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| /capa de 'Abbey Road', do Beatles: foto foi feita em frente ao prédio dos estúdios |
Lugares encantados costumam render milhares de histórias saborosas, sejam verdadeiras ou fábulas. Na verdade, quem se importa, desde que haja bom entretenimento e uma aura de fantasia?
Mo caso do entrono dos Beatles, muito desso ocorre em todos os sentidos, e não seria diferente quando se fala no habitat natural do quarteto de Liverpool, os estúdios Abbey Road, da EMI, na rua de mesmo me em Londres. Sãos os estúdios musicais mais famosos do mundo.
Todos os livros sobre a banda falam de como Abbey Road se tornou um mundo encantado onde brotava a genialidade dos músicos e do produtor George Martin – um dos mais legais é o de Geoff Emerick, produtor assistente de Martin que narrou como era o seu trabalho ao lado dos Beatles.
Entretanto, talvez a melhor obra sobre a magia dos estúdios seja livro “Abbey Road: A História Secreta do Estúdio Mais Famoso do Mundo”, do jornalista David Hepworth, que está ganhando versão brasileira pela Editora Belas Letras.
Embora enfocado no que os Beatles fizeram lá dentro, o livro dá um panorama geral desde a sua fundação, em 1931, e faz uma boa análise de o porquê aquele lugar é tão importante, com detalhes técnicos e opiniões profissionais a respeito de suas qualidades.
Só que o grande lance do livro são as histórias variadas a respeito das gravações e de como eram os relacionamentos dentro de Abbey Road coletadas pelo autor, uma melhor do que a outra e que justificam a aura de mundo encantado.
O prefácio é de Paul McCartney, que repete uma frase que sempre difundiu em entrevistas por mais seis de décadas a respeito de Abbey Road: quando os Beatles foram ao local para gravar suas primeiras músicas, em 1962, Paul definiu o momento como quatro meninos em um parque de diversões, vigiados por um “adulto responsável”, no caso o produtor George Martin.
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