terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Bikini Kills anuncia as bandas abertura para os shows de São Paulo

A banda Bikini Kill anunciou as atrações para abertura de seus shows no Brasil. Após 33 anos de sua formação, o grupo volta aos palcos para uma turnê única e estreia em território nacional. Com duas
datas, 5 e 14 de março de 2024, o espetáculo é uma produção da Associação Cultural Cecília em parceria com a DaTerra Produções.

Para celebrar a resistência feminina, o punk e o movimento underground, os shows  serão abertos por bandas novatas e veteranas,compostas por mulheres como As Mercenárias. Ícone da cena musical
nacional, é um grupo da década 1980 que, como Bikini Kill, inclui em seu repertório músicas com letras provocativas, aborda temas sociais com coragem e tem o objetivo de inspirar novas gerações.

Como símbolo do momento atual, destaca-se a banda Florcadaver, cuja origem é um trio formado com representantes de São Paulo e Belo Horizonte para participar de um voluntariado, o ‘’Chicas
Amplificadas’, da Argentina, em 2019. Desde então, o grupo se mantém e do encontro inicial nasceu o single "Baleia", que será apresentado no dia 5 de março. 

Já no segundo show, dia 14 de março, a banda Punho de Mahin fará uma das aberturas. Com álbum de estreia em 2022, o conjunto paulistano se vale do _punk_ contra a opressão direcionada ao povo
negro no Brasil. Nos dois dias de shows, as DJ´s CamillaJaded & Erika também marcarão presença. O duo é residente da Pistinha Cecília, festa mensal da Associação Cultural Cecília que promove exploração
musical que vai desde o punk até o funk.

Sob curadoria da Associação Cultural Cecília e da instituição Girls Rock Camp Brasil, esta é a programação completa do evento:

Show Bikini Kill - 5 de março

* Florcadaver 
* The Biggs 
* Bertha Lutz;
* DJ´s CamillaJaded & Erika;

Show Bikini Kill - 14 de março

* As Mercenárias
* Punho de Mahin 
* Weedra 

* DJ´s CamillaJaded & Erika;

Os ingressos estão disponíveis no site da Ticket360 [1], na bilheteria da Audio e na Associação Cultural Cecília — idealizadora do evento em parceria com a DaTerra Produções — com valor de R$265,00. Parte da arrecadação será destinada à instituição Girls Rock Camp Brasil, que empodera meninas, mulheres e dissidências por meio da música. E os alimentos entregues na compra da meia entrada social — disponível para todos — serão doados para as aldeias Tekoa Pindo Mirim & Tekoa Itakupé, da Terra Indígena Jaraguá, em São Paulo.

Serviço

Shows Bikini Kill

Data: 5 e 14 de março de 2024
Horário: 18h00

Local: Audio

Venda de ingressos:

Ticket360 [1]

Bilheteria da Audio (sem taxa de conveniência) - segunda a sábado das
13h00 às 20h00

Associação Cultural Cecília (sem taxa de conveniência) - terça,
quinta, sexta e sábado das 19h00 à 00h00 e domingo das 21h00 à 00h00.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Música sem fronteiras: o trabalho extraordinário de uma orquestra que celebra a vida e a união

 As imagens são impactantes e delicadas: um violinista que toca sozinho. na Itália, em plena pandemia de covid-19, emocionando a todos mostrando a fragilidade da vida, mas levando muita esperança; o saxofonista ucraniano tocando John Coltrane em meio aos escombros de um prédio em Kharkov em meio a um bombardeio russo; o canto a capella (sem instrumentos acompanhando) de crianças palestina em meio á desgraça da guerra na Faixa de Gaza; o hino de resistência "Biko", de Peter Gabriel, entoado por músicos do mundo inteiro em vídeo da organização Playing For Change.

Não há quem não se emocione com o poder da música na tentativa de amenizar ou restaurar mudos despedaçados por tragédias naturais e humanas. principalmente aquelas que ilustram o ressaltam episódios e solidariedade, em uma tentativa de os lembrar que é possível encontrar bondade por aí.

A Orquestra Mundana Refugi é essencialmente uma entidade musical, mas sua existência e seu trabalho transborda a música e invade a vida cotidiana de uma forma inimaginável. É uma verdadeira instituição humana, uma ONG (organização não governamental) com um trabalho tão louvável quanto ao dos Médicos Sem Fronteiras e dos Repórteres Sem Fronteiras.

De formação variável e de portas abertas, recebe músicos do mundo todo de passagem por São Paulo. Claro que nem todos são refugiados, mas a maioria das histórias dos africanos, venezuelanos e nativos do Oriente Médio sempre evocam tragédias de todos os tipos,  E seu trabalho e sua ´música ganham mais relevância em tempos de conflitos assombrosos e terríveis como a guerra genocida de Gaza.

O surgimento da orquestra é fruto da mente inquieta e da noção de solidariedade humana enraizada de um músico brasileiro, Carlinhos Antunes, um especialista em instrumentos de cordas, notadamente violões e violas, que é historiador por formação e experiente gestor público - foi secretário de Cultura m Diadema, na Grande São Paulo, na gestão do primeiro prefeito do PT eleito no país, o metalúrgico Gilson Menezes, que governou entre 102 e 19880- teve um segundo mandato, entre 1997 e 2000, pelo PSB.

"A Orquestra Mundana Refugi é uma celebração da diversidade e da cultura de todos os povos", diz Antunes, o diretor musical do combo. "Executamos obras brasileiras, como 'Caravanas', de Chico Buarque, que ama as nossas versões, e também músicas latino-americanas, do Oriente Médio, da África, do Extremo Oriente; Realmente, não temos fronteiras."

Ouvir a excelência musical da orquestra é um bálsamo em tempos cada vez mais obscuros e desesperadores. Pelo viés humanista e celebração dos direitos humanos, é mais do que natural que o trabalho tenha um caráter progressista, com a valorização do trabalho assistencial a refugiados e genye que foge de conflitos ou crises econômico-humanitárias.

Já são dois álbuns lançados desde 2017 em mais de 20 anos de existência, como terceiro acabando de sair do forno neste mês de fevereiro. "Todo Lugar Aqui" reúne a formação atual de 22 músicos, que fizeram uma concorrida apresentação em 1º de fevereiro no Centro Cultural São Paulo.

Carlinhos Antunes é um entusiasta da cultura e tema consciência da importância e relevância de sua iniciativa e anseia com a ampliação do número de apresentações - não é exatamente fácil levar o combo para shows fora de S]ao Paulo por conta da infraestrutura  e logística.

"Temos um esquema maravilhoso, que é referência internacional, o Sesc de São Paulo, que é um trabalho de uma vida de uma figura gigante como Danilo Santos de Miranda", analisa o músico. "Depois de anos terríveis de pandemia de covid-19 e um governo de extrema-direita que não tinha apreço pela cultura, é necessário reconstruir o setor e retomar conversar e debates para criar novos mecanismos de financiamento público de cultura."

Valorização da diversidade

O novo álbum apresenta cantos tradicionais representando as culturas da orquestra, e a pesquisa para a gravação desse álbum foi além, com temas de outros povos e outras regiões. 

As dez músicas registradas passam pelo samba, xote, flamenco, tarantela, makshoun , música andina e outros ritmos. 

"Quando eu criei a orquestra cada músico do mundo veio trazendo sua cultura, mas o projeto era audacioso e buscava em médio prazo uma linguagem comum que seria de todos, uma linguagem musical, uma forma de trabalho ampla e diversa. A ideia era ir bem além das culturas dos integrantes",  comentou Antunes.

“Todo Lugar é Aqui” é um resultado dessa busca. Entre as músicas estão “Amendoas Verdes”, um hino da causa palestina e “Uskudar”, música turca cantada pela iraniana Mah Mooni e pela palestina Oula Al Saghir. 

Também fazem parte do repertório duas canções ensaiadas especialmente para a apresentação no Rock in Rio 2022, Taranta”, uma tarantela, e “Sardinia” que faz alusão à Sardenha, com um ritmo caribenho composto por um africano.

 “Suíte dos Povos”, tradicional do Tibet, foi uma sugestão do representante da China. "Aí aproveitamos essa melodia para fazer referência às várias religiões, terminando com uma música andina, como se fosse uma viagem pelo mundo, culminando na Bolívia", detalhou Antunes.

O álbum ainda traz "Canto das Três Raças” e “Oracion de Remanso”, esta uma homenagem à América Latina, “Batarsite”, cantada em 'criolo' com influência francesa e “Sombra da Romazeira”, de autoria de Carlinhos Antunes com ritmos flamencos e árabes. 

Chico Buarque, considerado um patrono da orquestra, é novamente reverenciado com uma belíssima versão de “Violeira”, de Chico Buarque, tocada pelos instrumentos diversos do grupo além dos sotaques vocais, transformam o Brasil em parte do mundo de onde cada um vem.

Os arranjos diversificados são de Carlinhos Antunes com parceiros da orquestra como Daniel Muller, Rui Barossi, Danilo Penteado, Chadas Ustuntas, Cláudio Kairouz e outros. “Tudo Lugar Aqui” é um lançamento do selo Circus, será lançado no YouTube dia 30 de janeiro e, em breve, nos aplicativos de música.

Summer Breeze divulga lista definitiva de atrações

A segunda edição do Summer Breeze Open Air no Brasil, que acontecerá nos dias 26, 27 e 28 de abril de 2024, no Memorial da América Latina (SP), anuncia seu elenco completo final e revelou que o headliner surpresa do festival era ninguém mais, ninguém menos que a Gene Simmons Band.  Além disso, também foram anunciadas as bandas Flotsam and Jetsam e While She Sleeps, fechando assim o cartaz da segunda edição do festival Summer Breeze Open Air no Brasil.

A Gene Simmons Band é liderada por Gene Simmons, o baixista e vocalista da banda KISS. Gene faz o vocal principal de vários clássicos e de músicas cultuadas pelos fãs de Kiss, como "Rock and Roll All Nite", "God of Thunder", "I Love It Loud", "Deuce", "Calling Dr. Love", "Unholy", "Cold Gin", "Naked City", "A World Without Heroes", "War Machine", "Killer", "Not for the Innocent", "Young and Wasted", "Thief in the Night", "Domino" e outras. O impacto do Kiss na música e na cultura pop ainda é sentido e Simmons continua sendo uma figura proeminente no rock'n'roll.

Além disso, como um bônus a produção confirmou no cast a inclusão da banda americana de thrash/heavy metal Flotsam and Jetsam, que virá pela primeira vez ao Brasil. 

A banda foi formada em 1981 e a formação que gravou o cultuado debut, "Doomsday for the Deceiver" (1986), incluía Eric "A.K." Knutson (vocal), Michael Gilbert e Edward Carlson (guitarras), Jason Newsted (baixo) e Kelly David-Smith (bateria). Pouco antes do lançamento, Newsted se juntou ao Metallica, onde ocupou o posto do saudoso Cliff Burton e ficou mundialmente famoso. 

Apesar de não ter alcançado o mesmo nível de sucesso comercial que algumas de suas contemporâneas, o Flotsam and Jetsam continuou a lançar álbuns regularmente. O grupo obteve destaque com "No Place for Disgrace" (1988), "Cuatro" (1992) e, mais recentemente, por álbuns como "Ugly Noise" (2012) ou os que buscaram resgatar mais as raízes heavy/thrash, como "Flotsam and Jetsam" (2016), "The End of Chaos" (2019) e "Blood in the Water" (2021).

Enquanto isso, o While She Sleeps, quinteto de metalcore oriundo de Sheffield (ING), está prestes a lançar o sexto álbum de estúdio, “Self Hell” (2024).

O novo trabalho, agendado para sair no dia 15 de março, promete ser um novo marco na carreira de Lawrence ‘Loz’ Taylor (vocal), Sean Long e Mat Welsh (guitarras), Aaran McKenzie (baixo) e Adam Savage (bateria). Explorando uma paleta de influências mais ampla para criar uma colagem sonora das paixões musicais de cada membro, “Self Hell” parece um segundo álbum de estreia de uma banda que se tornou uma força vital na última década.

O While She Sleeps vem colecionando conquistas desde a sua formação, em 2006. Em 2012, com “This Is The Six”, veio o prêmio de “Melhor Grupo Novato Britânico” no Kerrang! Awards. 

O álbum “You Are We” (2017) rendeu indicações a prêmios de revistas como Metal Hammer e uma vitória de Melhor Álbum no Heavy Music Awards, além de alcançar o top dez nas paradas de álbuns do Reino Unido. Outro sucesso veio com a aclamação crítica generalizada por “Sleeps Society”.

Abaixo as datas do festival com as bandas que tocarão em cada dia:

26 DE ABRIL

Gene Simmons Band

Mr. Big

Sebastian Bach

Biohazard

Exodus

Black Stone Cherry

Edu Falaschi

Flotsam & Jetsam

The 69 Eyes

Tygers of Pan Tang

Nestor

Dr.Sin

Massacration

Cultura Tres

Sioux 66

Electric Mob

Minipony

Zumbis do Espaço

Alchemia

Clash Bulldog's




27 DE ABRIL

Within Temptation

Epica

Hammerfall

Lacuna Coil

Angra

Gamma Ray

Forbidden

In Extremo

Dark Tranquiillity

Nervosa

The Night Flight Orchestra

Jeff Scott Soto

Jelusick

Krzus

Eminence

Sinistra

Nite Stinger

Spektra

About2Crash

Rage In My Eyes




28 DE ABRIL

Mercyful Fate

Anthrax

Killswitch Engage

Carcass

Avatar

Overkill

Death Angel

While She Sleeps

Battle Beast

Eclipse

Ratos de Porão

Torture Squad

The Troops Of Doom

Kryour

AXTY

John Wayne

Hellish War

New Blood Winner

Pitty lança vídeo gravado ao vivo em Salvador

Com lançamento programado para dia 2 de fevereiro, dia de Yemanjá, “ACNXX Ao Vivo em Salvador” é um registro histórico. Vinte anos depois de sair de Salvador com algumas músicas compostas e o sonho de lançar seu trabalho artístico, a cantora e compositora Pitty volta à sua cidade natal para fazer o show que comemora o aniversário de seu álbum de estreia, “Admirável Chip Novo”.

A apresentação, em praça pública, também era um sonho de Pitty que se realizou dia 17 de setembro de 2023 no Largo da Mariquita, no bairro do Rio Vermelho. Visivelmente emocionada ela fez o show da turnê ACNXX, que é dividido em três atos; o repertório completo de “Admirável Chip Novo”, algumas canções de “Espelhos – Versões Completas de Admirável Vídeo Novo” e outros sucessos. 

Como o grande destaque é a parte sonora do show, para o cenário ela optou por usar tecidos ao invés de telões e efeitos especiais. Também utilizou gravações de áudio, simulando conversas dela com o produtor do disco Rafael Ramos na época do lançamento, “transportando” o público para 2003.

Pitty, que também assina a direção do show, é acompanhada por sua banda Martin Mendonça (guitarra), Paulo Kishimoto (baixo) e Jean Dolabella (bateria).

“ACNXX Ao Vivo em Salvador” completa o ciclo de lançamentos em comemoração ao aniversário de “Admirável Chip Novo”, os clipes remasterizados, o álbum “Espelho – Versões Completas de Admirável Video Novo”, “Admirável Chip Novo (RE)ATIVADO”, com outros artistas interpretando as músicas e agora o áudio-visual. Isso sem falar na turnê, onde tudo começou e com a qual a artista segue rodando o Brasil.

O áudio-visual “ACNXX Ao Vivo em Salvador” será lançado pela gravadora Deck nos aplicativos de música dia 02 de fevereiro. O vídeo irá ao ar nos canais BIS, Multishow, ficará disponível na GloboPlay e depois no YouTube.

Datas de exibição

Dia 02/02 às 22h – Canal BIS

Dia 03/02 às 14h30 – Multishow

Dia 02/02 - GloboPlay

Cracolândia pode enterrar o lazer na avenida São João aos domingos

 A ideia era realçar a boa iniciativa de fechar a avenida São João aos domingos para lazer e shows musicais dentro do programa "Ruas Abertas", mas a Cracolândia e a incompetência dos governos prometem não deixar isso acontecer.

Os novos episódios de violência registrados no domingo, dia 28 de janeiro, com novos saques a comércios da área central da cidade, devem congelar a iniciativa e começar a revitalizar várias ruas do entrono da Galeria do Rock, que pretendia encampar o palco rock no Lardo do Paissandu..

O descontrole atingiu tal ponto que deixou de ser uma questão de saúde pública para se tornar, cada vez mais, em um escandaloso caso de (falta) de segurança pública.

Desde o final de 2023 foram pelo menos quatro saques a lojas e lanchonetes, tanto à noite como de dia, afugentando os consumidores do entrono da rua Santa Ifigênia, o maior pólo de vendas de material eletroeletrônico da América Latina e um dos maiores do mundo.  

Em uma rápida enquete realizada por uma emissora de rádio paulistana, 60% das pessoas ouviidas aprovaram o fechamento da avenida São João para o lazer, mas 44$ disseram que não iriam ao local aos domingos com medo da violência da Cracolândia e dos roubos e furtos.

Com o desespero e a perda de pudor dos doentes e viciados em drogas em atacar comércio à luz do dia para obter dinheiro para  o consumo de entorpecentes, definitivamente tornou a região central da cidade em uma zona proibida para lazer e compras. A avenida São João fechada para lazer ficará para outra ocasião.

Tanto a Prefeitura de São Paulo quanto o governo estadual, que toma conta da Polícia Militar, responsável pelo patrulhamento ostensivo, insistem que os saques são "casos isolados" , afirmando que n]ao há insegurança no centro da cidade. Pena que não convencem ninguém.

A preocupação é com o carnaval que se aproxima, quando milhões de pessoas pretendem frequentar os blocos de rua, muitos deles na área central - a data e uma das fontes mais importantes de arrecadação por conta do turismo. Carnaval com Cracolândia?

Sem solução

Na Galeria do Rock, que não fica longe os epicentros da Cracolândia e dos sem-teto da Praça da República, a diminuição do público, principalmente de turistas, é sensível desde 2022, ainda que a Polícia Militar tenha reforçado o policiamento no Largo do Paissandu, o que é insuficiente.

A questão agora afeta a realização de eventos, underground ou não, na área do chamado Centro Velho, que abrange a Galeria do Rock e outros locais importantes, como Galeria Olido e pequenas casas e bares com shows ao vivo.

Segundo pessoas do meio cultural ouvidas pelo Combate Rock, instituições e empresas desistiram de organizar pelo menos seis eventos gratuitos no ano passado, como minifestivais de rock e metal, no centro da cidade por conta da falta de segurança diretamente ligada à Cracolândia. Duas bandas de metal não viram confirmadas suas apresentações em locais da região central.

Se observarmos a linha de evolução do que ocorre na Cracolândia, até que as consequências demoraram diante do aumento crescente da violência, dos confrontos por conta da ação repressiva desastrada das forças policiais e da falta de efetividade nas ações de combate ao tráfico de drogas, que não é incomodado;

Prender dois ou três vendedores de trouxinhas não só é inútil como ridículo, expondo as forças de segurança a uma vergonha imensa.

A Prefeitura de São Paulo está tão perdida que a melhor ideia que teve foi dar isenção de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) para 947 imóveis afetados da área central, fato que está sendo analisado pela paralisada e improdutiva Câmara Municipal. 

Uma piada paliativa, que apenas mostra que a administração da cidade, de viés conservador, não tem ideia de como lidar com o problema - ou não quer, como suspeitam alguns comerciantes da região, que veem na medida uma cortina de fumaça.

Drama e desumanização

É um problema de 30 anos que divide especialistas importantes sobre a forma de debelar a questão: como conciliar a infelizmente necessária repressão policial contra o tráfico e a violência dos doentes, e a também necessária assistência médica e social por parte do poder público.

Diante da falta de referências, a direita política que domina na prefeitura e a Câmara defende a internação compulsória de doentes e aumento sistemático de policiais para reprimir todo mundo, com evidente apoio de parcela expressiva da população. 

Qual é a alternativa proposta pela esquerda? Deixar como está é melhor do que as "ações paliativas" de bater em usuário, como assumem sem pudor pessoas bem intencionadas do campo progressista... Assim fica difícil travar um debate sério sobre a Cracolândia.

Nestes 30 anos de Cracolândia, quem lidou melhor, ou menos pior, foi o prefeito Fernando Haddad (PT, 2013-2006), que tentou uma abordagem mais humanizada com o Programa Redenção, que oferecia algumas possibilidades de recuperação médica, tratamento, hospedagem em hotéis populares, requalificação profissional e emprego, ainda que nada muito substancial.

Entretanto, não conseguiu o apoio do governo estadual conservador de Geraldo Alckmin, então do PSDB, e a questão principal, o fornecimento de drogas e o aumento exponencial de usuários, não foi atacado. Houve  quem acusasse, sem provas, o governo estadual de sabotagem, embora uma má vontade fosse perceptível.

A trinca de prefeitos seguinte - João Doria e Bruno covas, do PSDB, e Ricardo Nunes, do PMDB - virou a abordagem do assunto de cabeça para baixo, desmobilizando e desmontando o Redenção e tentando implantar, sem sucesso, programas assistenciais de baixa adesão.

Uma solução para este problema é mais do que imediata, é urgente, sob pena de inviabilizar comercialmente uma área importante da cidade e que é referência internacional, como os eletrônicos da Santa Ifigênia e os serviços do miolo das ruas Barão de Itapetininga, 24 fr Maio e 7 de Abril, além da praça Dom José de Barros.

Como o crime organizado e o tráfico de drogas se infiltraram de forma absurda na Cracolândia, novos confrontos entre polícia e bandidos, e polícia e usuários, serão inevitáveis, quando não necessários, infelizmente, para que a repressão, feita de forma planejada e inteligente, 

Sem a abordagem assistencial e humanizada, entretanto, não haverá como resolver de forma definitiva. É necessário um investimento forte o social, coisa que os conservadores e extremistas de viés fascista nunca se dispuseram a fazer e jamais o farão.

De forma conveniente, muitos políticos que apoiam e apoiaram as últimas administrações conservadoras da cidade e do Estado dizem que a situação é insolúvel, como o conflito entre israelenses e palestinos. é o mesmo tipo de gente que tem horror a pobre e que fazem de tudo para administrar somente para os privilegiados da avenida Paulista, da Faria Lima e dos Jardins.

Estamos desperdiçando oportunidades para resolver de forma humana um problema de saúde pública, assistência social e segurança, com um custo financeiro e social por conta da demora. 

Da forma om que governo estadual e prefeitura lidam atualmente com a Cracolândia, parece que o objetivo é acentuar o estado de degradação da área central de São Paulo, ensejando acusações veladas, sem provas, de que quanto mais degradada, pior fica e mais barato se torna para a especulação imobiliária. 

O que dizem prefeito e governador

A pelo menos três emissoras de rádio, o prefeito Ricardo Nunes disse no segundo semestre do ano passado que mais leitos para internação de dependentes químicos estão sendo criados e mais de 200 traficantes foram presos. 

"A prefeitura está continuando o trabalho dos agentes de saúde, convencendo [os dependentes químicos] a irem para tratamento, a GCM e a Polícia Militar prendendo os traficantes. Um trabalho contínuo que a gente não vai parar, não vamos desistir. Vamos continuar nessa ação, são mais de 2 mil internados e 200 traficantes presos. Coloquei mais mil GCMs, troquei veículos e equipamentos”, detalhou. “O trabalho vai ajudar a Polícia Civil com monitoramento, 20 mil câmeras, sendo 14 mil delas com inteligência. Trabalhar sem parar, a gente não pode desistir. A Cracolândia tem chamado atenção da imprensa, de pessoas, é um problema de 30 anos. Antes estava pior, hoje ainda está ruim, mas está caminhando. Os comerciantes estão fazendo protestos, acho que porque estão confiando que a gente está fazendo alguma ação. Tanto é que mandei um projeto à Câmara para isentar imóveis da região do IPTU”, disse.

O governador Tarcísio d Freitas (Republicanos), meio que de improviso, afirmou em setembro de 2023 que pretendia mover os usuários de formas para o Centro Prattes, no Bom Retiro, onde há um complexo médico-assistencial, mas desistiu diante a repercussão ruim e da falta de planejamento. Nas últimas semanas, apenas vem dizendo que as operações de repressão ao tráfico na Cracolândia vão continuar, sem se preocupar com o fato de que podem haver novos confrontos entre usuários e policiais.

Ao portal UOL, disse que não descarta a alternativa da internação compulsória como uma "medida extrema". "Entendo que antes de muitas medidas que podem ser tomadas, as pessoas precisam de acolhimento. Obviamente, é uma medida extrema que pode ser usada com cuidado em último caso", disse.

Para o governador paulista, as internações só devem ser feitas "quando todas as outras possibilidades estiverem esgotadas, como forma de salvar vidas".

Neew Model Army toca no Brasil em junho

A banda de rock inglesa New Model Army está de volta em junho à América Latina, incluindo quatro shows no Brasil, e mais uma vez por meio da Liberation Music Company. São quatro décadas de plena atividade, álbuns atemporais e plateias lotadas ao redor do globo.

Em meio à turnê do 16º álbum, ‘Unbroken’, o icônico vocalista/guitarrista Justin Sullivan e companhia fazem dois shows em São Paulo, dino dia 6 de junho com um exclusivo e único set acústico no Fabrique Club, e dia 08/06, no Carioca Club, com banda completa e set diferente. Haverá um preço especial para os fãs que desejarem comparecer aos dois shows em SP.

A nova turnê latino-americana do New Model Army também se estende para Curitiba, dia 7 de junho, no Jokers, e dia 9 e junho no Rio de Janeiro, no lendário Circo Voador. Fora do Brasil passa por Chile (Santiago, 11/06), Colômbia (Bogotá, 13/06) e México (Cidade do México, 15/06).

Em mais uma passagem por terras brasileiras, o New Model Army traz sua eloquente capacidade de misturar a energia da velha escola do rock com a sofisticação de distorções e poesias contemporâneas, uma fórmula que mais uma vez coloca à prova com o disco Unbroken. O álbum teve lançamento mundial no dia 26 de janeiro de 2024.

"É extraordinário para muitos milhões de nós, britânicos, que, anos depois do escândalo dos Correios vir à tona, o adiamento deliberado de qualquer justiça adequada tenha continuado. Na verdade, escrevemos 'I Did Nothing Wrong' alguns anos atrás, levando o escândalo como seu enredo central e, em seguida, dando um golpe mais amplo no mundo brutal, binário e digitalizado que estamos estupidamente permitindo substituir as interações humanas normais", fala Justin Sullivan sobre um eletrizante single de Unbroken, lançado no início de 2024.

Além de novas músicas, os shows no Brasil serão repletos de clássicos, como 51State, Vagabonds, First Summer After, Ballad of Bodmin Pill, Green and Grey, Angry Planet, entre outros.

Inicialmente criado como um trio, a formação atual do NMA é um quinteto formado por Justin Sullivan nos vocais principais e guitarra, Michael Dean na bateria, Dean White nos teclados e guitarra, Marshall Gill na guitarra e Ceri Monger no baixo.

O nome da banda é inspirado no exército revolucionário inglês, liderado por Oliver Cromwell, que durante o século 17 lutava por uma sociedade mais justa, sem diferenças sócio-econômicas no Reino Unido. Este é, há quatro décadas, o princípio de umas das maiores e mais importantes bandas independentes inglesas, o New Model Army, em mais uma turnê pelo Brasil em junho. Até lá!

SERVIÇO

New Model Army acústico em São Paulo
Data: 6 de junho de 2024 (quinta-feira)
Local: Fabrique Club
Endereço: Rua Barra Funda, 1075 - Barra Funda/São Paulo
Ingresso: https://www.clubedoingresso.com/

New Model Army em Curitiba
Data: 7 de junho de 2024 (sexta-feira)
Local: Jokers
Endereço: Rua São Francisco, 164 - Centro, Curitiba/PR
Ingresso: https://www.clubedoingresso.com/

New Model Army em São Paulo
Data: 8 de junho de 2024 (sábado)
Local: Carioca Club
Endereço: Rua Cardeal Arcoverde, 2899. Pinheiros/SP
Ingresso: https://www.clubedoingresso.com/

New Model Army no Rio de Janeiro
Data: 9 de junho de 2024 (domingo)
Local: Circo Voador
Endereço: Rua dos Arcos, s/n - Lapa, Rio de Janeiro/RJ
Ingresso: https://www.eventim.com.br

domingo, 28 de janeiro de 2024

Avenida São João fechada aos domingos aumenta a chance de revitalização da Galeria do Rock

 Um dos acertos da Prefeitura de São Paulo na área de lazer e entretenimento está gerando consequências positivas no começo deste ano. A expansão do programa "Ruas Abertas", que fecha vias aos domingos para veículos com a intenção de deixar o asfalto livre para o lazer, abre perspectivas para a revitalização da área central da capital.

Hoje estão dentro do programa a avenida Paulista, que fica livre de carros aos domingos há quase dez anos, e quatro ruas d bairro da Liberdade. No dia 21 de janeiro, foi a vez da avenida São João, ser fechada em evento-teste, com bons resultados.

Foram erguidos três palcos - jazz, rock e circo - ao longo de um quilômetro e meio, que receberam um bom público, que aprovou a ideia. O palco rock foi armado no Largo do Paissandu, em frente à Galeria do Rock, hoje um dos cartões postais e pontos turísticos da cidade, ainda que em fase de decadência.

Com o sucesso da avenida São João fechada, os administradores da Galeria do Rock se interessaram em fazer a curadoria do palco rock e se responsabilizando pela realização de minifestivais. 

A partir da confirmação da entrada da avenida no programa e da manutenção do palco rock em todos os domingos, a Galeria pretende abrir neste dias  - funciona de segunda a sábado -, com a possibilidade e atrair novos negócios para os arredores, como vans de food truck e comércio de roupas e artesanato. 

Seria uma alternativa para ocupar uma área degradada que fica vazia os domingos e uma forma levar policiamento mais ostensivo e acabar com a fama de região perigosa da área central da cidade.

Por enquanto a prefeitura ainda não divulgou os resultados oficiais das avaliações do primeiro dia da São João fechadas. Uma comissão de gestores d Galeria do Rock pretende conversar com técnicos da Secretaria Municipal de Cultura e vereadores para acelerar o processo de inclusão da via no programa.

A revitalização da Galeria do Rock ainda prevê a criação de um núcleo de produção de conteúdo para potencializar a veia turística do local, profundamente impactado pela pandemia de covid-19 e com o aumento da insegurança no centro de São Paulo - o número de crimes aumentou demais em três anos, além das consequências da proximidade da Crcolândia.

Esses fatores espantaram turistas e visitantes, que também reclamavam da descaracterização do local com a proliferação de lojas de rupas e bugigangas e a diminuição progressiva das lojas que vendem música - CDs, DVDse acessórios diversos.

Por muito tempo a Galeria ficou a reboque das várias iniciativas de revitalização do centro anunciadas pelo governo estadual e pela prefeitura, todas elas fracassadas em seus inícios ou nem mesmo iniciadas. 

 Parece que agora, com a avenida São João fechada aos carros aos domingos, acende-se uma luz de esperança para começar a revitalizar a área central, ao menos no entorno do centro comercial. A

 repercussão da intenção da Galeria de assumir o palco rock da avenida São João fechada nas redes sociais foi muito positiva, o que aumenta as possibilidades de viabilização do projeto.

AC/DC no Brasil: que banda podemos esperar no final do ano?

 No tempo em que os gigantes pisavam na terra, o anúncio de que uma grande banda,  daquelas gigantes, causava meses de ansiedade generalizada. Foi assim nos anúncios dos elencos dos festivais Rock in Rio I e II. Tempos depois, começou a causar apreensão porque não se sabia ao certo que "banda" viria, ou seja, que formação subiria aos nossos palcos.

A euforia sempre dava lugar a uma certa decepção quando Guns N' Roses passou por aqui algumas vezes neste século só com o vocalista Axl Rose da formação original, gordo, for de forma e não cantando muito bem.

O AC/DC deve anunciar em breve uma série de shows pelo mundo após nove anos sem fazer um turnê. Houve apenas um show no no passado, no festival Desert Trip, nos Estado Unidos. Por causa da pandemia de covi-19, o quinteto australiano não fez um giro de promoção do álbum "Power Up", de 2020. Não e sabe ainda se será uma turnê mundial.

No campo das especulações, dá-se  como certa a quarta passagem pelo Brasil em setembro, segundo o jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo.  Seriam quatro shows, dois no estádio do Morumbi, em São Paulo, e dois no Rock in Rio, como atração principal. Nada foi confirmado ainda.

A questão que não sabemos ao certo que AC/DC veremos em 2024. Desfigurada, a banda conta somente com o guitarrista Angus Young, de 68 anos, da formação clássica. O irmão, Malcolm, líder e guitarrista base, morreu em 2017 e foi substituído pelo sobrinho, Steve, que não tem a sua pegada, é óbvio.

Para piorar, o baixista Cliff Williams não deve fazer mais turnês cm a banda, segundo ele próprio comentou em entrevista em 2020. na semana passada, surgiram informações de que um substituto já está escolhido, mas ainda sem confirmação. 

Aos 74 anos, tinha anunciado a sua aposentadoria em 2016 após a turnê daquele ano, mas aceitou gravar "Power Up". Tocou no show do ano passado, mas mas pessoas que o conhecem garantem que ele está fora da banda.

Brian Johnson, o vocalista com voz de serra elétrica, teve sérios problemas auditivos em 2015 e não fez a turnê daquele ano. Foi demitido e substituído por Axl Rose, que cantou provisoriamente. Voltou para fazer 'power Up", mas é um músico que tem apresentado algumas limitações de saúde aos 76 ano. 

E o que dizer de Phil Rudd, o baterista eternamente enrolado com  Justiça da Nova Zelândia, onde mora? Ficou de fora da turnê de 2015 porque estava tentando provar sua inocência em caso de envolvimento em um homicídio. Voltou para fazer "Power Up", se livrou das acusações mas frequentemente precisa se ausentar por causa de outros problemas pessoais.

Enfim, não sabemos que AC/DC veremos no final do ano - um arremedo da potência sonora que sempre foi ou um grupo de veteranos tocando de forma digna, ainda que longe de apresentações poderosas como a de 2009 no Morumbi?

Ainda que desfalcados, Rolling Stones e The Who entregam shows ótimo na atualidade mesmo se encaminhando para o final de suas carreiras. São bandas que têm 60 anos de carreira e que fazem shows redondos, assim como Paul McCartney e Roger Waters, ambos com mais de 80 anos.

Até mesmo os contestados Guns N' Roses melhoraram muito com as voltas de Slash (guitarra) e Duff McKagan (baixo), redimindo-se de shows fracos realizados na primeira década deste século. 

A perspectiva é de que tenhamos shows corretos e razoáveis, mas nem perto das explosões de energia que caracterizaram as performances da locomotiva australiana. 

Talvez seja histórico por testemunharmos  a reta final de um dos gigantes do rock torcendo para que a dignidade esteja acima de tudo, mas há chances concretas dde nos decepcionarmos. 

Vamos celebrar a vinda de um remendado AC/DC e vamos reverenciá-lo, as sabendo que será apenas uma pálida lembrança do passado

sábado, 27 de janeiro de 2024

Bruce Dickinson libera com clipe a música ‘Rain On The Graves’

 Do site Roque Reverso

Bruce Dickinson liberou na quarta-feira, 24 de janeiro, mais um single do seu álbum solo previsto para este primeiro trimestre de 2024. A faixa da vez é “Rain On The Graves”, que ganhou clipe dirigido por Ryan Mackfall.

É a segunda amostra do disco “The Mandrake Project”, cuja data oficial de lançamento é o dia 1º de março.

A primeira havia sido a música “Afterglow Of Ragnarok”, cujo clipe, também dirigido por Ryan Mackfall, chegou aos fãs no fim de novembro.

“The Mandrake Project” será o sétimo álbum solo de Dickinson e o primeiro do vocalista do Iron Maiden nesta condição em 19 anos, já que o mais recente foi “Tyranny Of Souls”, de 2005.

O novo trabalho traz Bruce Dickinson com o seu produtor e colaborador musical de longa data Roy Z.

Segundo Dickinson, ele e Roy Z planejaram, escreveram e gravaram por anos este novo projeto, que já teve também em setembro datas de shows de divulgação pelo Brasil em várias cidades.

A história do clipe de “Rain On The Graves” foi escrita por Bruce Dickinson, que também vira ator na história, ao lado da sua banda atual e de Tim Cartwright.

https://youtu.be/kE4xNUB2Q5E

No clipe da música ‘B.D.E.’, Ministry critica incels, misoginia e violência contra mulheres

Do site Roque Reverso

O Ministry lançou na quarta-feira, 24 de janeiro, o clipe da música “B.D.E.”, também conhecida como “Big Dick Energy”. É uma nova amostra do disco novo que o grupo liderado pelo vocalista Al Jourgensen trará aos fãs no primeiro trimestre de 2024. O clipe contou com direção de Devix Szell.

Faixa e clipe criticam os incels, a misoginia e a violência contra as mulheres.



“O subgrupo incel e as tendências misóginas gerais em nossa sociedade são perigosas, mas parecem passar despercebidas. Então achamos que era hora de jogar luz sobre isso. No verdadeiro estilo Ministry, combatemos isso tudo com sarcasmo”, destacou o Al Jourgensen.

O álbum “Hopiumforthemasses” será lançado no dia 1º de março de 2024 via Nuclear Blast Records.

Além da música “B.D.E.”, o Ministry já apresentou aos fãs as faixas “Goddamn White Trash”, que veio com clipe em agosto, e “Just Stop Oil”, que veio com um lyric video em novembro.

“Hopiumforthemasses” será o 16º disco da carreira do Ministry e sucederá “Moral Hygiene”, de 2021.

O álbum terá 9 faixas e contará com contribuições de nomes importantes da música pesada e alternativa, como Eugene Hutz, da banda Gogol Bordello, Jello Biafra e Pepper Keenan, do Corrosion of Conformity.

A atual formação do Ministry conta, além do eterno Al Jourgensen, com John Bechdel (teclados), Monte Pittman e Cesar Soto (guitarras), Roy Mayorga (bateria) e Paul D’Amour (baixo).

https://youtu.be/VfSHHujQcqw

Guns N’ Roses faz uso de Inteligência Artificial para clipe da música ‘The General’

 Do site Roque Reverso

O Guns N’ Roses trouxe para os fãs nesta quarta-feira, 24 de janeiro, o clipe da música “The General”, que havia sido lançada oficialmente em dezembro de 2023. Para a elaboração das cenas do videoclipe, o grupo norte-americano de hard rock recorreu ao uso de Inteligência Artificial.

As cenas intercalam a banda nos tempos atuais em cenas reais ao vivo e uma versão animada dos músicos modernizada pela IA. Daniel G Potter é o diretor criativo do clipe.

Conforme explicou o Guns N’ Roses, a ideia do clipe é mergulhar no subconsciente de um garoto que “encara os monstros das memórias sombrias da infância, confundindo os mundos neste processo”. Não por acaso, as cenas fazem essa transição entre o real e o universo criado por IA.

“The General” chegou aos serviços de streaming em dezembro, mas seu lançamento está ligado diretamente ao single inédito em vinil de 7 polegadas “Perhaps”, que é uma faixa aproveitada do álbum “Chinese Democracy”, de 2008, e que teve clipe apresentado aos fãs em agosto.

A estratégia do single “Perhaps” é idêntica à do single “Hard Skool”, lançado em 2021 também depois de não ser aproveitado em “Chinese Democracy”. Com ele, o Guns trouxe no Lado B outra faixa não gravada no disco: “Absurd”.

O lançamento das músicas inéditas fez crescer a expectativa dos fãs da banda pelo lançamento de um novo álbum, que sucederia justamente “Chinese Democracy”.

Com um tipo de som bem diferente do apresentado pelo grupo norte-americano em toda sua carreira, a faixa “The General” gerou, porém, sentimentos distintos entre fãs e crítica especializada. As críticas recaíram principalmente em relação ao vocal de Axl Rose, mas também em relação à produção da música.

https://youtu.be/l0_OFC10hTE

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Elas tomam conta do blues: Hannah Wicklund, Ivy Gold e Ally Venable

 As mulheres saíram com tudo da pandemia de covid-19 e ocuparam de vez um espaço que progressivamente vinham abocanhando na última década. Nomes importantes como Samantha Fish, Joanne Shaw Taylor, Ana Popovic e Erja Lyytinen lançaram ótimos trabalhos e tivemos a explosão de Jackie Venson e Vanja Sky.

Os nomes da vez consagram duas guitarristas jovens americanas e uma cantora austríaca que aceitu liderar uma banda internacional tendo o blues rock como carro-chefe.

Na faixa dos 25 anos, Hannah Wicklund e Ally Venable esbanjam talento na guitarra, angariando elogios dos dois lados do oceano Atlântico. Manou, por sua vez, saiu de Salzburg para desfilar classe na Alemanha e na Inglaterra com a banda Ivy Gold.

Hannah Wicklund é uma garota da Carolina do Sul que mergulhou no blues desde criança para forjar a sia alma musical. Seu estilo de tocar guitarra incorpora elementos do rock e da soul musis, com solos cortantes que remetem a Robert Cray e um pouco de Stevie Ray Vaughan, além da estupenda Bonnie Raitt.

"The Prize", recém-lançado, é seu terceiro trabalho, depois de um EP e um álbum  caracterizados por sons marcantes e pesados. Agora ela reaparece mais madura emais diversificada, com acenos para o pop e sem tanto virtuosismo.

Há menos blues e mais baladas, em que ela acrescenta uma variedade de pianos e teclados e deixa de lado o virtuosismo e os solos faiscantes. Sem puder, deixa transparecer a influência de Taylor Swifr sobretudo nos vocais melódicos e agudos. Canta muito bem e mostra muitos recursos técnicos para transitar por vários estilos.

"The Prize" mostra outros caminhos traçados pela moça, agora sem a banda que a acompanhou desde sempre, The Steppin' Stones. Juntos tiveram um hit, "Mama Said", um blues rock suingado de acento sulista.

A abertura com "Hell in the Highway" é forte, embora seja mais acessível do que o blues rock anterior que fazia. Os arranjos são quase dançantes e a guitarra fica meio soterrada, mas é uma boa canção, assim como "Hide and Seek", que orgulharia Taylor Swift. 

O rock aparece com certo vigor em "Can't Get Enugh", enquanto o pop meloso dá as caras em "Lost Love". O encerramento com a melancólica e sombria "Dark Passenger" destoa do clima geral, mas é a melhor canção do álbum. O arriscado passo em direção ao pop provavelmente vai cobrar o seu preço, mas parece que ela i faz com convicção jamais abandonando o blues.

A banda estrelada Ivy Gold tem a voz de Manou como fio condutor a costurar a guitarra etérea do alemão Sebastian Eder e a bateria do americano Tal Bergman, que tocou por anos com Joe Bonamassa. "Broken Silence" mergulha profundamente no blues com um toque europeu - tecladista é o inglês Anders Olinder, com o baixista americano Levin Moore completando o time.

Se é que é possível dizer isso, é uma banda que faz um blues clássico maduro, ou adulto, sem muitas concessões a outros gêneros. Há pouco rock e as canções não tem nada de aceleração oi solos titânicos de guitarra. Tudo é orgânico e voltado para valorizar a voz de Manou.

"Broken Silence", recém-lançado, tem o mérito de evitar inovações. A ideia é fazer bem feito e com nuances modernas o velho blues urbano de Chicago. 

Com uma banda afiada, a cantora passeia com desenvoltura por bons temas com "Silence", "No Ordinary Woman" e "House of Cards", todas embaladas por guitarras fluidas e eloquentes, mas sem firulas desnecessárias.

Sebastian eder tem seus momentos de brilho na interessante "Sacred Heart" e na potente "Six Times Gone", enquanto a banda toda se sobressai no épico "Broken wings of Hope"; É um CD ára quem gosta de blues tradicional com alguns toque de modernidade.

Ally Venable é um legítimo produto deste século. Tem só 24 anos de idade, mas toca como uma veterana, a ponto de arrancar elogios de gente como Bonnie Raitt e Susan Tedeschi, duas das mais importantes guitarristas do blues moderno.

Texana como outra jovem durona e virtuose, Jackie Venson, Ally tem uma discografia respeitável e lançou recentemente "Real Gone", seu melhor trabalho e candidato ás listas de melhores do ano. Tem peso, tem timbre diferenciado e muita energia.

Suas referências são as melhores possíveis e, caminhando diretamente para o rock. Mas é no blues que ela se destaca co uma pequena ajudinha de amigos da pesada, como Buddy Guy na arrasa-quarteirão "Texas Louisiana". 

Os dois se divertem homenageando figuras importantes da música de seus Estados natais e demonstraram um entrosamento invejável - e improvável por conta da diferença de idade, 64 anos.

A moça esbanja qualidade em uma canção típica do cancioneiro blues acústico, com muita sensibilidade e delicadeza em "Blues Is My Best Friend", onde canta divinamente e transborda feeling e sensibilidade. Seu solo no meio da música é excelente e cativante.

O rock chega com tudo na faixa-título, onde certamente enche de orgulho Billy Gibbons, outra lenda texana que lidera o ZZ Top. Os riffs são certeiros, com solos que exalam urgência e força.

O onipresente Joe Bonamassa, maior nome do blues da atualidade, não poderia deixar de dar uma canja, ele que já produziu e tocou com Joanna Connor e Joanne Shaw Taylor.

"Broken and Blue" é uma balada blues que transpira sensibilidade e competência, onde Ally se revela uma cantora inspirada sob a batuta de um guitarrista estrelado. Uma canção que poderia estar em qualquer disco recente de Bonamassa.

E ainda tem pérolas como "Don't Lose Me", "Justifyin'", "Going Home" e uma saraivada de blues com pitadas de rock que soam incandescentes e frenéticos. Com seu novo álbum, chegou ao mesmo patamar de Ana Popovic, Samantha Fish, a citada Joanne Shaw Taylor, Joanna Connor, Jackie Venson e Erja Lyytinen. 

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

O fim de The Who está próximo, mas não chega nunca

 Todo mundo sabia que a banda iria acabar. A última turnê se chamou "Farewell Tour" (turnê do adeus) e os músicos se comportaram como se fechassem um capítulo de suas histórias no último show, em Toronto, no Canadá, em dezembro de 1982. LPs, CDs e DVDs foram vendidos posteriormente com gravações da apresentação reforçando que era o fim.

Mas por que então os integrantes relutaram em formalizar o fim até o começo de 1984? Segundo Roger Daltrey, vocalista da banda inglesa The Who, o fim da banda naquela época nunca foi uma coisa bem resolvida, tanto é que ele e o guitarrista Pete Townshend, o principal compositor, continuaram a colabora - o maior sucesso da carreira solo do cantor foi "After the Fire", de 1985, uma música de Yownshend.

"Pete bebia demais e já apresentava problemas auditivos por conta do som alto nos shows. Tínhamos de para. Além disso, o nosso som estava precário, eu não conseguia me encaixar com a bateria de Kenney [Jones, baterista amigo do grupo que substituiu Kith Moon, morto em 1978]. Não tinha fututo", escreveu em sua autobiografia, lançada em 2019.

A aposentadoria é um tema tabu entre os dois sobreviventes de The Who, tanto que arrastam uma segunda "turnê de despedida" desde 2015, que inclusive passou pelo Brasil dois anos depois. Bem ao estilo sertanejo, parece que é difícil para os dois dizerem adeus...

O assunto voltou agora em declarações de Daltrey à imprensa inglesa. A pelo menos dois veículos  de comunicação em janeiro, dizendo que, por ele, não haverá mais atividades da banda, que é "um capítulo encerrado em sua vida". Só que, em seguida, afirma que precisa conversar com Townshend para ver o que vão fazer. Acabou u não acabou?

"Uma banda coo o Who dá muita despesa e gravar novas músicas não dá dinheiro, não cobre os custos. Não faz sentido", diz o vocalista, que completa 80 anos de idade em março.

O guitarrista, por sua vez, afirma que não tem vontade de continuar, mas que a decisão tem de sair após uma conversa. "Precisamos almoçar e decidir o que fazer."

Este é o ano que marca os 60 anos de existência da banda como The Who - os dois anos anteriores tocaram como The Detours, com várias formações. Deveria ser de celebração, ainda mais se realmente há a intenção de encerrar as atividades. 

Diante da relutância, os dois parecem querer esticar o assunto até onde puderem. Ninguém quer assumir a responsabilidade de acabar com uma instituição do rock. É caso para terapia. 

Seja como for, parece que as copias devem se encaminhar para o final por conta da idade - Townshend fará 79 anos em maio. São milionários e Daltrey curte morar em sua fazenda, no campo e receber os seis filhos e os vários netos e bisnetos. Townshend é recluso e gosta de escrever romances e algumas músicas de vez em quando. Estão esperando o quê/


Nasi brinca com o passado e o futuro no ousado 'Rocksoulblues'

André Barcinski - especial para o Combate Rock

Imagine que o Ira! nunca tivesse existido.

Imagine sua vida sem discos como “Mudança de Comportamento”, “Psicoacústica”, “Vivendo e Não Aprendendo”, e sem a banda que, para muitos – eu me incluo no grupo – é a melhor e mais
instigante entre as grandes do BRock dos anos 80, e a única que entra em sua quinta década de existência lançando discos desafiadores, como ficou provado pelo excelente LP homônimo, lançado em 2020, em plena pandemia.

Mesmo nesse cenário, sem o Ira!, Marcos Valadão, o Nasi, seria um dos nomes mais importantes e talentosos do pop-rock brasileiro dos últimos 40 anos. Um artista com um trabalho eclético e de altíssima qualidade, que nos anos 80 já enxergava a força e importância do hip hop paulistano, produzindo a influente coletânea “Hip Hop Cultura de Rua”, que revelou nomes como Thaíde e DJ Hum, MC Jack e Código 13.

Off-Ira!, Nasi deixou sua marca no pós-punk brasileiro com o grupo Voluntários da Pátria, montou o grupo Nasi e os Irmãos do Blues, que lançou três LPs de celebração à música de raiz norte-americana,
especialmente dos gênios Muddy Waters e Howlin’ Wolf, e recentemente voltou aos tempos de mod com um explosivo disco gravado com a banda Spoilers. Como se não bastasse, tem uma longa carreira solo, que chega agora ao nono disco, “Rocksoulblues”.

“Rocksoulblues” traz oito faixas, a maioria composta ou interpretada por artistas que Nasi sempre admirou, como Zé Rodrix, Tim Maia, Erasmo Carlos, Jerry Lee Lewis e Martinho da Vila, gravadas em
versões surpreendentes e diferentes das originais.

O disco abre com “Blues do Gato Preto”, do próprio Nasi, um bluesão malemolente, cantado com a voz rascante e áspera de Nasi e com um clima de _big band_, animado pelos saxofones de Sax Gordon e pelos teclados de Johnny Boy, colaborador habitual de Nasi em sua carreira
solo.

Depois, Nasi transforma “Devolve Meus LPs”, de Zé Rodrix, num _jump blues_ que parece ter saído de um clube enfumaçado de Kansas City ou Chicago, e tira do chapéu uma versão blues do clássico do
Ira!, “Dias de Luta”, com o guitarrista Igor Prado conjurando Stevie Ray Vaughan e Albert King.

As surpresas continuam com a versão matadora de “Não Te Quero Santa”, composta por Vitor Martins, Sérgio Fayne e Saulo Nunes e gravada originalmente pelo Tremendão em seu clássico LP “Carlos,
Erasmo” (1971). É a primeira de três faixas gravadas no disco pela excelente banda liderada por Marcelo Sussekind e que tem Sergio Melo (bateria), Sergio Morel (guitarra) e Sergio Villarim (teclados), além
do próprio Sussekind no baixo.

Em seguida vem “Não Vá Me Machucar”, adaptação – com letra de Nasi - de “Rollin’ and Tumblin’”, clássico blues norte-americano gravado em diferentes versões por vários bluesmen dos anos 1920 e mais conhecido pela versão eternizada por Robert Johnson em 1936, com o título de “If I Had Possession Over Judgment Day”. Aqui, a canção ganha uma roupagem moderna e dançante, com as participações do produtor Apollo Nove e os “scratches” de DJ Hum. É a conexão blues-hip hop-eletrônico.

E quem mais, senão Nasi, poderia transformar um Country Western em o samba “O Caveira”, famoso na voz de Martinho da Vila? A nova versão ganha companhia luxuosa da cantora Nanda Moura, que divide os vocais com Nasi nesse dueto divertido. O cantor depois solta a voz e presta tributo a um de seus grandes ídolos, Tim Maia, na suingada “O Que Você Quer Apostar?”, abrilhantada por um solo de guitarra memorável de Sergio Morel.

“Rocksoulblues” encerra com “Rosa Selvagem”, versão de “Ramblin’ Rose”, originalmente um country-blues gravado em 1962 por Jerry Lee Lewis e transformado, em 1969, num míssil proto-punk pela
banda MC5 em seu LP de estreia, o clássico “Kick out the Jams”. A versão de Nasi emula o MC5 e é o encerramento perfeito para um disco tão festivo.

“Rocksoulblues” não é um simples “disco de covers”, daqueles em que o artista se limita a regravar músicas que gosta. É um LP de intérprete, em que Nasi transforma e dá a sua cara a músicas que o
influenciaram. É um disco eclético e surpreendente. Um disco com a cara do Nasi.

Roland Grapow, Bike e Dead Fish são as atrações do Sesc Belenzinho em fevereiro

A Prefeitura de São Paulo não deu bola para o rock na festa de aniversário dos 470 anos da cidade, mas o Sesc Belenzinho trata de consertar a falha com ótimas atrações em fevereiro, indo do heavy metal ao pop, passando pelo punk engajado. 

Os destaques são o guitarrista alemão Roland Grapow, ex-íntegrante do Helloween e atual líder da banda Masteplan..os punks do Dead Fish lançando dico novo, "Labirinto da memória"; o pop bem feito e moderno da banda Bike, além de atrações do rock alternativo.


Roland Grapow


Dia 3/2. Sábado, 20h30.
Local: Comedoria (500 lugares)
Ingressos: R$ 50 (inteira); R$ 25 (meia entrada); R$ 15
(Credencial Sesc)
Classificação: 14 anos
Duração: 90 minutos

O guitarrista alemão apresenta clássicos do Heavy Metal, passeando
pelo repertório de sua banda Masterplan e de sua ex-banda Helloween.

Luísa e os Alquimistas

Dias 9/2. Sexta, 20h30.
Local: Comedoria (500 lugares)
Ingressos: R$ 50 (inteira); R$ 25 (meia entrada); R$ 15
(Credencial Sesc)
Classificação: 14 anos
Duração: 90 minutos

A banda potiguar Luísa e os Alquimistas apresentam as músicas do
álbum _Elixir_, que reúne 10 faixas, com inspirações em sonoridades
latino-americanas e dançantes. Desde a estreia do show, a banda já
passou por festivais como BR135 (MA), Serasgum (PA), Porão do Rock (DF)
e Rock The Mountain (RJ). A banda é composta por Luísa Nascim, Gabriel
Souto, Pedras Leão, Tupy e Pedro Regada.

Patife Band

Dia 9/2. Sexta, 21h.
Local: Teatro (374 lugares)
Ingressos: R$ 50 (inteira); R$ 25 (meia entrada); R$ 15
(Credencial Sesc)
Classificação: 12 anos
Duração: 90 minutos

Formada em 1985 por Paulo Barnabé, nesse show, a banda apresenta
músicas de seu disco _Corredor Polonês_, além de trabalhos mais
recentes, como _Big Stomach_, _Ready To Die_, _Veneno_ e _Tudo Claro_.

Dead Fish

Dias 16 e 17/2. Sexta e sábado, 20h30.
Local: Comedoria (500 lugares)
Ingressos: R$ 50 (inteira); R$ 25 (meia entrada); R$ 15
(Credencial Sesc)
Classificação: 14 anos
Duração: 90 minutos

Uma das maiores bandas de hardcore do Brasil, o Dead Fish, apresenta as
músicas de seu décimo álbum de estúdio, _Labirinto da Memória_ e
sucessos de álbuns passados como _Sonho Médio_ e _Afasia_. Conhecida
por seu discurso político progressista, a banda aborda, na maioria de
suas letras, a saúde e educação pública, além de denunciar, sem
meios termos, a desigualdade e o preconceito.

Bike

Dia 16/2. Sexta, 21h
Local: Teatro (374 lugares)
Ingressos: R$ 50 (inteira); R$ 25 (meia entrada); R$ 15
(Credencial Sesc)
Classificação: 12 anos
Duração: 90 minutos

A banda lança o vinil e apresenta seu quinto álbum, _Arte Bruta_. A
produção do disco é assinada por Guilherme Held (Criolo, Jards
Macalé), que faz participação especial no show.

Banda Hotelo

Dia 23/2. Sexta, 20h30.
Local: Comedoria (500 lugares)
Ingressos: R$ 50 (inteira); R$ 25 (meia entrada); R$ 15
(Credencial Sesc)
Classificação: 12 anos
Duração: 90 minutos

Show da banda paulistana formada por 4 amigos de infância que ao longo
de seus 10 anos de carreira já lançou mais de 50 títulos autorais, e
se apresentou em festivais como Planeta Brasil e Nômade, além de shows
por todo o Brasil. Nesta apresentação, o grupo mostra as 11 faixas inéditas do novo
disco _Reviravolta_ (2023), que é uma retomada das origens e
influências musicais da banda.

SESC BELENZINHO

Endereço: Rua Padre Adelino, 1000.

Belenzinho – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 2076-9700

Estacionamento

De terça a sábado, das 9h às 21h. Domingos e feriados, das 9h às
18h.

Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$ 5,50 a primeira hora e R$
2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$ 12,00 a
primeira hora e R$ 3,00 por hora adicional.

Crypta é a única atração roqueira no aniversário de São Paulo

A programação cultural do aniversário, mais uma vez, ignora o rock. A comemoração do aniversário de 470 anos da capital paulista, dedicada às mulheres na parte musical, terá quatro grandes palcos musicais nas quatro zoas da cidade, mas apenas uma banda de rock 0 há dois anos, or exemplo, não havia nenhuma,

A banda escolhida é a Crypta, um dos nomes do metal extremo brasileiro em ascensão no mercado internacional. O quarteto feminino formado em São Paulo tocará na Casa de Cultura Butantã (Av. Junta Mizumoto, 13, Jardim Peri Peri, zona oeste), a partir das 16h. A entrada é gratuita.

Os palcos serão dominados por artistas de rap, trap e MPB. Sob o tema "Elas Cantam São Paulo", as festividades em homenagem à maior cidade da América Latina também rendem homenagem às grandes
mulheres que contribuíram e contribuem para a construção da identidade cultural da capital paulista. 

A festa, caracterizada pela descentralização, uma marca da atual gestão que busca universalizar a cultura, terá início às 12 horas e contará com uma programação especialmente voltada para as crianças.

“‘Elas cantam São Paulo’ é o presente da cidade para todas as paulistanas”, afirma a Secretária Municipal de Cultura Aline Torres. “Reverenciar o protagonismo e a força das mulheres, ampliando a
necessidade desse palco para todos os gêneros através da música e de grandes artistas do cenário brasileiro”.

Os palcos da festa serão instalados na Avenida São João (esquina com a Ipiranga), no Teatro Flávio Império (Zona Leste), no Centro Cultural da Juventude (Zona Norte), no Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes (Zona Leste), na Casa de Cultura Butantã (Zona Oeste) e na Casa de Cultura Campo Limpo (Zona Sul).

Programação Elas Cantam São Paulo

Dia 25 de Janeiro

Centro - São João

_Apresentação - Mestre de Cerimônia Julia Sanchez_

11h - Infantil - Viradinha

Música - DJ Vívian Marques

Música - DJ Lela Lima

14H - Música - Clube do Balanço

16H - Música - Demônios da Garoa

18H - Música - Baby do Brasil

20h - Música - Naiara Azevedo

Norte - Centro Cultural da Juventude

_Apresentação - Mestre de Cerimônia Leticia Korr_

12h - Infantil - Viradinha

Música - DJ Juliana Gil

14H - Música - Torya

16H - Música - Slipmami

18h - Música - Lexa

Leste - Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes

_Apresentação - Mestre de Cerimônia Negaly CT_

12h - Infantil - Viradinha

Música - DJ Vivi Varela

14H - Música - Mc Tha

16H - Música - Tati Quebra Barraco

18H - Música - Marvvila

Oeste - Casa de Cultura do Butantã

_Apresentação - Mestre de Cerimônia Letícia Maria_

10h - Infantil - Intervenção Infantil no Pátio

12h - Música - DJ Baile de Samba Rock

14h - Música - Dinho Nascimento & Cecília Pellegrini

Música - DJ Ju Salty

16h - Música - Crypta

18h - Música - Karina Buhr

Sul - Casa de Cultura Campo Limpo

_Apresentação - Mestre de Cerimônia Renata Alves_

12h - Infantil - Viradinha

Música - DJ Esteves

14h - Luciana Mello

16h - Padre Alessandro Campos

18h - Música - Yasmin Santos

Leste - Teatro Flávio Império

_Apresentação - Mestre de Cerimônia Day Ramos_

12h - Infantil - Viradinha

Música - DJ Anazu

14h - Música - Eliana de Lima

16h - Triz

18h - Música - Mart'nália

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Green Day e Dead Fish: política, protesto e um pouco de esperança

Cerca de 10 mil quilômetros separam Los Angeles, na Califórnia, de São Paulo, mas é possível encontrar conexões musicais importantes, e até telepáticas, entre artistas que trafegam no mesmo nicho, embora totalmente diferentes na abordagem temática e sonora.

Green Day e Dead Fish nasceram punks em uma época em que ser punk começou a ficar fora de moda e motivo de menosprezo por certa parcela do público consumidor. Passou a ser considerado coisa de adolescente revoltado enquanto o mundo evoluía e se modernizava.

São duas bandas que rondam os 35 anos de existência e que sempre ignoraram as críticas de se manterem em um mundo pueril e encantado da eterna juventude e de ficar protestando sempre da mesma forma. E daí? Desde quando é preciso criar várias formas diferentes e chutar canelas?

Punks de meia idade também amam e continuam ferozes e ferinos, ainda que sejam um pouco mais sutis ou elaborados, mas jamais perdendo a contundência.

"Saviors" é o décimo quarto trabalho de estúdio do trio californiano que adorava fumar maconha e chega com mais força do que o "Father Of All Motherfuckers", de 2020.. Os temas político são retomados com força  e refletem os ecos da pandemia de covid-19 e da devastação moral da péssima administração quase fascista do ex-presidente Donald Trump.

Sob uma capa de ingenuidade, Green Day aborda temas profundos relacionados a temas como violência, guerra, paz, doenças e a todo tipo de intolerância, tudo embalado por guitarras mais enérgicas, evocando a força de álbuns como "Dookie" e "American Idiot".

Os timbres de guitarra de Billie Joe Armstrong, que também é o vocalista, são o destaque, soando poderoso, na cara, dando um ar de hard rock que acrescentou demais ao poppy punk tradicional do trio. O som ainda é nervoso e urgente, mas ganha um colorido especial. Tudo soa frenético, mas mais intenso.

"Saviour" é uma das melhores canções, resumindo bem o punk mais sério e roqueiro com riffs pesados e diretos, com letra sombra e fatalista. "Dilemma" segue na mesma linha falando de saúde mental e uma guitarra hipnótica e mais crua, mas não menos contundente..

A abertura do trabalho, "The American Dream Is Killing Me" é também pesada, com guitarra estrondosa, onde a ironia e o sarcasmo dão o tom da crítica social, da mesma forma que "Father to a Son". Há outras boas ideias em "One Eye Bastard" e "Coma City", repletas de protestos contra mudanças climáticas e a vida dominada por grandes corporações.

"Não tinha como ser diferente, é um álbum marcado pelo nosso tempo", comentou Armstrong em, entrevista ao jornal inglês The Guardian. "Olhe só o que aconteceu nos últimos cinco anos e como tudo mudou. Não dá para dizer que foi para melhor, tudo está muito dividido e destrutivo."

Por vias diferentes, é o caminho trilhado pelos capixabas do Dead Fish, um quarteto que está radicado em São Paulo e que acaba de lançar o ótimo "Labirinto da Memória", um poderoso álbum que também reflete o cotidiano do nosso tempo após anos de turbulência social e política.

Sem rebuscamento e adepto do som mais na veia, direto ao ponto, Dead Fish recupera raízes do hardcore sem medo de soar datado ou repetitivo. E dá-lhe certeiras críticas socioeconômica e políticas.Tem até uma aula de história competente, como em "11 de Setembro", que faz alusão ao golpe militar que destituiu o presidente socialista chileno Salvador Allende em 1973.

“Labirinto da Memória”, como o próprio nome diz, mergulha na memória coletiva a partir de uma jornada do vocalista Rodrigo Lima. Tudo começou quando ele estava lendo “Realismo Capitalista”, do Mark Fisher, que descreve as mudanças que o capitalismo trouxe para o mundo, através de sua experiência. “Foi uma faísca”, dizRodrigo.“Fiz 50 anos e não queria ficar remoendo as memórias como algo nostálgico, mas sim como um ‘zine’ de coisas boas e ruins que aconteceram tanto comigo como com quem vive em nossa época”.

Assim, ele foi escrevendo em seu inseparável caderno até finalizar as letras, boa parte delas em parceria com Álvaro Dutra. O álbum também trata de assuntos do presente, mas os primeiros singles trazem como tema a passagem do tempo. Situações que vivemos no Brasil e no mundo também são temas de algumas músicas como “Estaremos Lá”.

O engajamento e o ativismo é total, para desespero do mundo conservador que ainda clama por uma arte sem conotações políticas, como vomitou recentemente nas redes sociais um conhecido produtor musical do pop rock nacional. 

"Criança Versus Criança" é uma porrada no queixo, ainda que repise as velhas mazela sociais de sempre, enquanto que "Dentes Amarelos", que é veloz e violenta. 

"Estaremos Lá" é o toque de esperança no álbum, resgatando uma mensagem de que lutar é necessário - e que sempre é possível alcançar o objetivo. "49" é mais nostálgica, falando da entrada na meia idade e mostrando como é legal saborear uma vida intensa e e marcante, mas sempre com posições firmes;

Quem assina a produção é Rafael Ramos e Ricardo Mastria. “Mesmo com os dentes trincados, com as ferramentas que a gente teve, chegamos bem até aqui. É um disco otimista, por incrível que pareça”,  finaliza Rodrigo. Otimista, esperançoso e necessário em tempos tão complicados.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

A viagem ao centro da Terra de Rick Wakeman completa 50 anos

O povo de São Paulo ainda estava atordoado com o peso ensurdecedor (para a época_ de Açice Cooper em seu show magistral no Anhembi quando foi anunciada a vinda de um astro do momento, mas que não era bem rock, apesar de sua atuação por alguns anos na banda inglesa Yes. Era o terceiro roqueiro de peso que pisava no país depois de Cooper e Carlos Santana.

A chegada do tecladista inglês Rick Wakeman era importante porque era o primeiro, na verdade, que vinha divulgar um lançamento fresquinho e que fazia sucesso mundial. "Journey to the Cenrre of the Earth" (Viagem ao Centro da Terra), que misturava rock, jazz, musical e música erudita, além de enorme pretensão.

Era a vanguarda da música pop e o músico inglês fez jus a toda a expectativa para aquele show mágico no ginásio da Portuguesa de Desportos, na zona norte da capital paulista - um equipamento tão inóspito para um show de rock quanto o ginásio do Ibirapuera e sua acústica péssima.

Quem foi e viu o mago Wakeman não se importou com o som ruim, a falta de estrutura geral e o local fora de mão, já que o Canindé, apesar de estar próximo do centro expandido, fica quase do outro lado do rio Tietê. Nunca foi muito fácil de chegar lá, mas quem se impostou naquele 1975 desbravador?

Imponente, bombástico e poderoso, Rick Wakeman proporcionou um espetáculo nunca antes visto na América do Sul e adorou ser tratado como astro. 

Fora do Yes desde o ano anterior, já gestava o seu grande álbum solo assim que partiu. A peça foi sucesso imediato em LP e a turnê se estendeu pelo mundo todo, durando mais de um ano. 

A passagem do tecladista por São Paulo foi tão marcante que ele se apaixonou pelo Brasil. Fã de cerveja gelada, caipirinha, futebol e sol o ano anteiro, caiu de amores pelos brasileiros e sempre que pode elofia o país. Adora como os brasileiros encaram a vida de forma positiva, algo realçado também pelo o vocalista Jon Anderson, ex-companheiro de Yes.

Ele volta ao Brasil aos 74 anos para sua turnê de despedida dos palcos neste ano para quatro apresentações e também para celebrar os 50 anos de lançamento de "Journey to the Centre of the Earth", obra baseada em livro de Julio Verne, o mestre francês da ficção científica do século XIX. 
 
Já era um garoto prodígio do piano aos 19 anos de idade quando ficou enlouquecido com as possibilidades dos sintetizadores e dos órgãos, além de uma variedade de pianos elétricos. Continuou na música erudita, mas esticou o pé para o pop na esteira do que estavam fazendo os futuros amigos e concorrentes Keith Emerson (Emerson Lake & Palmer, 1944-2016), então na banda The Nice, e Jon Lord  (Deep Purple, 1941-2012).

Espalhafatoso, extrovertido e presunçoso, logo dominou todo o tipo teclado e bandeou-se para o rock ao entrar para a banda The Strawbs em 1969. Não demorou muito e dois anos depois foi convidado a integrar o Yes, então uma força mundial em ascensão no rock progressivo,

 Era uma atração á parte nas duas bandas e, na nova casa, cheia de músicos brilhantes e egocêntricos, teve de se contentar com um espaço pequeno e tocar as composições de acento pop de Jon Anderson, do guitarrista Steve Howe e do baixista Chris Squire, este o dono do grupo.

Festeiro e brincalhão, Wakeman irritou-se com o ambiente sisudo e estéril dentro do Yes, tanto que preferia viajar, nas turnês, em companhia dos músicos das bandas de abertura - até por ser o mais novo, em idade, do quinteto.

Aquele ambiente de conservatório e abadia foi demais para o baterista Bill Bruford, com quem tinha um pouco de afinidade, este saiu em 1972. O tecladista durou mais um ano e meio, e saiu após três álbuns de estúdio e um ao vivo. Já tinha um grande álbum composto e quase todo gravado em sua estreia solo, em meados de 1074.

O sucesso de "Journey to the Centre of the Earth foi inesperado, de certa forma, e desagradou aos ex-colegas de Yes, que reconheceram o valor da obra de Wakeman, mas que achavam que poderia ser um disco do Yes depois do ambicioso e prepotente - e pouco compreendido - "Tales of Topographic Ocean", de 1973.

Na verdade, enquanto estava na bandam já tinha feito e lançado "The Six Wives of Henry VIII", com a concordância do Yes, que pouco usava as suas ideias. O disco agradou á crítica, mas não vendeu muito. No entanto, animou o tecladista, que viu que aquele era o caminho.

Desgostoso ao ter de tocar as canções dos outros, tinha a certeza de que seu segundo álbum , solo para valer seria impactante. E tinha toda a razão.

Misturando literatura e rock. "Journey To The Centre of The Earth" foi gravado ao vivo em 18 de janeiro de 1974. Ele usou mais de dez teclados de todos os tipos e foi acompanhado por uma orquestra sinfônica e um coral..São duas músicas divididas em suítes, como era comum no rock progressivo da época: "The Journey/ Recollection" e "The Battle/The Forest",;

Com algumas adaptações no roteiro, Wakeman manteve-se fiel à história de Julio Verne, com o professor Lindenbrock partindo em uma aventura ao centro da terra com uma equipe de especialistas e cientistas enfrentando perigos diversos.

Rick Wakeman tocou também em Porto Alegre e Rio de Janeiro em 1975 para o fechamento do Projeto Aquariu acompanhado da Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e o Coral da Universidade Gama Filho..

Em 1999, Rick Wakeman comemorou os 25 anos de lançamento com uma espécie de continuação da história, uma outra expedição, digamos assim. "Return To The Centre of The Earth" teve a participação especial de Ozzy Osbourne (ex-Black Sabbath, amigo pessoa e companheiro de copo de Waleman0,a cantora pop galesa Bonnie Tyler e o guitarrista sul-africano Trevor Rabin (ex-Yes), além da narração feita por Patrick Stewart, ator inglês dos filmes "Star Wars - Próxima Geração" e "X-Men".

"Journey to he Centre of the Warth" não é uma obra fácil de ser digerida. Envolve muita informação e requer uma atenção redobrada para que nenhum detalhe seja perdido. mesmo não sendo rock propriamente em sua definição. é um dos pontos altos do progressivo em todos os tempos.

https://open.spotify.com/intl-pt/album/3TYOdKDhbQihMNCb9LkvNJ?si=NpQm5wHbQ8-Jgmwoxci8lg

The Jesus and Mary Chain libera faixa de disco novo

 Do site Roque Reverso

A banda The Jesus and Mary Chain liberou a música “Chemical Animal”. A faixa estará no álbum que o grupo escocês lançará ainda neste primeiro trimestre de 2024.

O disco “Glasgow Eyes”, cuja capa pode ser conferida ao lado, chegará aos fãs oficialmente no dia 8 de março.

Será o primeiro álbum de inéditas em sete anos e sucederá o disco “Damage and Joy”, que chegou em 2017 e já havia rompido naquele ano um grande hiato de novos trabalhos: nada menos que 19 anos.

Antes da música “Chemical Animal”, o grupo já havia liberado, em novembro do ano passado, o clipe da música “jamcod”, o primeiro single pertencente ao álbum “Glasgow Eyes”.

O álbum que chega em março já está em período de pré-venda e há diversas opções de formatos disponíveis.

https://youtu.be/R6yMXY59ZfQ

Judas Priest lança ‘Crown of Horns’, mais uma música do novo álbum

 Do site Roque Reverso

O Judas Priest apresentou mais uma amostra de seu novo álbum previsto para o primeiro trimestre de 2024. A música da vez é “Crown of Horns”, que chegou no YouTube por meio de lyric video.

É a terceira faixa apresentada pela lendária banda britânica de heavy metal do disco “Invincible Shield”, que tem o dia 8 de março de 2024 como data oficial de lançamento. O álbum novo do Judas Priest será o 19º da carreira do grupo e sucederá o álbum “Firepower”, de 2018.

A produção de “Invincible Shield” é de Andy Sneap, que já havia sido o responsável pelo álbum anterior, só que ao lado de Tom Allom, figura clássica que produziu grandes álbuns da banda nos Anos 1980.

Em “Invincible Shield”, Sneap agora é o único responsável pela produção. Ele também é o guitarrista de turnê do Judas, substituindo nos shows o guitarrista Glenn Tipton, que, após ser diagnosticado com doença de Parkinson, continuou como membro da banda, mas deixou de tocar em turnês.

Nos discos de estúdio do Judas, Tipton continua presente. E em “Invincible Shield” sua guitarra é facilmente perceptível nas três músicas já conhecidas.

Antes da liberação de “Crown of Horns”, o Judas Priest já havia apresentado para audição, em outubro, a faixa “Panic Attack” e, em novembro, a música “Trial By Fire”.

https://youtu.be/BExNIGlVJTw