domingo, 13 de outubro de 2024

Joe Bonamassa relança um de seus melhores álbuns com músicas adicionais

Sem conseguir ficar parado, o guitarrista norte-americano Jor Bonamassa decidiu revirar o baú e colocar no mercado uma verão diferente de um do seus melhores álbuns meses após lançar o disco ao vivo com orquestra “Live at the Hollywood Bowl”. 

 

“Differemt Shades of Blue (Overdrive)” traz três músicas a mais do qu a versão original de 2013 e consegue melhorar o que já tinha sido bom. Curiosamente, Bonamassa tinha deixado de fora músicas de boa qualidade que poderiam perfeitamente estar em qualquer outro de seus álbuns de estúdio.

 

Neste trabalho revisitado, Bonamassa reorientou sua trajetória para canções menos blueseiras e mais orientadas para o country e para uma vertente mais americana do cancioneiro pop. Juntou-se uma um grupo seleto de músicos e compositores de Nashville para uma rodada de trabalho – gente como  Jeffrey Steele, Gary Nicholson, James House, Jerry Flowers e Jonathan Cain.

Viajou a Las Vegas e gravou no Studio at the Palms com o produtor Kevin Shirley e uma sólida banda de músicos de estúdio, incluindo Reese Wynans (órgão, piano), Carmine Rojas (baixo), Michael Rhodes (baixo), Anton Fig (bateria, percussão), Lenny Castro (percussão), Lee Thornburg (trompete, trombone), Ron Dziubla (saxofone), a Bovaland Orchestra (cordas) e os backing vocals Doug Henthorn e Melanie Williams.

 

“Different Shades of Blue” seguiu a receita do bem-sucedido Driving Towards the Day Light”, com uma mistura bem equilibrada de blues e country music moderna, "Love Ain't a Love Song" é o grande detaque co sua pegada forte de rhythm and blues, mas tem oytras coisas saborosas, como o blues honky tonk pesado "Never Give All Your Heart" e "Trouble Town", uma fatia de blues de garagem movido a metais, são Bonamassa vintage, misturando todas as;

 

 O guitarrista resgata suas influências de Stevie Ray Vaughan, Eric Clapton e Rory Gallagher,  Jimi Hendrix e Hank Garland, em sua própria voz para o blues, como na imponente “"Oh Beautiful!", que alterna entre vocais abafados e cortes, quebras de guitarra elétrica, uma espécie de versão do século XXI de Blind Willie Johnson.

 

 A faixa-título é a mais dramática e, provavelmente, a melhor, com seu riff musculoso e seu refrão bem construído, aqui mais uma vez com eco de Clapton e Vaughan. Das faixas adicionais, “Scarlet Town” é a mais comum, sem tantos atrativos em um blues mais reto. “Better the Devil You Know” é um blues rock acelerado e bem arranjado, com ótimo solo de guitarra, enquanto que “Black irish Eyes” flerta co o folk de forma magistral.


Nenhum comentário:

Postar um comentário