A cura está mais perto do que se imagina... Mas ela nunca chega, a julgar elas preocupantes notícias que vêm da China - lockdowns em Pequim e Xangai, além do surgimento de novas variantes do vírus da covid-19. São mais de 6 milhões de mortos desde 2020, 10% deles em território brasileiro. E a cura não chega...
No final de 2020 narramos aqui como a música estava ajudando profissionais da saúde a suportar o estresse e os reveses das batalhas.
Mas não era somente a música que ouvimos no dia a dia, mas também aquela que que literalmente nos carrega e dá suporte para atravessar as tempestades. São as músicas que, literalmente, curam a alma.
O som da cura está em todos os lugares e nunca foi tão necessário nestes tempos sombrios em que vacinas são acusadas de causar quase todos os males.
Quem diria que veríamos uma verdadeira guerra da vacina em pleno século XXI, em que precisamos convencer as pessoas da necessidade da prevenção contra epidemias diversas? Como pode a burrice chegar a tal ponto?
A cura está próxima, e pode estar até mesmo dentro da própria cabeça, nas profundezas de nosso cérebro. Que tal ativá-la por um gatilho, uma música serena e cativante?
O guitarrista paulistano Edu Gomes, ao lado conterrâneo Adriano Grineberg, um exímio pianista, enveredaram pela seara espiritual com a série de CDs "Concerto da Cura", em que exploram, uma sonoridade de origem oriental, mas que passeiam por diversos ritmos e sons que vão do tribal ao que se convencionou chamar de new age.
O mais novo produto da série acaba de sair do forno. "Dark Matter" não difere muito dos trabalhos anteriores, com música etérea e com cara de new age, que atinge diretamente todos os sentidos e provoca estímulos sensoriais de todos os tipos.
É o exemplar mais recente e o mais vem acabado, digamos assim, Baseado em mantras e sons climáticos, apresenta um pouco mais de guitarra na condução dos sete longos temas. O resultado é bastante interessante.
É música de alta qualidade que nos ataca diretamente nos sentimentos e nas emoções, em uma terapia musical que está diretamente relacionada à paz.
Não é por acaso que Grineberg é um estudioso profundo da cultura oriental, especialmente a indiana, e um entusiasta da divulgação das mensagens de paz e sabedoria de diversos escritores e filósofos orientais.
Gomes também tem um olhar mais filosófico, digamos assim, em relação a muitos aspectos da música, e faz questão de explorar sentimentos e emoções dos mais diversos em seus trabalhos solo, como "Imo", "Âmago", "Ventura" e "Metamorfose", que são verdadeiras trilhas sonoras de terapias que visam a busca de um entendimento pessoal e de uma incessante busca da sensação de paz e sossego.
"Dark Matter" se diferencia dos álbuns da série por apostar em um viés mais reflexivo, embora não obscuro, como o nome da obra pode induzir o ouvinte. É um instrumental mais sereno, não tão óbvio e nem tão acessível. Requer um pouco mais de atenção além do natural viés sensorial que os mantras carregam.
É o décimo terceiro álbum produzido pela dupla em mais de 20 anos de uma parceria que já transitou pela frequência dos mantras da Índia, Seres dos Oceanos, Florais de Bach entre outras expressões sonoras voltadas ao alinhamento físico, emocional e espiritual.https://www.youtube.com/watch?v=BNyD22HgnmE
https://www.youtube.com/watch?v=HtqIfQuA3Tw
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