Paul
McCartney precisa provar que é um astro pop fora dos Beatles. Não foram poucas
as pessoas que o atazanaram com essa "máxima" nos anos 70 duvidando
de sua capacidade como compositor e instrumentista joge dos ex-companheiros.
O
ex-beatle ficou encanado e tentou expiar os pecados no intimista e quase amador
"McCartney", seu primeiro trabalho solo, de 1870, lançado pouco
depois de "Lit It Be", o último dos Beatles. Tocou todos os
instrumentos e cravou pelo menos um clássico, a maravilhosa "Maybe I'm
Amezed".
A partir
de 1972, com a banda Wings, começou a se libertar do passado, especialmente
quando lançou o ótimo "Band o tne Run", e retomou seu lugar no
panteão do rock e da música pop.
Para
relembrar esse período rico de sua carreira, McCartney lançou um álbum inédito,
por assim dizer, um registro perdido nos arquivos que ilustra bem o que foi a
sua produção musical naquea década. "One Hand Clapping" é mais uma
pérola de uma trajetória riquíssima.
I novo
produto está disponível em formatos digitais e também em vinil. O estafe do
músico ainda avalia o lançamento em CD.
O formato
é inusitado, pois se trata de um show ao vivo uma espécie de show ao vivo
dentro do estúdio Abbey Road, casa de gravação dos Beatles. Paul e sua mulher
Linda, ao lado do guitarrista Denny Lane repassam um repertório já bem
conhecido com nova formação - chegaram na época o guitarrista Jimmy McCulloch e
o baterista Geoff Britton.
Foi a
melhor fase dos Wings, por mais que muitos livros sobre o ex-beatle naquele
período rlatem que ele tinha relações complicadas com os músicos, inclsuive com
acusações posteriores de falta de pagamento e problemas dde créditos em
músicas.
São 26
músicas que reúnem clássicos e canções nem tão famosas, mas que estão marcadas
na carreira de McCartney de forma definitiva. E é óbvio, asim coo hoje, que
músicas dos Beatles estariam presentes, como "Let It Be" e a magistral
"The Long and Winding Road".
A banda
também brilha em standards do rock de todos os tempos, principalmente os
clássicos dos anos 50 que serviram de base para o repert´[otio dos então
iniciantes Beatl4s, como "Twnty Flight Rock", de Eddie Cochran, e
"Peggy Sue".
O brilho,
no entanto, é para o vigor das apresentações das canções solo do período
pós-Beatles, como "Jet", "Live and Let die" e a versão
incandescente de "Band on the Rub".
O músico
se mostra mauro e sereno aos 342 anos de idade e imprime uma segurança
exuberante nos improvisos e nos riffs icônicos. Ers o material ao vivo que Paul
McCartney estava devendo aos fãs desde sempre.
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