quinta-feira, 31 de outubro de 2024
Primus anuncia saída do baterista Tim Alexander
O Primus anunciou nesta terça-feira, 29 de outubro, a saída do baterista Tim “Herb” Alexander. Segundo a veterana banda norte-americana, o músico surpreendeu os demais integrantes no dia 17 de outubro, quando comunicou por e-mail sua decisão.
De acordo com o Primus, a decisão deixou a banda “em choque” e, mesmo depois de tentativas de comunicação com o baterista, para tentar convencê-lo a mudar de ideia, a resposta foi que ele: “perdeu a paixão por tocar”.
“Foi um choque completo para todos nós”, destacou a banda no comunicado oficial aos fãs. “Após uma maravilhosa turnê de primavera e verão e alguns planos fabulosos pela frente, tem sido um pouco desconcertante para nós que Herb tenha desistido tão abruptamente”, completaram os músicos.
E salientaram: “Por mais decepcionante que seja, respeitamos a sua escolha e isso forçou-nos a tomar algumas decisões difíceis.”
Entre as “decisões difíceis”, estão as ligadas a shows de fim de ano, por exemplo. E, claro, escolher um novo baterista, que, conforme a banda, nas apresentações mais imediatas programadas, será Danny Carey, que já passou pelo grupo em turnês em 2014.
Tim Alexander fazia parte da formação clássica do Primus, que, desde 2013, justamente com sua volta, permanecia estável.
Ao contrário do vocalista e baixista, Les Claypool, e do inseparável guitarrista Larry LaLonde, Alexander chegou a ficar um tempo fora do grupo em diversos momentos, mas se juntou novamente aos velhos companheiros em 2013.
O baterista, por sinal, passou por um susto em 2014, quando sofreu um ataque cardíaco com 49 anos de idade. Depois disso, passou por uma cirurgia para implantação de pontes de safena e, na sequência, voltou ao grupo, ficando na banda por 1 década.
No comunicado aos fãs, o Primus destacou que, entre suas missões, está procurar “o maior baterista do planeta” para substituir Tim Alexander.
Lenny Kravitz lança o clipe da música ‘Honey’
Do site Roque Reverso
Lenny Kravitz lançou mais um clipe de faixa que pertence ao seu mais recente disco de estúdio. Na sexta-feira, 25 de outubro, o cantor e compositor norte-americano liberou o videoclipe da música “Honey”. O clipe contou com direção de Diana Kunst.O álbum “Blue Electric Light” chegou aos fãs em maio e é o 12º de estúdio de Kravitz, sucedendo o disco de 2018 “Raise Vibration” .
O novo trabalho de estúdio do cantor norte-americano já havia rendido outros clipes.
O primeiro deles havia sido o da música “TK421”, em outubro do ano passado, quando Kravitz causou grande repercussão ao aparecer pelado em vários momentos na filmagem.
Outra canção que ganhou clipe foi “Human”, em abril de 2024.
Em julho, a faixa “Paralyzed” também teve videoclipe lançado.
Lenny Kravitz retornará ao Brasil em novembro para show em uma única capital do País, justamente para trazer a turnê do novo álbum.
A apresentação acontecerá no dia 23 de novembro, em São Paulo, no Allianz Parque, a Arena do Palmeiras
Obituary retornará ao Brasil em fevereiro para shows em 5 capitais
O Obituary retornará ao Brasil no primeiro bimestre de 2025. A banda norte-americana de death metal tocará no ano que vem, em fevereiro, em cinco capitais do País: Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Brasília.
Na capital mineira, o Obituary vai se apresentar no Mister Rock no dia 21 de fevereiro. Na capital paulista, a banda vai tocar no Carioca Club no dia 22 no Overload Beer Fest.
Em Curitiba, o show será no Tork n Roll no dia 23 de fevereiro. No Rio, a apresentação será no dia 25 no Agyto.
A passagem pelo País termina no dia 26 de fevereiro, em Brasília, no Toinha Brasil Show.
Os ingressos para os shows em Belo Horizonte, Curitiba e Rio tem o site 101 Tickets como ponto de venda.
As entradas para as apresentações em São Paulo e em Brasília tem o site Clube do Ingresso como ponto de venda.
A vinda do Obituary ao Brasil faz parte da turnê latino-americana da banda, que ainda passará por México, Costa Rica, Colômbia, Peru, Chile e Argentina.
A turnê divulga o mais recente álbum do grupo, “Dying of Everything”, o 11º de estúdio da carreira da banda e que foi lançado em 2023.
quarta-feira, 30 de outubro de 2024
Clube de futebol Aston Villa faz nova homenagemao Black Sabbath
Em sua
autobiografia, Ozzy Osbourne, vocalista do Black Sabbath, conta com saudade
nostálgica dos tempos e criança e adolescente em Birmingham, onde nasceu, na
virada dos anos 50 para os 60. Adolescente pobre e mau aluno, divertia-se com
uma série de estripulias na cinzenta cidade inglesa.
Um dos
passatempos era tentar algum troco como “flanelinha” nas imediações do lotado
Villa Park, o estádio do clube de futebol Aston Villa, o mais importante da
região – os outros dois times são o Birmingham e o West Bromwich; o
Wolverhampto, time de cidade vizinha d mesmo nome, na época tinha conquiestado
dois campeonatos ingleses e é o TIM de coração de Robert Plant (ex=Led
Zeppelin) e Glenn Hughes (ex-Deep Purple).
Ozzy conta
que era raro ter dinheiro pata ver jogos do Villa, e que se contentava em
achacar motoristas bêbados e inebriados com eventuais vitórias do time. Ainda assim,
é o time do coração dele dos outros três companheiros de Black Sabbath – o guitarrista
Tony Iommi, o baixista Geezer Butler e o baterista Bill Ward.
Quase 60
anos depois, o Aston Villa vive gtande fase após dois anos seguidos, em tempos
recentes,a na segunda divisão; Está em quinto lugar no disputadíssimo
Campeonato Inglês e em primeiro no novo formato da Liga dos Campeões da Europa.
Legítimos
cidadãos do bairro de Aston, onde o clube foi fundado, Os integrantes da banda
foram mais uma vez homenageados pelo time. No começo da temporada, três meses
atrás, Ozzye Geezer foram os atores principais da propafanda de TV e internet
que apresentou o ovo uniforme para este ano/temporada;
Agora foi a
vez da Adidas, fábrica alemã que fornece os uniformes do Aston Villa,
homenagear a banda com seus nomes e estampas em camisas de jogo e chuteiras. A edição limitada da camisa terá o nome da banda
estampado nas costas.
Os jogadores entraram em campo
com a versão do uniforme no jogo contra o Crystal Palace pela Copa da Liga Inglesa em 30 de outubro. Apenas 250 unidades ficarão à venda no site oficial pelo valor de £ 120 (aproximadamente R$ 9008
na cotação atual). Diferentemente do outro produto mencionado, o calçado
batizado de “Preds of Darkness” (uma referência ao apelido
https://youtu.be/RZ6HNa4dPgQ
terça-feira, 29 de outubro de 2024
Bliz e Lobão tocam junto no Rio em novembro
Depois de comemorar 40 anos de carreira em 2022, a Blitz segue nos palcos – não à toa em sua turnê "Sem fim" – pelo Brasil e pelo mundo. Nos últimos anos, o grupo passou por EUA, Europa e Japão (2011, 2014, 2015 e 2018). Seu último álbum concorreu ao Grammy latino em 2017, e sua história virou filme em 2020: "Blitz – o Filme".
Lobão iniciou a carreira musical nos anos 1970, e, com 17 anos, entrou na banda Vímana, ao lado de músicos renomados no cenário: o astro pop Lulu Santos, o cantor Ritchie e o tecladista Patrick Moraz, que havia integrado o Yes, a maior banda de rock progressivo de todos os tempos. No final daquela década, integrou a banda de apoio da cantora Marina, de onde pulou para a Blitz.
Aquela década marcou o início de Lobão como artista solo. Álbuns como "Cena de Cinema" (1982), "Ronaldo Foi pra Guerra" (1984) e "O Rock Errou" (1985), sacramentaram sucessos como "O Homem-Baile", "Me Chama" e "Revanche", entre tantos outros. A faixa-título do álbum "Vida Louca Vida" foi outra que estourou nas paradas e nas rádios, sendo posteriormente regravada por Cazuza, também amigo pessoal de Lobão.
Em 1990, se apresentou no festival Hollywood Rock, sendo considerado a melhor apresentação do evento pelo público. No decorrer da década, lançou "Nostalgia da Modernidade", "Noite" e "A Vida é Doce" (1999), que inovou ao ser distribuído por meio de bancas de jornais, enfrentando as grandes gravadoras, façanha repetida com "2001: Uma Odisséia no Universo Paralelo". Em 2007, lançou o ao vivo "Acústico MTV", que levou o Grammy Latino de melhor álbum de Rock do Brasil. Em 2011, chegou às lojas o box/coletânea "81-91 + DVD Acústico MTV".
Ao completar meio século de vida, lançou o livro "50 Anos a Mil". Dez anos mais tarde, providenciou um apêndice referente a essa década: "60 Anos a Mil". Ousou, confrontou e inovou em diversas maneiras o cenário musical e a indústria que o cerca. Um artista multifacetado e único, que celebra meio século de carreira e não dá sinais de que vai parar tão cedo. Lobão (voz e guitarra) se apresenta em formato power trio, ao lado de Guto Passos (baixo e vocal) e Armando Cardoso (bateria).
sexta-feira, 25 de outubro de 2024
Marcelo Gross mostra a força de sua música ao vivo
Ricardo Alexandre – especial para o Combate
Rock
Quando
apareceu para o grande público no início dos anos 2000 a bordo da Cachorro
Grande, Marcelo Gross emitia um sinal ao mesmo tempo de rápida
assimilação e traiçoeiro: com seu terninho mod impecável, seu chapéu de
pescador grego inspirado em John Lennon, e sua guitarra Rickenbacker
perfeitamente timbrada, estávamos diante de uma banda retrô. Que grande engano!
Apesar do
conhecimento enciclopédico dos garotos e do sem-fim de referências aos anos 60
e 70, o que estávamos assistindo era muito mais a construção de uma obra
sólida, baseada não no passadismo, mas na autoridade sobre as diversas
linguagens e subgêneros do rock, de todos os tempos, de todos os lugares.
Quase 25
anos depois da estreia da banda e mais de uma década de uma carreira solo
musculosa “Grossroads – Marcelo Gross Ao Vivo” parece colocar as coisas em sua
perspectiva correta.
O álbum foi gravado ao vivo no Teatro de Câmara Tulio Piva em Porto
Alegre nos dias 21 e 22 de março de 2024, em duas noites que também renderam um
explosivo registro audiovisual, com 10 músicas, das quais cinco já estão
disponíveis no canal oficial do artista no Youtube.
Com Eduardo Barretto (baixo), Lucas Leão (bateria) e Jimmy Pappon (teclados),
Gross defende suas mais de duas décadas de contribuição ao pop brasileiro como
cantor, compositor e guitarrista de forma serena, espontânea e segura.
Em cima do palco, em ambiente aconchegante, emerge o óbvio: em sua
música e performance, há rock beat, há baladas stoneanas, há britpop, há new
wave of new wave, há ecos a Erasmo e Mutantes, mas Gross flutua por sobre tudo
porque está claro que não estamos diante de um retransmissor, mas de um criador com
cada versículo do grande livro do rock escorrendo misturado a seu suor.
As duas músicas inéditas do repertório são como
peças-chave para entender isso: “Linguagem
dos Sinais” é um rock estradeiro de amor levemente surrealista que resume
boa parte das aventuras musicais de Gross desde seus tempos na banda de Júpiter
Maçã, em meados da década de 1990.
A versão para “Cosas Imposibles” intitulada “Coisas Impossíveis”,
tributo ao gigante latino Gustavo Cerati (ex-Soda Stereo), uma referência
autoexplicativa tanto a outro guitarrista-compositor que renovou seus
horizontes em carreira solo, quanto às ligações do pop gaúcho com o pop
argentino, fronteira poucas vezes cruzadas pelos brasileiros. Herbert Vianna
(uma das exceções) costuma dizer que os argentinos tocam rock com tanta
propriedade e confiança como se eles próprios tivessem inventado o
estilo.
Ouvindo o álbum fica difícil não aproveitar o trocadilho do título e
imaginar Marcelo Gross em alguma encruzilhada do Mississipi inventando o rock,
ou o folk-rock, a Swinging London, a psicodelia ou qualquer movimento
desdobrado a partir daí.
A maior parte do repertório de GROSSROADS é pescado dos dois primeiros
álbuns solo de Gross: Use o Assento Para Flutuar, de 2013 (“Eu
Aqui e Você Nem Aí” e “A Hora de Levantar”) e Chumbo e Pluma, de
2017 (“Me Recuperar”, “Alô, Liguei”, “Quase Fui” e “Purpurina”).
Duas músicas são clássicos da Cachorro Grande: “Dia Perfeito” (de 2001)
e “Sinceramente” (de 2005). É significativo como todas elas, no calor valvulado
da performance ao vivo, revelam um corpo-de-trabalho coeso e arejado.
“Grossroads” é projeto-irmão do recém-lançado
livro “Grosswords”, uma reunião de uma centena de letras de
toda a carreira do músico gaúcho. O álbum chega às plataformas digitais em 25
de outubro de 2024, em um lançamento da Imã Records.
As 10 canções do disco ao vivo:
1. Me Recuperar
2. Alô, liguei
3. Eu Aqui e Você Nem
Aí
4. Coisas Impossíveis
5. Dia Perfeito
6. Quase Fui
7. Linguagem dos
Sinais
8. A Hora de Levantar
9. Sinceramente
10.
Purpurina
Ficha Técnica
Voz e guitarra: Marcelo Gross
Baixo: Eduardo Barreto
Teclados: Jimmy Pappon
Bateria: Lucas Leão
Gravação e mixagem: Fernando Dimenor
Assistente de gravação: Rafael Pacheco
Masterização: Marcos Abreu
Produção executiva: Antonio Meira
** Ricardo
Alexandre é jornalista, escritor e criador do podcast “Discoteca Básica”
** Texto cedido
gentilmente por Marcia Stival Assessoria
Com a estrada no sangue, Marcelo Gross lança o primeiro álbum ao
Um espírito livre na estrada, derrubando barreiras a golpes de guitarra. As figuras de linguagem sugerem resistência, que é um ponto importante na trajetória de Marcelo Gross, mas não poderem obscurecer a qualidade do trabalho excepcional que realiza há quase 30 anos nos palcos, seja com sua banda solo ou com a Cachorro Grande, um nome vital para entender o cenário underground da música brasileira deste século.
Nas costumeiras comparações que todos nós amam fazer, os Rolling Stones servem para uma analogia com o quinteto gaúcho Cachorro Grande: o vocalista e compositor Beto Bruno é o agregador e administrador de toda a “parada”, como Mick Jagger, Grosso é a face mais libertária e, no mínimo, tão rebelde quanto, tal como Keith Richards. Não é à toa que ambos veneram os Rolling Atones, assim como The Who, Beatles e The Kinks, nomes eternos do rock
“Os caras eram tão visionários modernos que até hoje suas músicas soam frescas e atuais”, diz o guitarrista em entrevista ao Combate Rock. “Até mesmo um LP contestado, como ‘Their Satanic Majesties Request’, dos Stones, de 1967, soa como uma coisa fantástica até hoje.”
A busca por um som mais orgânico e, de certa forma, mais pesado é o que move Marcelo Grosso nos palco e que tentou transmitir em seu mais recente álbum solo, “Grossroads”, gravado ao vivo em duas noites no mítico teatro de Câmara Túlio Piva, em Porto Alegre.
O som é lisérgico e carregado de psicodelia, mas é sobretudo um disco e guitarras, e bem altas. Gross não abre mão dos altos volumes. “É o que dá a característica do som orgânico que a maioria do artistas busca. Pelas minhas influências e pelo perfil dos músicos que tocam comingo, meu show pede que seja assim,”
Nas inevitáveis comparações com o som da banda Cachorro Grande, Gross procura não elaborar muito nas explicações. “Como as músicas os show mais orientadas para a guitarra, é natural que eu toque um pouco mais pesado, além de mais alto. As músicas da Cachorro Grande carregam outas influência e têm um cará ter mais experimental. Tudo é rock, mas tem as diferenças necessárias.
Além de alguns sucessos que compôs em seu período como guitarrista da Cachorro Grande, Gross fez incursões ao seu extenso trabalho solo, que gerou quatro álbuns (“Use o Assento para Flutuar”, “Chumbo & Pluma”, “Tempo Louco” e “Exilado”), mostrando sua safra de canções que despontam como hits.
No repertório dos shows e do disco, uma das novidades é a canção inédita “Linguagem dos Sinais” e também uma versão para “Cosas Imposibles”, do guitarrista argentino Gustavo Cerati. “Ele um dos meus ídolos, um dos artistas que mais admiro.”
Nos dois shows Gross esteve acompanhado pelos músicos Eduardo Barretto no baixo, Lucas Leão na bateria e Jimmy Pappon nos teclados. “Barretto me acompanha há cinco anos, e essa nova formação estreou neste ano, e tudo está tão encaixado que parece uma formação de décadas,”
O primeiro single de “Grossoroads” foi lançado no final de junho (“Alô, Liguei”). Em seguida vieram mais três singles: “Eu Aqui e Você Nem Aí”, “Quase Fui” e a versão para português de “Cosas Imposibles” (Gustavo Cerati).
Todos com seus respectivos clipes lançados no canal oficial do artista no YouTube. O lançamento do DVD Grossroads na TV será no dia 23 de novembro no canal Music Box Brazil.
O lançamento é do selo Ímã Records.
Com a retomada gradual dos trabalhos da Cachorro Grande, que chegou a anunciar o seu fim anos atrás, o desafio do guitarrista será conciliar a carreira solo bem sucedida com uma turnê da banda em 2025. “É o tipo do problema bom, sinal de que te, demanda para as duas bandas. Com criatividade as coisas vão se ajeitar e teremos um ano de 2025 que promete ser incrível.”
Uma condenação exemplar de um músico por terrorismo contra a democracia
Terrorismo e
atentados contra a democracia custam muito caro, Este foi o principal recado
pela Justiça norte-americana ao divulgar a sentença do guitarrista John
Schaffer, da banda Iced Earth.
Por invadir
o Congresso e tentar impedir o reconhecimento da vitória de Joe Biden na
eleição presidencial de 2020, ficou três meses preso em prisão federal e agora
terá de cumprir três anos em liberdade condicional.
Radical de
extrema-direita, Schaffer foi um dos primeiros que invadiu o Capitólio em 6 de
janeiro de 2021 na tentativa de golpe de Estado
para manter Donaldo Trrump na presidência. O atentado não deu certo e
mais de mil pessoas foram presas, entre elas Schaffer, que foi fotografado por
agências de notícias dentro do Congresso.
O músico
ficou um mês foragido até que se entregou ao FBI, a policia federal americana.
Em um primeiro acordo de colaboração, foi solto depois de três meses de detenção
e então respondeu ao processo em liberdade,
Orientado por advogados, decidiu colaborar com
a Justiça ao detalhar suas ligações com organizações de extrema-direita e como
a invasão do Congresso foi organizada. Escapou de uma pena que poderia chegar a
25 anos de prisão.
A condenação
de Schagger é considerada emblemática por mostrar que, mesmo alguém com alguma
proeminência nas artes não escapa dos braços da lei, ainda mais por cometer um
crime gravíssimo.
Muitos
críticos da Justiça americana criticaram a demora nos processos e citam o
Brasil, que foi mais rápido em prender e processar – e condenar – muita gente
após a mesma tentativa de golpe de Estado, desta vez em favor do nefasto ex-presidente
Jair Bolsonaro, em 8 de janeiro de 2023. Como cada país tem eu rito judicial, o
os Estados Unidos pode até sido mais lento, mas está sedo implacável.
Os advogados
de Schaffer divulgaram uma carta aberta escrita pelo guitarrista onde ele
assume os erros que cometeu no momentos mais graves da tentativa de golpe e pede
desculpas aos fãs do Iced Earth e a sua família pelas consequências desagradáveis
que vieram com o processo a que foi submetido e a sua condenação.
A carta
segui todos os padrões de “arrependimento” de condenados que faze acordos
judiciais para se livrar de penas pesadas, mas pessoas que conviveram com o
músico e que conversaram recentemente cm ele acreditam na sinceridade do que
ele escreveu – ele estaria realmente arrependido, tanto pelo ato em si como pelas
duras consequências.
Nos três
anos e meio que teve de responder ao processo, sua vida musical foi paralisada,.
Perdeu contratos com gravadora, empresa de merchandising e gerenciamento, além e
ver todos os músicos do Iced Earth saírem da banda. Quase todos os amigos se
afastaram e seu projeto paralelos foram encecerrados.
Todo mundo de
sua militância histórica em grupos e partidos de direita. Contraditoriamente, é
um liberal fanático na política e economia, mas um ultraconservador nos
costumes. Tem horror a comunismo (ou a que entende ser o comunismo) , à “invasão
de imigrantes” e ao que considera “desperdício de dinheiro em políticas
públicas”, embora não consiga ser claro a que se refere neste último quesito.
Apesar do
fanatismo, Schaffer era uma pessoa educada e cordial, até respeitosa com
interlocutores e jornalistas que discordavam dele. A situação começou a mudar
em meados dos anos 2000 quando se aproximou de políticos do Partido Republicano
e de organizações de extrema-direita.
Ao final da
primeira década deste século, criou um projeto paralelo, a banda Sons of
Liberty, onde toca praticamente todos os instrumentos. O om é um heavy metal
mais tradicional e cru que o do Iced Earth, e ele assume os vocais para cantar
letras de cunho político bradando pela “liberdade” e contra as \’ameaças à
liberdade”. Lançou um álbum e um EP entre 2009 e 2011.
Seu
radicalismo político foi gradativamente aumentando, assim como o ódio ao
presidente Batack Ibama e à secretária de Estado Hillary Clinton, Ficou
intimamente ligado à organização de extrema-direita Oath Keeper (guardiões do juramento,
em tradução livre), quando assumiu publicamente seu nacionalismo exacerbado e
seu patriotismo doentio. Tudo isso em 2013.
Mesmo com a vitória
do conservador e aspirante a autocrata Donald Trump nas eleições presidenciais
em 2016, o radicalismo não abrandou. Schaffer não só ficou mais radical como também
paranoico, enxergando conspirações e armações m todos o cantos com o objetivo de
”acabar com o verdadeiro espírito americano”, A paranoia desenfreada acabou na
invasão do Capitólio, da qual foi um do líderes,
Não se sabe
qual foi o nível das informações da colaboração/delação premiada do músico, por
isso é arriscado decretar que a punição foi branda. O fato é que ele passou um
tempo na prisão, teve sua carreira musical quase encerrada e perdeu quase todos
os amigos. Só isso já é o suficiente
para o arrependimento.
Que sua
condenação sirva de exemplo para todos os terroristas americanos e brasileiros
que atentaram contra a democracia e instituições. Que sejam todos condenados e que
mofem na cadeia.
C6 Fest completa line-up da edição de 2025 e anuncia Wilco, Gossip e Nile Rodgers
A organização do C6 Fest anunciou na terça-feira, 22 de outubro, o complemento da edição de 2025 do festival que será realizado em 2025 em São Paulo. Entre os destaques do rock ou próximos do estilo, estão os grupos Wilco, Gossip e o guitarrista, compositor, produtor e arranjador Nile Rodgers, que vem com o grupo Chic.
Essas atrações se juntam, entre os nomes do rock, ao grupo The Pretenders, que havia sido o segundo nome anunciado após o duo Air.
Além dessas cinco atrações, o C6 Fest trouxe o line-up definitivo com os seguintes nomes: A. G. Cook, Agnes Nunes, Amaro Freitas, Arooj Aftab, Beach Weather, Brian Blade & The Fellowship Band, Cat Burns, English Teacher, Kassa Overall, Maria Esmeralda, Meshell Ndegeocello, Mulatu Astatke, Peter Cat Recording Co., Perfume Genius, Seu Jorge, Stephen Sanchez, SuperJazzClub, e The Last Dinner Party.
O C6 Fest 2025 está marcado para os dias entre 22 e 25 de maio do ano que vem no Parque Ibirapuera, em São Paulo.
Serão quatro noites de shows, sendo as duas primeiras reservadas exclusivamente aos shows de jazz e suas vertentes, no Auditório Ibirapuera, enquanto o sábado e domingo serão realizados em palcos da área externa do parque.
A pré-venda de ingressos para clientes C6, com desconto no valor da entrada, acontece nos dias 23 e 24 de outubro, enquanto venda para o público em geral se inicia no dia 25.
Os valores nas mais diversas modalidades de entradas (entre elas a meia-entrada) vão de R$ 280,00 a R$ 680,00, sendo que há ainda a modalidade de passaporte, com valores de R$ 500,00 a R$ 1.200,00.
Mais informações sobre o evento podem ser conferidas no site https://www.c6fest.com.br/
Além da opção de compra online no site do evento, há a Bilheteria Física, no Teatro Renault, localizada na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 411, na capital paulista.
Ozzy Osbourne entra para o Rock and Roll Hall of Fame como artista solo
Ozzy Osbourne foi introduzido ao Rock and Roll Hall of Fame, agora como artista solo, no sábado, 19 de outubro. A cerimônia, que também contemplou outros nomes da música, foi realizada na cidade de Cleveland, nos Estados Unidos.
Foi a segunda introdução do eterno vocalista do Black Sabbath no Rock and Roll Hall of Fame, já que ele entrou em 2006 como músico da lendária banda britânica .
Nessa nova introdução, Ozzy Osbourne foi nomeado numa cerimônia apresentada pelo ator e músico Jack Black.
Ozzy recebeu a honraria sentado num trono e não se apresentou em show, algo raro nas cerimônias do Rock and Roll Hall of Fame em homenagens a artistas vivos.
O show que homenageou Ozzy na cerimônia teve apresentações de Billy Idol, Maynard James Keenan (Tool) e Jelly Roll.
A banda de apoio contou com a participação de Robert Trujillo (Metallica), Zakk Wylde, Wolfgang Van Halen, Chad Smith (Red Hot Chili Peppers), Steve Stevens e Andrew Watt.
Ozzy tem lidado com problemas complexos de saúde há décadas.
Em fevereiro de 2023, ele anunciou o cancelamento de toda a sua agenda de shows na Europa que seriam realizados entre maio e junho.
Na ocasião, no mesmo comunicado divulgado aos fãs, também indicou a aposentadoria das turnês, algo que já havia sido sinalizado com sua turnê de despedida que passou pelo Brasil em 2018.
Quem acompanha o noticiário relacionado ao cantor sabe que, já há alguns anos, ele vem sofrendo uma série de percalços que vêm atrapalhando sua carreira.
A última passagem de Ozzy pelo Brasil foi em 2018, quando ele trouxe sua turnê de despedida ao País. Em São Paulo, ele fez um grande show no Allianz Parque, a Arena do Palmeiras, com cobertura do Roque Reverso.
Linkin Park libera clipe da música ‘Over Each Other’,
O Linkin Park liberou nesta quinta-feira, 24 de outubro, o clipe da música “Over Each Other”. É mais uma amostra do novo disco que o grupo norte-americano lançará no último bimestre de 2024 em grande e esperado retorno pelos fãs.
O álbum “From Zero” será lançado oficialmente no dia 15 de novembro e romperá um hiato de discos inéditos da banda que vem desde “One More Light”, de 2017.
Marca ainda o retorno do grupo do ostracismo gerado após a morte em 2017 do vocalista Chester Bennington.
Traz também como grande novidade a vocalista Emily Armstrong como substituta do falecido Bennington, além do baterista Colin Brittain, ocupando o lugar do antigo componente Rob Bourdon.
Em setembro, quando essa série de novidades havia sido anunciada, a banda já havia liberado a primeira amostra do novo disco: a faixa “The Emptiness Machine”, que já é grande sucesso nas rádios.
Monsters of Rock anuncia evento de 30 anos com Scorpions e Judas Priest
A data do evento já havia sido divulgada em agosto deste ano, poucos dias depois da data de comemoração de 30 anos do primeiro festival com a marca Monsters of Rock no Brasil. A edição de 2025 será realizada no dia 19 de abril e comemorará exatamente o aniversário de 3 décadas da primeira edição no País.
Os organizadores do evento não chegaram a divulgar no vídeo de atrações o local do festival. Tampouco este veículo de comunicação recebeu qualquer release de imprensa sobre qualquer informação do festival, com o acesso aos detalhes sendo feito apenas pelo vídeo das redes sociais. site Roque Reverso
E, no cartaz divulgado, conforme a imagem que acompanha este texto, a informação é de que o local será o Allianz Parque, a Arena do Palmeiras.
A informação, contudo, não foi confirmada pelos organizadores, que enviaram, depois da notícia publicada pelo Roque Reverso, o seguinte cartaz oficial ao nosso perfil no Instagram:
Os mesmos organizadores chegaram a pedir a troca da imagem divulgada originalmente pelo Roque Reverso via Judas Priest pela imagem encaminhada a este veículo de comunicação. Mas, a decisão interna do RR foi a de manter a imagem, já que, jornalisticamente, o fato de o Judas Priest ter divulgado a imagem é uma notícia.
Se a banda errou na divulgação ou se antecipou algo que seria anunciado só mais para frente pelos organizadores, é papel de veículos jornalísticos noticiar tal fato.
E, como o Roque Reverso não faz parte da corrente de influencers, youtubers e afins que ajudam a divulgar shows e festivais (como se fossem publicitários), e, acima de tudo, é um veículo de imprensa independente, decidiu continuar com a imagem publicada originalmente, com as devidas explicações e citações do chamado “outro lado”.
Retorno
O festival voltará a ser realizado no Brasil depois de 2 anos, já que a mais recente e consagrada edição foi vista em 2023, em São Paulo, no Allianz Parque, com ingressos esgotados e grande sucesso e repercussão.
A venda de ingressos está confirmada para o dia 1º de novembro.
Edições históricas
A capital paulista recebeu todas as edições principais do Monsters of Rock no Brasil. Nas quatro edições que aconteceram no País na década de 90, os festivais da série sempre foram predominantemente de heavy metal.
Enquanto os eventos de 1994, 1995 e 1996 aconteceram no Estádio do Pacaembu, o festival de 1998, foi realizado na pista de atletismo do Ibirapuera.
A primeira edição, em 1994, trouxe quatro bandas nacionais (Angra, Dr. Sin, Viper e Raimundos) e quatro internacionais (Suicidal Tendencies, Black Sabbath, Slayer e KISS).
Na edição de 1995, o número de atrações aumentou. A única banda nacional foi o Virna Lisi. Já entre o nomes internacionais, os representantes foram Rata Blanca, Clawfinger, Paradise Lost, Therapy?, Megadeth, Faith No More, Alice Cooper e Ozzy Osbourne.
Na edição de 1996, o grupo Raimundos foi o único brasileiro. Na parte internacional, os nomes foram Heroes del Silencio, Mercyful Fate, King Diamond, Helloween, Biohazard, Motörhead, Skid Row e Iron Maiden.
O Monsters de 1998 também trouxe grande número de atrações. Entre os brasileiros, os representantes foram o Dorsal Atlântica e o Korzus. Do lado internacional, Glenn Hughes foi o primeiro a tocar, seguido por Savatage, Saxon, Dream Theater, Manowar, Megadeth e Slayer.
Em 2013, o Monsters retornou para matar as saudades dos fãs e foi realizado na Arena Anhembi. Os headliners foram o Slipknot, que fechou o primeiro dia, e o Aerosmith, que encerrou o segundo dia do evento. Destaque também para outros grandes shows, como os do Whitesnake e do Ratt.
O festival também contou com as apresentações do Queensrÿche, do Korn e do Limp Bizkit e surpreendeu pela qualidade sonora na sempre questionada Arena Anhembi.
Em 2015, uma outra ótima edição do Monsters aconteceu na Arena Anhembi. Entre os destaques do mais recente festival da série em São Paulo, vale lembrar o cancelamento triste e surpreendente do Motörhead por causa da saúde do saudoso Lemmy, a festa do rock pesado promovida por Ozzy Osbourne, dois shows matadores em dois dias consecutivos do Judas Priest e a apresentação apoteótica do KISS.
Em 2023, pela primeira vez no Allianz Parque, o festival contou com o headliner KISS, além de Scorpions, Deep Purple, Helloween, Candlemass, Symphony X e a cantora Doro.
A edição estava sendo divulgada como uma espécie de “último evento”, mas o sucesso e a repercussão foram tão grandes que o evento que lotou a Arena do Palmeiras parece ter causado um alerta para os organizadores: de que ainda há muita lenha para queimar e muitas edições para acontecer.
Integrantes deste Roque Reverso estiveram em todos os Monsters of Rock realizados em São Paulo, como fãs ou fazendo a cobertura jornalística.
Consideram o festival o melhor de todos já feitos no Brasil e esperam estar novamente cobrindo este evento imperdível para os nobres leitores deste veículo de imprensa em 2025.
quinta-feira, 24 de outubro de 2024
Álbuns solo de Tony Iommi com Glenn Hughes são relançados
A aposta era
arriscada, mas o guitarrista inglês Tony Iommi não tinha nenhuma escolha era
chamar o conterrâneo Glenn Hughes m ex-baixista e vocalista do Deep Purple, para
iniciar as gravações de seu disco solo ou amargar mais u atraso. O Black Sabbath
tinha implodido em 1984 e o guitarrista queria virar a página.
Só que a
fase não era nada boa. Seu disso olo teria u vocalista em cada faixa - Hughes,
Robert Plant (ex-Led Zeppelin) e Ian Gillan (exDeep Purple na época e também
ex-Black Sabbath) tinham topado, mas
problemas de agenda impediram o projeto. E então a gravadora I.R.S. exigiu que
o álbum fosse do Black Sabbath, e não solo de Iommi.
O guitarrista
não contou essa “novidade” para a banda e ainda foi surpreendido pelo vício
extremo de Hughes no álcool e nas drogas. O álbum “Seventh Star”, creditado a
Black Sabbath, saiu no começo de 1986, mas a banda que sairia em turnê j[a
estava desmoronando e Hughes, então apenas cantando, foi demitido depois de uma
briga com o empresário da banda. Era o fim da amizade entre os dois companheiros
de Bieminghan.
Dez anos
depois, tudo mudara. Hughes abandonara os vícios e estava de novo em alta e Iommi
amargava mais um possível fim do Black Sabbath. Coube o guitarrista retomar a
amizade e os dois, além de muito café, foram parar no estúdio de Iommi para
compor e gravar algumas músicas.
Essa fase da
vida dos dois artistas está sendo recuperada agora em áudio com dois
lançamentos ótimos para entender um pouco da vida dos dois músicos fora de suas
bandas de origem.
“The 1996
Dep Sessions” e “Fused”, lançados em CD entre 2004 e 2006, trazem um som muito
pesado que se equilibram entre o heavy etal tradicional e o hard rock setentista
com uma pegada um pouco mais moderna para a época E Glenn Hughes, apelidado de
a ”a voz do rock”, estava cantando melhor o nunca
São
relançamentos de ótima qualidade e que merecem destaque porque tiveram
desempenhos discretos de vendas na época. Tony Iommi até hoje não consegue
explicar a falta de divulgação decente para os dois trabalhos, mas entende que
foram importantes para a sua carreira e também para a de Hughes, além do fato
de terem reatado uma amizade de muitos anos.
Hughes fala
com entusiasmo dos dois lançamentos. Em conversa com este jornalista há alguns anos, disse que, de certa forma, se
sentia em dívida com Iommi: “Quando fizemos ‘Seventh Sar’ eu estava em uma fase
muito um em todo os sentidos e hoje entendo
minha saída em 1986. Gostamos muito um do outro e adorei que tivéssemos
trabalhado untos novamente.”
As gravações
de 1996 passaram na época por um processo de pré-produção, mas foram arquivadas
porque a formação original clássica do
Black Sabbath, com o cantor Ozzy Osbourne, voltou à ativa no final daquele ano,
obrigando o guitarrista a parar com tudo.
Seis anos
depois, versões piratas das gravações surgiram na internet em CDs “bootlegs” om o nome de “The DEP Session”, com boa qualidade
de áudio. Estava evidente que alguém ligado a Iommi ou à sua gravadora solo na
época vazou o material. Foi a deixa para que Hughes visitasse o guitarrista
para jogar conversa fora e perguntar sobre aquelas músicas. Animados, os dois
voltaram ao mesmo estúdio para mexer nas canções e ali mesmo Iommi decidiu que
gravaria um novo álbum solo com Hughes cantando todas as canções, mas só com
musicas novas
Compuseram
rapidamente e logo finalizaram as canções que integram “Fused”, lançado em 2004
com Hughes tocando baixo e cantando. Bastante elogiado pela crítica, teve desempenho
discreto de vendas, a turnê de promoção foi abortada por mais uma excursão
longa do Black Sabbath.
Em 2006,
Iommi encontrou com Hughes em um evento e acertaram ali a turnê adiada, além de
de finalmente concordarem em lançar comercialmente as gravações de 1996 com o
mesmo nome do CD pirata, “The 1996 Dep Sessions”,
O álbum saiu, mas enquanto Hughes finalizava
uma turnê solo, surgiu a possibilidade de uma reunião do Black Sabbath da época
em que Ronnie James Dio e a o vocalista. O projeto se chamou Heaven and Hell e
Hughes ficou para o segundo plano novamente, Nunca mais os dois falaram de fazer
um turnê juntos
É óbvio que “Fused”
é um álbum melhor por ser um produto finalizado, mas também por conter canções melhores e mais
pesadas. “Dopamaine”, que abre o disco,
é a melhor, com seu riff tenebroso e uma performance vocal de Hughes magistral
Bastante
homogêneo, destoa da carreira de Iommi por abordar temas mais ligados às
atualidades e ao cotidiano, coisas não tão presentes no Black Sabbath. As
letras de Hugh.es também são mais introspectivas, como “Savior od the Real” e “
Wasted Again”.
O mudo cinzento
aparece na tenebrosa “The Spell” e o riff monstruoso de “Faou fear” vale cada
segundo da música. “I Go Insanee”, que fecha a obra não chega a ser uma canção
épica, mas demonstra a extrema maturidade artística do dois músicos. Na verão
om músicas bônus, destaque para “the Innocence”,
“The 1996
Dep Sessions” é irregular porque aparenta ser o que era nos CDs piratas, um
trabalho inacabado. Com um pouco mais de tempo, as canções poderiam ganhar um
acabamento melhor ou terem outras soluções melódicas.
A comparação
com “Fused”, portanto, parece injusta. São oito músicas com destaque para as pesadas
“Gone” e “ Fine” e melhor, a
autobiográfica de Hughes “I’m Not the Same Man”.
quarta-feira, 23 de outubro de 2024
A guitarra eloquente de Helena Ngagata brilha em sua estreia solo
Quebrado barreiras com muita classe e elegância, uma guitarrista brasileira mostra novos caminhos no rock pesado instrumental e começa a ter sua estreia solo comparada a um dos grandes lançamentos do ano, “Theory of Mind”, de Kiko Loureiro,
Helena Nagagata está divulgando seu primeiro trabalho, “Starlust”, um EP com três música que impressiona pela qualidade dos temas e pela versatilidade demonstrada na construção de riffs e nos solos criativos. É uma prévia do álbum que está sendo composto.
Helena é jovem, mas tem uma experiência robusta dentro do rock nacional. Integrou a banda de death metal Sinaya, formada só por mulheres, e chamou a atenção de gente importante pela técnica e pelo feeling mesmo fazendo muita extrema.
A pandeia de covid-19 paralisou tudo em 2020 e o álbum da Sinaya ficou na gaveta, sem previsão de lançamento. Apenas três singles surgiram, dois com a assinatura de helena, mas então seus caminhos se cruzaram com os dos irmãos Hugo e Luís Mariutti, que tocaram com Angra, Shaman e Viper. As colaborações virtuais com eles renderam um convite para participar em tempo integral do projeto Shamangra, que reúne ex-integrantes do Shaman e do Angra em um tributo cheio de convidados.
“Por enquanto estou priorizando o Shamangra, que tem alguns shows agendados com repertório estendido”, diz a musicista. “Quero caminhar sem pressa na carreira solo, sem afobação. Fiquei satisfeita com os resultados obtidos até agora com o EP e pretendo manter o método de trabalho.”
Com bom conhecimento de tecnologia e com domínio de técnica de gravação, registrou as guitarras em seu estúdio caseiro, com equipamento simples, mas eficiente. A mixagem e a masterização foram feitas no estúdio Fusão, do Thiago Bianchi, vocalista do Noturnall.
As comparações com Kiko Loureiro a envaidecem, principalmente no esmero na construção de fiffs, mas a moça opta por um caminho menos virtuoso e mais roqueiro. “Starkust” tem muitos toque progressivos que tanto fascinam a musicista e que também aparecem no mais novo lançamento do ex-guitarrista do Angra e do Megadeth. Se a velocidade é parte indissociável d estilo de Kiko, Helena aposta e um equilíbrio entre virtuosismo e fraseados menos intrincados.
Quando acrescenta elementos de rock progressivo mesclados com um feeling blueeiro, como em “Starlust”, a canção, exibe todo o seu diferencial em elação aos demais músicos que fazem música pesada instrumental.
Por ser uma apreciadora de Dream Theater, é natural que suas canções exibam algo de John Petrucci, o guitarrista daquela banda norte0americana, como é o caso na música “A Dreamlike Vision” e em alguns trechos de “Stalust”
“The Ride” já oferece uma estrutura mais tradicional de hard rock instrumental, com pitadas de influências de Joe Satriani e Steve vai.
“As três canções me representam neste momento em que estou buscando meu estilo”, diz Helena Nagagata. “Para o álbum que virá penso em repetir alguns procedimentos na composição e, se houver possibilidade, expandir a musicalidade com a presença de um baterista.”
Doutoranda e Mestre em Música pela UFRJ (Universidade Federal Rio de Janeiro), Helena Nagagata foi citada três vezes na revista americana Guitar World, com destaque especial em uma lista de "30 Heroínas da Guitarra" ao lado de outros grandes nomes do instrumento.
Isa Roddy apresenta versão heavy metal de clássico do Heart no The Voice Alemanha
Na última sexta-feira (18), a cantora brasileira Isa Roddy representou o Brasil no maior reality show de música do mundo: a versão alemã do The Voice. A candidata participou do Blind Audition no programa, apresentando uma versão heavy metal do clássico “Barracuda”, do Heart, um dos maiores nomes do rock mundial.
A performance causou um grande impacto nas redes sociais, tanto na Europa quanto no Brasil, o que justifica que a presença de Isa Roddy no reality show trouxe ainda mais exposição, não apenas para seu trabalho artístico, mas como para o heavy metal e a representatividade da mulher neste cenário.
Assista um vídeo de Isa Roddy cantando “Barracuda”, no The Voice Alemanha: https://www.instagram.com/isaroddy/reel/DBYPOeOsNBj
A cantora comenta sobre a importância de sua performance no programa: “A partir do momento que pisei naquele palco, fui com a ideia de mostrar a minha arte, e pessoas que curtem o mesmo estilo, estão curtindo e me apoiando. Para mim, isso é o mais importante. Sempre houve o distanciamento midiático com o rock e metal – houve momentos onde foi mais comercial, mas este momento definitivamente não é agora”.
Em relação as diferenças entre o cenário no Brasil e no exterior, a artista adiciona: “Muitos brasileiros ainda costumam falar que para o rock e metal, lá fora é melhor, mas não é verdade. O mundo inteiro está indo para um caminho no qual outros estilos estão dominando, mas mesmo assim, seguimos firme com o objetivo de mudar esse cenário”.
Com isso, ela explica que o ambiente do rock é muito distante do que muitos pensam: “O rock ainda é muito chocante para quem não conhece. Quando se fala em festivais de metal, como o Wacken, as pessoas pensam que rola de tudo. E sinceramente, eu nunca estive em um ambiente musical tão familiar e aberto para todas as pessoas como o Wacken. Famílias com crianças pequenas, todos se ajudando, compartilhando cervejas e até mesmo fazendo churrasco juntos. As pessoas esperam o ano inteiro para ir nesses festivais. Eu conheci o meu namorado no Wacken, no qual fui com vários amigos brasileiros. É um momento de curtir, todos unidos pela música, pelo heavy metal. Isso só confirma que é um estilo de vida, que liberta as pessoas e traz reflexões”.
“Por exemplo, porque governos opressores tendem a proibir esse estilo musical? O metal dá voz sobre lutas como poucos estilos conseguem. Metal é expressão, é revolução, fala sobre liberdade, vontades, luz e escuridão, coisas que deveríamos saber lidar de forma natural. Por isso é importante ter pessoas que falem sobre”.
“Como todos os estilos musicais e de vida, existem caminhos mais árduos para algumas pessoas. Ser mulher no front, cantando rock e heavy metal, é um desafio aceito. Eu sei que não estou no meu lugar de fala, mas se você for uma mulher ou homem negro então, é ainda mais desafiante. Então, eu reforço a necessidade de termos cada vez mais espaço, para todos que querem. É isso que o rock e o heavy metal pregam de verdade. E quando você tem objetivos, corre atrás e tem muito amor por aquilo que faz, (tirando fatores sociais, claro), nada pode te parar”, analisa.
Assista um vídeo especial sobre os bastidores do The Voice Alemanha: https://www.instagram.com/p/DBbvsdpiaea
A escolha de “Barracuda” não foi por acaso: “Eu tenho um afeto por essa música. Lembro da época de criança, entre amigos e família, tocando-a no Guitar Hero. A palavra final é do programa, eles já têm uma lista, mas eu sugeri esta música e acabou sendo escolhida”.
A exposição obtida com sua performance de “Barracuda”, do Heart, no programa de TV alemão, é mais um capítulo de uma jornada que começou há tempos, e ainda se desdobrará em novos capítulos para a frente. A artista segue trabalhando com música, e inclusive está compondo novos trabalhos autorais como artista solo. A participação da cantora no The Voice Alemanha certamente foi um motivo de orgulho para a música brasileira como um todo, todavia, foi apenas mais um passo na carreira de Isa Roddy.
Para encerrar, Isa Roddy: “Sou muito agradecida, por todas as pessoas que estão me apoiando e mandando mensagens de carinho. Aos artistas que começaram a acompanhar o meu trabalho. Esse é meu objetivo, trazer a arte, o rock e o heavy metal para as pessoas. Seguirei aprendendo e evoluindo, afinal, quem acha que está tão no topo que não precisa evoluir mais, a queda é muito maior. Há muita coisa por vir e quero através da música trazer reflexões para vocês que se identificam com ela”.
Histórico
Isa Roddy despontou no cenário musical ainda na adolescência. Desde os 11 anos de idade, participou de concursos musicais de escola, ganhando por quatro anos seguidos o título na categoria composição. Entre as premiações, instrumentos e facilidades para aquisição, que ampliaram o espectro musical da artista, que seguiu realizando performances em casas de shows e bares na cidade de Curitiba.
Com o passar dos anos, gravou diversos vídeos e se tornou uma sensação nas redes sociais, como Instagram, TikTok, YouTube, produzindo conteúdo regularmente. Também fez aulas de canto com Ralf Scheepers (ex-Gamma Ray, Primal Fear), reconhecidos como uma das mais importantes vozes do heavy metal alemão no decorrer das décadas.
terça-feira, 22 de outubro de 2024
Um mergulho profundo na mente, e Kiko Loureiro produz um excelente trabalho
Muita
gente anda não se conforma com fato de o
guitarrista brasileiro Kiko Loureiro ter saído do Megadeth após anos de batalha
pata chegar ao primeiro escalão do rock mundial. O anúncio de sua saída, no final do ano
passado, suscitou muita especulação e crítica: afinal, por que o guitarrista
abandonou um posto tão desejado depois de ooyp MPs?
Parte
da resposta pode ser encontrada em “Theory of Mind”. O recém-lançado álbum solo
do músico, seu primeiro trabalho depois que saiu da banda de thrash metal
americana.
Renovado
e satisfeito pelos bons resultados na guinada da carreira, , Loureiro mergulhou
fundo nas profundezas da mente para forjar uma coleção de belos temas que
passeiam or todas as suas influências. O que registrou em “Theory of Mind”
passa bem longe d que ele construiu no Megadeth.
Sofisticado e elegante, o álbum partiu de uma base
sólida, que foi “Open source”, o disco solo anterior, de 2020, e estabeleceu
uma série de conceitos que trazem o melhor da música instrumental brasileira,
da mais pesada à vertente mais regional. O bom gosto é indiscutível
Em
alguns momentos, o novo CD parece uma sequência natural do estupendo “Open
Source” ” (eleito melhor álbum de 2020 pela revista Guitar World), que
conseguiu equilibrar peso e habilidade técnica com sucesso. “Theory of Mind”
expande esse conceito, mas com mais velocidade e naus improvisação nas linhas
melódicas, invadindo a seara do jazz com elementos brasileiros. Ficou
excelente.
Fascinado
pelo tema da tecnologia avançando em nossas vidas, Loureiro tinha abordado o
assunto no disco anterior, onde mergulhou nas interações entre humanos e
inteligência artificial. Ele continua no tema, além de abordar o conceito
psicológico da Teoria da Mente – a capacidade de reconhecer e interpretar os
estados mentais dos outros. O álbum traz uma visão única sobre as complexidades
emocionais e a comunicação em tempos de rápida evolução tecnológica.
“Quando comecei a escrever, senti que estava explorando novas
ideias, em vez de seguir um projeto definido. A música é uma forma de revelar
camadas ocultas do pensamento e da emoção, e este álbum me levou a territórios
inexplorados”, diz o músico;
Ele
se desafiou ao transformar em sons ideias que não são simples. O conceito de “Theory
of Mind” não é novo – [e um termo psicológico, desenvolvido inicialmente para
descrever a habilidade humana única de reconhecer e interpretar os estados
mentais dos outros.
“Usamos
isso todos os dias, muitas vezes de forma inconsciente, para navegar no mundo
social, para sentir empatia, para prever o que os outros podem sentir ou
pensar. Isso se torna ainda mais profundo quando aplicado àqueles que vivem a
vida de maneira diferente, para quem a Theory of Mind não é algo natural”,
explica Loureiro;
O
guitarrista contiua: “Nessas pessoas, as lacunas no entendimento podem ser
pontes para formas mais profundas de ver o mundo. Este álbum busca capturar
essa complexidade — a luta, a beleza e o desconhecido que surgem ao interpretar
as mentes dos outros. Eu vi isso de perto, tanto na minha própria vida
quanto através de pessoas próximas a mim. Observar alguém lutando para se
conectar intuitivamente com os outros ou ver como as pessoas são frequentemente
incompreendidas porque processam o mundo de forma diferente começou a moldar
meu pensamento.”
A
ficha técnica é composta por craques. Gravado com Felipe Andreoli (baixo),
Bruno Valverde (bateria) e Maria Ilmoniemi (teclados, esposa de Kiko), o álbum
foi produzido por Adair Daufembach e contou com a mixagem e masterização de
Jacob Hansen.
“Mind
Rise” é a canção que simboliza o trabalho, misturando velocidade e peso do metal com sequências melódicas
intrincadas e de extrema habilidade. Difícil não Le,btar de Steve Vai e John
Petrucci (guitarrista do Dream Theater_.
A
pegada mais jazzística surge na ótima “Talking Dreams”, com seu groove bacana e
uma certa descontração no que parecem ser linhas mel´dicas mais soltas. “Point
of No Return” é mais dramática, com solos mais tensos e intensos; “The Other
Side of Fear”, por sua vez, é a trilha perfeita para um filme de suspense,
carregando no drama e na intennsidade.
Em
um disco carregado de pontos altos, também é possível destacar o bom gosto nos
fraseados de “Blindfolded” e a
delicadeza sofisticada de “lost in Seconds”, que está impregnada de referências
e citações a outros gêneros musicais.
Os segredos da mente
Como
podemos entender aqueles cujas mentes funcionam de maneiras que não conseguimos
compreender de imediato? Como eles nos entendem?
“Essas
perguntas pesaram sobre mim e se tornaram uma força motriz por trás deste
álbum. Eu queria refletir essas experiências pessoais musicalmente, criando uma
paisagem emocional onde o ouvinte pudesse embarcar nessa jornada, mesmo que por
um momento”, reflete Loureiro
De acordo com especialistas, o conceito de “Theory of Mind” é
fundamental para entender não apenas as interações humanas, mas também o
crescente papel da inteligência artificial em nossa sociedade.
Segundo
a Stanford Encyclopedia of Philosophy – https://iep.utm.edu/theomind/ -, essa teoria descreve a capacidade dos indivíduos de
reconhecer e interpretar estados mentais, como crenças, desejos e intenções de
outros. Essa habilidade é crucial para a empatia e a comunicação, permitindo
que os seres humanos naveguem em relacionamentos complexos.
À
medida que a inteligência artificial avança, surge a questão de como essas
máquinas poderão imitar ou compreender esses estados mentais, provocando
reflexões sobre o que significa ser humano e a natureza das nossas conexões
emocionais.
KIKO LOUREIRO – Theory Of Mind
01 – Borderliner
02 – Out of Nothing
03 – Mind Rise
04 – Talking Dreams
05 – Blindfolded
06 – Point Of No Return
07 – Raveled
08 – Lost in Seconds
09 – The Other Side of Fear
10 – The Barefoot Queen
11 – Finitude
Ouça “Theory of Mind”: https://lnk.dmsmusic.co/kikoloureiro_theoryofmind
CaRIoca ProgFestival terá a aprimeira edição em São Paulo
A produção do festival dividiu as apresentações em quatro etapas. A primeira acontece na capital carioca, no dia 26 de outubro, na Areninha Cultural Hermeto Pascoal (Lona Cultural de Bangu).
A segunda etapa, será nos dias 30 e 31, no Centro da Música Carioca, na Tijuca. Completando a terceira etapa, nos dias 1 e 2 de novembro o festival aterriza na cidade de Niterói, onde será realizada no Theatro Municipal João Caetano.
Já a quarta e última etapa acontece em São Paulo, nos dias 7 e 8 de novembro, no Teatro UNICID, no bairro da Vila Leopoldina.
Entre as atrações que se apresentam nos sete dias de festival estão bandas de vários cantos do país. São elas: Ultranova; Luiz Zamith & Banda; Caravela Escarlate; Montechiari Project; Jubal Troupe; Stratus Luna, Anxtron e as bandas setentistas: Veludo; Som Nosso de Cada Dia e Patrulha do Espaço.
Se consolidando como referência nacional na música progressiva, o CaRIOca ProgFestival conquistou um público fiel e alçou novos voos. Foi pensando na disseminação deste tipo de música no país, que em 2024 o festival incluiu em sua rota a cidade de São Paulo, baseado num planejamento dos curadores e produtores, Cláudio Paula e Vladimir Ribeiro.
"São Paulo é nossa primeira inserção na região. Uma cidade que possui um berço de rock progressivo e de rock’n roll muito forte. Estamos muito animados. Já no Rio de Janeiro, a nossa intenção é começar a levar o festival para o interior. Bem possível que na região serrana tenhamos uma edição lá, mas ainda não podemos divulgar. Estamos na fase de conversas e ajustes", segundo Cláudio Paula.
O CaRIOca ProgFestival surgiu em 2017, com sua 1ª edição de quatro dias pautados no Centro da Música Carioca, no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, com a proposta de promover um festival com bandas de rock progressivo na semana dedicada ao rock, no mês de julho.
A partir de 2018, em sua 2ª edição, o festival cresceu fazendo um circuito integrado de rock progressivo, tanto em teatros públicos quanto privados, no Rio de Janeiro e em Niterói, adquirindo uma maior credibilidade no cenário cultural.
Desde a primeira edição, em 2017, passaram pelos palcos culturais do CaRIOca ProgFestival bandas de vários estados do país, como Rondônia, Pará, São Paulo, Rio Grande do Sul, e do Rio de Janeiro.
Tendo em sua concepção fundamental, a disseminação deste tipo de música no país, o CaRIOca ProgFestival também busca a renovação de público, diversificando a faixa etária bem como o processo de formação de plateia para este segmento, como conta o produtor Vladimir Ribeiro.
"Desde a edição de 2019, a maior de todas, já havia a certeza que era necessário expandir o festival para outras regiões e cidades, mas em seguida veio a pandemia e tivemos que adiar nossos planos por alguns anos. Nunca desanimamos e essa ideia permaneceu viva. Agora em 2024 retomamos com força total e a etapa São Paulo estreia com quatro shows incríveis. A 7ª edição ainda nem começou e já estamos preparando uma ainda maior para 2025. Aguardem".
Ao longo das seis edições realizadas, o festival alcançou um público presente de 3.654 pessoas presentes, em teatros que variam de 150 a 400 lugares. E a expectativa para este ano é enorme.
"A expectativa é grande. Estamos chamando a 7ª edição de “virada de mesa”. E a gente não para. Já para 2025, temos duas bandas confirmadas para a 8a edição: a banda Tryo (do Chile) e a banda Anjo Gabriel (de Pernambuco)". Queremos ver o CaRIOca ProgFestival crescendo e chegando a mais pessoas e lugares”, finaliza Cláudio Paula.
Ingressos à venda aqui: https://linktr.ee/cariocaprogfestival. Os ingressos custam entre R$25,00 e R$140,00.
Luiz Thunderbird é a atração do Blue Note de São Paulo
Nelson de Souza de Lima - especial para o Combate Rock
Uma boa dica para esta quinta-feira, 24 de outubro, é a apresentação única de Luiz Thunderbird no Blue Note SP. O instrumentista, cantor e compositor sobe ao palco da região central da capital com a “História Ilustrada do Rock Brasileiro”, aula-show na qual mostra a linha do tempo e a evolução musical do gênero em nosso país.
O rock ultrapassou barreiras convencionais indo além de um movimento musical. A força das guitarras moldou comportamentos, mudou hábitos sociais e se perpetua através das décadas, mesmo que detratores já tenham decretado sua morte inúmeras vezes. Porém, no melhor estilo Jason Voorhees, personagem de “Sexta-Feira, 13”, que sempre volta da morte, o rock and roll fica cada dia mais forte e renovando os fãs.
Luiz Thunderbird é figura carimbada na noite paulistana, pois atua em diversas casas como DJ e também nas redes sociais apresentando programas no Youtube. Além disso, o cara lidera as bandas Devotos de Nossa Senhora Aparecida e Tarântulas e Tarantinos na qual executa as trilhas sonoras dos filmes dirigidos pelo americano Quentin Tarantino.
No anos noventa foi um dos mais populares VJs da MTV Brasil, que infelizmente encerrou atividades em 2013, e com o bordão “Sim, amiguinhos”, fazia a diversão da audiência. Nesta apresentação no Blue Note, Thunder será acompanhado por sua competente banda e terá participação especial do Leoni, ex-baixista do Kid Abelha e dos Heróis da Resistência.
Serão 90 minutos de muita conversa e histórias nas quais Thunder mostra a importância do rock na cultura brasileira.
SERVIÇO
Thunderbird e a História Ilustrada do Rock Brasileiro
Dia 24 de outubro – 20 horas
Blue Note SP
Av. Paulista, 2073 – 2° Andar – Consolação – São Paulo
Classificação: 18 anos
Inf: https://bluenotesp.com/shows/thunderbird/