quinta-feira, 16 de maio de 2024

Sentiremos saudades dde ouvir Antero Greco cantar Rita Pavone

 A ideia era sacanear o Antero Greco na redação povoada de O Estado de S. Paulo e jornal da tarde. Culto e refinado, o então editor de Esportes discorria sobre todo os assuntos e era apaixonado por música brasileira, mas alguém insistia que Antero sabia nada de rock.

"No máximo, ouvia Rita Pavone quando criança", bradou um gaiato se referindo á cantora pop brega italiana dos anos 60 metida a roqueira. Sem pestanejar, Antero entoava alguns sucessos dela na sequência, em italiano fluente, outra paixão sua além do Palmeiras e da música.

Antero Greco não perdia a piada e jamais uma amizade. Era inútil sacaneá-lo, porque ele virava o jogo com alum tirada inteligente ou simplesmente entrando na brincadeira.

O que poucos sabiam era que o rock dele ia muito além de Rita Pavone. Apreciava o cantor de rock italiano Zucchero, admirado por roqueiros ingleses dos anos 70c 

Gostava de Chico Buarque e Mutantes, mas sabia escutar o progressivo de bandas italianas como Premiata Forneria Marconi e Banco del Mutuo Soccorso.

Conhecia as principais músicas de Pink Floyd e Le Zeppelin, mas se derretia mesmo era pelos Beatles, que cresceu ouvindo na infância e na adolescência ao lado das tarantelas inevitáveis na casa de uma família de italianos.

Antero Greco, um excelente jornalista esportivo, morreu às vésperas de completar 70 anos em São Paulo em decorrência de um câncer no cérebro. 

Os tontos que usavam Rita Pavone para zoá-lo se surpreendiam quando ele identificava o artista que tocava no som ambiente no Bar do Jhonny, do lado do Estadõ, onde a Kiss FM imperava no dial.

Como bem estacou o jornalista Alessandro Giannini, da revista Veja, contemporâneo de Estadão, o versátil e .refinado Antero Greco  desfilava elegância e fina ironia também em resenhas de livros para os cadernos dde cultura.

Ele sabia de cor vários sucessos de Rita Pavone, ms foi um garoto que como muitos amava os Beatles e um pouco os Rollin Stones. Talvez não apreciasse o peso de Lacuna Coil e o pastiche pop do Maneskin os maiores nomes do rock italiano de hoje, mas com certeza entenderia suas propostas e seus significados. 

 Antero era um intelectual bem de acordo com o seu tempo e surfava no rock e na música com a mesma competência e elegância que desfilava no esporte. Sentiremos saudades de ouvir as suas versões de Rita Pavone nas redações.

terça-feira, 14 de maio de 2024

Antonio Araujo anuncia a saída da banda Korzus

 A realidade falou mais alto e uma instituição do rock nacional perde um integrante depois de 16 anos. o guitarrista Antonio Araujo oficializou a saída do Korzus após a apresentação que a banda fez no Summer Breeze Brasil, em São Paulo, no final de abril.

Em entrevista ao canal heavy Talk, no YouTube, o guitarrista, que mora em Recife, em Pernambuco, confirmou a informação e disse que a separação foi amigável e que já vinha sendo tratada há algum tempo.

"As coisa ficaram mais difíceis depois que eu minha esposa decidimos voltar para Recife para o nascimento de nosso filho", diz o músico. "Trabalhar a distância não funciona no Korzus e chegamos à conclusão de que era melhor para todos a minha saída."

Ele descartou a informação de que a sua participação na banda Matanza Ritual tenha sido o motivo da separação. "Apesar de hoje o Matanza Ritual ser a minha principal ocupação, por ter uma agenda com muito m,ais shows, a questão é que a distância comprometeu meu trabalho com o Korzus. Mão quero atrapalhar a banda, jamais, por isso minha partida foi necessária;"

Araujo ficou 16 anos no Korzus e gravou dois álbuns, "Discipline of Hate " e "Legion" e fez vários agradecimentos à banda e aos ex-companheiros. "Se hoje eu sou conhecido no metal nacional e no mercado como um todo, foi graças ao Korzus. Aprendi demais e serei eternamente grato a todos eles e a tudo o que aprendi."

Ele entrou na banda em 2008 para ocupar o posto de Silvio Golfetti, um dos fundadores da banda, que se afastou para trabalhar como empresário nos ramos musical e comércio eletrônico. 

Há três anos tinha sido convidado para integrar o Matanza Ritual, um projeto do cantor JImmy London, ex-Matanza. os dois estão compondo material para o projeto que virou banda. I Korzus, por sua vez, ainda não se pronunciou oficialmente nem sobre a saída de Araujo ou sobre eventual substituto.

Zakk Sabbath é atração do Best of Blues and Rock

Zakk Sabbath é um projeto criado por Zakk Wylde como um tributo àBlack Sabbath. O músico é conhecido por integrar a banda de Ozzy Osbourne e também por formar o Black Label Society. Além de Zakk Wylde na guitarra e vocais, a banda é formada atualmente pelo baixista John "JD" DeServio (Black Label Society) e o baterista Joey Castillo (Danzig, Queens of the Stone Age) na bateria.

Em 2024, a banda já excursionou pelos Estados Unidos, Canadá e Europa e, em junho, vem ao Brasil. 
Recentemente lançaram o álbum "Doomed Forever Forever Doomed" estreando em primeiro lugar no ranking de Novos Artistas dos Estados Unidos.  

A energia contagiante do Zakk Sabbath é envolvente do início ao fim. Para os fãs do Black Sabbath, “Doomed Forever Forever Doomed” representa o ápice da banda, sendo, provavelmente, um dos melhores álbuns do tipo já produzidos.

Zakk Wylde é considerado um dos principais guitarristas de sua geração, tendo sido eleito, inclusive, o melhor guitarrista do mundo em 2004 pela revista Guitar World. 

O legado de Wylde para o gênero ultrapassa as participações em bandas icônicas e criações musicais que já se tornaram clássicos, chegando a ter uma linha completa com quatro guitarras inspiradas em seu estilo, desenvolvidas pela sua marca preferida, a Gibson Les Paul.

 Um dos modelos mais populares da marca, com pintura em formato de alvo (Bulls-eye), foi criado especialmente para Wylde, inspirado no cartaz do filme Um Corpo Que Cai, de Alfred Hitchcock.

Em 2022, Zakk Wylde iniciou uma turnê com Pantera, nos primeiros shows da banda em mais de 21 anos. Separados desde 2003, essa foi a primeira vez em que os membros fundadores Phil Anselmo (vocalista) e Rex Brown (baixista) retomaram as atividades em apresentações oficiais. 

Wylde assumiu o posto de Dimebag Darrell, guitarrista da formação original, e o baterista Charlie Benante (Anthrax) substituiu Vinnie Paul, irmão de Darrell e o primeiro dono das baquetas no grupo.

O Zakk Sabbath participará do Best of Blues and Rock 2024 e será a única banda que se apresentará nas quatro cidades onde ocorrerá o festival. A _tour _tem início com show no Rio de Janeiro, no dia 21/06
(sexta-feira), no Vivo Rio; segue para São Paulo, no dia 22/06 (sábado), no Parque Ibirapuera; Curitiba, no dia 23/06 (domingo), no Live Curitiba; e finaliza com apresentação em Belo Horizonte, dia
25/06 (terça-feira), no Arena Hall.

SERVIÇO:

Best of Blues and Rock 2024

Rio de Janeiro

Local: Vivo Rio (Av. Infante Dom Henrique, 85 - Parque do Flamengo - Rio
de Janeiro/RJ)

Data: Sexta-feira, 21 de junho de 2024

Horário: 21h00 (portas abrem às 19h00)

Line up: Kiko Loureiro e Zakk Sabbath

Ingressos: a partir de R$ 195,00 (meia-entrada)

São Paulo

Local: Plateia externa do Auditório Ibirapuera (Av. Pedro Álvares
Cabral, s/nº - Ibirapuera - São Paulo/SP)

Data: Sábado, 22 de junho de 2024

Horário: 14h00 (portões abrem às 12h00)

Line up: Di Ferrero, CPM 22, Eric Gales, Joe Bonamassa e Zakk Sabbath

Ingressos: a partir de R$ 250,00 (meia-entrada)

Curitiba

Local: Live Curitiba (Rua Itajubá, 143 - Novo Mundo - Curitiba/PR)

Data: Domingo, 23 de junho de 2024

Horário: 20h00 (portas abrem às 18h00)

Line up: Hibria e Zakk Sabbath

Ingressos: a partir de R$ 295,00 (meia-entrada)

Belo Horizonte

Local: Arena Hall (Av. Nossa Sra. do Carmo, 230 - Savassi - Belo
Horizonte/MG)

Data: Terça-feira, 25 de junho de 2024

Horário: 21h00 (portas abrem às 19h00)

Line up: Yohan Kisser e Zakk Sabbath

Ingressos: a partir de R$ 245,00 (meia-entrada)

Classificação: 16 anos (menores podem comparecer acompanhados de
responsável legal).

Vendas online: Eventim [1] ou na bilheteria na entrada dos locais, nos
dias dos shows.

Importante: adquira seus ingressos na plataforma oficial. A Dançar
Marketing e a Eventim não se responsabilizam por ingressos adquiridos
em plataformas não oficiais de vendas.

Dream Theater anuncia shows no Brasil dentro de turnê mundial

Comemorar os 40 anos de carreira com a volta de um de seus fundadores. A banda norte-americana de heavy metal progressivo Dream Theater anuncia uma turnê mundial que começa neste ano e deverá passar pelo Brasil. Será a despedida? 

Com um público fiel e gigante no país, o quinteto estará a bordo de um novo álbum com o baterista Mike Portnoy de volta. Ele fundou o grupo aos 18 anos de idade na escola de música Berklee em 185 com os colegas John Petrucci (guitarra) e John Myung (baixo) e está tão animado que afirma ter participado da composição de quase todas as novas canções.

Portnoy é a própria essência do Dream Theater, tano que, quando saiu, em 2010, a banda perdeu um pouco da espontaneidade e da inovação, que ele levou, em parte, para seus projetos paralelos, como o Transatlantic.

Nada contra Mike Mangini, o baterista substituto, que é estupendo,. A questão é que uma aura se quebrou, e o clima ficou diferente. Portnoy sempre respirou Dream Theater, estava envolvido até a ponta do fio de cabelo com tudo o que tinha relação com o Dream Theater. Será uma turnê histórica.

A turnê – apresentada como “An Evening With Dream Theater” – ocorrerá em 2024 e 2025 e será a primeira após o retorno de Portnoy à banda, juntando-se ao vocalista James LaBrie, ao baixista John Myung, ao guitarrista John Petrucci e ao tecladista Jordan Rudess.

A etapa brasileira da turnê, uma realização da produtora Liberation MC, passará por 3 capitais do país - Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba - com início em 13 de dezembro e término em 16 de dezembro de 2024. Vendas a partir das 10h do dia 16/05 pelo site www.clubedoingresso.com.

As apresentações terão uma duração de aproximadamente três horas com um repertório que incluirá clássicos e músicas favoritas dos fãs.  

“Esta turnê será incrivelmente especial para todos nós. Cada show certamente será repleto de expectativa e uma variedade de emoções. Mal podemos esperar para subirmos ao palco juntos mais uma vez e começarmos esta celebração histórica de 40 anos com todos neste outono. Este é apenas o começo, e teremos muitas outras notícias empolgantes do Dream Theater para compartilharmos nos próximos
meses”, afirma John Petrucci no material promocional..
 
No momento, o Dream Theater está trabalhando em seu estúdio, DTHQ, no 16º álbum da história da banda, o primeiro com o Portnoy de volta à formação desde o "Black Clouds & Silver Linings" (2009). 

O quinteto teve sua trajetória coroada em 2022 com o prêmio Grammy com a música "The Alien" como a melhor performance de metal. A banda promete passear pelo repertório de toda a carreira. Sua obra de 1992, “Images & Words” , recebeu um disco de ouro e figurou na cobiçada lista “100 Melhores Álbuns de Metal de Todos os Tempos” da Rolling Stone. 

Já a revista Guitar World classificou o álbum subsequente, “Awake”, como o número um da lista “Superunknown: 50 Álbuns Icônicos que Definiram 1994”. “A Change of Seasons” (1996) foi, incrivelmente, a trilha sonora da cobertura da NBC de Downhill Skiing nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2002.

Em uma pesquisa da Rolling Stone em 2012, os fãs elegeram o álbum “Metropolis Pt. 2: Scenes from a Memory” (1999) como o “Melhor Álbum de Rock Progressivo de Todos os Tempos”. Além disso, ele foi
considerado o “15º Maior Álbum Conceitual” pela Classic Rock. Em 2009, o disco “Black Clouds & Silver Linings” estreou na sexta posição da Billboard Top 200 e “A Dramatic Turn of Events” (2011) e “Dream Theater” (2013) mantiveram-se no Top 10 da parada.

An Evening With Dream Theater 40th Anniversary Tour 2024 – 2025

13/12 (sexta-feira) Rio de Janeiro @ Vivo Rio
Vendas: www.clubedoingresso.com

15/12 (domingo) São Paulo @ Vibra São Paulo
Vendas: www.clubedoingresso.com

16/12 (segunda-feira) Curitiba @ Live Curitiba
Vendas:www.clubedoingresso.com

Informações sobre ingressos para todos os shows e Pacotes VIPs podem ser encontrados nos seguintes sites: https://dreamtheater.net/tour/ e https://www.liberationmc.com

Desorganização e 'confinamento' marcam a Virada Cultural 2024

 Faltando três para a Virada Cultual Paulistana, que tem o nome de "Virada do Pertencimento", a organização continua a anunciar novas atrações, em um misto de desorganização e improviso, coisa que nunca havia ocorrido no evento.

Entre os roqueiros, Black Pantera e As Mercenárias entraram na programação em palcos da zona leste, em uma edição que quase nada de rock apresenta. São duas atrações de porte grande dentro da música underground brasileira e que mereciam um tratamento melhor até para que pudessem atrair um público maior.

Nesta Virada sem virada pela madrugada e com palcos pulverizados por toda a cidade, o clima será de quermesse, sem sal e sem sabor, com hora marcada para acabar. 

Só que há um aspecto que precisa ser ressaltado e que joga por terra o conceito da Virada Cultural: shows confinados em teatros para, no máximo, 300 pessoas. Como assim?

Ed Motta, por exemplo, nome gigante da MPB e do Jazz, será a atração do Sesc 24 de Maio Maio, de graça, nos dois dias, mas em um teatro para 300 pessoas. Pessoas precisam chegar uma hora antes para retirar ingresso gratuito. 

O que vai acontecer? Filas quilométricas, com a a frustração inequívoca; É o típico show para ser em local aberto, sem a necessidade de retirada de ingresso, sem restrição alguma. Quer situação que mais contraria o espírito original da virada do que isso?

A ideia de 24 horas ininterruptas de eventos com vários palcos espalhados pelo centro de São Paulo era superdemocrática e oferecia à população a chance de ter contato com vários tipos de arte ao mesmo tempo e a pouca distância .

Grandes artistas tocaram em grandes palcos para muita gente. E hoje teremos Ed Motta, Tom Zé e Black Pantera tocando em teatros fechados para popuca gente e com hora para terminar - antes das 22h.

Esse legado deixado pelas administrações de direita que estão na prefeitura desde 2017 é o pior possível, praticamente matando o conceito original de uma ideia tão legal e interessante.


sábado, 11 de maio de 2024

Maestrick lança EP e anuncia participação no festival ProgPower

Houve quem dissesse que a banda paulista Maesrick era "bissexta" demais para ombrear as principais bandas de rock do Brasil, por mais que seu trabalho fosse de extrema qualidade. Se a carreira é longa com poucos lançamentos, cada um deles faz valer a pena o longo hiato entre eles. 

O ano de 2024 promete ser de boas novidades para a banda, com direito a lançamento de EP, relançamento do primeiro álbum com bônus, abertura de show para os noruegueses do Conception e a confirmação da participação no festival ProgPower, o maior do mundo dedicado ao metal progressivo. 

Também há a perspectiva de fechamento de acordo com uma gravadora para lançar o próximo álbum, "Espresso Della Vita: Lunare", a segunda e última parte de uma viagem conceitual iniciada há seis anos com "Espresso Della Vita: Solare". "Ethereal", o primeigo single do futuro álbum, já está no ar desde fevereiro.

A organização do ProgPower Europe,anunciou o Maestrick no line-up de sua 24ª edição, prevista para os dias 4, 5 e 6 de outubro de 2024 em Baarlo, na Holanda. A banda rio-pretense irá se apresentar no dia 4 (sexta-feira).

O Maestrick é o único representante do Brasil confirmado na edição, que deve ter apresentações de grandes nomes mundiais do estilo. Já foram anunciadas atrações como The Anchoret (Canada), Madder Mortem (Noruega), Apotheus (Portugal) e Terra (Itália).

Segundo Fábio Caldeira, vocalista do Maestrick, a participação no ProgPower Europe é um divisor de águas na história da banda. “Trata-se da coroação do início da nova fase da banda, marcada pelo lançamento do disco Espresso Della Vita: Lunare”, e também da oportunidade única de estarmos presentes em um dos mais relevantes festivais para o nosso público”, explica.

Esta não é a primeira incursão do Maestrick na Europa. Em 2019, a turnê do Espresso Della Vita: Solare passou por Suíça, Itália, República Tcheca e Polônia, totalizando nove shows. Em 2012 e 2015, a banda se apresentou nos festivais Lima Prog Fest II, no Peru, e no La Plata Prog, na Argentina, também especializados em rock e metal progressivo.

Para o Maestrick, que carrega grandes influências da música progressiva, tais como Gentle Giant, Yes, Dream Theater, Haken e Symphony X, é um processo natural ter sua música selecionada em eventos segmentados como o ProgPower: 

“É fascinante como as possibilidades e variações da música progressiva são infinitas quando respeitam a particularidade de cada artista. Por isso, é extremamente gratificante, espalhar para o mundo a nossa forma de expressão artística, que inclui, na sua essência, esse estilo musical”, completa Caldeira.

A banda também surpreendeu neste ano com om EP "Treasures of the World", com três canções, sendo duas versões acústicas de músicas já editadas e uma inédita.

O EP nada é mais é do que a reunião das três faixas bônus da nova versão de "Unpuzzle", o primeiro álbum da banda, lançado originalmente em 2011. As versões ficaram, maravilhosas e a música inédita, "Sweet Fantasy" é tão boa que se torna inexplicável ter fiado de fora do fisco de estreia.

Maestrick é tão diferenciado que frequentemente é comparado, em termos e impacto, às brasilienses Dark Avenger, há extinta e que foi liderada pelo cantor Mario Linhares (1972-2017), e Cara\vellus, do guitarrista Glauber Oliveira (que tocou no Dark Avenger).

A repercussão do som único da banda repercutiu de tal maneira que Fabio Caldeira, o vocalista, tecladista e compositor do Maestrick, foi convidado a participar da elaboração do conceito dos dois primeiros trabalhos solo de Edu Falaschi, ex-vocalista do Angra. 

"Vera Cruz" e \"Eldorado" foram álbuns aclamados mundialmente e foram escolhidos como os melhores dos anos em que foram lançados. Caldeira participou de algumas faixas, e o trabalho desenvolvido em cada um dos discos vai se transformar em livros que misturam ficção e fatos históricos.

Os trabalhos com Falaschi nada mais são do que a continuidade do que está sendo desenvolvido em "Espresso Della Vita", saga dividida em duas partes. Conceitual, narra a história de uma viagem de trem que dura 24 horas como metáfora para a vida, do nascimento até a morte. 

A primeira parte da jornada, "Espresso Della Vita: Solare", foi lançada em 2018 e suas 12 faixas contam a primeira metade da vida do personagem central, do nascimento até o início da vida adulta. Já as 12 músicas do "Espresso Della Vita:: Lunare", mostrarão a evolução, a maturidade e os processos da vida adulta até o momento do desembarque do trem – a morte.

Tanto Solare quanto Lunare contam com assinatura do produtor brasileiro radicado em Los Angeles  Adair Daufembach, que passou uma temporada no Brasil em 2022 exclusivamente para atender o Maestrick.

O lançamento do single "Etherea"l marca um dos momentos mais importantes da história do Maestrick. Fundada em São José do Rio Preto (SP), a banda formada por Fábio Caldeira (vocal, piano e teclado), Renato Montanha (baixo), Heitor Matos (bateria e percussão) e Guilherme Henrique (guitarra
e violão) é um dos nomes mais cintilantes do segmento que trem o Angra coo destaque no Brasil. 

Ganhou reconhecimento por seu estilo único, que agrada a diversos públicos:um rock/metal progressivo com fortes elementos da música regional brasileira, da world music e da música erudita sempre associados a outras linguagens artísticas, especialmente cinema e literatura. 

Não à toa, o Maestrick cativa especialmente fãs da sétima arte, especialmente de Tim Burton, George Méliès, Guillermo del Toro e Christopher Nolan. 

Na música, atrai ouvintes tanto de rock/metal moderno, tal como Muse, e também de estilos mais nichados dentro do metal, como Dream Theater, Haken, Jinjer, Spirit Box, e clássicos como Queen, Yes e Gentle Giant. Ethereal é um amálgama entre essas influências artísticas, com uma sonoridade acessível
e que deve alcançar um público ainda mais diverso.

Muitas dessas influências poem ser observadas na mais recente canção lançada pela banda. “'Ethereal' é uma contemplação sobre como nos conectamos com o universo e com o legado que cada um deixa nessa vida. Somos muito maiores do que essa viagem de trem – e quando conseguimos, efetivamente, quebrar o casulo para o que existe além do que já conhecemos, podemos nos encontrar com uma versão diferente e melhor de nós mesmos”, explica Fabio Caldeira. 

Enquanto saboreia os bons resultados artísticos e o agendamento de shows importantes, o Mmaestrick se prepara agora para obter um contrato internacional de licenciamento para os próximos lançamentos. 

Noturnall inova e lança curta-metragem em vídeo para 'Cosmic Redemption

Aproveitando o embalpocom a volta do guitarrista americano Mike Orlando e sem perder tempo na divulgação do [ótimo disco "Cosmic Redemption", a banda paulistana Noturnall 
 exercita a sua verve cinematográfica e lança mais um vídeo caprichado com a participação de convidados especiais.

O novo videoclipe de “Cosmic Redemption”, faixa-título de seu quarto e mais recente álbum de estúdio, a banda criou mais uma megaprodução em formato de curta-metragem, com participação do cientista e influenciador digital, Sergio Sacani, do comediante e apresentador, Danilo Gentili, além de outros dos maiores influenciadores do Brasil.

O lançamento oficial do videoclipe e curta-metragem aconteceu em uma live do canal Ciência Sem Fim, onde também foram arrecadados donativos para os atingidos pela tragédia climática no estado do Rio Grande do Sul.

“Cosmic Redemption” é mais uma amostra da ousadia e magnitude empreendida em todas as ações do Noturnall, que também já gravou outros videoclipes na Favela da Rocinha, no Museu do Amanhã, com capotamento real de um veículo, além das participações icônicas de artistas e figuras renomadas como Ney Matogrosso, Mike Portnoy (Dream Theater), Russell Allen (Symphony X), Rubens Barrichello e Cacá Bueno.

Nos palcos, o Noturnall já se apresentou três vezes no Rock in Rio, realizou turnês mundiais passando por países como Rússia, Austrália, Reino Unido, França, Itália, Alemanha, Estados Unidos, entre tantos. Ao vivo a banda tocou ao lado de grandes ícones do Heavy Metal mundial como Disturbed, Bruce Dickinson (Iron Maiden), Paul Di’Anno (ex-Iron Maiden), Michael Kiske (Helloween), Mike Portnoy (Dream Theater), James LaBrie (Dream Theater), Edu Falaschi (ex-Angra), Luis Mariutti (ex-Angra, Sinistra).

Em seu lançamento anterior ao videoclipe e curta-metragem de “Cosmic Redemption”, o Noturnall disponibilizou o álbum quádruplo ao vivo, “Cosmic Live Tour”, acompanhado dos vídeos dos quatro shows, gravados na Rússia e no Brasil durante a turnê do álbum “Cosmic Redemption”.

A formação do Noturnall para a gravação do videoclipe de “Cosmic Redemption” conta com Thiago Bianchi nos vocais, Mike Orlando na guitarra, Saulo Xakol no baixo e Henrique Pucci na bateria.

Conheça mais sobre a banda através do site www.noturnall.com.br, pelo Instagram @noturnall ou pelo Facebook @noturnallband.

O videoclipe e curta-metragem de “Cosmic Redemption”, gravado no Observatório Parque Pico das Cabras, em Campinas-SP, tem direção de Rogério Paulo, Yan Badachu e Thiago Bianchi, com roteiro de Thiago Bianchi, edição e pós-produção de Rogério Paulo e Thiago Bianchi, direção de fotografia por Rogério Paulo, “Limão” Marodin, Yan Badachu e Thiago Bianchi, assistência geral de produção por “Limão” Marodin, operação de drone por Gabriel Nilo, iluminação por Rogério Paulo, Yan Badachu e “Limão” Marodin, locação e produção geral por Roberta Bianchi, produção executiva por Saulo Xakol, assistência de bateria por Leandro Oliveira e storyboard por Maria Paula. Supervisão de linguagem, sincronização de legendas e traduções (português, inglês, espanhol e sueco) por Saulo Xakol. Tradução de legendas para alemão por Deny Hexenschuss. Cenas adicionais filmadas por Rodrigo Rossi & Daniel Mazza e figurino adicional por Jefferson dos Passos. Cenas em tela verde gravadas em RTV Digital Films.

O elenco completo é formado por Danilo Gentili como Presidente do Brasil, Sergio Sacani como o próprio (Cientista), Iberê Thenório como o próprio (Cientista), Igor 3k como o próprio (Host do Podcast Flow), Thiago Bianchi como o próprio (e Astronauta), Saulo Xakol como o próprio (e Astronauta), Henrique Pucci como o próprio (e Astronauta), Mike Orlando como o próprio (e Holograma Cósmico), Renato da Silva como General e Lucas da Silva como Cabo.
https://youtu.be/6bj9wE1Ke9o

sexta-feira, 10 de maio de 2024

Produtora sanitista retoma os shows de blues

 Eugenio Martin Junior - do blog Mannish Blog


Começa dia 22 de maio a temporada de shows da Mannish Boy Produções em 2024. Primeiros shows de Emanuel Casablanca no Brasil, Clube do Blues de Santos e shows espalhados por Rio e São Paulo são algumas das atrações do ano

Emanuel Casablanca é um bluesman diferente, um morador do Brooklyn com um estilo corajoso e moderno. Ele não quer apenas manter o blues vivo, e sim, que prospere. “Todos os gêneros de música de raiz evoluíram. Não basta apenas manter algo vivo, devemos querer que 


prospere. E para isso temos que pensar de forma diferente e ser proativo”, diz.

Com Strung Out On Thrills, seu segundo álbum recém lançado, dois longas-metragens e um show '24 Art Basel Miami em andamento, Casablanca é o exemplo ideal de um artista que possui habilidade, engenhosidade e paixão que o leva ao sucesso.

Ele trabalhou com uma série de artistas de primeira linha, incluindo o baixista e produtor Bill Laswell, o baterista Daxx Nielsen, o vocalista Bernard Fowler, um membro em turnê dos Rolling Stones, o baixista Doug Wimbish da banda Living Colour, outros guitarristas como Eric Gales, Paul Gilbert e grandes nomes do blues como Albert Castiglia, Kat Riggins, o vencedor do Grammy Jimmy Carpenter.

Para ajudar na entrega, Emanuel recrutou um elenco excepcional de colaboradores para Strung Out On Thrills, que inclui os guitarristas Joanna Connor e Elliot Sharp, entre outros.

Nas duas datas no Brasil, dia 22 de maio no Bourbon Street Music Club e no dia 25, no Bourbon Fest Paraty, Emanuel se apresenta com a banda santista Blues 13, com Reinaldo Andrade (guitarra), Rogério Duarte (baixo) e Digo Maransaldi (bateria).

Quanto às suas próprias intenções, Emanuel expõe o seu caso de forma sucinta. “Sinto uma paixão ardente quando se trata de fazer música. E me sinto assim desde que me lembro. Meus ouvidos estão atentos aos sons musicais e tenho um amor absoluto pelo lirismo. 

Além do mais, sou inspirado por muitos músicos, diferentes gêneros, poetas e intérpretes. No entanto, a mensagem que quero transmitir na minha música é mais sobre emoção do que qualquer outra coisa. Não penso muito nisso. 

Apenas deixo os sentimentos assumirem o controle e onde quer que esses sentimentos me levem, esse é o lugar onde minha forma de tocar precisa estar”, reflete.

Em 2024 a Brazilian Blues Band completa 30 anos dos melhores serviços prestados ao blues autoral e cantado em português.

Pioneira do blues na capital do país, a Brazilian Blues Band foi uma das únicas a fazer duas turnês européias seguidas.
Com três álbuns lançados, já esteve nos

 principais palcos do circuito de festivais do Brasil, entre eles, Rio das Ostras Jazz e Blues, Vijazz, Fest Bossa n’ Jazz, Festival de Guaramiranga, Bourbon Street, Circo Voador e muitos outros.

O quinteto ainda participou de algumas coletâneas, como a do Prêmio Renato Russo, Pra Pirá Brasília, A Máfia da Mortadela e Brazilian Blues Volume II e Blues na GP, da Revista Guitar Player Brasil.

A Brazilian Blues Band é composta de Luiz Kaffa (voz), Rairy de Carvalho (guitarra), Marssal Leones (teclado), Marcelo Marssal (baixo) e Eduardo Camargo (bateria).


Shows Mannish Boy em 2024:


Emanuel Casablanca - 22/05 - Bourbon Street
Brazilian Blues Band - 23/05 - Sesc Santos
Emanuel Casablanca - 25/05 - Bourbon Fest Paraty
Lachy Doley Trio - 31/05 e 01/06 - Rio das Ostras Jazz e Blues
Filippe Dias Trio - 26/06 - Sesc Santos
Claudio Celso Trio - Santos Jazz Festival - TBA
Filippe Dias Trio - 28/07 - Sesc Belenzinho
Festival Do Choro ao Jazz - 18/08 - Lagoa da Saudade
Lançamento do livro Do Choro ao Jazz - 09/24 - TBA
Festival Clube do Blues de Santos - 10/11 - Lagoa da Saudade
Brasil Tour Emanuel Casablanca - 11/24 – TBA

Bourbon Festival Paraty eclético acontece entre 24 e 26 de maio de 2024

 Eugenio Martins Junior - do blog Mannish Blog

Entre 24 e 26 de maio o Bourbon Street Music Club realiza a 14ª edição de seu festival em Paraty com atrações nacionais e internacionais. Todos os shows são gratuitos, espalhados em vários palcos da cidade, principalmente o Centro Histórico.

A programação inclui show com o guitarrista nova iorquino Emanuel Casablanca, que toca pela primeira vez no Brasil. Contrato exclusivo da Mannish Boy Produções Artísticas, mantenedora deste blog. Além dele, Terri Odabi será a outra representante do blues no festival.
 
Entre os grandes nomes nacionais está Marcos Valle, Leo Gandelman, Paula Lima e Joabe Reis, que convida Robin Eubanks. Curta a seguir a programação eclética do festival.


PALCO MATRIZ
Sexta-feira, dia 24
20h - Orquestra Sinfônica de Paraty
22h - Marcos Valle
23h30 - Terrie Odabi
01h - Dj Leo Lucas - Brasilidades


Sábado, dia 25
20h30 - Joabe Reis & Robin Eubanks
22h - Emanuel Casablanca
23h30 - Paula Lima, o Baile Soul Brasil
01h - DJ Crizz - Sons de New Orleans


Domingo, dia 26
20h - Leo Gandelman Quintet
21h30 - Arthur Menezes
23h - Soul Boogie Orquestra & Lud Mazzucatti
00h30 - DJ Crizz - Sons de New Orleans


PALCO STA RITA
Sábado, dia 25
14h - Orquestra de Violões de Paraty
15h - La Pompette
16h - Duo Beck & Montanaro
18h - Fabio Indio Amaral Quartet


Domingo, dia 26
14h30 - DJ Dri Arakake
15h - Luciano Ciranda
16h30- Vera Figueiredo
18h - Taryn Donath


JAZZ NA IGREJA
Sábado, dia 25
11h - Rodrigo Zambrano
13h - André Youssef


Domingo, dia 26
11h - Helena Toledo
13h - Henrique Mota


BUSKERS - Todo final de semana


QUADRA E ROSÁRIO
André Youssef & Humberto Zigler
Kristiano Oliveira Duo
Big Chico Acústico
Natalie Alvim Folk´n´Soul
Vasco Faé One Man´s Band


E ainda, jazz itinerante pelas praias, street bands, exposição de fotos e workshop musical.

Morre o gaitista Phil Wiggins

 Eugenio Martins Junior - do blog Mannish Blogs

Faltando um dia para completar 70 anos, morre em 8 de maio o gaitista americano Phil WigginsQuem deu a notícia em uma rede social foi a sua filha Martha. Segundo ela, Wiggins estava em casa rodeado pela família após ter passado uma temporada no hospital.
 
O nome de Phil Wiggins é muito ligado à tradição do blues acústico, mas não aquele feito no Mississippi, até porque havia nascido e crescido em outra região do país, Washington DC.
Sua história também é ligada ao guitarrista John Cephas, com quem tocou e gravou regularmente por trinta anos. 

Cephas era 25 anos mais velho que Wiggins e morreu em 2009. Seu parceiro mais recorrente tornou-se então o pesquisador de ritmos e ativista Corey Harris.
 
Wiggins era adepto do que eles chamam por lá de piedmont style, desenvolvido paralelamente ao blues do Mississippi, a forma de música acústica norte-americana mais conhecida até hoje.

O estilo possuía adeptos de peso como Blind Blake, Brownie McGhee, Blind Boy Fuller, Barbecue Bob, Blind Willie McTell e Reverend Gary Davis. Cephas e Wiggins vieram para seguir os passos dessa turma e por sua vez se tornaram grandes.

Estrearam em disco em 1984, com Sweet Bitter Blues. Gravaram excelentes álbuns: Shoulder To Shoulder, Somebody Told Me Truth, Homemade, Cool Down. Todos lançados pela Alligator Records.

Em 1986 ganharam o prêmio mais importante do blues, o WC Handy Award, com Dog Days of August. Vieram outros ao vivo que captam energia e atmosfera do som da dupla, entre eles, Walkin' Blues e Flip, Flop & Fly.

Sim, o blues vem se renovando como novos artistas e estilos dentro dele, mas a lacuna deixada pela morte de John Cephas e agora Phil Wiggins será sentida na música. O blues acústico que representa a tradição de uma forma secular de expressão.

Motocicleta e blues - Era uma noite com chuva e frio. A idéia de enfrentar a subida da Rodovia Imigrantes, cheia de curvas e caminhões,a noite, coisa que já fiz tantas vezes e conheço cada palmo e risco dessa ação, era uma idéia que me incomodava. Já perdi muitos shows por causa disso. Mas o fato de perder o show do Phil Wiggins me incomodava mais.
 
Então, vestido com minha armadura antitempestade, e antirralo, fui ao seu encontro no Hotel Transamérica, em São Paulo, no dia 17 de outubro de 2019.
 
Pode parecer estranho uma apresentação dessas no lobby de um hotel. E é mesmo. Mas foi onde os irmãos Simi conseguiram colocar o show. E ali naquele lugar, poucos estavam ligando para aquele coroa tocando gaita num espaço reservado para pequenas apresentações. 

Os caras bebendo e falando alto, uma festa de aniversário com direito ao famigerado “parabéns pra você”, uma barulhenta convenção de firma. Uma desgraça. Uma falta de respeito. A abertura foi gaitista paulistano Sérgio Duarte.

Mas o tempo que passei ali “na cara do gol” , numa poltrona até que confortável, ouvindo o som tirado daquela gaita pura, por um verdadeiro mestre, valeu cada palmo da Imigrantes, cada palmo da marginal Pinheiros molhada, na ida e volta.
 
Passar momentos com os caras da tradição do blues aqui no Brasil vale muito. Consegui entrevistá-lo e depois tive a honra de presenteá-lo pessoalmente com meu segundo livro. Ele ficou felizão, como dá para ver na foto. E eu, mais ainda. Estar lá valeu todo o esforço. Porque aos poucos a tradição vira história e cabe a nós esse registro.

Shows de rock na Virada Cultural 2024


Ki'mbanda

Show do grupo que une as raízes africanas ao rock contemporâneo na apresentação “AfroRock”. Num ato de resistência cultural, contam as histórias dos antepassados, reis e rainhas de todas as nações africanas e sua diáspora.

Data: 18/05

Horário: 18:00

Zona: Zona Sul

Local: SESC Campo Limpo

Endereço: Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 120

Capacidade: Público rotativo

Categoria: Música

Forma de entrada: Sujeito a lotação

Classificação Indicativa: Livre

Francisco, El Hombre

Show da banda fruto de uma conexão Brasil-México, carrega as particularidades de cada uma das culturas, combinando reggaeton a elementos do punk rock

Data: 18/05

Horário: 18:30

Zona: Zona Leste

Local: SESC Itaquera

Endereço: Avenida Fernando Espírito Santo Alves de Mattos, 1.000

Capacidade: 900 pessoas

Categoria: Música

Forma de entrada: Sujeito a lotação

Classificação Indicativa: Livre


Far From Alaska


Com um currículo que o posiciona entre as principais bandas de rock do país, o trio potiguar volta ao estúdio para dar forma ao terceiro álbum da carreira, com previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2024. A trajetória da banda começou em 2012, em Natal, no Rio Grande do Norte.

Data: 19/05

Horário: 13:00

Zona: Zona Norte

Local: Casa de Cultura Tremembé

Endereço: R. Maria Amália Lopes Azevedo, 190

Capacidade: 400 pessoas

Categoria: Música

Forma de entrada: Sujeito a lotação

Classificação Indicativa: Livre


Luana Camarah


Luana Camarah é a nova revelação do Rock Nacional, uma voz única e marcante. A apresentação traz músicas que marcaram a história e a carreira da cantora. Com uma diversidade gigante, o show é embalado por clássicos

que foram escola e também sucessos apresentados em suas duas participações no The Voice Brasil.

Data: 19/05

Horário: 15:00

Zona: Centro

Local: Centro Cultural Olido

Endereço: Av. São João, 473

Capacidade: 297 pessoas

Categoria: Música

Forma de entrada: Ingressos na bilheteria com 1h de antecedência

Classificação Indicativa: Livre


Wilson Sideral

Artista com mais de 20 anos de carreira, cantor, compositor, guitarrista e produtor musical brasileiro. Suas composições misturam elementos do rock, soul, MPB e blues. Com indicações aos prêmios Grammy Latino e Prêmio Multishow de Música Brasileira, Wilson Sideral é também reconhecido por seu trabalho como compositor.

Data: 19/05

Horário: 17:00

Zona: Centro

Local: Centro Cultural Olido

Endereço: Av. São João, 473

Capacidade: 297 pessoas

Categoria: Música

Forma de entrada: Ingressos na bilheteria com 1h de antecedência

Classificação Indicativa: Livre


Punho de Mahin


Formada por quatro negros periféricos em um mês da Consciência Negra (novembro de 2018), Punho de Mahin nasce da cena punk paulista formada por diversos coletivos, grupos e movimentos de rebeldia artística e social que produzem música e manifestam a cultura por meio de fanzines e camisetas, entre outras iniciativas e produtos.

Data: 18/05

Horário: 20:00

Zona: Zona Oeste

Local: Palco Tendal da Lapa

Endereço: Rua Guaicurus, 1.100

Capacidade: 3.200 pessoas

Categoria: Música

Forma de entrada: Sujeito a lotação

Classificação Indicativa: Livre


Maskavo


Em 2024 Maskavo apresenta sua nova turnê “Terra Multicor”, um show que reúne as canções clássicas dos seus mais de 20 anos de carreira como “Um anjo do Céu” e “Asas”, e novidades recém lançadas em seu novo EP.

ARENA SÃO MIGUEL PAULISTA

Data: 18/05

Horário: 18:00

Zona: Zona Leste

Local: Palco Rio Itaqueruna

Endereço: Av. Deputado Dr. José Aristodemo Pinotti (Entre a Rua Nordestina e Rua Moacir Dantas Itapicuru)

Capacidade: 9.872 pessoas

Categoria: Música

Forma de entrada: Sujeito a lotação

Classificação Indicativa: Livre


Ed Motta

Show do álbum “Behind the Tea Chronicle”, de 2023, que marcou a estreia do cantor na maior gravadora de jazz da Europa, a MPS. O trabalho é cantado em inglês e antigos sucessos são apresentados durante o show.Data: 18/05

Horário: 21:00

Zona: Centro

Local: SESC 24 de Maio

Endereço: Rua 24 de Maio, 109

Capacidade: 246 lugares

Categoria: Música

Forma de entrada: Retirada de ingressos on-line em sescsp.org.br/sescnavirada, no dia 18, a partir das 12h; e, a partir 16h, na bilheteria das unidades.

Classificação Indicativa: 12 anos

Segundo show

Data: 19/05

Horário: 18:00

Zona: Centro

Local: SESC 24 de Maio

Endereço: Rua 24 de Maio, 109

Capacidade: 246 lugares

Categoria: Música

Forma de entrada: Retirada de ingressos on-line em sescsp.org.br/sescnavirada, no dia 18, a partir das 12h; e, a partir 16h, na bilheteria das unidades.

Classificação Indicativa: 12 anos

Tom Zé

No show “São Paulo, Meu Entorno”, Tom Zé canta a São Paulo que ele percebe “de movimentos, ritmos, sacudidelas, suscitados por esta que é uma cidade mistério e grandeza, mas na qual, se você quiser, consegue viver como num cantinho do interior, como aquele de onde eu vim, Irará, no Recôncavo baiano”. O show marca também o lançamento em vinil do álbum “Língua Brasileira” (Selo Sesc).

Data: 18/05

Horário: 20:00

Zona: Centro

Local: SESC 14 Bis

Endereço: Rua Dr. Plínio Barreto, 285

Capacidade: 513 pessoas

Categoria: Música

Forma de entrada: Retirada de ingressos on-line em sescsp.org.br/sescnavirada, no dia 18, a partir das 12h; e, a partir 16h, na bilheteria das unidades.

Classificação Indicativa: Livre

Segundo show

Data: 19/05

Horário: 18:00

Zona: Centro

Local: SESC 14 Bis

Endereço: Rua Dr. Plínio Barreto, 285

Capacidade: 513 pessoas

Categoria: Música

Forma de entrada: Retirada de ingressos on-line em sescsp.org.br/sescnavirada, no dia 18, a partir das 12h; e, a partir 16h, na bilheteria das unidades.

Classificação Indicativa: Livre

Experimental e criativo, álbum de Ian Absurd aponta para caminhos instigantes

Filho de peixe às vezes se torna um tubarão no mundo pop, sendo que em algumas vezes até chega perto da obra importante do paí ou da mãe. Julian e Sean Lennon, os dois filhos do ex-beatle John Lennon (1940-1980) se tornaram artistas importantes, assim como Wolfgang Van Halen, filho do guitarrista Eddie Van Halen (1955-2020), e Zak Starkey filho de Ringo Starr, outro ex-beatle e baterista coo o pai.

Só para citar exemplos nacionais, temos Jair Oliveira, cantor filho do estupendo Jair Rodrigues (1939-2014), os irmãos Max de Castro e Wilson Simoninha, filhos de Wilson Simonal (1938-2000), e Yohan Kisser, um guitarrista considerado por alguns como tão bom quanto pai, Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura.

Uma dinastia ameaça surgir em Campinas, no interior de São Paulo, na casa do multi-instrumentista e cantor Fabiano Negri, um dos mais prolíficos artistas do rock brasileiro e dono d e vasta discografia solo, além de colaborações com Rei Lagarto e Dusty Old Fingers.

Aos 19 anos, Ian Negri, sob o nome artístico de Ian Absurd, mostra que o talento é genético ao desfilá-lo em uma obra semiconceitual chamada "Small Radio Show", sue trabalho.

Ele recurso manjado, o de vinhetas de rádio entre algumas canções, mas acertou no tom ao transformá-las em passagens de uma suposta emissora pequena, com um locutor anunciando algumas "canções" e e tornando o fio condutor de uma série de canções bem construídas e que remetem a um indie pop/idie rock movido a guitarras ás vezes melódicas, ás vezes surpreendentes.

A produção bem simplesinha parece ter sido proposital para realçar o caráter underground da obra. Se as vinhetas são narradas em português., as músicas são cantadas em inglês em performances ainda vacilantes em alguns momentos, mas certeiras em outros, algo que certamente uma produção mais caprichada resolveria - mas não era esse o caso, não neste momento.

"Small Radio Show" reflete óbvia orientação do pai em vários momentos, seja no bom gosto dos timbres de guitarra, seja na sofisticação dos arranjos e das próprias composições, revelando uma maturidade rara para aristas inciantes e tão jovens. A ousadia em enveredar por caminhos experimentais é algo que deve ser ressaltado e loubvado.

Ian Absurd criou seu nome artístico por acompanhar a escola filosófica do absurdismo, muito ligada ao filósofo franco-argelino Albert Camus. Segundo ele, "Small Radio Show" é um trabalho conceitual que retrata "um programa de rádio amador, veiculado de madrugada pela internet e dividido em blocos que correspondem às várias fases do processo de produção de uma forma bem humorada."

As faixas são entremeadas por hilárias intervenções em português do locutor, que é o próprio Ian – ele gravou todos os instrumentos e vozes, além de mixar e masterizar o material.

 As únicas participações são de Angelo Pescarini na ideia inicial de "Outside', da irmã de Ian, Alice Pinheiro, que faz backing vocals na faixa-título, e da mãe de ambos, Nara Leão, que tem uma participação irada como alguém que prefere dormir a ouvir rádio em plena madrugada na vinheta "Broadcast IV'.

"A produção prioriza o fluxo criativo", explica o músico. "A ideia é experimentar diferentes gêneros, ideias e estilos, tudo registrado da forma mais orgânica possível, sem sequer passar por uma pré-produção."

Ao longo de um ano e meio, foram registradas as 13 músicas que compõem o álbum, além de uma introdução e quatro vinhetas. Boa parte desse material chegou a ser lançado via YouTube e agora surge aqui aprimorado e remixado.

Elas tomam conta do pop rocK: Dea matrona, The Warning, The Mönic e Otoboke Beaver

 Elas são furiosas, mas também delicadas e estão de bem com a vida; Chutam tudo, mas adoram rir e curtir a vida. As guitarras são quase sempre pesadas e velozes, mas passeiam também pelo blues, pelo hard rock e pelo punk. E saem de lugares tão distintos como Belfast (Irlanda do Norte), Monterrey (México) e São Paulo, derrubando fronteiras e preconceitos. São todas jovens, com sons instigantes e intrigantes.

Direto das ruas de Belfast, outrora conflagradas por décadas devido a desavenças religiosas e politicas (cat[olicos x protestantes, republicanos x unionistas/monarquistas)  o trio Dea Matrona mantém a sua ascensão com um hard rock simples e direto que descamba para o pop bem feito.

Elas literalmente saíram das ruas mesmo, já que até 2019 tocavam em uma esquina de sua cidade até serem notadas e começarem a gravar singles e clipes.

No começo eram as irmãs Mollie (guitarra, baixo e vocais) e Mamie McGuinn (bateria), com o apoio da amiga de escola Orláithe Forsythe (baixo, guitarra e vocais). Com idades entre 17 e 20 anos, atraíram um público cativo na esquina e chamaram a atenção de radialistas - eles ainda existem na Irlanda.

Lotando shows e aparecendo na TV, logo começaram a gravar singles, entre eles "Stamp On It", o melhor de todos, e ambicionavam uma turnê europeia quando a pandemia de covid-19 atrapalhou os planos. 

A retomada demorou, por mais que fossem ativas na internet, e provocou uma baixa: Mamie, a mais nova, decidiu retomar os estudos e deixou o trio, cedendo o seu lugar para outro colega de escola, o garoto Jamie Hewitt, que tem mãos mais pesadas e aceleradas. O baterista não aparece como músico integrante da formação oficial 

O hard pop ficou mais hard e as duas vocalistas, que trocam de instrumentos constantemente durante os shows, têm pleno domínio das ações, despejando uma enxurrada de influências, que vão de Beatles e Led Zeppelin a Heart, Fleetwood Mac, Blondie, Joni Mitchell e Runaways.

"For Your Sins", o primeiro álbum, foi lançado no começo de maio e traz uma porção de boas canções que mostram um bom potencial. São leves, inteligentes, com boas letras, mas ainda carentes de algo mais "agressivo" e "ofensivo", digamos assim. Falta uma boa dose de perigo

Jogando com segurança, o disco abre com os dois maiores sucessos em singles. "Stuck On It" e "Stamp It On", mostrando o melhor do pop mais pesadinho, e traz também canções interessantes como "Black Rain", "Everynight I Want You" e as pesadas "Wilderness" e "Dead Man's Heart".

A explicação para  nome com sonoridade latina para uma banda irlandesa foi explicado a um jornal de Belfast em 2019 por Mollie: "É um nome que exalta o empoderamento feminino. Dea Matrona, na mitologia celta, era a deusa do rio Marne, na Gália [atual França]. Mātr-on-ā, em gaulês antigo, significa 'grande mãe'. Dea Matrona então é a deusa-mãe". 

As mexicanas de The Warning também apostam em uma sonoridade pesada, aliás, bem mais pesada do que a das irlandesas. As três musicistas de Monterrey são irmãs - Daniela (guitarra e vocais), Alejandra (baixo e vocais) e Paulina Villarreal (bateria e vocais) -, fãs de Metallica e adicionam pitadas de Foo Fighters em shows que beiram as duas horas.

Completando dez anos de carreira, são gigantes no México e tocam com frequência nos Estados Unidos e na Europa. 

Os trabalhos mais recentes são o EP "Mayday" (2021) e o álbum "Error" (2022), elogiado pela imprensa inglesa como um sopro de jovialidade no som mais pesado, mas acessível, comparando-as a bandas inglesas como Wolf Alice e Wet Lag, com vocais femininos e queridinhas da imprensa britânica.

Em "Error", bem produzido, a banda está mais contida, embora a maioria das canções seja boa. O verdadeiro som delas está em "Live at Teatro Metropolitán", registro em vídeo de show realizado em agosto de 2022 na cidade do México.

Em 17 canções elas alternam ternura e fúria, com a guitarra de Daniela tomando conta de tudo, mesclando simplicidade e ataques furiosos em riffs poderosos e poucos solos. 

Há vários destaques, como a poderosa "When I'm Alone", a interessante "Z", a pesada "23" e uma versão mais concisa e direta de "Enter Sandman", do Metallica. Privilegiando o inglês, há uma boa canção em espanhol, "Narcisistas", cantada pela baterista Poliana. A banda estuda o lançamento do áudio em CD e do vídeo em DVD.

O terceiro trabalho está prestes a ser lançado. "Keep Me Fed" aponta para uma diversificação do som, indo para algo mais experimental e moderno, com arranjos que incorporam sons eletrônicos à la Maneskin (banda italiana sensação do momento).

"Qué Más Quieres" é a tradicional canção em espanhol presente em cada trabalho, e é um hard rock mais feroz, urgente, com uma letra que coloca o ouvinte contra a parede, com guitarras com timbres que esbarram nas áreas graves habitadas por bandas de new metal. 

"Automatic Sun" já circula por uma área ais tradicional e envereda pelo stoner rock, com sua batida marcial e guitarras pendendo para o hard rock. É uma ótima canção. Na mesma pegada aprece "Hell You Call a Dream", só que com um acento mais pop, quase esbarrando na onoridade do Evanescence.

Dos porões do submundo paulistano emerge o quarteto The Mönic, nome forte do underground nacional e que chamou a atenção pela força de som som pesado e rápido há alguns anos com o surpreendente álbum "Deus Picio", em inglês.

Com o recém-lançado "Cuidado Você", a banda adota o português para fazer um punk rock moderno e encharcado de riffs pesados e quentes. O ritmo é frenético, com 12 músicas com melodias interessantes, esmo sendo bem curtas.

Todo mundo canta na banda, o que confere um aspecto e inusitado - formam o grupo Dani Buarque (guitarra e vocais), Ale Labelle (guitarra e vocais), Joan Bedin (baixo e vocais) e Thiago Coiote (bateria e vocais).

Abordando temas coo liberdade individual e engajamento/empoderamento feminino, com destaque para o apoio a causas progressistas, como na ótima "Atear", ou na engajada na "Não Dá". 

O cotidiano da juventude do século XXI também tema recorrente e urgente, em especial para os garotos e garotas que transitam no mundo LGBTQIA+, como "Aquela Mina", com uma letra composta sob a perspectiva feminina do flerte e da conquista de uma garota.

Além do mundo amoroso e dos relacionamentos, The Mönic mostra bom humor em "Bateu" e "Sabotagem", embora nem sempre o assunto seja leve. 

Há anos como destaque dentro da cena underground paulista, o quarteto surpreende ao trocar de idioma e aprofundar a sonoridade punk, além de beliscar o pop em algumas passagens de suas músicas. O arriscado projeto de "Cuidado Você" foi muito bem-sucedido.

Por fim, vem do Japão a banda mais inusitada de sonoridade pesada e punk: Otoboke Beaver, um quarteto com quatro meninas que se divertem à beça fazendo um poppy punk à la Shohen Knife (banda japonesa formada por mulheres que teve relativo sucesso nos anos 90).

Com alguns álbuns nas costas, tem se destacado no underground punk asiático e toca com certa regularidade nos Estados Unidos mesmo cantando em japonês. 

Musicalmente simples e, de certa forma, um pouco limitada, a Otoboke Beaver só se leva a sério até certo ponto. Abusam bom humor e das melodias fáceis em alguns momentos, ao mesmo tempo em que soam minimalistas na pancadaria, com alguns temas mal chegando a um minuto. 

O nome da banda foi apropriado de um motel de uma estrada da região periférica de Quioto - o motel, no Japão, tem a mesma finalidade que os homônimos brasileiros. 

Segundo uma definição de uma publicação americana, descontando-se a ousadia, o minimalismo e o experimentalismo, a música do quarteto feminino japonês pode ser classificado como um "poppy happy punk". 

Passado o estranhamento inicial, é possível divertir-se bastante com o som dessa banda diferente. A formação tem a vocalista Accorinrin, a guitarrista Yoyoyoshie, a baixista Hirochan e a baterista Kahokiss. Seu álbum mais recente é "Super Champon" (2022). 

Procure ouvir as músicas "I Don't Want to Die Alone" e "I Am Not Maternal" - antadas em japonês, aparecem grafadas em inglês também nos encartes de CDs e nas legendas de programas de TV.

Leticia Sabatella celebra grandes vozes femininas no Rio de Janeiro

Leticia Sabatella é pop e cai de cabeça cada vez mais no rock e no pop. A atriz de inúmeras novelas da TV Globo e de peças de teatro vai celebrar o feminino e as vozes marcantes femininas no palco do Teatro Riachuelo, no Rio de Janeiro, no dia 21 de maio. 

Será uma homenagem às grandes vozes femininas e a todas as mulheres do mundo. "Eu e o Paulo Braga, superpianista, compositor e arranjador, já pensávamos em um show no formato voz e piano, homenageando mulheres musicistas. É estar em sintonia com a memória e a força interior de cada mulher", descreve a atriz e cantora sobre o show  "Leticia Sabatella Canta por Elas", que leva a produção de Bianca de Felippes.

Sucesso à frente do espetáculo "Piaf e Brecht - A Vida em Vermelho", Letícia volta a interpretar o repertório da icônica cantora francesa e também vai revisitar, de forma única, canções emblemáticas nas
vozes de Rita Lee, Maria Bethânia, Cássia Eller, Amy Winehouse, Sinead O'Connor e Marisa Monte, entre outras.

"Cantar é como um mergulho em um bálsamo materno acolhedor e fortalecedor", define Leticia. "Queremos trazer pérolas e também músicas que todos possam cantar juntos. É um pouco da história dessas mulheres, que muitas vezes ficam conhecidas por uma visão restrita às manchetes sensacionalistas", analisa. Paulo Braga, que desenvolve um interessante trabalho de pesquisa sobre o piano no Jazz e na MPB, assina com Leticia a direção musical do show.

A artista coleciona histórias marcantes e afetivas com cada uma das cantoras que vai homenagear no palco. "Elza é uma fada madrinha que me tocou, generosamente, quando nos conhecemos. Maria Bethânia foi trilha sonora de muitas viagens com a minha mãe, na minha infância. Piaf parece que virou minha amiga de infância, por causa do espetáculo 'Piaf e Brecht'. A hipersensibilidade de Sinead O’Connor é incomparável. Eu e Cássia Eller amamentamos nossas crianças juntas em algumas festinhas lá em casa inesquecíveis. Marisa Monte é maravilhosa e Adriana Calcanhoto, soberba. Um outro grande amor é Mercedes Sosa, herdado da mamãe. Ela e minha avó são as minhas maiores referências. Sou apaixonada pelas voz das mulheres", conta Leticia, que também vai relembrar a força de Marília Mendonça. "Um fulgurante raio. Ela é imprescindível para falarmos sobre empoderamento feninino", completa.

Serviço

LETICIA SABATELLA CANTA POR ELAS

Arranjos: Paulo Braga
Direção musical: Paulo Braga e Leticia Sabatella
Produção: Gávea Filmes

Duração: 80 Minutos
Classificação: Livre

Teatro Riachuelo
Rua do Passeio 40, Cinelândia.

21 de Maio, terça-feira, às 20h30.

R$ 50 (balcão), R$ 80 (balcão nobre), R$ 90 (plateia) e R$ 100
(plateia VIP).

Ingressos: Sympla

Cage The Elephant lança a música ‘Metaverse’

Do site Roque Reverso

A banda Cage The Elephant lançou na sexta-feira, 3 de maio, a música “Metaverse”. É mais um single do novo álbum que a banda norte-americana trará ao público neste mês de maio.

“Neon Pill” chegará oficialmente aos fãs no dia 17 de maio e contou com produção de John Hill.

Será o sexto disco de estúdio do Cage The Elephant e sucederá “Social Cues”, de 2019. 
O álbum contará com 12 músicas, sendo que três delas, além de “Metaverse”, já foram liberadas para audição: a faixa-título, “Out Loud” e “Good Time”, que ganhou clipe em abril.

https://youtu.be/1ahYmrwRHNA

John Entwistle , 80: Um baixista original e genial

John Entwistle foi o primeiro baixista a fazer um solo em uma canção rock. Ele nunca teve essa intenção, mas foi convencido pelo guitarrista Pete Townshend e pelo produtor Shel Talmy de que seria uma boa ideia brincar com isso naquele que se tornou o maior sucesso da carreira do Who, "My Generation". 

O genial baixista, o melhor do rock,morreu em em Las Vegas no longínquo ano de 2002, aos 57 anos de idade, dois dias antes de uma começar uma turnê americana com sua banda, The Who. Se estivesse vivo, faria 80 anos de idade.

Em uma entrevista à rádio BBC, de Londres, duas décadas depois do lançamento do single na Inglaterra, no fim de 1965, Talmy disse que o Who era uma banda instintiva, orgânica e furiosa, e que só percebeu o tamanho do som do baixo de Entwistle no estúdio.

"Eles tinham gravado 'I Can't Explain' antes, além de 'Zoot Suit' como High Numbers, mas foi em 'My Generation' que o som alto e pesado de John preencheu a sala. Ele era um verdadeiro guitarra-base, com sua técnica apurada, precisão e velocidade. Era óbvio que seria natural aparecer um solo de baixo com o volume lá em cima. Townshend teve a mesma impressão na hora em que percebi isso", disse o produtor..

O instrumentista do Who sempre desdenhou do título "melhor da história". `Paul McCartney, em entrevista do jornalusta Julio Maria para o jornal "O Estado de S. Paulo", o colocou em sua banda dos sonhoas 

Com seu jeito quieto e discreto, Entwiastle sempre foi modesto ao analisar sua carreira. Fã de jazz e de rockabilly, costumava dizer que não conseguia encontrar algo de novo em seu trabalho. Nem sequer conseguia identificar um estilo, quanto mais afirmar ter criado um. 

Quem desmitifica a questão é Glenn Tipton, guitarrista fundador do Judas Priest, amigo de Entwistle desde os anos 70 e que o teve como companheiro de banda em dois de seus trabalhos solo, "Baptizm of Fire", de 1997, e "Edge of the World", de 2003 – este último creditado a Tipton, Entwistle and Powell (Cozy Powell, baterista fantástico morto em acidente de carro em 1998). "Se é consenso que o heavy metal pode ter nascido a partir dos riffs de guitarra pesados de 'You Really Got Me', dos Kinks, o baixo pesado surgiu com Entwistle na mesma época", disse o guitarrista do Judas Priest.

O som vibrante, gordo e intenso de seu baixo representava uma mudança de postura e de modo de encarar o instrumento. Em uma banda sem guitarra-base, o peso e a melodia que Entwistle imprimia ao som do Who era muito mais do que ritmo, era uma verdadeira base", afirmou Tipton à revista Guitar World nos anos 2000. 

A versatilidade e a genialidade de Entwistle às vezes incomodava Roger Daltrey, o cantor do Who, no palco. Não foram poucas as vezes que o vocalista brincava, mas dando o recado, quando o baixista fazia algum riff em músicas que requeriam tal procedimento:

 "Para que tantas notas ao mesmo tempo, John?", perguntava Daltrey, geralmente no começo ou no final de músicas como "Boris The Spider", "My Wife" ou "The Quiet One", todas de autoria do baixista. 

Os adjetivos são insuficientes para classificar a qualidade do trabalho de Entwistle, assim como era para o mago Jaco Pastorius, que morreu há 30 anos e era o craque do jazz. 

O músico do Who era criativo, inovador e um dos grandes compositores do rock, mesmo sendo ofuscado pelo talento do companheiro de banda Pete Townshend – por isso é que foi o primeiro integrante do Who a engatar uma carreira solo com o excelente álbum "Smash Your Head Against the Wall", de 1971.

Desde sua morte, apenas dois músicos contratados ocuparam o seu lugar – o estupendo galês Pino Palladino, que tocou também com Oasis e John Mayer, e o atual, o inglês Jon Button. Talentosos e competentes, foram opções que satisfizeram as necessidades, mas nem de longe preencheram a lacuna de Entwistle, que era uma verdadeira avalanche sonora no baixo.

Deep Purple libera clipe da música ‘Portable Door’,

Do site Rqoe Reverso

O Deep Purple liberou o clipe da música “Portable Door”. É o primeiro single do novo álbum do lendário grupo britânico previsto para o início do segundo semestre.

A direção do clipe é de Leo Feimer e a produção executiva é de Frank Hoffmann.

O disco “=1”, cuja capa acompanha este texto, será lançado oficialmente no dia 19 de julho.

Será o 23º álbum do Deep Purple. Ele sucederá o disco “Turning to Crime”, que foi lançado em 2021 e continha covers de outras bandas.

Se for levado disco de inéditas, o álbum vem na sequência de “Whoosh!”, de 2020.

É o primeiro álbum da banda com o guitarrista Simon McBride. Ele substitui o grande Steve Morse, que deixou o grupo em 2022.

https://youtu.be/bbwiEDD04CY

Krisiun e Kiko Loureiro entram nas campanhas de ajuda ao RS

Mais artistas do rock nacional estão se engajando nas campanhas de ajuda à população gaúcha atingida pela tragédia das chuvas neste mês de maio. Assim como seus antigos paceiros de Angra Edu Falaschi e Felipe Andreoli, o guitarrista Kiko Loureiro, ex-Megadeth, anunciou o leilão de uma guitarra para arrecadar dinheiro.

O músico também confirmou um desconto na assinatura de sua plataforma de cursos, com a renda revertida para a população necessitada. 

 O leilão é o de uma guitarra Ibanez 10P Premium – KL Signature. Quem fizer a assinatura de qualquer produto da Kiko Loureiro Academy também ganhará um desconto de 50%, com toda verba arrecada a ser doada. Eke dará mais detalhes em breve de como participar do leilão.

O trio de death metal Krisiun, por sua vez, destiará parte do valor arrecadado e do cachê de sua apresentação no Rio de Janeiro nesta sexta-feira, 10 de maio, para entidades assistenciais do Rio Grande do Sul. 

Os irmãos Maz Kolesne, Moysés Kolesne e Alex Camargo são gaúchos de Ijuí, no interior do estado, e atualmente moram em São Paulo.

O show carioca será no Circo Voador e faz parte de um minifestival que conta ainda com as bandas  LAC(antiga Lacerated and Carbonized)  Desalmado e Savant;

O Rio Grande do Sul foi atingido por uma série de tempestades que devastaram várias cidades e provocou inundações ou cheias em mais de 330 cidades. Mais de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas, além de 110 mortos e 100 desaparecidos. Cidades da Grande Porto Alegre estão debaixo d'água.

terça-feira, 7 de maio de 2024

Suicidal Tendencies, Living Colour, Manowar e Symphony X anunciam shows no Brasil

Do site Roque Reverso

Se o fã brasileiro do rock pesado já teve boas amostras de shows e festivais nos primeiros cinco meses do ano, é bom preparar para o que já está previsto para o segundo semestre de 2024. Confirmações recentes de bandas e produtoras mostram que Suicidal Tendencies, Living Colour, Manowar e Symphony X são mais quatro nomes garantidos para chegar ao País a partir de julho, em apresentações marcadas para várias capitais brasileiras.

O nome mais recente garantido para o segundo semestre é o Suicidal Tendencies, que confirmou na quinta-feira, 2 de maio, o retorno ao País para o mês de julho.



De acordo com a banda norte-americana, os shows vão acontecer no Rio de Janeiro (12/7), São Paulo (13/7), Curitiba (14/7), Porto Alegre (16/7) e Belo Horizonte (17/7).

No comunicado do grupo nas redes sociais ainda não havia, até o fechamento deste texto, a informação sobre os locais das apresentações não haviam sido confirmadas à imprensa.

Entre os atrativos para mais um retorno do ST ao Brasil, estão, além da volta ao País após 5 anos, a primeira turnê por aqui com o novo baterista Jay Weinberg, que entrou na banda em março deste ano, após ser demitido do Slipknot, hoje com Eloy Casagrande nas baquetas.

Living Colour

Outra banda que já tem uma série de passagens pelo Brasil e é muito querida em terras tupiniquins é o Living Colour, que voltará ao País em outubro para tocar em três capitais, como parte de sua turnê sul-americana.

Os norte-americanos iniciam os shows pelo País no dia 11 de outubro em Belo Horizonte, no Mister Rock. Na sequência, vão se apresentar no dia 12 de outubro em São Paulo no Tokio Marine Hall. O Living Colour fecha sua passagem pelo Brasil no dia 13, em Brasília, no Toinha Brasil.

Nos shows de Belo Horizonte e São Paulo, a abertura ficará pelo grupo revelação brasileiro Black Pantera.

Para os shows de Belo Horizonte, a Articket é o local de venda online de ingressos. Para São Paulo, o site da Eventim é o oficial. Quanto à apresentação de Brasília, o local é o Clube do Ingresso.

Manowar

Mais um grupo norte-americano com uma legião de fãs que retorna ao Brasil é o Manowar. Depois de fazer um show único no País no ano passado em São Paulo, a banda norte-americana de heavy metal anunciou três shows para novembro em três capitais brasileiras: Curitiba, Recife e Rio de Janeiro.

A apresentação na capital paranaense será realizada no dia 20 de novembro no Live Curitiba. O show na capital pernambucana será realizado no dia 24 de novembro no Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães. Já o show no Rio será realizado no dia 26 de novembro no Vivo Rio.

As vendas estão sendo realizadas pelo site Show Pass.

Symphony X

Outro grupo que volta ao Brasil é o norte-americano Symphony X. Depois de participar em 2023 do ótimo festival Monsters of Rock em São Paulo, a banda de metal progressivo volta em julho de 2024 para shows em Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre.

Na capital mineira, o Symphony X vai tocar no dia 26 de julho no Mister Rock. Na capital paulista, vai se apresentar no dia 27 de julho no Tokio Marine Hall. Na capital gaúcha, vai tocar no dia 28 de julho no Opinião.

Os ingressos para o show em BH estão sendo vendidos pelo site Fan Society. Para a apresentação em São Paulo, o site oficial é o da Eventim. Já para o show em Porto Alegre, o site oficial é o Sympla.

Em meio a oportunismos e constrangimentos, o Rock in Rio perde a sua essência

 Um naufrágio surpreendente ocorre nas "celebrações" de 40 anos do Rick in Rio - data que, na verdade, deveria ser comemorada em 2025;na tentativa de justificar o injustificável - um festival de rock que tem cada vez menos rock, mesmo tendo rock no nome e na marca -,o conceito do evento se perde e vira alvo fácil de detratores, e com toda a razão.

Um festival brasileiro, realizado no Brasil, decidir "criar" um "Dia Brasil", só com artistas brasileiros, somente em sua 10ª edição - e com apenas uma banda de rock - me parece ser um improviso inaceitável para um festival deste tamanho que não conseguiu uma atração internacional de de peso para figurar no dia 21 de setembro, Por que só agora, 40 anos depois, dedicar um dia inteiro só para brasileiros?  

À falta de explicação melhor, ou qualquer explicação, era preferível o silêncio, mas a estridência deu o tom quando os promotores resolveram copiar sem o menor constrangimento o "evento" "We Are the World", quando astros de primeiro time da música pop norte-americana se juntaram eme estúdio para gravar a canção de mesmo nome, em 1985, para arrecadar fundos para combater a fome na África.

O clipe copiado foi para a música "Deixa o Coração Falar" (com erro grosseiro de português no título), que terá os direitos autorais revertidos para duas entidades assistenciais. Por mais louvável que tenha sido a iniciativa - a canção não é ruim -, o constrangimento é evidente por causa da cópia descarada de We Are the World" e do motivo de sua "ocorrência" - legitimar a criação do "Dia Brasil", que não passa de um tapa-buracos na grade.

Ao constrangimento de tentar legitimar o improviso com escalação de artistas alheios ao rock - é da-lhe sertanejos, pagodeiros e ivetes - somou-se outro, o de tentar legitimar o oportunismo de "expandir" o festival para ressaltar a "diversidade e a pluralidade", seja lá o que isso signifique para os organizadores.

Roberta Medina, filha do dono da marca e criador do festival, Roberto Medina, hoje a principal executiva da empresa que comanda a área de entretenimento do grupo, piorou as coias ao usar o batido argumento "Rock é atitude", que sempre serviu para tudo, menos para onde deveria ser aplicado.

Se rock é atitude, então certamente deveria estar definitivamente fora do Rock in Rio, que deveria ter o seu nome mudado. nada mais distante da essência do rock, e do festival, do que a escalação de uma profusão de sertanejos, pagodeiros e axés da vida - todos tão intimamente associados a muitas das priores práticas do "mercado" que acabam por jogar por terra qualquer aspiração de dignidade roqueira artística roqueira atual.

Totalmente inserido dentro da lógica do entretenimento puro, a música se tornou secundária dentro de um imenso parque de diversões. 

E, dentro desse plano secundário que virou a música no Rock in Rio, o rock foi escanteado, sendo marginalizado em sua própria "casa". Nem mesmo serve mais de trilha sonora, mesmo que ao longe, para os passeios de na "roda gigante" ou na "tirolesa".

Roberta Medina sabe o que é rock, sabe o imenso tamanho da marca Rock in Rio e faz ideia do que é atitude dentro do rock. 

Ignora deliberadamente os seus significados para justificar a mercantilização cultural do festival e pra aumentar (ou manter) a rentabilidade da venda de ingressos. sem o menor pudor, atribui "atitude" onde ela não passou nem de longe e enxerga virtudes do rock inexistentes em outras paragens, desrespeitando o gênero e o próprio legado do evento que ela promove e comanda.

Nem mesmo os amigos mais chegados que reclamam da falta de rock conseguem fazer Roberto Medina e sua filha repensarem o vilipêndio que estão fazendo com a marca. "Meus amigos roqueiros ficam loucos, querem me matar. Mas é um processo democrático irreversível rumo à diversidade", disse em entrevista ao jornal "O Globo".

Ainda que irreversível, como podemos observar desde 2011, a família Medina poderia poupar o púbico de sua hipocrisia ao justificar sertanejos e pagodeiros em grande destaque no festival. Teriam marcado essa presença grande e destacada em edições anteriores, coisa que não ocorreu.

Se tivemos de aguentar Ivete Sangalo, Cluadia Leitte e atrações pop internacionais ruins, cuja presença em um Rock in Rio era altamente questionável, era porque ainda nos enganávamos achando que ainda havia alguma essência naquilo que aprendemos a admirar. 

Alceu Valença, Elba Ramalho, Ivan Lins e Al Jarreau na primeira edição, em 1985, era a "diversidade", mas não davam o tom no evento. 

Quarenta anos depois, tudo mudou, e para muito pior, para uma parcela expressiva de quem gosta de música. O Rock in Rio trocou a sua essência (alma?) pela suposta "diversidade" e pela suposta "democratização" do ambiente. 

É uma posta arriscada, mas temos de admitir que é irreversível. Temo que aponte para mudanças tão radicais que estejamos testemunhando o fim de uma era e de um conceito. Que seja assim, então - que o Rock in Rio se transforme em outra coisa em deixe o verdadeiro rock em paz.

Búzios abre o Circuito Sesc Jazz & Blues em 2024

Do blog Mannish Blog

elo terceiro ano consecutivo, o Circuito Sesc Jazz & Blues passará por seis municípios do interior do estado do Rio de Janeiro com mais de 90 shows gratuitos de artistas brasileiros e estrangeiros.
O evento – que é o maior do gênero no país e se originou a partir do festival que acontece tradicionalmente em Rio das Ostras há 20 anos.
 
Em Búzios estão previstos 10 shows: Keith Dunn, Chris Cain e Deanna Bogart dos Estados Unidos; Raphael Wressnig (Áustria) e irmãos Prado Prado com o show Groove & Good Times.
No elenco nacional estão Armandinho e Chico Chagas Quarteto, a Segundo Set Instrumental e a banda carioca de funk e black music AfroJazz.

O Circuito Sesc Jazz & Blues foi idealizado a partir da parceria de sucesso entre o Sesc RJ e o Rio das Ostras Jazz e Blues – produzido pela Azul Produções, ele, que é o maior festival do segmento da América Latina, chega, em 2024, em sua vigésima edição.

Stenio Mattos, diretor da Azul Produções, empresa responsável pela produção do festival, adianta as expectativas para a nova temporada do Circuito Sesc: "Neste ano, no total, serão mais de 150 horas de música. Nossa estimativa é receber um público em torno de 250 mil pessoas em todo o Circuito Sesc Jazz & Blues, numa programação cultural com shows e oficinas durante os dias de evento. Vale lembrar, também, que o Circuito Sesc Jazz & Blues é um importante impulsionador do turismo e das economias locais, com geração de empregos diretos e indiretos, além de novos negócios".

Após passar por Búzios, o Circuito Sesc Jazz & Blues estará em Rio das Ostras de 30 de maio a 02 de junho (durante o feriadão de Corpus Christi); de 07 a 09 de junho em Paraty; de 14 a 16 de junho em Miguel Pereira; de 21 a 23 de junho em Ipiabas/Barra do Piraí e encerra, no fim de semana de 28 a 30 de junho, em Casimiro de Abreu.

Serviço:

Circuito Sesc Jazz & Blues 2024
Etapa Búzios – Dias 03, 04 e 05 de maio
Entrada Franca
Classificação Livre

Praça Santos Dumont – Palco Principal:

Dia 03 de maio (sexta-feira)
20h30 – Armandinho e Chico Chagas Quarteto (BR)
21h30 – Deanna Bogart & Big Joe Manfra Blues Band (USA)
22h30 – Raphael Wressnig & Igor Prado em "Groove &Good Times" (USA)

Dia 04 de maio (sábado)
20h – Banzeiro Power Trio Jazz
21h30 – Chris Cain & Bruno Marques Band (USA)
22h30 – AfroJazz

Dia 05 de maio (domingo)
20h – Segundo Set Instrumental
21h30 – Keith Dunn & The Simi Brothers (USA)

Praça dos Ossos – Palco Jazz e Instrumental:

Dia 04 de maio (sábado)
17h – Brigger (Blues)

Dia 05 de maio (domingo)
17h – Maurício Sahady Quarteto Blues

Artistas de rock se mobilizam para ajudar o povo do Rio Grande do Sul

As tragédias causadas pelas chuvas fortes no Rio Grande do Sul mobilizaram celebridades e artistas em campanhas diversas para arrecadar dinheiro e doações para desabrigados e desalojados. Já são mais de 100 mortos e outros 110 desaparecidos, atingindo 335 cidades e mais de 1,5 milhão de pessoas afetadas pela falta de água potável e energia elétrica.

Dois músicos importantes do heavy metal brasileiro se engajaram nas campanhas e anunciaram sorteios de instrumentos musicais ou leilões para arrecadar verbas a serem enviadas ao governo gaúcho ou instituições que concentram os donativos:o cantor Edu Falaschi e e o baixista Felipe Andreoli, que foram companheiros na banda Angra - Andreoli ainda está no grupo.

Falaschi lançou uma iniciativa solidária que consiste na doação de um violão Takamine, instrumento que foi seu fiel companheiro em inúmeras composições. Assista depoimento de Edu Falaschi: https://www.instagram.com/reel/C6oQM6yOA9J/?igsh=NXN4MjZtdmM5azVo

O violão em questão é muito mais do que um simples instrumento; é uma parte da história pessoal e artística de Edu Falaschi. Utilizado na composição de músicas emblemáticas do Almah, banda da qual foi fundador, e nos álbuns “Vera Cruz” e “Eldorado”, de sua carreira solo, esse violão carrega consigo não apenas notas musicais, mas também memórias e emoções de uma carreira rica e diversificada. O violão também foi usado nos DVDs “Temple of Shadows In Concert” e “Vera Cruz”, além das respectivas turnês da carreira solo. Ao longo dos próximos dias, Edu Falaschi irá divulgar o link de como as pessoas podem contribuir com essa doação.

Andreoli anunciou nas redes sociais a abertura de uma rifa virtual de um de seus baixos. Escolheu para a iniciativa um modelo simbólico, da marca Ibanez, usado pelo próprio em muitos de seus vídeos de demonstração postados nas redes sociais.

São 500 números, cada um por R$ 50, disponíveis no site Criarifa (https://criarifa.com/t20Yk-) – o que totaliza R$ 25 mil. Todo dinheiro arrecadado irá para a Instituição Badin Colono, responsável por uma vaquinha solidária. O sorteio com o vencedor acontece dia 13 de maio, às 20h.

Já a banda Fresno organizou uma live solidária nas redes sociais para arrecadar dinheiro a ser encaminhado `s instituições do governo gaúcho.

Banda Mrenna é a primeira afetada pela tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul

Os primeiros artistas brasileiros a sofrerem com as tragédias climáticas do Rio Grande do Sul foram os músicos gaúchos da banda Marenna, que foram obrigados a cancelar uma miniturnê pela Europa neste mês de maio.

Batizada de “Ten Years After Tour”, essa seria a primeira turnê europeia do grupo e passaria por Holanda, Bélgica, Alemanha, Suíça e França A carreira artística do vocalista gaúcho Rod Marenna soma mais de 30 anos, dos quais quase dez têm sido à frente do Marenna.

Até aqui, o grupo lançou dois EPs, um disco ao vivo pela Sony Music, e dois álbuns de estúdio, sendo o mais recente “Voyager”, de 2022, através do selo dinamarquês Lions Pride Music com quem a banda tem contrato desde 2015, mesmo ano que o Marenna foi finalista do Sweden Rock Festival Competition, um dos mais prestigiados do hard e classic rock mundial.

A banda optou pelo cancelamento do primeiro giro internacional porque todos os integrantes foram afetados pelas enchentes e as devastações causadas pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o final de abril. 

Com dois integrantes vivendo em Caxias do Sul e três em Porto Alegre, a banda encontra-se isolada no estado, sem alternativas, seja por via aérea ou terrestre, de pegar seu voo para Amsterdam (Holanda) que sairia no dia 7 de maio do aeroporto internacional de Guarulhos na Grande São Paulo.

Nas redes sociais, o Marenna divulgou o seguinte comunicado: :

“É com pesar em nossos corações que nos dirigimos a vocês para informar o cancelamento da nossa aguardada tour “Ten Years After” na Europa. Neste momento, priorizar o bem-estar de nossa equipe, famílias e amigos tornou-se a prioridade.

Os recentes eventos de catástrofe ambiental em nosso estado impactaram diretamente membros de nossa equipe, bem como nossas famílias, além de terem afetado negativamente os sistemas aéreos, ainda instáveis, e toda a logística planejada.

Após um ano de planejamento e dedicação incansável para que essa tour se realizasse, tomamos esta decisão com grande peso emocional, mas com a convicção de ser a mais sensata dada a atual conjuntura.
Entretanto, queremos assegurar a todos os nossos apoiadores, amigos, bandas parceiras e contratantes que este cancelamento representa apenas uma pausa momentânea. 

Assim que as circunstâncias permitirem, estaremos reagendando esta tour com renovado entusiasmo e energia.

Expressamos nossa sincera gratidão por todo o apoio e compreensão neste momento desafiador. Juntos, superaremos esses obstáculos e estaremos de volta em breve.
Atenciosamente,

Rod, Luks, Edu, Bife, Arthur, nosso manager Eliton e Som do Darma.”

Eliton Tomasi, manager do Marenna e responsável pelo agendamento da turnê, acrescentou.

“Quem trabalha nesse meio sabe dos desafios de se planejar e agendar uma turnê como essa. É um trabalho de, no mínimo, um ano. Há um profundo sentimento de frustração nesse momento, é claro, mas isso não é nada perto da dor e do sofrimento que muitas pessoas estão passando lá no Rio Grande do Sul. 
Por sorte, sem exceções, todos os contratantes dos shows na Europa foram solidários com a situação e já se prontificaram em reagendar novas datas, talvez ainda esse ano. Agora o foco é colaborar com os mais afetados pela tragédia, inclusive vamos compartilhar nos próximos dias uma ação nas mídias sociais do Marenna.

Esses momentos de dificuldade permitem-nos conhecer mais sobre nós e sobre os outros, e tenho sentido muito orgulho desses meus parceiros do Marenna nesses últimos dias. O Marenna, para mim, a partir de agora, não é só sinônimo de música do mais alto nível, mas também de ética, compaixão e coragem!”

Além de Rod, o Marenna também conta com Edu Lersch na guitarra, Bife no baixo, Arthur Schavinski na bateria e Luks Diesel nos teclados.


sábado, 4 de maio de 2024

Madonna e a arte de empobrecer o espetáculo

 Nunca foi pela música. No começo até pode ter sido Mas, fundamentalmente, a música era apenas um veículo para outros objetivos. Madonna elevou a outros patamares o que o Kiss inaugurada na década anterior. Só a banda que iniciou o marketing massivo e agressivo nunca se desviou da música. 

Madonna e uma série de artistas do mesmo segmento optaram por outro caminho, por isso não surpreende que faça um show demais, só com playback - e isso não causa escândalo, é considerado até normal...

Em um momento de  suprema desvalorização de formas diversas de arte - em que guitarra se tornou coisa fora de moda, coisa de velho -, faz sentido que artistas que sempre enganaram continuem enganado, seja de verdade ou "conceitualmente". 

Madonna nunca escondeu que não tinha músicos em suas turnês, mas também nunca fez questão de informar os fãs disso. Não que estes se importem, já que as reportagens de TVs adoram mostrar gente acéfala que viaja 10 mil quilômetros  para ficar cinco dias na fila...

Estamos no tempo da audição ansiosa, em que os jovens e os nem tão jovens não escutam mais do que um minuto de uma canção qualquer e que acham que show de musica em casa noturna ou estádio é "balada". Músicos tocando? Ora, isso é apenas um detalhe...

Seria escandaloso, mas está sendo tratado como algo absolutamente normal. Um dos argumentos é> "É um show gratuito, o que vale sensação e o privilégio do evento" Um outro imbecil qualquer vomitou qu "serpe foi assim,, não faz diferença..."

ara esse tipo de idiota, arte é u conceito tão vago quando o de um buraco negro na astronomia, ou o Bóson de Higgs. É esse tipo de idiota que paga caro para ver um DJ "supostamente tocar" e, mesmo depois de descobrir que o som veio de um pen drive, e que o tal DJ famoso apenas dublou a si mesmo, finge que nada aconteceu e normaliza a coisa toda.

As facilidades tecnológicas que em parte foram disseminadas pela música eletrônica de pista de danceteria criou essa espécie  de apreciados de música pouco exigente e mais preocupado com "sensações" do que com a arte.

Em com isso o rock e a música pop bem feita, por artistas e por músicos, morre um pouquinho a cada dia em um mercado degradado que ainda não encontrou seu rumo neste século para se tornar rentável e sustentável.

Não é de hoje que artistas de vários calibres simulam concertos imensos sem a presença de músicos, ou de muitos músicos. Há pelo menos 20 anos Madonna usa esse artifício em determinadas situações. Também é raro ver músicos no palco de divas plastificadas do hip hop e rhythm & blues dos Estados Unidos ou das funkiras brasileiras como Anitta, iza, Ludimila e outras do mesmo naipe. Por qu a indignação atual?

Gostaria de acreditar que seja um momento em que as pessoas perceberam que os rumos da cultura e do entretenimento estão errados e que é preciso valorizar a cultura e arte que escapam da inteligência artificial. 

A realidade, no entanto, é que essa indignação é apensas seletiva, originada de um campo intelectual que adora demonizar o popular e o que é moda - de gente pouco disposta a realmente discutir o problema e propor soluções.

O debate se tonou lateral, quando deveria ser o principal. Um megaespetáculo movido a playback e dublagem porca  qu e custou caríssimo aos cofres públicos e patrocinadores tinha o dever de respeitar os espectadores e oferecer o melhor possível.

Não se trata de desprezar o valor artístico de Madonna - ele existe, ainda que seja minguado e superdimensionado, Ela criou esse padrão de megasshow esfuziante onde tudo é mais importante do que a música - coreografias, troca de figurino, luzes, telões, tecnologia e etc, Em algum momento ela perceberia que a música se tornaria secundária e os músicos, desnecessário. 

.Se musicalmente Madonna é sofrível e fraca, ainda que tenha uma penca de hits amados por gente que exige pouco ou nada, em termos institucionais se tornou uma figura relevante e poderosa, um ídolo para uma geração de jovens mulheres e pessoas da comunidade LOBTQIA+ dando visibilidade para a causa.

Por conta disso, sua atuação em prol da assistência aos doente de Aids e no financiamento de pesquisas para encontrar a cura da doença é de uma importância sem tamanho. Usou seu talento como dançarina, performer e ativista par alcançar feito jamais alcançados por outros artistas. Inegavelmente, é um ícone pop.

Alcançou esse patamar, merecidamente, também porque foi rebelde, ousada e inovadora ao manter uma postura contestadora, quebrando paradigmas e mexendo em tabis da cultura ocidental, principalmente os religiosos, desprezando-os e debochando deles (o que fez muito bem). Só por isso merece uma estátua.

Diante de tudo, torna ainda mais inquietante e incômodo o desprezo que ela dedica á músia e aos músicos. Parece assumir, finalmente, que nunca foi lá essas coisas como cantor e que sobreviveu nos palcos como atleta da dança. 

Menos ousada e mais conservadora aos 60 anos, e mais preocupada em manter o carisma e a fama, Madonna é um sintoma mais do que evidente das transformações da cultura e do entretenimento no século XXI. 

Seu show hoje revela a predominância do lucro e do corporativismo capitalista sobre a arte, algo que não é novo, as que avança a passos lagos dentro do mundo do entretenimento. pelo menos essa relação é mais equilibrada nos megaeventos de artistas como Rolling Stones, U2 e Iron Maiden, ou mesmo dos recentes show "Titãs Encontro".

O conservadorismo liberal de Madonna no negócios contrasta com o "conservadorismo" artístico de apreciadores que ainda insistem no "disparate" de exigir músicos de verdade em concertos e megaconcertos e que desprezam qualquer tipo de DJ impostor que se acha "músico" ao fazer barulho em seus equipamentos.

São outros tempos, mas ainda é possível e saudável exigir que se faça boa música com músicos usando instrumentos musicais, ainda sejam artistas pretensioso pretensamente visionários como os do trio Muse e seus instrumentos esquisitos, o Minitry, com seu metal industrial claustrofóbico, ou o Kraftwerk, o precursor de toda essa zona, com seus computadores. 

Madonna, há muito tempo, está colocando a cultura e o entretenimento  a serviço da conveniência tecnológica e dos negócios, quando deveria ser o contrário. Do jeito que é hoje, um show de Madonna empobrece o espetáculo.

sexta-feira, 3 de maio de 2024

A boa safra do metal nacional: Hollowmind, Amazing e Hammerhead Blues

 O movimentado cenário do rock pesado nacional underground engrenou definitivamente no mês de março com o imponente lançamento do primeiro trabalho da banda paulista The Heathen Scythe, um EP  caprichado e arte gráfica luxuosa.

A boa qualidade do trabalho parece ter inspirado outras três bandas de heavy metal a colocarem no mercado seus novos trabalhos esbanjando qualidade e algumas boas ideias.

Os paulistas da Hollowmind cometem a proeza de fazer metal progressivo sem o uso abusivo de telados e se saem bem desde que lançaram "The Cardinal Sin", em 2007. Os lançamentos são espaçados, mas o trio ressurge com "Under the Influence", sua coleção de versões de grandes hinos do rock

Claro que a ideia não é original, mas a abordagem da banda é. O básico dos temas está lá, mas os arranjos para guitarra, baixo e bateria são diferentes e dão outro colorido a músicas como "Invaders", do Iron Maiden, "The Oath", do Kiss; A primeira não fica tão pesada, mas ganha em dramaticidade, assim como a versão do Kiss.

“Sempre tivemos na cabeça uma lista de músicas que gostaríamos de regravar”, revelou o baixista e vocalista Rob Gutierrez. "Ao longo do tempo, algumas dessas versões foram parar nos shows da banda, mas nunca haviam sido registradas em disco. Nossos álbuns são conceituais, as composições bem amarradas entre si, então nunca funcionou bem incluir um cover;"

Ele, Ale Silveira (guitarra) e Felipe Gomes (bateria) acertaram em fugir das canções óbvias dos heróis de sempre, privilegiando temas pouco conhecidos e lados B que costumam frequentar as listas dos fãs mais enfurnados nas discografias.

“Curto esse espírito mais despojado dos discos de cover”, explicou Gutierrez, citando como referência o EP "Garage Days Re-Revisited", do Metallica. Em questão de tempo, o Hollowmind já tinha pronto não um EP, mas um álbum com dez faixas.

Se falta um pouco de vitamina na versão para "vital Signs", do Rush - não tem jeito, a música pede um teclado, como no tema original -, surgem boas ideias para  "Like a Song", do U2, que ficou mais pesada e pendendo para o hard rock, uma coisa bem inusitada. 

Os arranjos para "Monument", do Fates Warning, tornaram a versão dos brasileiros excelente, onde as guitarras foram inseridas de forma inteligente, dando um ar mais moderno e "indie" para a canção,.

A  ótima "I Don't Believe in Love", dos Queensryche, ficou bem reverente à versão original, embora menos grandiosa, enquanto que "We Will Be Strong" (Thin Lizzy) ganhou um pouco mais de peso e velocidade.

"Equilibramos o lado pesado com o progressivo", comentou Gutierrez. " Não tinha como deixar de fora, por exemplo, Iron Maiden e Kiss, mas também não tinha como ignorar o nosso lado mais progressivo.”,

"Under the Influence" traz convidados especiais: o baterista Mauricio Magaldi (Versover) marca presença em ‘Monument’, e Val Santos (Toyshop, ex-VIPER) — que, com Gutierrez, coproduziu o álbum — se encarregou das guitarras base em ‘The Oath’.  

De Brasília (DF) vem o Amazing, banda de hard rock tradicional que é veterana, mas só agora chega ao primeiro álbum. São 19 anos celebrando o lado mais festivo da vida e do prórpio rock, como o quinteto faz questão de deixar claro em "Hard Rock Life", canção que é a principal da banda e quem te cara de hit.

Depois do EP “Hard Rock Crazy Club” de 2019 e dos singles mais recentes, “Hard Rock Life” e “Highway To Paradise”, o álbum bem produzido mostra boas qualidade e uma certa ousadia ao investir em uma sonoridade bem vintage.

Aliás, essa sempre foi a intenção da banda, segundo o baterista Gus D: sem inventar, e inovar se for possível. O negócio mesmo é exaltar o bom e velho hard rock de inspiração californiana dos anos 80. os clipes não deixam dúvidas disso, com riffs de guitarra que remetem a Motkley Crue e Winger e recheados de mulheres bonitas. 

Nada original e somando todos os clichês possíveis, mas isso não incomoda a banda. "Queremos fazer bem a nossa música e mostrar um lado mais positivo e festivo. O hard rock é isso e estou satisfeito com o resultado de nosso tão esperado CD", diz Gus D. em meio à festa de lançamento na loja Woodstock, em São Paulo.

O caldeirão de influências transborda de hard rock oitentista, mas os músicos vão além de citam coisas bacanas e importantes como Van Halen, Mr. Big e Aerosmith.

"Highway to Paradise" é o nome do álbum e também da faixa mais instigante. Pesada e mergulhada em uma sonoridade bluesy, consegue ultrapassar os clichês e acrescenta um molho diferente às melodias um tanto óbvias.

O álbum, lançado pela Som do Darma, reúne nove faixas: “Hard Rock Life”, “Highway To Paradise”, “Heart Beat”, “Crying Baby”, “Forbidden Fruit”, “Sex Machine”, “Sober Up… When You Die”, “Take It Or Leave It” e “Wings”.

“Highway To Paradise” foi gravado no Orbis Estúdio em Vicente Pires/DF e também no estúdio Refinaria no Plano Piloto. Produção, mixagem e masterização são assinadas pelo renomado Will Negrão (Plebe Rude, Raimundos, Graham Bonnet). A capa do álbum é um desenho de Rafael B. com finalização do próprio baixista Rod ‘N’ Rock.

Tanto musicalmente como em termos de letras, “Highway To Paradise” expressa " verdade sobre os sentimentos humanos, sem receio de crítica ou cancelamento", como afirma o baterista.

A turnê de divulgação de “Highway To Paradise” começa em  dia 4 de julho abrindo para a banda espanhola-holandesa Cobra Spell no UK Pub, em Brasília.  Além do baterista Gus D., o guitarrista Fellipe Nava e o baixista Rod ‘n’ Rock, completam a atual formação do Amazing o guitarrista Sir Arthur e o vocalista Matheus Janoski.

Já o trio Hammerhead Blues, formado por Otavio Cintra (vocal e baixo), Luiz Cardim (guitarra) e Willian Paiva (bateria), lançou o seu terceiro álbum, "After the Storm".

O hard rock setentista praticado pelos garotos não é uma novidade, rivalizando com o som de bandas contemporâneas como Blues Pills, Vintage Caraban, Zodicac, Kadavar e Greta Van Fleet, entre outros. Ainda assim, surpreende pela competência e pelo bom gosto na escolha de timbres e ambientações.

Na audição para a convidados ocorrida em abril, no Malta Rock Bar, em São Paulo, ficou claro que o som da banda é grandioso e requintado, equilibrando bem o peso com as melodias pegajosas, além de resgatar aquele climão do Deep Purple e Black Sabbath  do comecinho dos anos 70, principalmente nas canções "Around the Sun" e "Ttaveler".

"Nosso novo álbum, 'After The Storm', está prestes a nascer e, como deveria ser, está repleto de músicas que refletem bem nossos sentimentos. Com composições feitas desde a turnê do 'Caravan of Light' até o período de pandemia, é o nosso trabalho mais multifacetado até então. Dirigida por Renan Paiva e fotografada por Renan Facciolo, a capa segue a mesma nuance, com um sabor de pós-tempestade de um mundo caótico e quase padecido", explica Willian Paiva. 

Na conversa com o Combate Rock, o músico celebra o bom momento para lan~çar o tercero travalho e a boa receptividade nos shows. "Estamos fazendo uma música direta e conectada com um rock que muita gente sente falta de escutar atualmente." 

Ele acrescenta que a equipe de apoio tem sido fundamental para os bons resultados obtidos. "A roupa feita à mão pela Jéssica Santos e a edição sob cuidados da nossa fotógrafa Julia Missagia ganharam um toque especial, com uma textura renascentista que entrelaça com o estado de espírito do álbum;.

Para Otavio Cintra, "After the Storm" é um disco repleto de nuances e com momentos de muita oposição entre luz e sombra, algo retratado na capa. 

"A ideia da capa é retratar essa duplicidade do momento histórico que vivíamos: tendo superado a pandemia, parecíamos saídos de uma imensa tempestade em meio a uma calmaria – as possibilidades eram imensas, mas a tensão e a dramaticidade pesavam o ar. Buscamos referências nos artistas renascentistas nas fotos; no claro e escuro de obras de Caravaggio, ao mesmo tempo que exploramos técnicas de manipulação de imagem, capitaneadas pela Julia Missagia, para dar vida ao conceito."

Com captação de áudio por John Di Lallo, Otavio Cintra e Vicente Barroso, mixagem e masterização no Estúdio Urutu, "After the Storm" traz a participação de Jimmy Diniz Pappon (Bombay Groovy) no órgão Hammond em "Black Abyss", "Clouds", "Traveller" e "Changing Heart". 

"Trata-se de um trabalho diverso, dinâmico e que nos tirou da zona de conforto durante todo o seu processo. Com certeza, 'After the Storm' surpreenderá os seguidores do Hammerhead Blues", enfatiza Luiz Cardim. "O álbum será lançado nas plataformas digitais no dia 9 de maio, mas todos que quiserem ouvi-lo na íntegra estão convidados para uma audição aberta antecipada no Malta Rock Bar, no dia 19 de abril", conclui o guitarrista.

https://www.youtube.com/watch?v=VJqo9Irpvjc&pp=ygUNYW1hemluZyBiYW5kYQ%3D%3D

https://www.youtube.com/watch?v=fo3ajEC9yFc&list=OLAK5uy_kMFQzkcYVeEwPUFyBPL35oZwkyXh1uEOE&index=6&pp=8AUB

https://youtu.be/fAEGmJfDEpY