavirada, no dia 18, a partir das 12h; e, a partir 16h, na bilheteria das unidades.

Classificação Indicativa: 12 anos

Segundo show

Data: 19/05

Horário: 18:00

Zona: Centro

Local: SESC 24 de Maio

Endereço: Rua 24 de Maio, 109

Capacidade: 246 lugares

Categoria: Música

Forma de entrada: Retirada de ingressos on-line em sescsp.org.br/sescnavirada, no dia 18, a partir das 12h; e, a partir 16h, na bilheteria das unidades.

Classificação Indicativa: 12 anos

Tom Zé

No show “São Paulo, Meu Entorno”, Tom Zé canta a São Paulo que ele percebe “de movimentos, ritmos, sacudidelas, suscitados por esta que é uma cidade mistério e grandeza, mas na qual, se você quiser, consegue viver como num cantinho do interior, como aquele de onde eu vim, Irará, no Recôncavo baiano”. O show marca também o lançamento em vinil do álbum “Língua Brasileira” (Selo Sesc).

Data: 18/05

Horário: 20:00

Zona: Centro

Local: SESC 14 Bis

Endereço: Rua Dr. Plínio Barreto, 285

Capacidade: 513 pessoas

Categoria: Música

Forma de entrada: Retirada de ingressos on-line em sescsp.org.br/sescnavirada, no dia 18, a partir das 12h; e, a partir 16h, na bilheteria das unidades.

Classificação Indicativa: Livre

Segundo show

Data: 19/05

Horário: 18:00

Zona: Centro

Local: SESC 14 Bis

Endereço: Rua Dr. Plínio Barreto, 285

Capacidade: 513 pessoas

Categoria: Música

Forma de entrada: Retirada de ingressos on-line em sescsp.org.br/sescnavirada, no dia 18, a partir das 12h; e, a partir 16h, na bilheteria das unidades.

Classificação Indicativa: Livre

Experimental e criativo, álbum de Ian Absurd aponta para caminhos instigantes

Filho de peixe às vezes se torna um tubarão no mundo pop, sendo que em algumas vezes até chega perto da obra importante do paí ou da mãe. Julian e Sean Lennon, os dois filhos do ex-beatle John Lennon (1940-1980) se tornaram artistas importantes, assim como Wolfgang Van Halen, filho do guitarrista Eddie Van Halen (1955-2020), e Zak Starkey filho de Ringo Starr, outro ex-beatle e baterista coo o pai.

Só para citar exemplos nacionais, temos Jair Oliveira, cantor filho do estupendo Jair Rodrigues (1939-2014), os irmãos Max de Castro e Wilson Simoninha, filhos de Wilson Simonal (1938-2000), e Yohan Kisser, um guitarrista considerado por alguns como tão bom quanto pai, Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura.

Uma dinastia ameaça surgir em Campinas, no interior de São Paulo, na casa do multi-instrumentista e cantor Fabiano Negri, um dos mais prolíficos artistas do rock brasileiro e dono d e vasta discografia solo, além de colaborações com Rei Lagarto e Dusty Old Fingers.

Aos 19 anos, Ian Negri, sob o nome artístico de Ian Absurd, mostra que o talento é genético ao desfilá-lo em uma obra semiconceitual chamada "Small Radio Show", sue trabalho.

Ele recurso manjado, o de vinhetas de rádio entre algumas canções, mas acertou no tom ao transformá-las em passagens de uma suposta emissora pequena, com um locutor anunciando algumas "canções" e e tornando o fio condutor de uma série de canções bem construídas e que remetem a um indie pop/idie rock movido a guitarras ás vezes melódicas, ás vezes surpreendentes.

A produção bem simplesinha parece ter sido proposital para realçar o caráter underground da obra. Se as vinhetas são narradas em português., as músicas são cantadas em inglês em performances ainda vacilantes em alguns momentos, mas certeiras em outros, algo que certamente uma produção mais caprichada resolveria - mas não era esse o caso, não neste momento.

"Small Radio Show" reflete óbvia orientação do pai em vários momentos, seja no bom gosto dos timbres de guitarra, seja na sofisticação dos arranjos e das próprias composições, revelando uma maturidade rara para aristas inciantes e tão jovens. A ousadia em enveredar por caminhos experimentais é algo que deve ser ressaltado e loubvado.

Ian Absurd criou seu nome artístico por acompanhar a escola filosófica do absurdismo, muito ligada ao filósofo franco-argelino Albert Camus. Segundo ele, "Small Radio Show" é um trabalho conceitual que retrata "um programa de rádio amador, veiculado de madrugada pela internet e dividido em blocos que correspondem às várias fases do processo de produção de uma forma bem humorada."

As faixas são entremeadas por hilárias intervenções em português do locutor, que é o próprio Ian – ele gravou todos os instrumentos e vozes, além de mixar e masterizar o material.

 As únicas participações são de Angelo Pescarini na ideia inicial de "Outside', da irmã de Ian, Alice Pinheiro, que faz backing vocals na faixa-título, e da mãe de ambos, Nara Leão, que tem uma participação irada como alguém que prefere dormir a ouvir rádio em plena madrugada na vinheta "Broadcast IV'.

"A produção prioriza o fluxo criativo", explica o músico. "A ideia é experimentar diferentes gêneros, ideias e estilos, tudo registrado da forma mais orgânica possível, sem sequer passar por uma pré-produção."

Ao longo de um ano e meio, foram registradas as 13 músicas que compõem o álbum, além de uma introdução e quatro vinhetas. Boa parte desse material chegou a ser lançado via YouTube e agora surge aqui aprimorado e remixado.

Elas tomam conta do pop rocK: Dea matrona, The Warning, The Mönic e Otoboke Beaver

 Elas são furiosas, mas também delicadas e estão de bem com a vida; Chutam tudo, mas adoram rir e curtir a vida. As guitarras são quase sempre pesadas e velozes, mas passeiam também pelo blues, pelo hard rock e pelo punk. E saem de lugares tão distintos como Belfast (Irlanda do Norte), Monterrey (México) e São Paulo, derrubando fronteiras e preconceitos. São todas jovens, com sons instigantes e intrigantes.

Direto das ruas de Belfast, outrora conflagradas por décadas devido a desavenças religiosas e politicas (cat[olicos x protestantes, republicanos x unionistas/monarquistas)  o trio Dea Matrona mantém a sua ascensão com um hard rock simples e direto que descamba para o pop bem feito.

Elas literalmente saíram das ruas mesmo, já que até 2019 tocavam em uma esquina de sua cidade até serem notadas e começarem a gravar singles e clipes.

No começo eram as irmãs Mollie (guitarra, baixo e vocais) e Mamie McGuinn (bateria), com o apoio da amiga de escola Orláithe Forsythe (baixo, guitarra e vocais). Com idades entre 17 e 20 anos, atraíram um público cativo na esquina e chamaram a atenção de radialistas - eles ainda existem na Irlanda.

Lotando shows e aparecendo na TV, logo começaram a gravar singles, entre eles "Stamp On It", o melhor de todos, e ambicionavam uma turnê europeia quando a pandemia de covid-19 atrapalhou os planos. 

A retomada demorou, por mais que fossem ativas na internet, e provocou uma baixa: Mamie, a mais nova, decidiu retomar os estudos e deixou o trio, cedendo o seu lugar para outro colega de escola, o garoto Jamie Hewitt, que tem mãos mais pesadas e aceleradas. O baterista não aparece como músico integrante da formação oficial 

O hard pop ficou mais hard e as duas vocalistas, que trocam de instrumentos constantemente durante os shows, têm pleno domínio das ações, despejando uma enxurrada de influências, que vão de Beatles e Led Zeppelin a Heart, Fleetwood Mac, Blondie, Joni Mitchell e Runaways.

"For Your Sins", o primeiro álbum, foi lançado no começo de maio e traz uma porção de boas canções que mostram um bom potencial. São leves, inteligentes, com boas letras, mas ainda carentes de algo mais "agressivo" e "ofensivo", digamos assim. Falta uma boa dose de perigo

Jogando com segurança, o disco abre com os dois maiores sucessos em singles. "Stuck On It" e "Stamp It On", mostrando o melhor do pop mais pesadinho, e traz também canções interessantes como "Black Rain", "Everynight I Want You" e as pesadas "Wilderness" e "Dead Man's Heart".

A explicação para  nome com sonoridade latina para uma banda irlandesa foi explicado a um jornal de Belfast em 2019 por Mollie: "É um nome que exalta o empoderamento feminino. Dea Matrona, na mitologia celta, era a deusa do rio Marne, na Gália [atual França]. Mātr-on-ā, em gaulês antigo, significa 'grande mãe'. Dea Matrona então é a deusa-mãe". 

As mexicanas de The Warning também apostam em uma sonoridade pesada, aliás, bem mais pesada do que a das irlandesas. As três musicistas de Monterrey são irmãs - Daniela (guitarra e vocais), Alejandra (baixo e vocais) e Paulina Villarreal (bateria e vocais) -, fãs de Metallica e adicionam pitadas de Foo Fighters em shows que beiram as duas horas.

Completando dez anos de carreira, são gigantes no México e tocam com frequência nos Estados Unidos e na Europa. 

Os trabalhos mais recentes são o EP "Mayday" (2021) e o álbum "Error" (2022), elogiado pela imprensa inglesa como um sopro de jovialidade no som mais pesado, mas acessível, comparando-as a bandas inglesas como Wolf Alice e Wet Lag, com vocais femininos e queridinhas da imprensa britânica.

Em "Error", bem produzido, a banda está mais contida, embora a maioria das canções seja boa. O verdadeiro som delas está em "Live at Teatro Metropolitán", registro em vídeo de show realizado em agosto de 2022 na cidade do México.

Em 17 canções elas alternam ternura e fúria, com a guitarra de Daniela tomando conta de tudo, mesclando simplicidade e ataques furiosos em riffs poderosos e poucos solos. 

Há vários destaques, como a poderosa "When I'm Alone", a interessante "Z", a pesada "23" e uma versão mais concisa e direta de "Enter Sandman", do Metallica. Privilegiando o inglês, há uma boa canção em espanhol, "Narcisistas", cantada pela baterista Poliana. A banda estuda o lançamento do áudio em CD e do vídeo em DVD.

O terceiro trabalho está prestes a ser lançado. "Keep Me Fed" aponta para uma diversificação do som, indo para algo mais experimental e moderno, com arranjos que incorporam sons eletrônicos à la Maneskin (banda italiana sensação do momento).

"Qué Más Quieres" é a tradicional canção em espanhol presente em cada trabalho, e é um hard rock mais feroz, urgente, com uma letra que coloca o ouvinte contra a parede, com guitarras com timbres que esbarram nas áreas graves habitadas por bandas de new metal. 

"Automatic Sun" já circula por uma área ais tradicional e envereda pelo stoner rock, com sua batida marcial e guitarras pendendo para o hard rock. É uma ótima canção. Na mesma pegada aprece "Hell You Call a Dream", só que com um acento mais pop, quase esbarrando na onoridade do Evanescence.

Dos porões do submundo paulistano emerge o quarteto The Mönic, nome forte do underground nacional e que chamou a atenção pela força de som som pesado e rápido há alguns anos com o surpreendente álbum "Deus Picio", em inglês.

Com o recém-lançado "Cuidado Você", a banda adota o português para fazer um punk rock moderno e encharcado de riffs pesados e quentes. O ritmo é frenético, com 12 músicas com melodias interessantes, esmo sendo bem curtas.

Todo mundo canta na banda, o que confere um aspecto e inusitado - formam o grupo Dani Buarque (guitarra e vocais), Ale Labelle (guitarra e vocais), Joan Bedin (baixo e vocais) e Thiago Coiote (bateria e vocais).

Abordando temas coo liberdade individual e engajamento/empoderamento feminino, com destaque para o apoio a causas progressistas, como na ótima "Atear", ou na engajada na "Não Dá". 

O cotidiano da juventude do século XXI também tema recorrente e urgente, em especial para os garotos e garotas que transitam no mundo LGBTQIA+, como "Aquela Mina", com uma letra composta sob a perspectiva feminina do flerte e da conquista de uma garota.

Além do mundo amoroso e dos relacionamentos, The Mönic mostra bom humor em "Bateu" e "Sabotagem", embora nem sempre o assunto seja leve. 

Há anos como destaque dentro da cena underground paulista, o quarteto surpreende ao trocar de idioma e aprofundar a sonoridade punk, além de beliscar o pop em algumas passagens de suas músicas. O arriscado projeto de "Cuidado Você" foi muito bem-sucedido.

Por fim, vem do Japão a banda mais inusitada de sonoridade pesada e punk: Otoboke Beaver, um quarteto com quatro meninas que se divertem à beça fazendo um poppy punk à la Shohen Knife (banda japonesa formada por mulheres que teve relativo sucesso nos anos 90).

Com alguns álbuns nas costas, tem se destacado no underground punk asiático e toca com certa regularidade nos Estados Unidos mesmo cantando em japonês. 

Musicalmente simples e, de certa forma, um pouco limitada, a Otoboke Beaver só se leva a sério até certo ponto. Abusam bom humor e das melodias fáceis em alguns momentos, ao mesmo tempo em que soam minimalistas na pancadaria, com alguns temas mal chegando a um minuto. 

O nome da banda foi apropriado de um motel de uma estrada da região periférica de Quioto - o motel, no Japão, tem a mesma finalidade que os homônimos brasileiros. 

Segundo uma definição de uma publicação americana, descontando-se a ousadia, o minimalismo e o experimentalismo, a música do quarteto feminino japonês pode ser classificado como um "poppy happy punk". 

Passado o estranhamento inicial, é possível divertir-se bastante com o som dessa banda diferente. A formação tem a vocalista Accorinrin, a guitarrista Yoyoyoshie, a baixista Hirochan e a baterista Kahokiss. Seu álbum mais recente é "Super Champon" (2022). 

Procure ouvir as músicas "I Don't Want to Die Alone" e "I Am Not Maternal" - antadas em japonês, aparecem grafadas em inglês também nos encartes de CDs e nas legendas de programas de TV.