- A superbanda americana Whom Gods Destroy surgiu dos escombros de outra do mesmo gênero, a Sons of Apollo, que acabou depois que o baterista Mike Portnoy, sei criados, voltou ao DreamTheater no ano passado. Tido como amigo de todo mundo e boa gente, ficou mal com os ex-companheios, que souberam da "novidade" pela imprensa.
Sem perder tempo, o tecladista Derek Sherinian e o guitarrista Ron "Bumblefoot" Thal iniciaram um outro projeto com o cantor croata Dino Jelusic que cantava com o Whitesnake até recentemente.; Curiosamente, o cantor do Sons of Apollo, Jeff Scott Soto, outro "amigão" de todos, ficou de fora.
A banda é ousada e tenta ir além do Sons of Apollo. Surpreendeu ao convidar o brasileiro Bruno Valverde, do Angra, para a bateria e o baixista de ascendência japonesa Yas Nomura para completar a formação.
O som é poderoso e moderno, mesclando o que a antiga banda fazia com timbres mais graves e contemporâneos de guitarra e teclados.É o que predomina no primeiro álbum do grupo, "Insanium", repleto de virtuosismo e de peso.
Jelusic é uma grande revelação do metal dos últimos anos - esteve no Summer Breeze Brasil deste ano com sua banda solo - e acrescenta uma personalidade própria ao grupo, algo que Soto tinha um pouco de dificuldade de fazer no Sons of Apollo por emprestar sua voz a vários projetos.
- "In the Name of War" e "Crawl" são os singles que precederam o álbum e dão o tom do trabalho: guitarra e teclados duelam o tempo todo e fazem uma cama perfeita para o prog metal eloquente que o Whom Gods Destroy pretende difundir. E´a ótima continuação do Sons of Apollo. Escute também "Find My Way Back" e "Keeper of the gate">
- Advent Horizon é uma boa surpresa vinda dos Estados Unidos, terra não muito amigável do metal progressivo - ainda mais em sua cidade de origem, Salt Lake City, em Utaj.
Segundo uma boa definição da imprensa americana, é um híbrido contemporâneo de rock progressivo dos anos 70 e rock dos anos 90 com um toque de blues.
A banda é liderado pelo guitarrista e vocalista Rylee McDonals. com Levi Benjamin Shell na guitarra e voz,. Cason Wood no baixo e Mike Lofgren na baterista.
Virtuosos, exibem uma mescla de rock pesado e jazz rock com boa dose de progressivo, fazendo questão de realçar as influências de Rush e King Crimson. É isso o que se pode ouvir no álbum "A Cell to Call Home", um trabalho nada fácil de digerir no primeiro momento.
Quem se dispuser a dar uma segunda chance vai encontrar coisas bem bacanas como a abertura, "Water", uma mistura de Generis e Yes, que se esparrama por outras faixas.
Tem a pesada "Truth", com um trabalho soberbo de guitarras, e a elegante "Hold Me", que conclui o disco, para não falar na épica faixa-título. Grande revelação do ano no siugênero.
- Sons of Aplha Centauri é uma banda inglesa com 23 anos de carreira e, infelizmente, pouco conhecida fora da Grã-Bretanha. Seu novo álbum é "Pull", repleto de sons lisérgicos e psicoélicos, mas ancorados em um som hipnótico e moderno, na linha do Porcupine Tree.
O som é pesado e nervoso, imprimindo uma tensão que predomina em toda a obra. Exala urgência com seus barulhos esquisito nos arranjos e nas linhas retas de guitarra. O baixo em "pull" é um destaque, assim como o peso inquietante de "Dark Night e "Owl",. É um álbum que incomoda.
- Sem a urgência e som "nevoso" do Sons of Alpha Centauri, o duo Silent Sjies investe em um som progressivo de viés melancólico evidenciando a origem de um seus integrantes, o vocalista e guitarrista Tom S. Englund, da banda sueca Evergrey.
"Dormant", o segundo trabalho, é algo de rara beleza dentro do mundo progressivo, mas esbarra na new age, o que irrita alguns roqueiros mai radicais. Faz sentido, já que o parceiro de Emglund é o pianista compositor e multi-instrumentista americano Vikram Sjankar, colaborador de diversas bandas de rock e fã do Evergrey.
Há ambiência demais e guitarras de menos, mas é um trabalho belo, cuja delicadeza se manifesta em todos os arranjos e pelas letras diferentes, reflexiva e existenciais. "New Life" e "Just About rhe Clouds" são os principais exemplos da beleza deste álbum "diferente".
- Os veteranos australianos da banda Caligula's Horse colocaram um pé no frio do peso e estão mais progressivos em "Charcoal Grace", seu trabalho mais recente.
Evidenciando as influências de Yes, Genesis, Marillion e Pendragon, o grupo investe em um rock sofisticado e bem elaborado, com arranjos intrincados e um bom predomínio de teclados e guitarras ao longo do disco.
Os dez minutos da abertura, "The World Breayhes with Me", requerem uma boa dose de fôlego, assim como as quatro partes da suíte "Charcoal Grace" e seus mais de24 minutos de puro rock progressivo. O fial é recompensador.
Há boas ideias também na interessante "Golem", com sua letra complicada, e na "simples" "Sails"m deixando para "Mute" o grande final épico em seus 12 minutos. Um rtorno em grande estilo para essa grande banda.
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