sábado, 30 de novembro de 2024

Perversidade e preconceito: um mergulho nbo abismo de nossa realidade

 Marcelo Moreira
 


 


Bagunça, baixaria, baderna, violência, putaria. Grosseria. Selvageria. Profundo mau gosto e uma manifestação artística repulsiva isso quando a consideravam uma manifestação artística, o que não era o caso, por exemplo, de Frank Sinatra, uma das maiores vozes que já existiram.

O rock incomodava, contestava, insultava e afrontava, deixando que o jovem depois da II Guerra Mundial, finalmente tinha voz e queria participar da sociedade. Queria ser ouvido e não ser apenas enquadrado e dirigido. E o rock se tornou uma das manifestações humanas mais importantes da história.

Baluarte da liberdade de expressão no Ocidente e ponta de lança na oposição ao conservadorismo, o gênero musical se tornou irreconhecível no século XXI por causa do reacionarismo e extremo preconceito contra outros gêneros musicais, para não falar que se virou um antro conservador que atenta até mesmo contra a liberdade de expressão da qual tanto se beneficiou e e tanto abraçou.

Depois de cinco anos, finalmente policiais miitare4s de São Paulo estão sendo julgados pelo massacre de Paraisópolis, na zona sul da cidade. Em 2019, alegando perseguição a dois suspeitos de assalto em uma madrugada, cerca de 40 PMs tentaram enquadrar e acabar com uma festa funk no meio da rua.

Era madrugada e os PMs justificaram a violência dizendo que os frequentadores hostilizaram a polícia e deram “apoio” aos “supostos suspeitos”. Houve violência, algum confronto e pelo menos 50 jovens foram encurralados em um beco sem saída

.No tumulto, nove morreram pisoteados e quase 30 ficaram feridos. Dez policiais que participaram da “operação” estão sendo julgados pela acusação de homicídio com dolo eventual, em que se assume o risco de causar mortes.

As notícias sobre o começo do julgamento foram o suficiente para que todo o tipo de preconceito e racismo aflorassem em tempos de extrema polarização política ascensão de uma extrema-direita que namora o fascismo – odeia pobres, negros, índios, nordestinos, esquerdistas, jornalistas, artistas e qualquer tipo de manifestação contrária ao conservadorismo.

E fôramos roqueiros conservadores que encabelaram os primeiros ataques ao funk do tipo carioca e periférico nas redes sociais, apelando para “baixa qualidade artística”, pela “violência intrínseca”, pela “suposta falta de educação, pela baixaria e pela “extrema proximidade com o crime”, seja este qual for. Qualquer semelhança coimo rock nas décadas de 50, 60 e 70 é mera coincidência?

Foi nos anos 80 que o rock rapidamente foi abandonando a contracultura para assumir um viés mais reacionário por se sentir ameaçado pelo nascente rap/hip hop, que dominou as mentes da juventude negra e tomou o lugar do rock como manifestação cultural que afrontava, confrontava e colocava o jovem de novo no centro do universo.

Os argumentos para desqualificar não surpreenderam e eram os mesmo de hoje contra o funk: valor cultural inexistente, assim como o artístico, letras pobres e apelativas e exaltação do crime e da violência – o mesmo crime e a violência à qual a juventude negra e hispânica das periferias das cidades americanas era submetida pela opressão social branca desde sempre.

O resultado é que o rock encolheu no mundo e o rap se tornou gigante no mundo no Brasil, cresceu demais, mas teve de dividir o reinado com o funk carioca., que tomou conta das periferias e se tornou a manifestação cultural predominante de uma gera~]ao jovem falsamente alienada, que não se identifica com os valores da classe média branca da zona sul carioca ou dos points badalados de São Paulo.

É bem interessante vermos uma nova safra de artistas e bandas novas surgindo no rock e no metal, mas eles falam “cada vez mais para menos gente”.

O Terno, Boogarins, The Baggios, Autoramas,. Malvada, The Mönic. Eskröta, Crypta e Nervosa são os grandes nomes de um rock que tenta ressurgir, masque são ignorados pelo garoto e pela garota que estuda em escola pública nas periferias e nas favelas. Fazem um som totalmente distante da realidade desses jovens – e mais ainda em relação aos temas e letras que compõem.

Nada de errado nisso e faz parte da vida. Assim como o jazz foi a grande manifestação artística dos anos 30 e 40, o rock o foi durante três décadas até ser destronado no final dos anos 80. São ciclos culturais normais.

O que não é normal e não deve a ser aceitável é desprezar e desqualificar uma manifestação cultural apenas por medinho, inveja e ciúme, e pior: apelando para as mesmas desqualificações que sempre recaíram, sobre o rock.

Gostemos ou não, por mais que nos irrite os valores que pregam e que eventualmente haja alguma vinculação comum ou outro evento que esteja associada a atividades ilegais, o funk é uma manifestação cultural e muito importante, assim como o rap nos anos 80 e 90.

Não foram poucos os roqueiros brancos de classe média de odiavam e menosprezavam os Racionais MCs e o Pavilhão 9 nos anos 90, muitas vezes abusando do absurdo de associar o suposto “baixo nível” à raça negra que predominava no gênero musical. Suprema ironia: já naqueles tempos os grupos e artistas de rap lotavam casas noturnas e ginásios frequentados pela elite branca que não hesitava em pagar caro pelos ingressos...

E, nem um pouco surpreendente, as redes sociais foram tomadas por comentários racistas, preconceituosos, discriminatórios e pejorativos, coroados com o clássico “quem mandou estar fora de casa de madrugada? Quem nadou estar em local cheio de bandidos? Quem mandou estar ouvindo música de merda? Mereceram morrer mesmo”...

Alguém se surpreende com esse tipo de coisa? Serpa que dá para entender porque o rock não tem mais apelo para uma juventude periférica que lida diariamente como preconceito? Que não atrai mais o jovem branco de classe média que tem horror a qualquer tipo de “mensagem política e social e prefere o mundo incolor, insípido e inodoro do sertanejo, tão identificado com o mundo da direita e extrema-direita conservadora

A convivência com essa realidade e esse “novo mundo” parece ser demais para o roqueiro conservador que não suporta novidades e o novo, que quer passar o resto da miserável vida ouvindo “Smoke on the Water”,do Deep Pirple, e “Satisfaction”, dos Rolling Stones todo os dias, o dia inteiro, em rádios de rock clássico fossilizadas e que aprofundam esse cenário pavoroso e pantanoso.

Não é necessário gostar ou apreciar. Nem mesmo reconhecer que é uma manifestação cultural – por mais que ir contra isso seja brigar com a realidade. O que se pede é respeito e empatia, e pesar pelas mortes de jovens em um covarde ataque policial despropositado. Pede-se a mesma empatia que tivemos com os 242 mortos na boate Kiss, em Santa Maria (RS), que pegou fogo em 2013. A maioria dos mortos era de universitários brancos qe ouviam música de acento folclórico próxima de um som sertanejo.

Atacar uma manifestação cultural apelando para a desumanidade e perversidade -“mereceram morrer” – só aumenta o abismo moral que que está cindindo a nossa sociedade. O rock não pode encampar esse tipo de coisa e nem aceitar esse tio de gente nojenta.

Notas roqueiras: Velvet Chains, Epica, Dieth...


 

- Velvet Chains, a banda de rock originária de Las Vegas, tornou-se uma surpresa muito bem vinda à cena musical graças à sua capacidade de combinar energia pura e letras profundas, encapsuladas em seu mais recente single, "Dead Inside". Este lançamento marca um momento crucial na trajetória da banda, enquanto eles pavimentam o caminho para seu tão aguardado álbum de estreia, previsto para março de 2025. Veja em https://www.youtube.com/watch?si=iyaiVmdu7tNpweM&v=ALl7YxveQPU&feature=youtu.be

- O ‘super grupo’ Dieth acaba de lançar seu novo single e vídeo, “Animal Me” em todas as plataformas digitais. Ouça “Animal Me” em sua plataforma prefetida: https://linktr.ee/diethband
O Dieth é composto pelo renomado baixista David Ellefson (ex-Megadeth), o vocalista e guitarrista Guilherme Miranda (ex-Entombed A.D.) e o baterista Łysejko (ex-Decapitated). Guilherme Miranda falou sobre o single: "'Animal Me' representa a quebra do limite do que antes era considerado possível. É sobre chegar ao momento em que alguém o empurrou além de todos os seus limites, e agora é hora de mostrar a eles o caminho — o seu caminho. Ninguém pode ser como você ou possuir o poder único que está dentro de você. Sem mentiras, sem pretensão — apenas a liberação pura da sua própria verdade".

- Sabedoria oculta, segredos perdidos há muito tempo e conhecimento esotérico - com "Arcana", os líderes do metal sinfônico, a banda Epica anunciou um novo capítulo em sua história de duas décadas como banda. Este é o primeiro lançamento novo da banda desde seu álbum de sucesso nas paradas, Omega, e seu EP de colaboração, The Alchemy Project. Oferece um vislumbre da música futura da banda, que chegará em 2025. "Arcana guia você através das etapas uni versais da evolução espiritual na vida. Ela abre o caminho para uma consciência mais elevada e autoconsciência espiritual", comenta a banda. "Escrever essa música foi um esforço espontâneo, então ela veio juntos rapidamente, o que parecia tão natural que ela se escreveu sozinha. A música contém elementos clássicos do Epica, mas tem alguns vibes que podem lembrar o rock alternativo dos anos 80 ou o metal moderno." O single agora está disponível em todas as plataformas de streaming. Ele também inclui "The Ghost in Me", uma colaboração especial com o parque temático mais popular dos Países Baixos, o 'Efteling'. O videoclipe, dirigido por Remko Tielemans, está agora estreando no YouTube: Asista em https://www.youtube.com/watch?v=MOD50EoFqdg

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Notas roqueiras: Epica, Coroner, Dan McCafferty, Vera Farmiga, The Yagas...


 


- A banda holandesa de metal sinfônico Epica lançou ) o videoclipe ao vivo de “The Ghost in Me“, canção que fora mostrada pela primeira vez durante o concerto Symphonic Synergy, que trouxe a banda acompanhada por uma orquestra completa, no AFAS, Amsterdã, em setembro último canção fora também lançada em versão em estúdio, há 15 dias, marcando a colaboração única com o renomado parque temático holandês @efteling; Veja , que se preparava para inaugurar sua nova atração, Danse Macabre, no dia 31 de outubro. Veja em https://youtu.be/ax_FATpzAB8

-Uma das maiores referências do thrash metal técnico mundial, o Coroner retorna ao Brasil para um show exclusivo no dia 30 de março de 2025, domingo, no Santo Rock Bar, em Santo André/SP. O evento, promovido pela Dark Dimensions, promete uma noite intensa e inesquecível para os fãs saudosistas do metal extremo, pois, além da atração principal, contará com a presença dos gigantes brasileiros Torture Squad e Genocídio. Formada em Zurique, Suíça, em 1983, a banda Coroner rapidamente se destacou pela combinação de agressividade thrash com uma abordagem técnica e progressiva única, consolidando sua reputação como uma das bandas mais inovadoras do gênero. Com álbuns clássicos como R.I.P. (1987), Punishment for Decadence (1988) e Mental Vortex (1991), o Coroner ganhou o status de "Rush do Thrash Metal" graças aos seus riffs complexos, arranjos intrincados e solos técnicos.

SERVIÇO:


Coroner em única apresentação no Brasil
Abertura: Torture Squad e Genocídio
Data: 30 de Março de 2025 (Domingo)
Local: Santo Rock Bar
Endereço: Av. Firestone, 1340 - Casa Branca, Santo André - SP, 09115-390
Produção: Dark Dimensions
Assessoria de Imprensa: JZ Press
Abertura da casa: 18h
Início do show Coroner: 20h
Classificação Indicativa: +18

- Em homenagem a Dan McCafferty, eterno vocalista da banda Nazareth, a dupla sertaneja Edson & Hudson gravou pela primeira vez um rock em inglês. O single "Love Hurts", sucesso que marcou gerações, está disponível em todas as plataformas digitais via ONE Na faixa, a dupla incorporou elementos de guitarra ao estilo tradicional sertanejo, criando uma nova abordagem musical. Únicos em seu estilo, Edson & Hudson alcançaram o topo das paradas com essa fusão de talento e originalidade. Este e https://youtu.be/nyx7be-x__s?si=lTD8TTlACbkK2E8E

-  .A atriz americana Vera Farmiga, conhecia por ter atuado o filme "A Invocação do Mal". decidiu se aventurar no mundo do rock ao lado do marido; Os dois são vocalistas na banda de metal The Yagas. Ren Hawkey, marido de Farmiga, está ao lado do guitarrista Mark Visconti, do baixista Mike Davis e do baterista Jason Bowman. A formação aparece no single “The Crying Room”, já disponível nas plataformas de streaming.

Cockney Rejects volta ao Brasil para 3 shows em abril de 2025

Do site Roque Reverso




O veterano grupo Cockney Rejects voltará ao Brasil no primeiro semestre de 2025 para shows em três capitais brasileiras. A banda de street punk vai se apresentar em abril do ano que vem em Porto Alegre, Curitiba e São Paulo.

Na capital gaúcha, o Cockney Rejects tocará no dia 17 de abril no Opinião. Na capital paranaense, vai se apresentar no dia 18 no Basement Cultural. Na capital paulista, o show será no dia 19 no Fabrique Club.

O retorno do grupo britânico será num período no qual o Cockney Rejects traz nova formação, que conta com o lendário Olga, do grupo The Toy Dolls, na guitarra.

Além de Olga, a banda conta com membro fundador Jeff ‘Stinky’ Turner nos vocais, JJ Pearce no baixo e Ray Bussey na bateria.

Para o show em Porto Alegre, os ingressos estão sendo vendidos no site Sympla.

Já para as apresentações em Curitiba e São Paulo, as entradas estão sendo vendidas pelo site Fastix.

Nesses mesmos sites, é possível conferir as atualizações de preços das entradas, conforme as viradas de lote.

Raimundos lançam o single 'Maria Bonita'

Do site Roque Reverso




A veterana banda brasileira Raimundos lançou no início de novembro o single “Maria Bonita”. É a primeira amostra do futuro álbum de estúdio do grupo que vai marcar o primeiro lançamento de disco novo dos músicos desde 2014.

O single, cuja bela capa acompanha este texto, foi liberado nas plataformas no dia 6 de novembro e busca o resgate da sonoridade que consagrou uma carreira cujo estouro comercial, com o álbum “Raimundos”, completou 30 anos em 2024.

Marca ainda a primeira música liberada pela banda desde a morte, em 2023, do saudoso baixista Canisso.

O novo som traz o hardcore característico dos Raimundos, mesclado com uma sonoridade nordestina, que combina com a protagonista de “Maria Bonita”.

Na composição, escrita pelo vocalista e guitarrista, Digão, e Vitor Mendes, a banda destaca que está fazendo uma “ode a mulheres fortes e inteligentes, que o homem tem de merecer estar ao seu lado”.

“‘Maria Bonita'” é um hardcore desenfreado bem ao velho e bom estilo Raimundos mas com cara de novo! Essa canção alterna riffs bem rápidos e pesados, vocais cadenciados e abre para uma bela melodia no refrão. Direto ao ponto!”, conta a banda,no release distribuído à imprensa sobre seu novo single.

A nova faixa é produzida pelo próprio Digão, com mixagem e masterização de João Milliet, no estúdio Cada Instante SP.

Além dos vocais e guitarra de Digão, “Maria Bonita” conta com Marquim na guitarra e backing vocals, Caio na bateria e Jean Moura no baixo e backing vocals também.

Ainda sem uma data oficial de lançamento, o primeiro álbum de inéditas desde “Cantigas de Garagem”, de 2014, também será o primeiro lançamento da banda desde sua assinatura com a ONErpm, que aconteceu no final de outubro.




quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Um desentendimento entre gênios mudou a carreira de Jeff Beck

Marcelo Moreira

 Jeff Beck (em pé), Stevie Wonder (esq.) e Cozy Powell em estúdio nos Estados Unidos em 1972 (FOTO: AQUIVO PESSOAL/COZY POWELL/FACEBOOK)

 Era para ser uma colaboração entre gênios, coisa corriqueira entre os grandes da música. Jeff Beck, o estupendo guitarrista britânico, voaria até os Estados Unidos a pedido do amigo e admirador Stevie Wonder, e colocaria ua genialidade em uma nova canção e, mais tarde, em outras de um álbum. E, por conta de uma decisão de produtores e empresários, os dois quase romperam - só que, sem saber, o "incidente" mudou a carreira do guitarrista.

Isso ocorreu há 50 anos e se tornou uma história bem bacana que demonstra como é possível extrair de uma desavença algo maravilhoso, mas que só tomaria forma três anos depois. A história foi lembrada pelo jornalista André Barcinski no site Revista Lado B - https://revistaladob.com.br/ha-50-anos-stevie-wonder-deu-um-presentinho-a-jeff-beck/?fbclid=IwAR00OLIgxa64Yt5Iy3hu45c9CezDVWcjUbhiW_ilYNpzXcNpUA3ToQvnS_Y.

Depois do fim da primeira encarnação do Jeff Beck Group, em 1969 - uma banda de blues que tinha rod Stewart nos vocais e Ron wood no baixo -, o guitarrista mudou tudo e mergulhou na soul music, no funk e no jazz com outra formação entre 1970 e 1972. E resolver mudar tudo de novo.

Desde 1968 ele mantinha amizade com dois integrantes do Vanilla Fudge, banda americana dos primórdios do hard rock e do hard blues. Ele realente admirava o baixista e vocalista Tim Bogert e o baterista Carmine Appice e prometeu que um dia fariam algo juntos.

Ninguém botou muita fé, mas um dia Beck encontrou os dois nos Estados Unidos, em 1971, e reafirmou a intenção de tocar com os dois. Nascia então Beck, Bogert & Appice, uma banda de rock pesado que tomaria forma no começo de 1972, mas demoraria um pouco finalmente voar. - https://combaterock.com.br/beck-bogert-appice-o-subestimado-rock-pesado-de-jeff-beck-completa-50-anos/

O grupo faria sucesso e quase catapultaria o trio para o topo se não fosse a inconstância de Beck e sua sede de fazer coisas novas sem se importar muito com os companheiros de banda, fossem eles quem fossem.

Ainda em fase de entrosamento com os novos músicos, Beck foi convidado por Stevie Wonder a participar do disco "Talking Book". Durante as gravações, o guitarrista adorou uma das canções selecionadas, "Superstition", clássico absoluto do rock e da soul music/funk.

Com a fase era boa e havia fartura de material, Wonder concordou em "dar" a música a Beck para ser incluída no primeiro disco de Beck, Bogert & Appice, que só seria lançado em 1973. E assim foi feito.

Os dois artistas não contavam com a astúcia e percepção aguda de produtores e empresários de Wonder: "Superstition" era maravilhosa e potencial hit mundial.  Decidiram lançar a canção em compacto simples, descumprindo o acordo com Jeff Beck, e incluí-la em um álbum de Stevie Wonder a ser lançado rapidamente, antes da versão do britânico.




Surpreendido e desiludido, o guitarrista pensou em tirar a canção de seu disco com o trio e ameaçou romper a amizade com o amigo americano - e fez chegar a ele  sua intenção.

Conciliador e boa praça, Stevie Wonder mandou diversos recados ao amigo inglês e aplacou a fúria dele com mais promessas: entregava a ele os esboços de duas canções, quase tão geniais quanto "Superstition" - são os tais "presentinhos" que Barcinski cita no texto.

Wonder demorou u pouco par finalizar "Thelonius" e a maravilhosa "'Cause We've Ended As Lovers", e faz com que Beck acompanhasse o progresso do trabalho. 

Hiperativo e esperto, percebeu o potencial das novas canções e resolveu guardá-las na gaveta, pois já mirava novos projetos além de Beck, Bogert & Appice. Na verdade, tinha se desiludido como hard rock e com a ferocidade da "cozinha" dos então amigos e planejava novas mudanças.

Pouco mais de um ano de trabalho e apenas um álbum, Beck praticamente abandonou Appice e Bogert durante as gravações do segundo álbum, no começo de 1974, e começou a entabular conversas com George Martin, que produziu quase todos os discos dos Beatles. 

Com base nas duas canções que recebera de Wonder, decidiu mergulhar na música instrumental e no jazz quase puro, influenciado por um amigo de longa data, o inglês John McLaughlin na virada dos anos 60/70.

Jeff Beck não sabia, mas as duas canções presenteadas por Wonder para reparar uma quebra de promessa mudaram a sua carreira de forma definitiva. Elas se tornaram dois dos três carros-chefe do álbum Blow by Blow", o seu primeiro totalmente instrumental e totalmente jazz, lançado em 1975. 

Por muitos anos foi o seu maior sucesso comercial e é considerado o seu melhor trabalho. Beck só tem a agradecer a Stevie Wonder pela guiada na carreira, e tudo por causa de uma desavença or conta de um acordo desfeito por culpa de empresários e produtores. 

O guitarrista jamais imaginou que aquelas sessões de gravação em 1972 transformariam totalmente  sua vida musical. 
 

Notas roqueiras: The Exploited, Madball, Ocaradometal...

 


- O veterano The Exploited, uma das bandas mais importantes e mais influentes do cenário punk britânico e mundial, coloca o Brasil em maio de 2025 na rota da The Final Tour. Em São Paulo, o quarteto que está vivíssimo há 46 anos, sempre capitaneado pelo vocalista Wattie Buchan e seu moicano vermelho, será a atração principal da segunda edição do Upfront Festival, dia 11/05, no Carioca Club.
Ingressos já à venda: https://www.clubedoingresso.com/evento/upfrontalfestival-theexploited O Upfront Festival em maio de 2025 também terá outra lenda do punk, Ratos de Porão, com a incansável turnê que tanto celebra os mais de 40 anos de atividade como divulga o feroz álbum Necropolítica. A realização é da Agência Sobcontrole. Mais cinco bandas completam o diversificado e único lineup da segunda edição do Upfront Festival:The Chisel, Fang, Escalpo , Urutu e Punho de Mahin. Fang é uma banda americana de hardcore punk, com um som direto e empolgante, do início da cena punk rock da Califórnia, nos Estados Unidos, nos anos 1980. O carismático vocalista Sammytown é sempre um show à parte! Da Inglaterra, The Chisel é mais uma representante do punk rock e está na ativa desde 2020, formada por músicos que tocaram na Violent Reaction, Arms Race e Chubby & The Gang. O último álbum é 'What A F*cking Nightmare', que lembra os ouvintes de todas as coisas que são tão impactantes e duradouras sobre a música punk: há uma vitalidade, suor tangível, sangue e pegadas de botas que deixam uma marca muito tempo depois de serem feitas. O Urutu é a personificação do metal punk paulista, com riffs poderosos, letras em português e uma energia devastadora, principalmente ao vivo. 
Já o Escalpo vem com seu d-Beat metálico diretamente do interior paulista com passagem explosiva pela Europa. O quinteto divulga o debut Unnus, a mistura única entre a urgência do punk e o peso do metal, sempre com agressividade sonora e lírica, com críticas contundentes e ferozes contra governos opressores e excludentes. Punho de Mahin completa o lineup. Desde sua fundação em 2018, tem sido uma voz essencial na luta contra o racismo estrutural, machismo e outras mazelas sociais. Com um som contundente que mistura punk rock, hardcore e D-beat, suas letras profundas ecoam as experiências e resistências da população negra. A edição de estreia do Upfront, com Bad Manners, que aconteceria em 2024, foi transferida para 26 de janeiro de 2025, também no Carioca Club. Saiba mais aqui.

SERVIÇO

Upfront Festival com The Exploited

Data: 11 de maio de 2025

Local: Carioca Club (rua Cardeal Arcoverde, 2899, Pinheiro, São Paulo/SP

Horário: 14h às 21h

Ingresso: https://www.clubedoingresso.com/evento/upfrontalfestival-theexploited

Valores:

1º lote - Pista: R$150,00

2º lote - Pista: R$180,00

1° lote - Camarote: R$220,00

2° lote - Camarote: R$250,00

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Madball os reis do hardcore nova-iorquino, estão de volta ao Brasil para show único, remarcado para o dia 9 de dezembro no Fabrique Club, em São Paulo. A veterana banda traz o show que celebra 30 anos do clássico álbum Set It Off. A banda convidada é o Paura, autoridade máxima em hardcore no Brasil com quase 30 anos de atividades, sempre requisitada com seus shows enérgicos e conectados ao público. O Paura também será uma das bandas no show do Madball em Santiago, no Chile, dia 8/12. 
"Foi uma banda que influenciou muito no começo. Esse disco Set it Off é um marco do hardcore mundial", destaca o Paura, que ano passado lançou o pesado e agressivo 8º álbum Karma Punishment. 
A realização do show único do Madball no Brasil em 2024 é da Vênus Concerts. Madball, formada no final dos anos 1980, é ao lado de Agnostic Front uma das bandas pilares do chamado hardcore nova-iorquino. Inclusive são consideradas bandas irmãs - o vocalista Freddy Cricien é o irmão mais novo de Roger Miret, vocalista do Agnostic Front.

SERVIÇO

Madball em São Paulo

Data: 9 de dezembro de 2024 (segunda-feira)

Horário: 19h (abertura da casa)

Local: Fabrique Club

Endereço: Rua Barra Funda, 1071, na Barra Funda - São Paulo/SP

Ingresso: http://www.bilheto.com.br/evento/2879/mad-ball-2024

Valores:
1º lote Meia / Promocional: R$ 160,00 - ESGOTADO

2º lote Meia / Promocional: R$ 180,00

1º lote Inteira: R$ 360,00

Classificação: 18 anos (é obrigatório a apresentação do documento de identidade e estar acompanhado por um responsável)

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- A" banda Ocaradometal finalizou em grande estilo o lançamento do álbum de estreia “Forjado em Cinzas: O Luto que Precede a Luz”. O disco, uma verdadeira celebração da diversidade, profundidade e história do Metal, foi lançado oficialmente na sexta, 23, sob os cuidados do selo Heavy.Future, encerrando um ciclo de divulgação que manteve fãs e curiosos engajados por quase dois meses. Desde o início de outubro, uma nova faixa do álbum era disponibilizada a cada quatro dias, criando um sentimento de expectativa crescente. Essa estratégia não apenas revelou o conceito por trás do disco — um ciclo de luto, superação e reconstrução de identidade explorado em 12 faixas — mas também destacou a capacidade do Ocaradometal de inovar dentro de um gênero conhecido por sua fidelidade às raízes. A banda, que é formada por Ian Garbinato (guitarra/vocal), Luana Cruz (vocal), Diego Marinho (baixo) e Gabriel Martens (bateria), contou com diversos convidados especiais no álbum, que ampliaram o conceito de explorar diversos subgêneros do Metal, com a presença de Vini Castellari (Project46), Ya Exodus (Eskröta), Velles, Dudu Lima, Thiago Bianchi (Noturnall), Abel Camargo (Hibria), Yohann Kisser, Rappa Nui e DJ Noé (ex-InDharma), Caio Callil, Igor Bollos, Edu Borges, Cézar Tortorelli, Chico Brown e da banda Psycho Decadence. Cada um dos convidados contribuiu com sua identidade musical para criar um mosaico sonoro que transita entre subgêneros do Metal, exemplificando de forma concisa o compromisso do projeto com a celebração da história do gênero e a abertura de caminhos para novas gerações de ouvintes.

Boicote como arma democrát6ica - não à banda trumpista W.A.S.P.

Marcelo Moreira 




Entre as várias virtudes da democracia está o fato de que o protesto, além de permitido, dá resultado. Boicotar é um ato legítimo e funciona bem em casos de injustiça, principalmente. Como legítimo instrumento de insatisfação, costum,a provocar reavaliações e afundar projetos ou iniciativas.

Em tempos de profunda polarização política, falta de respeito, disseminação geral de fake News e tentativas de golpe de Estado pela extrema-direita simpatizante de ideias fascistas, artistas de ambos os lados do espectro sofreram com boicotes diversos. Faz parte, ainda que entendamos que estar ao lado dos direitistas exacerbados é um, erro absurdo que resvala no crime ideológico.

Desde sempre houve músicos e rock de direita, por mais estranho que isso pareça. Desde os anos 60 do século passado o ideário conservador, por mais que afrontasse tudo o que o rock significa, atraiu a atenção de artistas que supostamente eram esclarecidos, inclusive negros.

Isso posto, é de consenso que é do jogo democrático conviver com ideias conservadoras e de direita e que alguns artistas queiram aderir a essas ideias, ainda que, em tese, no extremo, se revertam contra eles próprios. Faz parte do jogo, oras...

O que não dá para aceitar é artista e roqueiro bajular e babar político de extrema-direita que tem como plataforma acabar com a própria democracia e implantar ditaduras. Como levar a sério artista/roqueiro que vota e apoia gente que, por definição, vai persegui-lo e censurá-lo?

Como levar a sério esse tipo de artista que ignora que o rock, a arte, a educação e conhecimento são os alvos preferenciais de gente que flerta com o fascismo?

No Brasil sempre se soube que muitos artistas de todos os tipos tinha preferência pelo MDB e PSDB, partidos conservadores. Dava para tolerar. Quando alguns saudaram o surgimento de Fernando Collor, que virou presidente em 1990, a coisa ficou preocupante.

Quase 30 anos depois, o fundo do poço chegou com a eleição de Jair Bosonaro apoiado por vários roqueiros, algo intolerável e inadmissível.

Quatro anos depois, com a derrota desse residente inominável que tentou um golpe de Estado – ou pelo menos incentivou veladamente -, roqueiros e metaleiros abertamente pregavam a ruptura democrática, como fizeram integrantes de uma certa banda de metal paranaense – banda que foi desconvidada da abertura de um show de grupo holandês em São Paulo graças aos protestos veementes na internet..

E então chegamos a uma das principais atrações do Bangers Open Air, o festival importante de heavy metal que já se chamou Summer Breeze Brasil e que vai ocorrer no primeiro trimestre de 2025. A banda americana W.A.S.P., liderada pelo guitarrista e vocalista Blackie Lawless e que tem como baterista o brasileiro Aquiles Priester (ex-Angra), apoiou calorosamente a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos .

Durante um show recente, Lawless, que foi um alvo constante do conservadorismo americano nos anos 80 e 90, fez um caloroso discurso caloroso saudando a vitória de Trump e elogiamdo sua “plataforma política”, que prevê a desconstrução de programas sociais, expulsão de imigrantes e desprezo pelos mais pobres.
É o retorno da extrema-direita à presidência dos Estados Unidos, a mesma extrema-direita que tentou um golpe de Estado em 2021 para impedir a posse de Joe Biden e manter o então derrotado Trump na presidência.

Entretanto, isso parece não importar, desde que o “novo” presidente afaste o comunismo do país – mesmo que nunca tenha existido comunismo nos Estados Unidos – e mantenha longe os “imigrantes” – numa nação que é hoje tem que metade de seus habitantes formada por imigrantes ou descendentes diretos.

É difícil apontar alguns entre tantos equívocos políticos, históricos e artísticos de Lawless, um músico articulado, inteligente e aparentemente bem informado. Entre as bandas que faziam heavy metal clássico nos anos 80, na esteira de Iron Maiden e Judas Priest, era a que mais tinha futuro com seus álbuns conceituais e politizados.

Nos anos 2000. A guinada da banda para o conservadorismo, foi lenta e quase imperceptível para o público e fora dos Estados Unidos. Mesmo entre os apreciadores de metal a banda mantinha uma aura de banda séria e politizada, mas a adesão entusiástica a Trump jogou por terra uma credibilidade de quase 40 anos.

O apoio a gente como Trump e Bolsonaro é indecente, imoral e intolerável. Que o W.A.S.P. será totalmente boicotado por onde passar e seja vaiado intensamente no Bamgers Open Air – ou que seja ignorado, com todo o público de costas para o show. É uma banda indigna de receber o apoio de quem preza a democracia e não tolçera estímulo ao ódio e atentados contra a cultura.

Notas roqueiras: Linkin Park, Marco Mendoza, DreamSpirit...


 


= O grupo americano Linkin Park anunciou a etapa 2025 de sua turnê mundial “From Zero”, em divulgação ao álbum "From Zero". O Brasil estará novamente na rota, com quatro shows em novembro. O retorno à América do Sul se inicia ainda em , com datas na Colômbia e no Peru, no mês seguinte, eles visitam Argentina e Chile antes de chegar novamente ao nosso país. As datas são 08/11/2025: Rio de Janeiro; - 0/11/2025: São Paulo - 3/11/2025: Brasília - 15/11/2025: Porto Alegre

- O baixista e vocalista Marco Mendozza se apresenta no Brasil em 2025. O ex-Whitesnake, Thin Lizzy, Journey, Blue Murder confirmou data única em São Paulo, como parte de uma turnê pela América do Sul que também inclui passagens pela Argentina e Uruguai. Será a primeira vez em que o músico vem ao país como artista solo. O compromisso na capital paulista fecha a excursão, no dia 7 de fevereiro de 2025, na House of Legends (R. Inácio Pereira da Rocha, 367, Vila Madalena). Ingressos estão à venda no site 101 Tickets nos valores de R$ 100 (pista) e R$ 130 (camarote). Os preços são válidos tanto para meia-entrada quanto para entrada solidária (que qualquer pessoa pode adquirir mediante doação de 1 kg de alimento no local do evento). A produção é uma parceria entre Caveira Velha e Som do Darma.

  A banda chinesa de folk metal DreamSpirit, confirmada no Bangers Open Air 2025, vem conquistando os palcos do mundo com sua fusão única de sonoridades tradicionais chinesas e influências contemporâneas. O Bangers Open Air, que acontecerá nos dias 2 (Warm-Up), 3 e 4 de maio de 2025, no Memorial da América Latina (SP), anunciou seu lineup completo final e confirmou a banda chinesa em sua primeira edição em 2025. Ingressos estão disponíveis no site Clube do Ingresso – https://www.clubedoingresso.com/evento/bangersopenairbrasil. Explorando temas como espiritualidade, natureza e identidade, suas letras poéticas ganham vida nas interpretações de Cao Hongshun (vocal), Li Shun e Wang Bao (guitarras), Liu Zheng (baixo), Peng Lianjing (bateria) e San Tu (teclados). Incorporando instrumentos tradicionais como guzheng e erhu, o grupo cria um som que transcende fronteiras culturais e resgata a essência da música chinesa. Assista ao vídeo ao vivo de ‘Go Out to Battle’: https://www.youtube.com/watch?v=fwNJatNV9mU&t=167s. Ingressos - R$40 (lote 01) | R$45 (lote 02) | R$50 (na porta). Início: 18h - shows começam às 19h

Franz Ferdinand libera clipe da música ‘Night Or Day’

  Do site Roque Reverso


 


O Franz Ferdinand lançou na segunda-feira, 18 de novembro, o clipe da música “Night Or Day”. A faixa faz parte do álbum novo que a banda escocesa trará ao público logo no início de 2025.

O disco “The Human Fear”, cuja capa acompanha este texto, será lançado oficialmente no dia 10 de janeiro do ano que vem.

O álbum sucederá “Always Ascending”, de 2018, que foi o quinto disco de estúdio da carreira do grupo.

Nesse intervalo desde 2018, a banda chegou a lançar, em 2022, o álbum “Hits To The Head”, uma coletânea de hits da carreira do Franz Ferdinand que chegou a trazer duas músicas inéditas.

O clipe da música “Night Or Day” contou com direção de Rianne White e produção de Jake River.




quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Notas roqueiras: Boogarins, Ladies of Rock, Erudica...

Boogarins (FOTO: DIVULGAÇÃO)


 - A banda Boogarins acaba de lançar seu mais novo álbum, intitulado "Bacuri", nesta terça-feira (26). O novo projeto da banda brasileira de rock é seu primeiro disco de faixas inéditas em cinco anos, desde o lançamento de "Sombrou Dúvida" em 2019, e traz a produção assinada pelo próprio grupo, em parceria com Alejandra Luciani Concebido entre 2021 e 2024, o novo álbum da Boogarins é um retorno às raízes da banda, já que é o primeiro disco gravado inteiramente em casa desde o seu disco de estreia "As Plantas Que Curam", em 2013. Já disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm, o novo disco também marca uma desaceleração na carreira internacional do grupo. "Na pandemia, as incertezas do mundo se juntaram às nossas próprias incertezas. Depois de conversas com produtores estrangeiros e planos frustrados com nossa antiga gravadora americana, decidimos desacelerar a corrida maluca de carreira internacional que nos movia involuntariamente desde os primeiros passos profissionais da banda", explica Benke Ferraz. O disco foi gravado inteiramente na casa que Raphael Vaz, Dinho Almeida e a engenheira de áudio Alejandra Luciani moram em São Paulo, baseando-se em ideias individuais lapidadas neste formato coletivo. Com 10 faixas assinadas e compostas por todos os integrantes, "Bacuri" foca na dinâmica e energia entre os integrantes da Boogarins. Ouça em https://onerpm.link/

- O novo single das Ladies of Rock, ‘Garota Inocente’, chega com para marcar uma nova fase da banda e consolidar sua presença no cenário do rock nacional. A música narra a transformação de uma mulher que decide romper com expectativas externas, trazendo uma mensagem de superação e autenticidade. Gravada no Studio Nobru, em Santo André, a canção une a sensibilidade de Quésia Nunes, autora da letra, com as contribuições criativas de Fabi Souza, Amanda Monique e Jacqueline Du Carmo. O trabalho, iniciado em 2021, ganhou forma e energia ao longo do tempo, culminando em uma produção intensa e envolvente que promete conquistar fãs de rock em todo o país. Sobre o single ‘Garota Inocente’ é uma composição que combina riffs marcantes, vocais cheios de emoção e uma estrutura sonora que equilibra peso e melodia. A produção, assinada pelo experiente Nobru, destaca a potência instrumental da banda e reforça a identidade musical da Ladies of Rock, que segue explorando novas possibilidades dentro do gênero.  Desde 2019, Ladies of Rock vem construindo uma carreira sólida, com apresentações em eventos importantes, como a Festa da Uva de Jundiaí, e nos principais pubs da região e da capital paulista. Com o projeto Desplugadas, lançado durante a pandemia e inspirado nos clássicos Unplugged MTV, a banda mostrou sua versatilidade e conquistou ainda mais admiradores. Após o sucesso de seu primeiro single autoral, ‘Enlouqueço’, lançado em 2020 na rádio Kiss FM, a Ladies of Rock agora aposta em ‘Garota Inocente’ para dar continuidade a sua evolução artística. A formação tem Quésia Nunes (vocal e violão), Gabi Anias (guitarra), Zaia (baixo) e Fabiana Souza (bateria). Escte em Garota Inocente

-A banda de melodic death metal Erudica, formada pela vocalista Caroline Ferreira e pelo multi-instrumentista Patrik Correa, acaba de lançar seu terceiro single, o sofisticado, intenso e pesado "Masters of Chaos". A faixa, que também dá nome ao aguardado EP de estreia da banda, explora temas críticos e profundos sobre a exploração desenfreada dos recursos naturais e os impactos devastadores da ambição humana.Com riffs impactantes e uma produção poderosa, "Masters of Chaos" combina a força instrumental com vocais intensos, criando uma atmosfera sombria e visceral que promete mexer com os sentidos do público. A sonoridade apresenta uma fusão de Death, Symphonic e Thrash Metal, enquanto a narrativa da faixa convida o ouvinte a refletir sobre questões de ética e poder.Ouça "Masters Of Chaos" na sua plataforma digital preferida: https://onerpm.link/212134012426.

Notas roqueiras: Kiko Loureiro, Felipe Machado, Urdza, Fortell...

 

Kiko Loureiro (FOTO: DIVULGAÇÃO)


-  O guitarrista Kiko Loureiro acaba de lançar o videoclipe de “Point Of No Return”, música do álbum “Theory of Mind”. Esta faixa captura a mudança irreversível em nossa jornada coletiva — tanto como indivíduos quanto como sociedade . A faixa reflete este momento, em que o avanço da inteligência artificial alcançou um nível que mudará para sempre a forma como vivemos, pensamos e interagimos. O videoclipe, dirigido por Leo Liberti, foi gravado na Avenida Paulista, em São Paulo, e acompanha a velocidade como símbolo do avanço tecnológico, remetendo ao ponto irreversível em que a tecnologia e a humanidade se encontram. É uma interpretação musical da transição entre o domínio humano sobre a tecnologia e o momento em que esta se torna uma presença igualmente ativa. Assista ao videoclipe de “Point Of No Return”: https://www.youtube.com/watch?v=gAYvla2IKp4

- A banda Urdza é uma das atrações confirmadas para a 4ª edição da Festa da Firma Mariutti Team, que será realizada no dia 18 de janeiro de 2025, na renomada casa de shows Audio, em São Paulo. O evento contará também com performances de ShamAngra, Ready To Be Hated, Hugo Mariutti e Facing Fear, em uma noite que promete ser histórica para os fãs de rock e heavy metal. Assista “Rising from the Fire”: https://youtu.be/Df1a8iB6oKo. Com a formação atual composta pelos irmãos Heitor Prado (vocal) e Hugo do Prado (guitarra), além de Gustavo Correa (guitarra), Cid Costa (baixo), e Igor Mota (Bateria) a Urdza demonstra coesão e sintonia em suas criações, refletindo o entrosamento de músicos que compartilham uma visão artística única. A Urdza promete um show marcante, com performances eletrizantes e um setlist que combina suas novas composições com toda a energia que os fãs esperam.

- O jornalista, músico e escritor Felipe Machado. guitarrista da banda Viper, fotografou mexicanos de todas as idades durante o desfile em homenagem ao Dia dos Mortos realizado em 2 de novembro de 2017 na Avenida Reforma, região central da Cidade do México. O resultado é o livro “La Fiesta de Los Vivos”, publicado agora pela editora Afluente sob a supervisão do curador Julius Wiedemann. A ideia inicial para a obra surgiu a partir de uma exposição homônima organizada por Felipe Machado e exibida no Memorial da América Latina, em São Paulo, em 2019. A edição trilíngue de luxo (português, espanhol e inglês) traz textos de Felipe Machado e da renomada jornalista mexicana Brenda Estefan, colunista do jornal Reforma. Brenda é professora do Instituto Panamericano de Alta Direção de Empresa (IPADE) e colabora como analista de política internacional em diversos meios de comunicação no México e no exterior. “Já passei o Dia dos Mortos no México algumas vezes e essa festa sempre me fascinou. É muito curioso ver como os mexicanos encaram a morte com alegria, ao contrário da tristeza que ela inspira na maioria dos povos. Os mexicanos celebram seus mortos valorizando a vida e acho que foi esse paradoxo que me atraiu na hora de registrar as expressões faciais desse povo maravilhoso durante essa festa colorida e popular”, afirma Felipe.

- No dia 13 de dezembro (sexta-feira), a banda curitibana Fortell abrirá o show Curitiba Metal Opera, um tributo à lenda alemã do power metal sinfônico, o supergrupo Avantasia. O evento acontecerá no Belvedere, com ingressos a partir de R$30. Uma promessa do power metal brasileiro, que traz uma mistura poderosa de melodias e letras cativantes, a Fortell é formada por Cinthia Mara nos vocais, Andre Perle e Leo Narxx nas guitarras, Gabriel Ingles no baixo e Esmael Marques na bateria. A banda vem conquistando espaço com composições autorais que se destacam pela energia e pela técnica dos integrantes. Após o show da Fortell, o tributo ao Avantasia toma o palco. Para os fãs da obra de Tobias Sammet, é a chance de vivenciar ao vivo os maiores clássicos da metal opera. Gabriel Ingles e Cinthia Mara, entre outros grandes nomes do cenário musical da cidade, também farão parte deste show especial, contribuindo para recriar a magia do Avantasia e fazer uma homenagem inesquecível.

Serviço - Curitiba Metal Opera

Data: 13 de dezembro de 2024

Local: Belvedere

Endereço: Rua Inácio Lustosa, 496, São Francisco - Curitiba/PR

Abertura da casa: 19h

Início dos shows: 20h

Preço: R$ 30 antecipado (até 15 de novembro); após, R$ 35.

Ingressos: https://www.sympla.com.br/evento/curitiba-metal-opera

Planet Hemp lança álbum e DVD ao vivo

Do site Roque Reverso  




O Planet Hemp lançou na primeira quinzena de novembro seu mais novo álbum ao vivo. Como forma de celebração de 30 anos de carreira, completados em 2023, a banda brasileira trouxe ao público o disco “Planet Hemp Baseado em Fatos Reais: 30 Anos de Fumaça”.

O álbum, cuja capa acompanha este texto, chegou oficialmente ao público no dia 6 de novembro e também foi lançado em DVD.

Gravado em julho de 2024 em um show com ingressos esgotados no Espaço Unimed, em São Paulo, álbum e audiovisual reúnem 26 faixas que sintetizam a trajetória da banda, com colaborações e referências que marcaram essa jornada.

Produzido por Daniel Ganjaman, e com mixagens de Pedro Garcia, o projeto é um lançamento da Som Livre e Elemess.

“Esse álbum ao vivo é mais do que uma celebração, é a reafirmação de tudo que sempre defendemos desde o começo”, afirmou o vocalista Marcelo D2, no texto sobre o lançamento enviado à imprensa.”Cada faixa e participação trazem um pedaço dessa história, e ouvir isso ao vivo, com a energia do público, é lembrar o motivo pelo qual começamos. São 30 anos e a chama não se apagou, nem se apagará.”

Outra figura clássica da banda, o vocalista BNegão, vê o lançamento como uma extensão do legado da banda, que atravessa gerações: “Tem algo marcante em pisar no palco e ver uma galera nova cantando tudo com a mesma empolgação de quem estava lá no começo.”

E continuou: “Esse disco ao vivo é o registro dessa energia, da nossa conexão com o público e de uma história que não se perdeu no tempo, ao contrário: apenas se fortaleceu. São 30 anos, mas a pressão sonora é a mesma – o Planet Hemp nunca foi só música; é uma ideia, uma mensagem que nunca deixou de ser atual.”

terça-feira, 26 de novembro de 2024

Notas roqueiras: Malvada, Cameéia, Christine Valença...


Malvada (FOTO: DIVULGAÇÃO)

 - É praticamente uma outra banda. Com músicas em inglês e um som mais pesado, com produção que deixou tudo mais encorpado, a banda paulistana Malvada saboreia os bons resultados depois que assinou contrato com a gravadora italiana Frontiers. "/fear" é o ovo single,, que ganha um clipe muito bem produzido e que aponta para a internacionalização do grupo feminino brasileiro. A música anterior, "Down the Walls", indicava que o som em inglês era mais pesado e quase metal, enquanto que "Veneno", do começo do no reforçava que, quando gravadas em português, as músicas seguiriam o hard rock mais bluesy e pop do primeiro álbum. É um passo ousado, mas necessário diante da ambições da banda. "Fear" tem m toque europeu na estrutura da composição, guardando alguma semelhança com as bandas holandesas que usam bastante arranjos sinfônicos de cordas e sopros, mas não chega a ser algo excessivo. É a melhor música que a Malvada já lançou em seus quatro anos de existência. Ouça e veja em  https://www.youtube.com/watch?v=ti6gxY1321E

- Soul, funk e rock com muita brasilidade e psicodelia, misturados, formam a sonoridade com forte personalidade do sexteto paulistano Camélia, que estreia com o EP Soul Brasil, um registro de cinco faixas recheadas de poéticas sobre libertação, representatividade e identidade cultural brasileira. O EP Soul Brasil foi lançado nas principais plataformas de streaming pela Canil Records e com distribuição digital da Symphonic BR. Ouça aqui: https://bit.ly/SoulBrasil-

 A cantora e compositora carioca Christine Valença apresenta neste 08 de Novembro sua interpretação de "John Riley", balada folk que remonta às tradições inglesas e galesas. A canção atravessou séculos, passando pela tradição oral até se tornar um clássico moderno através das interpretações de artistas como Joan Baez, Odetta e Judy Collins. Em sua releitura, Christine Valença traz "John Riley" para um ambiente genuinamente brasileiro, contextualizando a canção nos ritmos e arranjos da música nordestina. Ao incorporar elementos como a viola e o galope nordestino, a artista oferece uma nova perspectiva para a história de uma mulher que espera seu amor perdido no mar, temática que conduz a música. A faixa chega com um clipe filmado no Parque Lage e no Jardim do Museu da Chácara do Céu, no Rio de Janeiro, que retrata o ponto de vista da personagem da canção. Ouça em A cantora e compositora carioca Christine Valença apresenta neste 08 de Novembro sua interpretação de "John Riley", balada folk que remonta às tradições inglesas e galesas. A canção atravessou séculos, passando pela tradição oral até se tornar um clássico moderno através das interpretações de artistas como Joan Baez, Odetta e Judy Collins. Em sua releitura, Christine Valença traz "John Riley" para um ambiente genuinamente brasileiro, contextualizando a canção nos ritmos e arranjos da música nordestina. Ao incorporar elementos como a viola e o galope nordestino, a artista oferece uma nova perspectiva para a história de uma mulher que espera seu amor perdido no mar, temática que conduz a música. A faixa chega com um clipe filmado no Parque Lage e no Jardim do Museu da Chácara do Céu, no Rio de Janeiro, que retrata o ponto de vista da personagem da canção. Ouça em https://www.youtube.com/watch?v=hUNfeAnUbdk&feature=youtu.be

Magic City Festival terá Marky Ramone, João Gordo e Inocentes

 Da equipe Combate Rock

Marky Ramone (agachado) e banda (FOTO: DIVULGAÇÃO)

 
O Magic City, um dos parques aquáticos mais visitados da América Latina, localizado em Suzano (SP), será palco de um encontro entre música e diversão no dia 6 de abril de 2025. O evento “Magic Rock" reunirá atrações de peso, como o lendário Marky Ramone, último remanescente da formação clássica da banda Ramones, além de um dia completo de acesso às piscinas e toda a estrutura do parque.

A pré-venda começa nesta quinta-feira (28), às 11h, pelo site https://materiais.magiccity.com.br/magic-rock.

O evento “Magic Rock" é uma parceria entre o parque Magic City e a Maraty, produtora do jornalista André Barcinski e do produtor Leandro Carbonato que também já anunciaram Vapors of Morphine e Mudhoney para 2025 no Brasil.

Marky Ramone, baterista que deixou sua marca na história dos Ramones, será a grande estrela da programação, apresentando um dos quatro shows de sua turnê no Brasil. Para os amantes de rock e história musical, será uma oportunidade incrível de reviver clássicos que marcaram gerações, como “Rockaway Beach”, “Sheena Is a Punk Rocker” e “Blitzkrieg Bop”, este com o famoso grito de guerra “Hey, Ho, Let’s Go!”. Uma chance única de curtir, com toda a família, um Ramone no palco.

A programação do evento também inclui apresentações da banda Inocentes, nome importante do rock nacional, e um set especial de rock’n’roll comandado pelo músico João Gordo como DJ.

O evento, pensado para toda a família, reflete o lema "Diversão e Rock’n’Roll para todas as idades". Enquanto os shows acontecem no espaço das piscinas, os visitantes podem aproveitar a infraestrutura do Magic City, que oferece um ambiente seguro, integrado à Mata Atlântica e com opções de hospedagem.

Com a abertura do parque às 10 horas, o público poderá aproveitar as atrações aquáticas desde cedo e também durante os shows, que começam ao meio-dia. A festa, com música e diversão para toda a família, segue até às 17 horas.
Ingressos

O evento contará com diversas opções de ingressos para atender a todos os públicos:
Ingresso Baby: destinado a crianças de 2 a 5 anos, com valor inicial de R$ 50,00 (pista).

Pista Meia-Entrada/Solidária: com valor inicial de R$ 150,00.

Pista Integral: disponível a partir de R$ 300,00.

Área VIP/Camarote: acesso exclusivo com preço inicial de R$ 350,00 (Incluso open bar com vodka, cerveja, energéticos, refrigerantes e água).

Notas roqueiras: Sophie's Threat, Angra , Barão Vermeljo...

Sophie's Threat (FOTO: DIVULGÇÃO)
 
  

- Após mudanças na formação e vários singles bem-sucedidos que culminaram no EP de estreia "Phase One" (2023), a banda paulista de Melodic Death/Thrash Metal Sophie's Threat lançou, em 22 de novembro, seu aguardado álbum completo, "Enemy Within". A obra apresenta uma mistura marcante de peso e melodia, inspirada por grandes nomes do death metal melódico sueco, como Arch Enemy, In Flames, Scar Symmetry e Dark Tranquility, além de marcar a estreia definitiva da atual formação com Felícia Andrade (vocais), Ricardo Oliveira (guitarra), Guilherme Nemeth (baixo) e Tiago Carteano (bateria).Os singles "Self Divided" e "The Future" já haviam demonstrado a nova sonoridade da banda, destacando a habilidade de Felícia Andrade em transitar entre vocais limpos e guturais, o que expandiu significativamente o alcance criativo do grupo em relação aos primeiros lançamentos. Agora, com "Enemy Within", a banda explora uma série de temas profundos e contemporâneos. As letras abordam questões como o poder de decidir entre a vida e a morte, os limites da intervenção humana na natureza, os mistérios de vida extraterrestre, o impacto da desinformação durante a pandemia, as incertezas do avanço tecnológico, a luta contra a depressão e os conflitos de identidade em tempos de hiperconexão digital. Com uma narrativa crítica e reflexiva, o álbum conecta o presente a eventos históricos e dilemas universais. Ouça "Enemy Within" em https://onerpm.link/161945880151

- O álbum "Temple of Shadows", que consolidou o Angra como um dos maiores nomes do metal mundial, retorna em grande estilo para celebrar seu 20º aniversário. Com lançamento marcado para o dia 6 de dezembro, esta edição especial chega ao Brasil pela Voice Music em um formato luxuoso, com slipcase, pôster e OBI, além de duas faixas bônus inéditas, tornando-se um item indispensável para fãs e colecionadores. Pré-venda disponível: https://blackrockstore.com.br/produto/cd-angra-temple-of-shadows-20th-anniversary-slipcase-poster/. Totalmente remasterizado, Temple of Shadows não é apenas um marco musical, mas também conceitual. Suas canções exploram temas profundos e apresentam colaborações memoráveis de grandes nomes, como Kai Hansen (Helloween), Hansi Kürsch (Blind Guardian), Sabine Edelsbacher (Edenbridge) e o lendário Milton Nascimento.

- O Barão Vermelho vai apresentar seu novo show “Do Tamanho da Vida”, título da música inédita de Cazuza e Barão Vermelho. O espetáculo acontece no dia 27 de dezembro (sexta), no Circo Voador (RJ). A nova turnê, que foi lançada juntamente com a nova canção durante o Rock in Rio 2024, inclui sucessos como “Bete Balanço”, “Exagerado”, “Maior Abandonado”, “O Tempo Não Para” e “Pro Dia Nascer Feliz”. “O show do Barão e a sua turnê “Do Tamanho da Vida”, me pegam, por mil motivos. Parece que tudo que já fizemos tem relevância. O repertório é “matador”, a banda está voando alto, performances incríveis e muita vontade de agradar aos fãs. São 43 anos de estrada, tudo DO TAMANHO DA VIDA, como o prometido, como merecido. Viva caralho, morrer jamais!”, exclama um empolgado Guto Goffi, baterista do Barão. Há oito anos, o quarteto carioca, é composto por dois de seus fundadores: Guto Goffi e Maurício Barros (teclados e vocais), Fernando Magalhães (guitarra, violão e vocais), desde 1985 no grupo e por Rodrigo Suricato (voz, guitarra e violões).

Serviço:

BARÃO VERMELHO | Turnê "Do Tamanho da Vida"

Data: Sexta, 27 de dezembro de 2024

ABERTURA DOS PORTÕES

20h

INGRESSOS A PARTIR DE

R$ 70 (meia-entrada para estudantes, menores de 21 anos, pessoas com deficiência e maiores

de 60 anos | ingresso solidário válido com 1 kg de alimento | cliente Clube O Globo -

participante do programa de relacionamento do Jornal O Globo | cliente Cartão Giro MetrôRio

– cadastre o cartão e pague meia-entrada em até 2 ingressos | Grupo Estação - mediante a apresentação do ingresso de cinema do mês vigente)

R$ 140 (inteira)

Classificação: 18 anos (14 a 17 anos somente acompanhados pelos responsáveis)

Compras na bilheteria do Circo Voador e pelo site da Eventim: eventim.com.br

Notas roqueiras: Matanza Ritual, Marilyn Manson, Mike Piñera, documentário de rock gaúcho...

 

Matanza Ritual (FOTO: DIVULGAÇÃO)


- O Matanza Ritual Fest em São Paulo, agendado para ser realizado em dezembro, teve sua data alterada para 28 de março de 2025. O show segue na Audio, e os ingressos adquiridos seguem válidos, sem necessidade de troca. Além do Matanza Ritual, o evento contará com Ratos de Porão, Pavilhão 9 e Allen Key. O Matanza Ritual, conhecido por promover apresentações memoráveis e cheias de energia, encabeça o lineup. Os ingressos para o festival estão à venda pela Ticket360. Quem optar pelo estorno do valor pago, deve contatar esta empresa. O Matanza Ritual é formado por um time de estrelas do rock nacional: o vocalista Jimmy London, o baixista Felipe Andreoli (Angra), o guitarrista Antônio Araújo e o baterista Amílcar Christofáro (Torture Squad). No repertório, uma enxurrada de clássicos do Matanza, e claro, os aclamados singles do Matanza Ritual, “Morte Súbita”, “Sujeito Amargo” e “Rei Morto”. 
Ao longo de mais de quatro décadas, o Ratos de Porão lançou 13 álbuns e diversos EPs e splits. Os últimos trabalhos da lendária banda são Necropolítica (2022) e o EP Isentön Paunokü (2023). Desde 1981, o grupo passou por algumas mudanças de formação e, hoje, conta com João Gordo nos vocais, Juninho no baixo, Boka na bateria e Jão na guitarra. O Pavilhão 9 é um grupo de rock/rap formado em São Paulo, em 1990, e tem letras políticas e de protesto. São sete álbuns de estúdio e uma história incontestável dentro da música pesada brasileira. A abertura da noite fica com a Allen Key, formada em 2018 e que já dividiu palco com grandes nomes como Tarja Turunen (Finlandia), Marko Hietala (Finlândia), Primal Fear (Alemanha), Apocalyptica (Finlândia), Roland Grapow (Alemanha), entre outros.

Serviço:

Matanza Ritual Fest em São Paulo
Data: 28 de março de 2025 (sexta-feira)
Local: Audio
Endereço: Av. Francisco Matarazzo, 694 - Água Branca
Ingressos: a partir de R$ 100
Venda Online/Mais informações: https://www.ticket360.com.br/evento/29301/ingressos-para-matanza-fest-com-matanza-ritual-ratos-de-porao-pavilhao-9-e-allen-key

-  O cantor americano Marilyn Manson lançou o seu novo álbum de estúdio, "One Assassination Under God – Chapter 1". O décimo segundo álbum de estúdio de Manson é um lançamento da Nuclear Blast e já está disponível para compra em formato físico quanto streaming. Acompanhando o lançamento do novo disco do Marilyn Manson, foi disponibilizado um novo videoclipe, paraa faixa-título de One Assassination Under God – Chapter 1. O video foi dirigido por Bill Yukich, assista:  https://youtu.be/WnsGa7wQgTg

- O músico americano Mike Piñera, vocalista e guitarrista da histórica banda Blues Image, morreu  no último dia 20 de novembro. Piñera foi um dos grandes nomes do rock psicodélico dos anos 60 e 70, sendo mais conhecido pelo sucesso de 1970, Ride Captain Ride, música escrita para sua banda Blues Image. A música se tornou um clássico instantâneo, marcando a carreira da banda, que se destacou por sua habilidade única de mesclar ritmos latinos com o rock pesado da época, criando um som inovador que capturou a atenção do público e da crítica.

- Nas margens do Rio Paranhana, entre montanhas e pequenas cidades do Rio Grande do Sul, distantes cerca de 80 km de Porto Alegre, um movimento musical floresceu com a força de um grito de resistência. O documentário “As Pedras do Rio Ligeiro – A História do Rock no Vale do Paranhana”, dirigido por Rodrigo Viegas, resgata a história de uma cena roqueira que marcou os anos 80 e 90, uma época em que as correntezas do Rio Paranhana traziam o som rebelde das guitarras através das cidades. O nome do documentário deriva do próprio significado do nome do rio: “Paranhana” vem do guarani e significa “rio que corre ligeiro”, através da junção de pará (“mar”) e nhana (“correr”). Com lançamento previsto para os próximos meses, o projeto está sendo rea zado através da Lei Paulo Gustavo, com apoio da Prefeitura de Taquara. Assista ao trailer:   https://www.youtu

Lollapalooza anncia a banda Bush como atração

 Do site Roque Reverso
 




Os organizadores do Lollapalooza Brasil ampliaram o line-up do festival que acontecerá em São Paulo em 2025. Nesta quinta-feira, 21 de novembro, anunciaram uma atração de peso do rock: a banda britânica Bush, que lançou uma penca de hits nos Anos 1990.

Além do Bush, foram anunciados mais dois nomes que não pertencem ao rock: o duo australiano de música eletrônica Empire of The Sun e a dupla argentina de trap CA7RIEL & Paco Amoroso.

As atrações se juntam a outros nomes anunciados anteriormente.

Entre os destaques do rock do line-up estão os headliners Alanis Morissette e Tool, além do Sepultura e do Foster the People.

Fora do rock, a lista de headliners é composta ainda pelos cantores pop Justin Timberlake, Shawn Mendes e Olivia Rodrigo e o grupo Rüfüs du Sol.

A extensa lista de atrações traz os seguintes nomes: Benson Boone, Tate McRae, Jão, Zedd, Charlotte de Witte, Parcels, Teddy Swims, James Hype, The Marías, Girl In Red, Fontaines D.C., Inhaler, Caribou, Blond:ish, Bary Can’t Swim, San Holo, Wave To Earth, JPEGMafia, Michael Kiwanuka, Neil Frances, Zerb, Disco Lines, Kasablanca, Artemas, Nessa Barrett, DJ GBR, Ashibah, Marina Lima, Tropkillaz, Terno Rei, MC Kako, Drik Barbosa, Marina Prealta. Ruback, Juyé, Blancah, Sophia Chablau e uma Enorme Perda de Tempo, Barja, Jovem Dionisio, Bruno Martini, Any Mello, Clube Dezenove, Kamau, Zudizilla, L Cio, Samhara, Dead Fish, Sofia Freire, Tagua Tagua, Pluma, Etta, Agazero, Cachu, Nana Kohat, Charlotte Matou Um Cara, Picanha de Chernobill, Due, Giovanna Moraes, Paula Chalup e FatSync.

O festival de 2025 acontecerá nos dias 28, 29 e 30 de março, no Autódromo de Interlagos, mesmo local que vem abrigando o evento desde 2014.

Ingressos

A venda de ingressos do Lollapalooza 2025 para o público geral começou no dia 20 de agosto.

Os valores para o Lolla Pass variam entre R$ 956,25 a R$ 4.610,00.

12ª edição

A edição de 2024 será a 12ª do Lollapalooza em São Paulo e a décima no mesmo local.

O primeiro Lollapalooza no Brasil aconteceu em 2012, quando a grande atração foi o ótimo show do Foo Fighters. Em 2013, o festival contou com apresentações memoráveis do Queens of The Stone Age e do Pearl Jam. Em 2014, também ficaram marcadas apresentações como as do SoundgardenNew Order e do Arcade Fire.

Em 2015, para quem gosta de rock n’ roll, o festival teve uma menor oferta do estilo que em anos anteriores. Com um grande avanço de atrações dançantes e mais pops, alguns dos melhores shows do rock foram os do lendário Robert Plant e do Smashing Pumpkins.

Em 2016, o rock foi um pouco mais prestigiado e recuperou parte do terreno perdido no ano anterior. Entre os vários shows bacanas do Lolla, mereceram maior destaque os do Alabama Shakes, de Noel Gallagher, do Tame Impala, do Bad Religion e de Florence and The Machine.

Em 2017, Metallica e Strokes foram os headliners do festival, sendo que a banda norte-americana de thrash metal fez um grande show e foi a principal responsável pela quebra do recorde de público do festival. Foram 190 mil pessoas nos dois dias e 100 mil só na noite do Metallica, que, apesar do credenciamento negado ao Roque Reverso pela assessoria de imprensa do Lolla, teve seu excelente show registrado em resenha aqui.

Em 2018 e 2019, este veículo de imprensa não conseguiu fazer a cobertura, novamente porque teve a credencial negada. Em 2020 e 2021, quando o festival foi cancelado por causa da pandemia, a gente jura que não foi praga nossa.

Em 2022, o evento retornou, mas teve como grande desfalque de última hora o Foo Fighters, por causa da morte do baterista Tailor Hawkins. Em 2023, o Lollapalooza Brasil teve recorde de público, mas teve outro grande desfalque em cima da hora: o Blink-182, que prometeu retornar na edição seguinte do festival e cumpriu, faezendo um dos melhores shows em 2024, quando o evento também contou, entre os destaques do rock, com Greta Van Fleet, Kings Of Leon (este substituindo mais uma atração importante cancelada, o Paramore), Arcade Fire, Limp Bizkit e Titãs.

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Notas roqueiras: Junjer, Heaven Shall Burn, Manowar, Darkship, Exclusive os Cabides...

Jinjer (FOTO: DIVLGAÇÃO)

 


- A Liberation Music Company & Napalm Events realizam entre fim de novembro e o começo de dezembro de 2024 (com 6 shows no Brasil) a mega-turnê de retorno à América Latina da banda ucraniana Jinjer, com seu metalcore progressivo e repleto de nuances e atmosferas. Como convidados especiais em todos os shows da turnê, com a exceção do México, estão os pesos pesados do Heaven Shall Burn, uma das mais consagradas e talentosas formações do melodic death metal/metalcore em todo o mundo. O Jinjer tem 13 shows na América Latina, entre Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, México e Brasil, enquanto o Heaven Shall Burn volta para uma agenda de 10 apresentações – as bandas farão uma turnê conjunta, exceto nas três datas em território mexicano. No Brasil, Jinjer e a convidada especial Heaven Shall Burn realizarão seis shows. O primeiro compromisso desta pesada e imperdível turnê conjunta será em Porto Alegre/RS, no dia 30/11, Bar Opinião. Em seguida, as bandas tocam dia 1º/12 em Curitiba/PR, no Tork and Roll, com abertura da banda paulistana Fim do Silêncio. As bandas seguem para Belo Horizonte/MG, dia 3/12, no Mister Rock, além de Brasília/DF no dia 5/12, no Toinha e no Rio de Janeiro/RJ, dia 7/12, no Circo Voador, com abertura das bandas Clava e Innocent Lost. A última data no Brasil é em São Paulo/SP, dia 8/12, no Terra SP, com abertura do Fim da Aurora.

Ingressos

30/11 em Porto Alegre/RS. Local: Opinião

https://bileto.sympla.com.br/event/91846

01/12 em Curitiba/PR. Local: Tork'n Roll

https://www.clubedoingresso.com/jinjer

03/12 em Belo Horizonte/MG. Local: Mister Rock

https://www.clubedoingresso.com/jinjer

05/12 em Brasília/DF. Local: Toinha

https://www.clubedoingresso.com/jinjer

07/12 no Rio de Janeiro/RJ. Local: Circo Voador

https://www.eventim.com.br/artist/jinjer-heaven-shall-burn/

08/12 em São Paulo/SP. Local: Terra SP

https://www.clubedoingresso.com/jinjer

- Em mais um capítulo triste do rock no Rio de Janeiro, o show do Manowar nesta terça-feira, 26 de novembro, foi cancelado por baixa venda de ingressos. A informação foi dada pela produtora Rider2 e pelo Viva Rio, que sediaria o show. O site de venda de ingressos Showpass não explica a razão do cancelamento e dá informações sobre o reembolso. Acesse https://vivorio.com.br/eventos/manowar/ Mias informações podem ser obtidas por meio de Rider2/On Stage: contato@onstageagencia.comShowpass: contato@showpass.com.br

- - No dia 29 de Novembro, a banda catarinense Exclusive Os Cabides volta aos palcos de São Paulo, na Casa Rockambole, em Pinheiros. Eles dividem a noite com o grupo Jovens Ateus, formado em Maringá (PR). O show da Exclusive Os Cabides apresenta o disco Coisas Estranhas, que chegou às plataformas de streaming em Julho, alavancando o nome da banda a um nível de destaque no cenário alternativo brasileiro. O evento acontece a partir das 20h30. A noite também terá DJ sets de Tatá Aeroplano e Otto Dardenne, além de exposições. Exclusive Os Cabides é uma banda conhecida por seus shows cheios de energia e bem humorados, com influência de nomes como Pixies e Pavement. O repertório da apresentação será uma mistura dos hits que fazem parte do mais novo lançamento, Coisas Estranhas, e sucessos do primeiro álbum, Roubaram Tudo. O grupo é formado por Antônio dos Anjos (voz e percussão), João Paulo Pretto (voz e guitarra), Eduardo Possa (guitarra), Carolina Werutsky (bateria), e Maitê (baixo).

SERVIÇO


Data: 29 de Novembro

Local: Casa Rockambole | Rua Belmiro Braga , 119 - Pinheiros - São Paulo/SP

Horário:

20h30 - Abertura da casa

21h00 - DJ Set

21h30 - Jovens Ateus

22h40 - Exclusive Os Cabides

23h30 - DJ set

01h30 - Encerramento casa


Ingressos: https://meaple.com.br/rockambole/exclusiveoscabides-jovensateus




- A banda gaúcha Darkship está de volta ao estado de São Paulo para uma miniturnê muito esperada. Após a bem-sucedida “Northern Brazil Tour 2024”, que passou pelo Amapá e Pará no mês de julho, o grupo promete repetir o sucesso nos palcos paulistas. Realizada pela produtora Som do Darma, o giro reafirma a atenção que o grupo vem dado aos fãs de todo o Brasil. "Estamos muito animados em retornar a São Paulo, um estado que sempre nos recebeu com tanto carinho e energia. Esses shows são uma oportunidade incrível para reforçarmos nossa conexão com os fãs paulistas e apresentarmos toda a nossa evolução como banda," comentou o baterista Joel Pagliarini. A banda é formada por Sílvia Cristina Schneider Knob (vocal), Ander Santos (violino), Misael Dutra (guitarra/vocal), Doods Junges (baixo) e Joel Pagliarini (bateria). Com uma sonoridade que combina peso, melodia e elementos únicos, como o violino, a banda tem se destacado no cenário nacional, conquistando cada vez mais o público com suas apresentações eletrizantes e bem-produzidas.

SERVIÇO:

Viva o Metal - São Paulo

Local: Instituto Cultural Bolívia Rock

Data: 29/11/2024

Horário: 20h

Endereço: Rua Doutor Suzano Brandão, 537, Vila Aricanduva, São Paulo/SP

Contato: (11) 91494-7712

Atrações: Darkship, Wolfpire e Amazing

Ingressos:

https://101tickets.com.br/events/details/Viva-O-Metal-com-Wolfpire,-Amazing-e-Darkship



SoroHellFest 7 - Sorocaba



Data: 30 de novembro de 2024 (sábado)

Horário: 17h

Local: Isla Lounge

Endereço: Avenida Barão de Tatuí, 33 - Sorocaba/SP

Atrações: Darkship, Amazing, Ego Absence e Mosh Pit Rules

Ingressos:

https://101tickets.com.br/events/details/SoroHell-Fest-com-Ego-Absence,-Amazing,-Darkship-e



Viva o Metal - Campinas



Data: 01 de dezembro de 2024 (domingo)

Horário: 17h

Local: Casa Rock

n Rua Sete de Setembro, 553 - Vila Industrial, Campinas/SP

Atrações: Darkship (com participação de Lilian Dorta), Amazing e playlists de metal anos 80 (Demônio e Vurco)

Ingressos: Compre antecipado via PIX: Claudiacps9@yahoo.com.br