= Em homenagem aos 23 anos do álbum "Rebirth", Edu Falaschi acaba de lançar o aguardado registro ao vivo da faixa “Nova Era” como primeiro single do Blu-ray Vera Cruz, a ser lançado em 2025. O vídeo, produzido pela Foggy Filmes sob direção de Junior Carelli e Rudge Campos, revive a força do Power Metal que marcou uma geração e destaca a contribuição dos integrantes do Angra na época de Rebirth: Edu Falaschi, Kiko Loureiro, Rafael Bittencourt, Felipe Andreoli e Aquiles Priester. Assista ‘Nova Era’ ao vivo: https://youtu.be/CEEP_yd6wGg?si=4A4jZbqbbMPlenZ1. A escolha de “Nova Era” para abrir o Rebirth em 2001 representou um momento histórico para Edu Falaschi e a banda Angra. Composta majoritariamente por Falaschi, a música rapidamente se consolidou como um hino, abrindo caminho para o sucesso do álbum e reforçando o legado do Angra no cenário do metal mundial. Ao compartilhar o registro ao vivo dessa faixa emblemática, Falaschi une passado e presente, reacendendo a paixão dos fãs que acompanharam sua jornada.
quinta-feira, 14 de novembro de 2024
Notas roqueiras: Edu Falaschi, Royal Rage, Sioux 66, Tuatha de Danann...
quarta-feira, 13 de novembro de 2024
Com a espreita do fascismo, 'Ainda Estou Aqui' fica muito mais relevante
Marcelo Moreira
Em uma sincronicidade inquietante e assustadora, o filme mais importante do no e assunto de toas as conversas é “Ainda Estou Aqui “, de Walter Salles Júnior, baseado em três livros escrito por Marcelo Rubens Paiva e tendo como pano de fundo o desaparecimento de seu pai, o ex-deputado federal Rubens Paiva, em 1971.
O filme ganha mais relevância depois de novos atentados aos Três Poderes, em Brasília, na quarta-feira, 3 de novembro, por um extremista fascista lunático – poucos dias depois da eleição do extremista lunático Donald Trump para presidente dos Estados Unidos.
As bombas detonadas na Praça dos três Poderes por um terrorista do tipo “lobo solitário” ocorreu horas depois de deflagradas várias campanhas nas redes sociais de boicote ao filme de Salles, indicado ao prêmio de Melhor Fro em 2025.
Os lixos bolsonaristas de todos os matizes e níveis de coliformes fecais não s conformam com o fato de a fita destruir a ditadura militar e expor os seus horrores como um regime assassino e monstruoso.
Boicote e atentado tornam “Anda Estou Aqui” muito mais relevante e importante para demolir o negacionismo e a perniciosa rede de desinformação que tenta rotular o filme como “esquerdista e ideológico”, como se isso o desqualificasse
O filme é ideológico sim porque é antifascista e denuncia o imenso lixo político que foi a assassina ditadura militar. Baseado em fato reais e nos depoimentos de um dos filhos da vítima maior, expõe os crime cometidos e o clima de terror instaurado Brasil dominado por gangues fardadas sem controle e por bandidos travestidos de policiais.
É evidente que um filme engajado em denunciar os crimes da ditadura brasileira e expor as responsabilidades dos militares iria incomodar toda a sorte de extremistas e de direita e fascistas facínoras que apoiaram a desgraça mortal que dominou a América Latina nas décadas de 60 e 70 do século passado – é gente que tem como ídolos os generais Piinochet (Chile), Stroessner (Paraguai) e Videla (Argentina), além do brasileiro Médici.
O filme dirigido com rara sensibilidade é uma aula de história, bem acima da média das produções da atualidade. Terá uma importância muito mais histórica, política e social do que artística, o que já é maravilhoso.
Apesar de sua importância inerente – que cresceu muito pelos acontecimentos das últimas horas--, não se trata de uma obra-prima, mesmo sendo muito bom. Causará algum impacto no Oscar 2025, caso seja escolhido, mas terá poucas chances de vitória. Só que o “estrago” está feito nas hostes fascistas que babam de raiva pelo fato de o cineasta ser filho de um banqueiro e pertencer a uma das famílias mais ricas do país.
“Ainda Estou Aqui” é o filme brasileiro mais importante dos últimos cinco anos pela sua qualidade e também pelo que representa nestes tempos conturbados e perigosos. . É tenso, denso, claustrofóbico e, ao mesmo tempo, sensível e termo, que ressalta como a resiliência e a resistência tiveram importância crucial nos anos de chumbo.
A trilha sonora é igualmente boa, à altura do que a dimensão histórica e artística pede. Tem Caetano Veloso, Tim Maia, Roberto Carlos, Mutantes, Tom Zé, Nelson Sargento, Beth Carvalho e outros artistas importantes da época, compondo um painel relevante de como estava a cultura no auge da violência da ditadura militar.
Faltou alguma coisa de Black Sabbath para realçar o clima de terror, algo como “Paranoid” ou “War Pigs”. As escolhas refletiram, provavelmente as artimanhas utilizadas para evitar os confrontos, com canções que privilegiavam figuras de linguagem como metáforas, ironias e analogias. Faz sentido, mas caberiam bem em algum momento para caracterizar os anos de chumbo.
Copie o link ou clique para escutar a trilha sonora “Ainda Estou Aqui”.
https://open.spotify.com/playlist/2vxMHb9FvS4EUQRBrc9Ixb?si=CZI8aoGbTKWQ6bkLtv4pXg
terça-feira, 12 de novembro de 2024
O renascimento cultural de Porto Alegre tem muito a nos ensinar
Marcelo Moreira
Feira do Livro de Porto Alegre (FOTO: DIVULGAÇÃO)
A anedota antifascista
é mais ou menos assim: “E gora? O que nos resta? O que faremos?” A resposta: “Poesia.
Esses canalhas não suportam poesia.” Com esse espírito libertário e
determinado, o povo gaúcho secou as lágrimas dos rostos ainda encharcados pelas
águas dos rios que alagaram todo o estado do Rio Grande do Sul e foram à luta.
Seis meses depois
das tragédias das enchentes, a cultura é o sinal mais eloquente a volta por
cima gaúcha e serve de exemplo de como batalhar pela superação e pela
recuperação.
O Cais Mauá
renovado e a Feira do Livro de Porto Alegre enche m de esperança diante da luta
incessante contra o negacionismo climático, a disseminação criminosa de fake news
e a movimentação igualmente criminosa de extremistas de direita de se esquivar
das responsabilidades pela falta de preparo para enfrentar a tragédia.
Quando o
livreiro viu a sua livraria inundada no centro d Porto Alegre, só lhe veio uma
resposta na cabeça ao ser perguntado como fazer para se levantar. “Cantar e
mergulhar na arte. A arte cura tudo e persegui-la é prazeroso. Vamos nos
recuperar porque ade uma vida mais digna.” arte é a base de tudo
As livrarias
foram recuperadas e formaram a base para que a Feira Literária voltasse a
acontecer, como bem lembrou o músico e cineasta Carlos Gerbase em conversa com
a equipe do Combate Rock. “A recuperação foi dura, lenta e custosa, mas estamos
de pé novamente e a Feira do Livro é a parte mais vistosa de nossa recuperação.”
São pelo
menos 20 editoras gaúchas expondo seu material e clamando por leitores em pelo processo
de recuperação. Algumas perdera tudo, bem como autores que ainda estão casa
para morar. Mais do resiliência, o meio literário o Rio Grande do Sul mostra
resistência e uma capacidade impressionante de se reerguer. Mais uma vez é hora
de prestigiar autores e editoras gaúchas.
Quanto ao
recuperado Cais Mauá, tão cantado nas letras das bandas gaúchas de rock, o
cartão postal de Porto Alegre reabre com novas atrações e mais de 30 bares e
restaurantes. É o coração cultural da capital odos gaúchos e onde pulsa a veia
roqueira de uma cidade que sempre amou a música e a cultura.
Poder
desfrutar de tamanho privilégio após meses de uma grave tragédia é o maior sinal
do poder de regeneração e superação de uma sociedade que ainda busca sua consciência
ambiental e de preservação da espécie.
A questão é
isso não é suficiente para que consigamos nos precaver de novas tragédias – e a
eleição de lixos como Donald Trump, nos Estados Unidos, e porcarias parecidas
no Brasil sempre nos lembra isso,
Quantas
vezes teremos de assistir ao choro de quem perdeu tudo e às declarações inconformadas
de pessoas que tentam passar otimismo ao falar de recuperação? Até quando
teremos de despender esforços para “reconstruir” e “recuperar”, em vez de criar
e avançar?
Simple Minds tocará no Brasil em 2025
Simple Minds, uma das bandas mais icônicas dos anos 1980 e a de maior sucesso do Reino Unido, vem ao Brasil em 2025! Serão duas apresentações inesquecíveis produzidas pela Mercury Concerts. A primeira será no Rio de Janeiro, em 3 de maio, no Qualistage, e a outra em São Paulo, em 4 de maio, no Espaço Unimed. As vendas de ingressos começarão no dia 21 de novembro, às 10h. No Rio será por meio da Ticketmaster e em São Paulo, pela Eventim.
Conhecido no Brasil por sua ótimas performances nos palcos, contagiando o público com uma alegria em estado puro, o grupo escocês já está com o pé na estrada, na turnê mundial Global Tour 2024, na qual esperam tocar para mais de um milhão de pessoas. Nos shows, eles mesclam as canções do décimo oitavo álbum de estúdio "Direction of the Heart" com uma miríade de clássicos.
O público brasileiro não vê a hora de curtir essa experiência incrível, conferindo ao vivo os hits que embalaram gerações. Até hoje, o grupo já vendeu mais de 60 milhões de discos, com canções singulares como Mandela Day, Don't You (Forget About Me), Alive Kicking e New Gold Dream, entre muitas músicas poderosas.
O Simple Minds é formado por Jim Kerr (vocalista), Charlie Burchill (guitarrista) e uma seleção de colaboradores excepcionalmente talentosos: Ged Grimes (baixista), Sarah Brown (backing vocal), Gordy Goudie (guitarra), Erik Ljunggren (tecladista) e Cherisse Osei (baterista). E eles mantêm as atuais e vibrantes performances ao vivo, algo que vem acontecendo desde seu primeiro álbum Life in a Day, de 1979.
Quarenta e cinco anos depois, Simple Minds continua sendo um ato de amor, com todas as emoções e perigos que isso acarreta. O álbum "Direction of The Heart" é um espetáculo estonteante e edificante, construído a partir da inocência e da experiência para encarar a escuridão sem medo. "O título do mais recente álbum "Direction of the heart" era uma expressão que a gente usa há muito tempo", contou Jim Kerr. "Siga seu próprio caminho e passe por ele – isso, em poucas palavras, resume tudo o que já fizemos", acrescenta. A ascensão e o renascimento do Simple Minds continuam...
O vocalista e líder da banda, Jim Kerr, não vive só de música. Ele é dono de um hotel em Taormina, na ilha da Sicília (Itália), e tem outras paixões, entre elas o futebol, é torcedor do Celtic Football Club, de Glasgow, bicampeão escocês.
SERVIÇO
RIO DE JANEIRO
Data: 3 de Maio de 2025, sábado.
Local: Qualistage. Av. Ayrton Senna, nº3000, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
Portas: 20h
Simples Minds: 22h
Classificação Etária: 18 (dezoito) anos desacompanhados. Menores de 18 (dezoito) anos poderão comparecer ao evento desde que acompanhados dos pais e/ou responsáveis legais. Informação sujeita à alteração, conforme decisão judicial.
Preços Inteira Meia
Pista Premium R$ 620,00 R$ 310,00
Pista R$ 360,00 R$ 180,00
Camarote A R$ 620,00 R$ 310,00
Camarote B R$ 620,00 R$ 310,00
Camarote C R$ 620,00 R$ 310,00
Poltronas R$ 390,00 R$ 195,00
Ingressos a venda a partir do dia 21/11/24 às 10h
Na internet: https://qualistage.com.br/
Ponto de venda sem taxa de conveniência:
BILHETERIA OFICIAL - SEM TAXA DE SERVIÇO
Av. Ayrton Senna, nº3000, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
Segunda a sábado, das 11h às 20h.
Domingos e feriados, das 13h às 20h.
Cantor americano Michael Vescera se apresenta em Santo Abdré
Michael Vescera (FOTO: DIVULGAÇÃO) |
A guitarrista dinamarquesa/brasileira Isa Nielsen apresentará suas composições ao lado de sua banda – ela já foi guitarrista da bandas Metalmania, Volkana e Detonator e as Musas do Metal.
SERVIÇO:
MICHAEL VESCERA EM SANTO ANDRÉ
Abertura: Carro Bomba e Isa Nilsen
Dia: 17/11/2024 (domingo)
Horário: 18h
Local: Santo Rock Bar
Endereço: Av Firestone,1340, Bairro Casa Branca - Santo André / SP
Ingressos antecipados:
https://www.clubedoingresso.com/evento/michaelvescera-santorockbar
segunda-feira, 11 de novembro de 2024
Enslaved toca no Brasil neste mês
Da equipe Combate Rock
Banda do primeiro escalão do black metal norueguês, que mescla riffs e batidas pesadas com passagens progressivas, o Enslaved está de volta a São Paulo nesta quinta-feira, dia 14/11, no Fabrique Club. É show único no Brasil.
O Enslaved traz a turnê de Heimdal, 16º disco da extensa e vitoriosa carreira de 33 anos. O disco explora temas profundos e esotéricos da mitologia nórdica.
O show em São Paulo é realizado pela Áldeia Produções Artísticas junto à Powerline Music & Books, Talentnation e NMC Live. O merch será da House Of Gods e o show também conta com apoio da Nuclear Blast Brasil.
Enslaved é uma banda de metal extremo norueguesa formada em 1991 por Ivar Bjørnson e Grutle Kjellson. Iniciando com um som black metal, a banda evoluiu para um estilo que mescla progressive e viking metal.
Seus álbuns iniciais, como Vikingligr Veldi e Frost, consolidaram sua reputação, enquanto lançamentos posteriores, como Isa e Vertebrae, mostraram uma abordagem mais progressiva.
Conhecida por performances ao vivo intensas e inovadoras, Enslaved continua a ser uma força respeitada no metal. Nesta nova passagem pela capital paulista, os fãs terão a oportunidade de vivenciar ao vivo as novas composições, que incluem faixas como "Forest Dweller" e "Congelia", além de clássicos que marcaram a trajetória do grupo.
O álbum Heimdal é descrito por Ivar Bjørnson como uma continuação natural do trabalho anterior, Utgard, e mergulha ainda mais na mitologia nórdica, trazendo à tona o mítico guardião Heimdal. Com uma produção rica em camadas sonoras e uma narrativa envolvente, o álbum promete uma experiência única tanto para os ouvintes quanto para os espectadores dos shows ao vivo.
Como curiosidade, o nome da banda foi inspirado em uma música-demo de outra banda clássica do black metal norueguês, Immortal, chamada Enslaved in Rot, uma composição de Demonaz.
Ingressos: https://fastix.com.br/events/enslaved-em-sao-paulo
SERVIÇO
Enslaved em São Paulo
Data: 14 de novembro de 2024 (quinta-feira)
Horário: 20h
Local: Fabrique Club
Endereço: Rua Barra Funda, 107, Barra Funda - São Paulo/SP
Ingresso: R$ 150,00 (1º lote, meia estudante e meia solidária), R$ 300,00 (1º lote, inteira)
Venda online: https://fastix.com.br/events/enslaved-em-sao-paulo
Joyce Manor começa miniturnê pelo Brasil
Da equipe Combate Rock
Começa essa semana a aguardada inédita turnê brasileira da Joyce Manor, banda norte-americana pop punk/indie rock que celebra 10 anos do aclamado disco Never Hungover Again (2014), junto à conterrânea post-hardcore/noise rock Gouge Away, com os vocais expressivos da vocalista Christina Michelle.
Joyce Manor e Gouge Away se apresentarão em três capitais brasileiras. O giro começa dia 15 de novembro (feriado) no Rio de Janeiro/RJ (Experience Music) e segue dia 16/11 para Curitiba/PR (Basement Cultural). A última data é em São Paulo/SP, no dia 17/11, no Fabrique Club.
No primeiro show da turnê (15/11), na capital fluminense, as bandas nacionais no evento são Faia e Um Quarto. Dia 16/11, em Curitiba, a abertura fica com o Mitocôndria e Freespirits (do Reino Unido). Já na capital paulista (17/11), as escaladas nacionais são Gagged e Metade de Mim.
A realização é da New Direction Productions junto à Powerline Music Books, cuja parceria ainda promove a turnê do Shelter em dezembro.
Joyce Manor
A Joyce Manor, desde a sua formação em Torrance (Califórnia/EUA), em 2008, o vocalista/guitarrista Barry Johnson, o baixista Matt Ebert e o guitarrista Chase Knobbe construíram uma base de fãs fiéis com canções pop-punk cativantes de melodias fáceis, repletas de nuances cuidadosamente elaboradas em múltiplas audições.
Após o lançamento do debut homônimo, em 2011, a banda era unanimidade na cena hardcore/punk, que se identificaram de imediato com o que eles cantavam: a resignação é o subtexto de cada música – resignação por ser pós-adolescente, pós-punk ou simplesmente ser velho demais.
O auge veio em 2014 com o terceiro disco, Never Hungover Again - 10 anos depois, é um lembrete contundente de quão apaixonante e sincero é o gênero quando se produz um álbum bem-sucedido e aclamado. Além disso, foi a partir daqui que a Joyce Manor flertou sem pudor com o indie rock e foi solenemente abraçado por este público.
Outro ponto alto da trajetória da Joyce Manor é o sexto álbum de estúdio da banda, 40 oz. To Fresno, um álbum que tem músicas que abrangem os últimos oito anos, mas que se junta para formar um álbum coeso que marca o próximo capítulo da banda.
Poucas bandas podem receber influência tanto do Black Flag quanto do Big Star, mas a linguagem musical única de Joyce Manor pega essas influências aparentemente díspares e cria algo único que é distintamente deles.
Gouge Away
A Gouge Away nasceu em 2016 na Flórida (EUA), influenciada por bandas como Fugazi, Unwound, The Jesus Lizard, Nirvana, Sonic Youth e Paint it Black. É uma banda de hardcore punk, mas pode ser - na verdade, também é - pós-hardcore com tons melódicos, punk, sludge e muito mais.
Uma marca da banda é Christina Michelle. A vocalista expressa diversos sentimentos com energia e isso está claro desde o álbum de estreia, 'Dies', cheio de músicas rápidas e intrincadas.
O lançamento e a repercussão colossal levou a Gouge Away a assinar com a Deathwish Inc. (selo de Jacob Bannon, o vocalista do Converge) e o primeiro resultado da parceria foi o álbum 'Burnt Sugar'.
Foi ainda durante a turnê de 'Burnt Sugar', nos últimos anos da década de 2010, que a banda começou a criar o recém-lançado terceiro disco, 'Deep Sage'.
À época, escreveram e gravaram ansiosamente músicas para um terceiro álbum, extraindo influência não apenas da nostalgia das bandas que cresceram ouvindo, mas desenvolvendo e impulsionando o senso de urgência, ruído e letras introspectivas que eles achavam que mais os representavam. O objetivo era soar como cinco amigos tocando música juntos em uma sala, sem polimento e longe de ser superproduzido, que é o que sempre foi o coração de Gouge Away.
SERVIÇO
Joyce Manor e Gouge Away no Rio de Janeiro
Data: 15 de novembro de 2024
Horário: a partir das 19h30
Local: Experience Music
Endereço: Rua Riachuelo, 20 - Lapa, Rio de Janeiro - RJ,
Ingresso: https://fastix.com.br/events/joyce-manor-e-gouge-away-no-rio-de-janeiro
Lote promo:
R$ 130,00 (meia e meia solidária); R$ 260,00 (inteira)
1º lote: R$ 150,00 (meia e meia solidária); R$ 300,00 (inteira)
2º lote: R$ 160,00 (meia e meia solidária); R$ 320,00 (inteira)
Joyce Manor e Gouge Away em Curitiba
Data: 16 de novembro de 2024
Horário: a partir das 18h30
Local: Basement Cultural
Endereço: Rua Desembargador Benvindo Valente, 260 - São Francisco - Curitiba, PR
Ingresso: https://fastix.com.br/events/joyce-manor-e-gouge-away-em-curitiba
Lote promo: R$ 130,00 (meia e meia solidária); R$ 260,00 (inteira)
1º lote: R$ 150,00 (meia e meia solidária); R$ 300,00 (inteira)
2º lote: R$ 160,00 (meia e meia solidária); R$ 320,00 (inteira)
Joyce Manor e Gouge Away em São Paulo
Data: 17 de novembro de 2024
Horário: a partir das 16h
Local: Fabrique Club
Endereço: Rua Barra Funda, 1071 - Barra Funda, São Paulo - SP
Ingresso: https://fastix.com.br/events/joyce-manor-e-gouge-away-em-sao-paulo
Lote promo: R$ 140,00 (meia e meia solidária); R$ 280,00 (inteira)
1º lote: R$ 160,00 (meia e meia solidária); R$ 320,00 (inteira)
2º lote: R$ 170,00 (meia e meia solidária); R$ 340,00 (inteira)
Mais informações
https://www.epitaph.com/artists/joyce-manor
https://groundcontroltouring.com/artists/gouge-away
www.instagram.com/ndp.live
www.instagram.com/agenciapowerline
www.instagram.com/tedesco.com.midia
domingo, 10 de novembro de 2024
Qincy Jones , Marcelo Gross e Moto Perpétuo são os destaques do programa Combate Rock
Quincy Jones (Foto: Divulgação) |
Gênio incontestável que ousava falar não para astros mimados de todos os calibres, o músico e produtor Quincy Jones ajudou a moldar o som pop que ouvimos até hoje. Para muitos críticos, foi o melhor arranjador que já existiu.
Morto aos 91
anos de idade neste mês, ele é o destaque do programa Combate Rock, que ainda
debate a tenebrosa e sombria eleição de Donald Trump como presidente dos
Estados Unidos e a inacreditável absolvição de um PM carioca que foi
responsável pela morte da menina Ágata, de 8 anos, em 2019.
Tem também o
registro dos concertos de celebração dos 50 anos da banda Moto Perpétuo, que
tinha em sua formação Guilherme Arantes e Claudio Lucci. A banda foi um dos
marcos do rock progressivo brasileiro.
A ntrevista da semana é com o guitarrista Marcelo Gross, da banda Cachorro Grande, que está lançando novo álbum solo ao vivo.
O Programa
Combate Rock vai ao ar na Electric Radio às 23h58 de terça-feira, com reprise aos
sábados, às 17h, e os domingos, às 14h.. Acesse em https://electricradio.com.br/programa/430636/combate-rock
sábado, 9 de novembro de 2024
Trump, a memória vilipendiada de uma menina e o fracasso civilizatório
Uma menina
morta há cinco anos sem Justiça e um presidente autocrata recém-eleito na base
da intimidação e da ameaça – sob aplausos de seus eleitores belicosos. Dois fatos
aparentemente desconectados mas que, juntos, explicam muito os tempos de
retrocesso em que vivemos.
NO Rio de
Janeiro, uma menina de oito anos, voltando da escola em uma van sem identificação,
é morta por uma “bala perdida” disparada por um policial militar em um suposto
confronto com bandidos. Isso foi em 2019. A perícia comprovou que não houve
confronto, e que, portanto, o policial mentiu.
Cinco anos
depois, o policial vai a julgamento e é absolvido. O júri composto por cinco
homens e duas mulheres, escolhido por sorteio, entendeu que o tiro fatal realmente
partiu d fuzil do policial, mas que ele não teve a intenção de matar – teria confundido
uma esquadria de metal nas mãos de um homem no interior da van com um fuzil.
Mesmo sem
representar ameaça ou ter a “esquadria” apontada contra si, o policial se
sentiu “ameaçado” a ponto de reagir a “um tiro ou ameaça que não houve”.
Inacreditavelmente, o júri considerou a
situação “normal” no violento cotidano carioca e absolveu o PM, atribuindo a morte de Ágata, de oito anos, a uma “fatalidade
cotidiana urbana”. ´R assim que pensa o cidadão/cidadã médio que vota na
extrema-direita e acha que a violência é a solução para tudo.
Nos Estados
Unidos, a democracia foi jogada no lixo com eleição do republicano Donald
Trump, que governou entre 2016 e 2020 e fez a pior administração da história
daquele país. Se não bastasse, ainda incentivou uma tentativa fracassada de golpe
de Estado em janeiro de 2021 para impedir a posse de Joe Biden. Nada disso foi
o suficiente para que fosse impedido de concorrer e, pior, de receber votos e
vencer.
O retorno de
Trump ao poder é uma das maiores indecências da história da humanidade. E indica
um recado perigoso para o mundo: ciência, inteligência e conhecimento. Assim como
a defesa da humanidade, são valores execráveis para o ser humano mediano e
pouco informado/escolarizado.
A moda agora
é valorizar o ódio e o individualismo, relegando o progressismo e a solidariedade
para o último plano.
As ameaças nunca
foram neutralizadas, apesar de as derrotas de Trump e de Jair Bolsonaro sugerirem isso. Por ironia do destino, as
derrotas fortaleceram, de certa forma, o discurso extremista da direita asquerosa
e nojenta, que irresponsavelmente se utiliza das fake News para a tomada de
poder
Como explicar que gente que tentou dar golpe
de Estado ainda tenha grande capacidade de voto? Como justificar que a direita
que tende a ser mais extrema, simpatizando com o bolsonarismo nefasto e asqueroso.
Tenha tido votação expressiva nas últimas eleições municipais?
Não só no Brasil,
mas em muitos lugares do mundo, tido como civilizados. Como Estados Unidos e
alguns países da Europa, a tendência é a aposta no ódio e na xenofobia, no
individualismo e na ojeriza aos direitos humanos e à solidariedade. É uma
aposta perigosa no individualismo e na violência política como métodos
aceitáveis e de rolo compressor no vale-tudo pelo poder. E entendamos aqui fake
News como forma de violência política.
Não por
outras coisas que estamos tendo de aturar excrescências políticas como Claudio
Castro (PL) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) governando Rio de Janeiro e
São Paulo, respectivamente. e Donald Trump.
O eleitor,
em sua maioria, está desaprendendo a votar nas democracias ocifdentais. O
retrocesso é geral e tem a ver com a desvalorização da educação e a
disseminação geral do ódio. Por isso jurados cariocas não têm vergonha de
absolver um PM que atirou em uma criança. Faz parte da “guerra urbana”.
Por isso o eleitor
mediano americano, que é ressentido e desinformado, quando não burro, não tem
pudor em afrontar a inteligência e o conhecimento ao valorizar notícias falas e
gente autoritária que odeia imigrantes, gente diferente e que adora estimular
golpes de Estado, Como explicar imigrantes votando em candidato que promete
expulsar e prejudicar imigrantes?
O embate
civilizatório costuma ser cansativo e pouco produtivo muitas vezes. E os ignorantes
já provaram que têm mais paciência e estômago do que as pessoas decentes que
prezam pelos valores civilizatórios. Dá trabalho combater a ignorância e o
ódio.
Na era da
ignorância extrema, é preciso muito mais do que boa vontade para enfrentar as
forças do atraso. É preciso muita Inteligência e força política para toar
medidas impopulares e necessárias, que muitas vezes resvalam em comportamentos
fascistas. Como diz o paradoxo de Karl Popper, é preciso ser intolerante com a
intolerância.
segunda-feira, 4 de novembro de 2024
Allianz Parque será casa do Monsters of Rock
Do site Roque Reverso
A organização do Monsters of Rock Brasil confirmou oficialmente nesta quinta-feira, 31 de outubro, o Allianz Parque, a arena do Palmeiras, como local do festival que será realizado no primeiro semestre de 2025 na cidade de São Paulo. No mesmo dia, foram anunciados os preços dos ingressos do evento que vai comemorar os 30 anos da primeira edição realizada, em 1994, em solo brasileiro.A confirmação do Allianz Parque vai de encontro com a informação divulgada no dia 25 de outubro, pelo Judas Priest, por meio do cartaz do evento postado nas redes sociais da lendária banda britânica de heavy metal. Naquele dia, o mesmo em que o Monsters of Rock Brasil anunciou o line-up do festival, o Roque Reverso destacou este detalhe importante na notícia publicada (veja a polêmica aqui), mesmo com a organização do evento não confirmando a arena como o local e até pedindo para que este veículo jornalístico trocasse a imagem.
O Monsters of Rock Brasil será realizado no dia 19 de abril de 2025. Scorpions, Judas Priest, Europe, Savatage, Queensrÿche, Opeth e Stratovarius são as bandas escaladas para o tradicional festival de rock pesado.
Ingressos
A confirmação do Allianz Parque e o anúncio dos preços dos ingressos acontece um dia antes da venda oficial das entradas.
Os fãs poderão comprar os ingressos a partir das 10 horas da sexta-feira, 1º de novembro, no site Eventim. Uma hora depois, as entradas serão vendidas na bilheteria do Allianz Parque.
Os valores inteiros dos ingressos por setor são os seguintes:Pista (R$ 680,00); Pista Premium (R$ 1.180,00); Cadeira Inferior (R$ 780,00); Cadeira Superior (R$ 480,00); Backstage Mirante (R$ 2.800,00); Fanzone Pista Premium (R$ 2.400,00); Fanzone Cadeira Inferior(R$ 2.000,00).
Outras opções de pacote vip e detalhes de parcelamento podem ser conferidos no site do festival ou da Eventim.
Retorno
O festival voltará a ser realizado no Brasil depois de 2 anos, já que a mais recente e consagrada edição foi vista em 2023, em São Paulo, no Allianz Parque, com ingressos esgotados e grande sucesso e repercussão.
A capital paulista recebeu todas as edições principais do Monsters of Rock no Brasil. Nas quatro edições que aconteceram no País na década de 90, os festivais da série sempre foram predominantemente de heavy metal.
Enquanto os eventos de 1994, 1995 e 1996 aconteceram no Estádio do Pacaembu, o festival de 1998, foi realizado na pista de atletismo do Ibirapuera.
A primeira edição, em 1994, trouxe quatro bandas nacionais (Angra, Dr. Sin, Viper e Raimundos) e quatro internacionais (Suicidal Tendencies, Black Sabbath, Slayer e KISS).
Na edição de 1995, o número de atrações aumentou. A única banda nacional foi o Virna Lisi. Já entre o nomes internacionais, os representantes foram Rata Blanca, Clawfinger, Paradise Lost, Therapy?, Megadeth, Faith No More, Alice Cooper e Ozzy Osbourne.
Na edição de 1996, o grupo Raimundos foi o único brasileiro. Na parte internacional, os nomes foram Heroes del Silencio, Mercyful Fate, King Diamond, Helloween, Biohazard, Motörhead, Skid Row e Iron Maiden.
O Monsters de 1998 também trouxe grande número de atrações. Entre os brasileiros, os representantes foram o Dorsal Atlântica e o Korzus. Do lado internacional, Glenn Hughes foi o primeiro a tocar, seguido por Savatage, Saxon, Dream Theater, Manowar, Megadeth e Slayer.
Em 2013, o Monsters retornou para matar as saudades dos fãs e foi realizado na Arena Anhembi. Os headliners foram o Slipknot, que fechou o primeiro dia, e o Aerosmith, que encerrou o segundo dia do evento. Destaque também para outros grandes shows, como os do Whitesnake e do Ratt.
O festival também contou com as apresentações do Queensrÿche, do Korn e do Limp Bizkit e surpreendeu pela qualidade sonora na sempre questionada Arena Anhembi.
Em 2015, uma outra ótima edição do Monsters aconteceu na Arena Anhembi. Entre os destaques do mais recente festival da série em São Paulo, vale lembrar o cancelamento triste e surpreendente do Motörhead por causa da saúde do saudoso Lemmy, a festa do rock pesado promovida por Ozzy Osbourne, dois shows matadores em dois dias consecutivos do Judas Priest e a apresentação apoteótica do KISS.
Em 2023, pela primeira vez no Allianz Parque, o festival contou com o headliner KISS, além de Scorpions, Deep Purple, Helloween, Candlemass, Symphony X e a cantora Doro.
A edição estava sendo divulgada como uma espécie de “último evento”, mas o sucesso e a repercussão foram tão grandes que o evento que lotou a Arena do Palmeiras parece ter causado um alerta para os organizadores: de que ainda há muita lenha para queimar e muitas edições para acontecer.
Integrantes deste Roque Reverso estiveram em todos os Monsters of Rock realizados em São Paulo, como fãs ou fazendo a cobertura jornalística.
Consideram o festival o melhor de todos já feitos no Brasil e esperam estar novamente cobrindo este evento imperdível para os nobres leitores deste veículo de imprensa em 2025.
Mais informações devem ser divulgadas em breve pelos produtores. Siga o Roque Reverso nas redes sociais para ver os anúncios atualizados.
Clássico 'Youthanasia', do Megadeth, faz 30 anos
Flavio Leonel - do site Roque Reverso
O álbum “Youthanasia”, do Megadeth, completou 30 anos de existência nesta sexta-feira, 1° de novembro de 2024. Sexto disco de estúdio da carreira do grupo norte-americano de thrash metal e terceiro com a formação clássica, é considerado um dos melhores da banda.Ao lado dos álbuns antecessores, “Rust in Peace” (1990) e “Countdown to Extinction” (1992), “Youthanasia” faz parte da “trinca de ouro” da fase áurea do Megadeth.
Após o enorme sucesso comercial dos discos anteriores e com uma dose a mais (e certeira) de melodia no thrash metal extremamente bem elaborado pelos músicos, o sexto álbum do Megadeth consolidou uma era que até os dias atuais gera saudades nos fãs da banda.
Quem viveu aquela época sabe muito bem que era um verdadeiro “período dos sonhos” para quem gostava do grupo, já que os músicos pareciam evoluir a cada dia na parte técnica e criativa, gerando trabalhos que se tornaram obrigatórios para os amantes da boa música.
Capa e título
O impacto do álbum “Youthanasia” já começou pela capa escolhida. Ela mostra uma idosa pendurando bebês pelos pés num varal que não parece ter fim.
A arte vai de encontro com o título, que traz a junção, em inglês, das palavras juventude e eutanásia.
A intenção da mensagem de capa e título era a reflexão sobre os erros da sociedade em relação à juventude, especialmente na questão de perdas de vidas jovens para a violência e para as drogas.
O álbum
Dave Mustaine (voz e guitarra), David Ellefson (baixo), Marty Friedman (guitarra) e Nick Menza (bateria) continuavam juntos pelo terceiro álbum consecutivo. E essa estabilidade inédita na história do Megadeth gerava frutos a cada ano, com shows memoráveis e material de estúdio de grande qualidade.
Se no disco “Countdown to Extinction”, o Megadeth já havia elevado a dose melódica dentro de um contexto dominante do heavy metal na época e colhido vendas históricas na carreira, no disco seguinte, seria prudente manter a fórmula.
Em “Youthanasia”, a banda aumentou ainda mais a qualidade melodiosa, chegando, para alguns, muito perto de algo fora do thrash metal.
A migração para um tipo de som que não saía totalmente do thrash metal, mas que também poderia ser mais acessível para ouvidos de fãs de diversas vertentes do rock ficou clara logo no primeiro single de trabalho do disco.
Apesar de ser a segunda faixa do álbum, “Train Of Consequences” foi a escolhida para ser o cartão de visitas do “Youthanasia” com clipe que passava em toda a programação da MTV.
Quem viveu aquele período chegou a ver naquele momento alguns fãs mais exigentes do Megadeth torcerem o nariz para a faixa, que traz um andamento que foge um pouco da característica tradicional da banda e com elementos mais pop, apesar de o grupo mostrar toda uma qualidade técnica em diversos momentos da música.
Para quem já tinha ouvido o álbum desde o início, havia um alento com a ótima “Reckoning Day”, que abria o disco com uma característica que lembrava mais o álbum anterior, como se fizesse uma ponte natural com o “Youthanasia”. Para deixar a música ainda mais marcante, o Megadeth trouxe um clipe que sempre agrada fãs de qualquer banda: cenas de turnês com shows de diversos momentos da história do grupo.
Ironicamente, apesar de ser menos mainstream do que “Train Of Consequences”, “Reckoning Day” acabou permanecendo mais tempo no repertório dos shows do Megadeth e, ainda hoje, costuma frequentar com mais regularidade os set lists da banda, diferente da outra faixa.
Ainda que as duas músicas citadas tivessem suas qualidades, o “Youthanasia” possui quatro ou cinco faixas que qualquer fã do Megadeth declara ao ouvir os primeiros acordes: “Isso é muito ‘Youthanasia’!”
A primeira dessas músicas com este “selo” é a terceira do álbum. “Addicted to Chaos” traz a banda mais melodiosa do que nunca, mas também com uma técnica incrível. Essa soma trouxe canções que fazem, ao mesmo tempo, o fã da banda se emocionar com os acordes e também ficar orgulhoso da evolução técnica de um grupo que já “dava aulas” desde que a formação clássica se reuniu a partir do “Rust in Peace”.
A quarta faixa do disco até poderia ganhar o “selo” citado, mas ela consegue superar esta condição, transformando-se num clássico do álbum e da carreira da banda. “A Tout Le Monde” é uma das músicas mais lentas do Megadeth e poderia ser apontada como balada, se não tivesse uma letra que traz uma mensagem de despedida da vida.
Para alguns, ela foi recebida de maneira errada, como uma canção a favor do suicídio. A MTV norte-americana proibiu o videoclipe alegando isso, mas Dave Mustaine deixou claro que a intenção da letra era trazer uma mensagem daqueles que estão a poucos minutos de partir desta vida. Uma declaração trazendo as últimas palavras em vida para amigos e familiares.
Polêmicas à parte, “A Tout Le Monde” traz um dos momentos mais brilhantes do Megadeth em toda a carreira e, não por acaso, não sai do set list do grupo até os dias de hoje. É aquela música que até pessoas que não gostam de heavy metal apreciam e foi fundamental para que a banda angariasse novos fãs que ainda não conheciam os trabalhos anteriores.
Depois desse clássico impactante, a música seguinte é “Elysian Fields”, mais uma do “selo” que faz o fã ligá-la imediatamente ao modelo “Youthanasia”. Melodia e mais melodia, com guitarras envolventes e um vocal bem trabalhado de Mustaine, que é marca do álbum.
Na sequência, vem aquela que é uma pedrada do Megadeth mais no estilo característico da carreira da banda, com as pitadas melódicas da evolução musical da trinca de álbuns. “The Killing Road” é uma das melhores do disco e fecha o então Lado A do LP, em tempos nos quais o CD já superava em vendagens o vinil, que ainda sobrevivia, mas com clara tendência de ficar para trás.
O então Lado B traz logo de cara duas faixas com o “selo” claro do “Youthanasia”. “Blood Of Heroes” e “Family Tree” são uma verdadeira aula musical melodiosa e trazem o Megadeth num auge de técnica de dar gosto e orgulho para os fãs.
A faixa-título vale mais pela mensagem da letra do que pela parte musical em si. Claramente não pode ser considerada uma música fraca, mas destoa um pouco das demais em qualidade.
Na sequência, “I Thought I Knew It All” é a última faixa do álbum com a marca “Youthanasia”. Mais um show de melodia das guitarras de Mustaine e Marty Friedman, num grande momento do Megadeth.
“Black Curtains” e “Victory” fecham o disco sem o mesmo brilho das outras faixas, mas vale a sacada interessante da banda aproveitar o título de algumas músicas históricas do Megadeth para formar a letra de “Victory”.
Da trinca de ouro da fase clássica do Megadeth, “Youthanasia” pode até não ser o melhor álbum, mas marca posição especialmente na questão criativa. Mais que isso, mostra uma evolução musical que ainda faria a banda continuar presenteando os fãs durante alguns anos, tanto em shows como em trabalhos de estúdios de boa qualidade.
Show do Manowar em Brasília muda de local
A passagem do Manowar pelo Brasil neste mês de novembro tem mudanças em dois locais de shows de duas capitais do País. As apresentações que aconteceriam em Brasília e em Recife serão em locais diferentes dos anteriormente anunciados.
De acordo com a produtora Dark Dimensions, o show em Brasília no dia 22 de novembro, antes previsto para o Opera Hall, será agora no Galpão 17.
Já a apresentação prevista para Recife no dia 24, antes marcada para o Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães, será agora no Armazém 14.
Os produtores destacaram especialmente a mudança em Recife, já que os setores previamente disponíveis no antigo local (Pista e Arquibancada) foram ajustados da seguinte forma: quem adquiriu ingressos de Pista será automaticamente transferido para a Pista Vip; e compradores da arquibancada serão realocados para a Pista Normal.
Para os outros dois shows previstos nessa passagem pelo Brasil, não houve mudanças.
A apresentação em Curitiba será realizada no dia 20 de novembro no Live Curitiba.
Já o show no Rio de Janeiro será realizado no dia 26 de novembro no Vivo Rio.