quinta-feira, 19 de maio de 2022

Virada Cultural mais uma vez é desprezada pela prefeitura de São Paulo

A Virada Cultural de São Paulo de 2022 já é de, de longe, a pkior de todos os tempos, a primeira sob a organização do lamentável prefeito Ricardo Nunes (PMDB), que substituiu o lamentável Bruno Covas (PSDB), que sucedeu o mais lamentável ainda João Dória (PSDB).]

O evento acontecerá nos dias 28 e 29 de maio em algumas áreas da capital de São Paulo, mas a programação ainda não foi divulgada - a SETE dias da realização do evento. 

Que a .gestão tucana deplorável que assumiu em 2016 tem ojeriza à cultura, ás artes e ao conhecimento é sabido desde sempre. 

A pandemia de covid-19 acabou fazendo um favor à prefeitura ao cancelar as edições de 2020 e 2021 e a administração atual esbanja incompetência n organização de um evento importantíssimo. 

Nunca a organização foi tão desleixada e desprezada como agora. Defensores do lamentável governo municipal citam o problema de segurança pública - as ações da Polícia Militar na região da Cracolândia - como um dos motivos para que detalhes não fossem divulgados. Isso é uma falácia, pois o problema existe há 35 anos e nunca foi impedimento para a realização da Virada Cultural.

É lamentável que gestores públicos que chafurdam n protofascismo e no pior que existe da religião usem a ideologia para depredar um dos eventos mais legais que existem no Brasil - evento público, gratuito e quase sempre feito com qualidade. 

Piorou demais com a chega ao poder do prefeito João Doria, mas ainda assim era um evento muito esperado pela população do Estado. Algumas edições chegaram a reunir mais de 3 milhões de pessoas nas imediações do centro da cidade.

Em 2022, haverá mais uma tentativa de descentralização, espalhando os eventos para bairros mais afastados, na tentativa de repetir o fracasso de 2017, quando a prefeitura quis "confinar" o evento a espaços públicos fechados, como o autódromo de Interlagos e o complexo do Anhembi. Deu muito errado, com público pífio e muitas reclamações.

A prefeitura, no entanto, ainda não divulgou a programação do evento, o primeiro presencial após a pandemia de Covid-19.

Neste ano, o evento deve acontecer de maneira descentralizada: centro não terá muitas atrações. Na zona oeste, o Butantã foi o local escolhido; Freguesia do Ó e Parada Inglesa, na Zona Norte; Campo Limpo e M’Boi Mirim, na Zona Sul; e São Miguel Paulista e Itaquera, na Zona Leste.
 

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