A história é bastante conhecida, mas o guitarrista e vocalista da banda Dorsal Atlântica, Carlos Lopes, resolveu contá-la de novo nas redes sociais É uma das mis belas homenagens a uma figura gigante do rock naciona, o baixista e vocalista Oswaldo Vecchione, l e uma das bandas mestras do Brasil, o Made in Brazil. Leia abaixo:
Escolhi ser artista mas não tinha ideia do que a vida me cobraria. Daria muito trabalho. Eu era inocente. Continuo inocente, mas calejado e admiro quem trabalha e faz, não quem fala demais.
Acordei e pensei em dissertar sobre o primeiro levante em 1886 pelas 8 horas diárias, mas para incrementar quase acrescentei análises sobre o “Pantera Negra”; a melancia palestina e os generais melancia; Inteligência Artificial e sobre Trump ser o anti-Cristo mas abri mão de tudo por uma imagem: Oswaldo Vecchione, o baixista da eterna banda Made in Brazil.
Essa é a imagem que escolhi após ver um documentário sobre Billy Preston. E tem tudo a ver.
Dá trabalho ter banda por quase 6 décadas, substituir músicos, lidar com a politicagem nos bastidores, as modas, as perdas, os ganhos, a incompreensão e a luta aumenta quando chegam as mortes e a idade avançada.
Oswaldo me deu um conselho fundamental na porta do teatro Tereza Raquel no Rio no final dos anos 1970. E devo isso a ele. Há 46 anos, trabalho duro.
E foi emocionante e inesperado ouvir isso da boca do Lemmy, baixista do Motörhead: “Eu reconheço quem trabalha duro”.
Carrego as sentenças do Oswaldo e Lemmy há décadas. Não paro, não desisto.
E por fim, a única menção feita a mim por escrito (sobre este artista-maldito há 45 anos) na revista Bizz foi uma alcunha reflexiva: “o operário do rock”.
E o que a alcunha me pareceu, por uma questão inconsciente...? Que poucos trabalham de fato, que as politicagens e favorecimentos imperam. Mas que no mundo do operariado só há o trabalho e as pressões.
“Para sair deste antro estreito, façamos nós por nossas mãos, tudo que a nós nos diz respeito.”
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