quinta-feira, 25 de abril de 2024

Keith Emerson, 80: o mago dos teclados que queria ser uma estrela de rock

Keith Emerson sempre se esforçou para parecer selvagem. Era uma necessidade, já que vocalistas e guitarristas sempre eram os protagonistas do rock no final dos anos 60. Um de seus ídolos, Jerry Lee Lewis, "The Killer", arrebentava nos teclados como showman, superando o concorrente Fats Domino. Como superar Jimi Hendrix, por exemplo? 

O ego sempre falou mais alto e ficou feliz quando o guitarrista David O'List deixou o quarteto de rock psicodélico que logo se transformou em progressivo – The Nice, numa referência clara ao Cream, de Eric Clapton, que estava terminando. Queria porque queria ser uma estrela. E conseguiu, de certa forma, principalmente com Emerson, Lake and Palmer.

Se estivesse vivo, Keith Emerson completaria 80 anos. Ele morreu aos  71, em 2016,  em sua casa em Santa Monica, Los Angeles, segundo nota publicada no Facebook do tecladista. A causa da morte foi suicídio após um longo período de depressão or conta de problemas de saúde que o impediam de tocar plenamente.

Um dos ícones do rock progressivo, Keith Emerson usou e abusou dos teclados, mais especificamente dos sintetizadores. 

Antes da formação do ELP, Emerson já tinha alcançado reconhecimento no mundo musical graças ao seu trabalho com a banda The Nice, no final dos anos 60. Seu principal sucesso comercial foi uma versão instrumental para "America", de Leonard Bernstein.

Ego lá em cima

Sem o guitarrista O'List, o Nice voou e, como trio de rock progressivo, foi criticado pelos excessos de Emerson e a falta de uma guitarra. Isso não era o problema – a questão era como domar a irritação de Lee Jackson (baixo e vocal) e o baterista Brian Davison. 

De formação erudita e inquieto por conta de uma ansiedade que incomodava, Keith emerson se especializou em compor e criar um rock sinfônico, expansivo e com muitas experiências sonoras..

Aos 25 anos em 1969, sentia que estava ficando para trás em relação ao sucesso de outros grupos pop e de rock, e sentia que perdia espaço em relação ao teclado para o "maestro" Jon Lord e seu Deep Purple. 

As brigas com os parceiros de The Nice só exacerbaram o que ele jpa sabia: os companheiros eram bons, mas limitados para o que queria: um som grandioso e bombástico, repleto de virtuosismo e qualidade, de preferência com músicos com formação erudita.

Não pensou duas vezes: o Nice acaba no começo de 1970 e deixa Emerson livre para gestar a sua pérola ao lado do então amigo Greg Lake, que não aguentava mais o cabecismo e as manias do guitarrista Robert Fripp, líder do King Crimson. 

Roubando o menino prodígio da bateria do Atomic Rooster – Carl Palmer, de apenas 19 anos -, o tecladista espalhafatoso conseguiu o seu intento: manteve a estrutura iniciada no Nice, ou seja, trio sem guitarra, para que ele pudesse brilhar como a estrela do espetáculo.

Help?

Jimi Hendrix soube do projeto até se interessou em fazer jams para saber se poderia integrar o grupo – o nome estava escolhido, Help, com as iniciais dos sobrenomes. Hendrix morreu antes, mas Emerson nem se importou. 

Emerson, Lake & Palmer surgia para levar ao extremo os excessos de todos os tipos do rock de arena e no rock progressivo. Chutes, pancadas, barulhos esquisitos, microfonias, nada parecia saciar Emerson, que adorava derrubar a montanha de teclados e amplificadores ao final dos shows.

No começo a postura destrutiva à la Pete Townshend (que quebrava guitarras no The Who) ofuscava o seu próprio talento e os bons trabalhos com o trio. 

O ego continuou lá em cima, mas domou sua fúria e impulsionou o ELP para se tornar um dos gigantes da música dos anos 70 -e alvo dos punks que odiavam os excessos do rock progressivo – mas que também invejavam o trio pela excelência musical..

A versatilidade de Keith Emerson e dos companheiros só foi ressaltada na segunda metade dos anos 70, quando começaram a abordar vários estilos musicais além do rock progressivo sinfônico, como nos dois volumes (em LPs duplos) "Works" e "Works II".

Carreira cult e músico respeitadíssimo

O fim do Emerson, Lake & Palmer, em 1979, liberou o trio para tentativa de se aproximar do sucesso. Palmer teve mais êxito quando formou o Asia com o tecladista Geoff Downes, o guitarrista Steve Howe – ambos ex-Yes – e o baixista e vocalista John Wetton (ex-King Crimson e Uriah Heep). Greg Lake decidiu por virar um artista pop, gravou dois álbuns e fez turnês com o ás do rock pesado Gary Moore. 

Restou a Emerson engatar uma carreira solo errática e cult anos anos 80, antes de se unir a Lake no Emerson, Lake and Powell (Cozy Powell, ex-Jeff Beck Group e Rainbow), com Palmer no 3 (com o guitarrista Robert Berry) e, nos anos 90, um rápido retorno do Emerson, Lake & Palmer em 1991. 

Ao lado de Jon Lord e de outros gênios, Rick Wakeman, do Yes, e Tony Banls, do Genesis, Keith Emerson está no time dos melhores tecladistas de rock de todos os tempos.

Sua contribuição é incomparável, seja como protagonista ao colocar seu instrumento como fundamental dentro de seu estilo, seja na busca incansável por novos timbres e novas possibilidades instrumentais com os novos equipamentos que sempre incluía em seu set musical.

Mesmo apaixonado por cultura norte-americana – gravou alguns CDs de jazz, ragtime e blues -, era considerado um embaixador da música britânica com uma profunda pesquisa musical dentro das origens sonoras do folk nacional.

Quando existir se torna muito mais do que um ato político

 Em um mundo devastado pela desinformação e pelo ódio cada vez maior, o simples ato de existir ou mesmo de se levantar da cama já é um ato político importante e, em muitos casos, fundamental. Esse é o recado importante que ao menos duas mulheres engajadas e combativas do mundo da música estão passado na atualidade - e que precisam ser cada vez mais ouvidas.

O fato de existir se tornar um ato político poderoso é um conceito disseminado desde sempre na música pop e entre ativistas, sobretudo aqueles que se dedicam aos direitos humanos. 

O cantor e compositor da MPB Chico César usou esse argumento quando rebateu recentemente, de forma educada, mas indignada, um internauta que pediu para que fosse "menos político" em seus shows.

 Na mesma linha escreveu e esbravejou Perry Farrell, cantor americano do Jane's Addiction e criador do Lollapalooza, ao combater gente preconceituosa de todos os tipos nos anos 90. 

Tom Morello,guitarrista do Rage Against the machine, banda engajada por natureza, é outro que faz de sua arte um forte instrumento político de disseminação de ideias progressistas e de apoio aos direitos humanos e das minorias.

Alvo de críticas e ataques de pessoas mal intencionadas e de analfabetos políticos de todos os tipos, a cantora holandesa Sharon den Adel segue firme na lota em apoio à população da Ucrânia, que vítima de uma guerra expansionista perpetrada pelo governo da vizinha Rússia.

Ela e sua banda, a Within Temptation (que é uma das atrações deste final de semana do Summer Breeze Brasil, festival que ocorre em São Paulo), lançaram recentemente o clipe da música "A Fool's Parade", gravado nas ruas de Kiev, a capital ucraniana frequentemente bombardeada, com a participação do cantor local Alex Yamak.

"Sempre fomos politicamente engajados", diz a cantora em boa entrevista ao portal UOL. "Quando nós fizemos  a canção 'Deceiver of Fools', do disco 'Mother Earth' (2000), ela falava sobre os partidos de ultradireita que aqui na Holanda estavam crescendo cada vez mais. Na verdade, já era uma canção política." 

Ela nem pisca quando fala sobre a necessidade de engajamento político dos artistas no mundo atual. "Acho que o mundo está pegando fogo neste momento, é como se estivéssemos dançando na beira do vulcão. Se não falarmos sobre isso agora, vai ser tarde demais."

No Brasil, quem encarna desde sempre esse espírito libertário e combativo é a cantora e guitarrista gaúcha Laura Finocchiaro, dona de uma respeitável obra que compreende 25 álbuns lançados em 42 anos de carreira. 

Uma rápida passada de olho na trajetória da artista é o suficiente para constatar que a sua existência é muito mais do que um ato político - é a própria resistência diante do avassalador acúmulo de reveses que a vida costuma empurrar contra minorias e grupos mais vulneráveis.

Artista independente e com histórico de engajamento político e social, retorna ao cenário artístico com o evento "Quinze Minutos com Laura Finocchiaro", um festival musical que visa apoiar e revelar novos talentos da cena LGBTQIA+ das periferias sem chances de mostrar seus trabalhos.

"Sou uma artista veterana que sempre foi underground e que sofre de certa invisibilidade artística mesmo com uma obra relevante", afirma a musicista. "Se eu, que já tive alguma proeminência e tenho um nome com certa evidência no mercado estou nesta situação, imagine esse pessoal da periferia que não tem apoio nenhum?

O evento pretende premiar o melhor entre oito concorrentes classificados para as fases finais, que começam em 26 de maio no Centro Cultural Penha, na zona leste de São Paulo.

Pioneira das apresentações musicais autorais na Parada Gay de São Paulo e militante pelos direitos de um grupo vilipendiado por toda uma vida, Laura enxergou na criação do festival uma forma de emergir artisticamente em 2024 ao mesmo tempo em que acentua o ativismo político e social. 

É uma questão de resistência, evidentemente, mas sobretudo de sobrevivência, tanto pessoal quanto artística. "Artistas engajados e ativistas como eu enfrentam dificuldades para conseguir agendar shows, ainda mais os veteranos. Portanto, quando eu laço um single, um álbum ou promovo artistas que estão fora da mídia e são das periferias, é uma maneira de dizer que continuo existindo. Se acham que eu muitos outros incomodam, então contem com isso> quero continuar incomodando."

O som de laura é engajado, está encharcado e ativismo, mas é plural e tem elementos de rock, MPB, música eletrônica e outros gêneros. Celebra a diversidade e a inteligência fazendo pensar e combate a intolerância. 

Ela está na mesma prateleira, em boa companhia, de artistas fundamentais como Black Pantera, Autoramas, Cazuza, Dorsal Atlântica, Inocentes,, Plebe Rude, Inocentes, Ratos de Portão, Garotos Podres, Dead Fish, Subalternos The Mönic, Crypta, The Damnnation e algumas outras que se orgulham de seu engajamento e que fazem de suas existências em verdadeiros atos políticos. 


Obituary libera clipe da música ‘Barely Alive’

Do site Roqye Reverso

O Obituary liberou n o clipe oficial da música “Barely Alive”. A faixa faz parte do álbum “Dying of Everything”, que foi lançado em janeiro de 2023.

O clipe traz imagens da banda norte-americana de death metal durante a turnê realizada no Reino Unido em 2023. A filmagem é de Natalie Wood e a edição é de Frank Huang.

“Dying of Everything” é o 11º álbum de estúdio da banda e sucedeu o disco “Obituary”, de 2017. 
Com o trabalho, o grupo rompeu um hiato de quase seis anos sem um álbum novo.

O disco tem dez faixas e aproximadamente 45 minutos de duração e pode ser conferido na íntegra no próprio canal da banda no YouTube.

Aqui no Roque Reverso, os leitores puderam conferir, lá em 2022, o clipe da música “The Wrong Time”.

No momento, o Obituary está aproveitando a Primavera no Hemisfério Norte para realizar uma turnê pela América do Norte, com shows no Canadá e nos Estados Unidos.

https://youtu.be/qaR39LPn7FY

Lenny Kravitz traz clipe para single ‘Human’,

 Do site Roque Reverso

O cantor Lenny Kravitz está com clipe novo de mais um single pertencente ao seu novo álbum, que chegará ao público ainda neste primeiro semestre de 2024. A faixa agora escolhida para ganhar o vídeoclipe é “Human”, cujo áudio já havia sido liberado na segunda quinzena de março.

O clipe, cuja direção é de Joseph Kahn e a produção é de Dave Kemp, chegou aos fãs no dia 5 de abril.

É a segunda música do disco novo a ganhar clipe. A primeira havia sido “TK421”, em outubro do ano passado, quando Kravitz causou grande repercussão ao aparecer pelado em vários momentos na filmagem.

Na ocasião, a previsão divulgada para o lançamento do álbum era para o primeiro trimestre de 2024, no dia 15 de março.

Agora, a data oficial divulgada para o lançamento do disco é o dia 24 de maio, pela BMG.

O álbum será o 12º de estúdio de Kravitz e sucederá o disco de 2018 “Raise Vibration” .

https://youtu.be/gXO5x_h0Z8o

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Sesc Belenzinho terá Egberto Gismonti, Bixiga 70 e Mestre Ambrosio em maio

Mestre Ambrósio

Dia 3/5. Sexta, 20h30.
Local: Comedoria (500 lugares)
Ingressos: R$ 50 (inteira); R$ 25 (meia entrada); R$ 15
(Credencial Sesc)
Classificação: 14 anos
Duração: 90 minutos

O Mestre Ambrósio ressoa como uma das mais importantes bandas do movimento Manguebeat, mas, há quase 20 anos, o grupo não se reunia nos palcos para dividir a imagética que marca a relação que mantém com o público. Neste retorno, a banda pernambucana revisita o repertório dos três álbuns da carreira (Mestre Ambrósio, Fuá na Casa de Cabral e Terceiro Samba) com a formação original.

Egberto Gismonti

De 3/5 a 5/5. Sexta e sábado, 21h. Domingo, 18h.
Local: Teatro (374 lugares)
Ingressos: R$ 50 (inteira); R$ 25 (meia entrada); R$ 15
(Credencial Sesc)
Classificação: 12 anos
Duração: 90 minutos

Compositor, multi-instrumentista e arranjador carioca, com mais de 45 anos de carreira e mais de 60 discos gravados, apresenta show que é uma prévia de seu novo disco, com lançamento previsto para 2024. No repertório, além das inéditas, clássicos da carreira do artista.

Mahmundi


Dia 4/5. Sábado, 20h30.
Local: Comedoria (500 lugares)
Ingressos: R$ 50 (inteira); R$ 25 (meia entrada); R$ 15
(Credencial Sesc)
Classificação: 14 anos
Duração: 90 minutos

Mahmundi apresenta as músicas de seu mais recente álbum, "Amor Fati". O título faz referência à expressão usada por Friedrich Nietzsche e significa "amor ao destino", no sentido de uma aceitação integral da vida. Com faixas como "Amanhã", "Fugitivos", "Noites Tropicais" e "Pera Aí", o álbum também marca um novo momento artístico da cantora e compositora carioca.

Rubel

Dias 10 e 11/5. Sexta e sábado, 20h30.
Local: Comedoria (500 lugares)
Ingressos: R$ 50 (inteira); R$ 25 (meia entrada); R$ 15
(Credencial Sesc)
Classificação: 14 anos
Duração: 90 minutos

Rubel apresenta neste show as músicas de seu mais recente álbum "As Palavras Vol. 1 & 2", disco duplo que conta com 20 faixas e a participação de Milton Nascimento, Tim Bernardes, Luedji Luna, entre
outros artistas. O novo trabalho partiu de uma extensa pesquisa, que durou quatro anos, de imersão na literatura brasileira e da história do cancioneiro brasileiro.

Almôndegas

Dias 11 e 12/5. Sábado, 21h. Domingo, 18h
Local: Teatro (374 lugares)
Ingressos: R$ 50 (inteira); R$ 25 (meia entrada); R$ 15
(Credencial Sesc)
Classificação: 12 anos
Duração: 90 minutos

Para celebrar os 50 anos de lançamento do primeiro LP do Almôndegas (1975), a banda formada por Kleiton, Kledir, Quico, Gilnei e João Baptista, se reúne novamente, em um show inédito, para celebrar o
grupo. Até os dias de hoje, o Almôndegas é uma referência na história da cultura gaúcha e inseriu o Rio Grande do Sul no cenário da Música Popular Brasileira.

Vespas Mandarinas e Zander

Dia 24/5. Sexta, 20h30.
Local: Comedoria (600 lugares)
Ingressos: R$ 50 (inteira); R$ 25 (meia entrada); R$ 15
(Credencial Sesc)
Classificação: 14 anos
Duração: 90 minutos

A banda de rock paulista Vespas Mandarinas abre a noite com um show de encerramento da sua turnê de 10 anos do saudoso trabalho "Animal Nacional", que levou a banda para os rádios de todo o país. Já a banda carioca Zander apresenta sua nova formação com um show recheado de clássicos de carreira, misturando rock com música popular brasileira.

Bixiga 70

Dia 25/5. Sábado, 20h30.
Local: Comedoria (600 lugares)
Ingressos: R$ 50 (inteira); R$ 25 (meia entrada); R$ 15
(Credencial Sesc)
Classificação: 14 anos
Duração: 90 minutos

Neste show, a big band paulistana Bixiga 70 apresenta as canções de seu quinto e mais recente álbum de estúdio, "Vapor", no qual o grupo encadeia sete temas formatados com o groove afro-brasileiro, mas com
mudanças sonoras geradas pela nova formação da banda, que agora conta com a participação do tecladista Pedro Regada, e das percussionistas Valentina Facury e Amanda Teles.

SESC BELENZINHO

Endereço: Rua Padre Adelino, 1000.

Belenzinho -- São Paulo (SP)

Telefone: (11) 2076-9700

Estacionamento

De terça a sábado, das 9h às 21h. Domingos e feriados, das 9h às
18h.

Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$ 5,50 a primeira hora e R$
2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$ 12,00 a
primeira hora e R$ 3,00 por hora adicional.

Entre a nostalgia e o reconhecimento, Ritchie celebra a volta ao topo

Um improvável encontro com músicos brasileiros em Londres mudou totalmente a vida de um garoto inglês que enveredava para a vida artística aos 20 anos de idade, para certo desgosto da família. Adorou o astral da paulistana Rita Lee e dos Mutantes e não pensou duas vezes em vir ao Brasl em 1972. Mal sabia que ficaria por aqui pelos 50 anos seguintes. 

Astro de primeira grandeza do tock dos nos 80, Richard Court ficaria conhecido coo Ritchie e celebra meio século de Brasil e 40 anos do lançamento do álbum “Voo de Coração”, que contém co megahit “Menina Veneno”.  

"Ele é inglês? Mas ele fala como se você um carioca", constata, abismada, a garota quase adolescente que curtiu demais a canção cantada no programa de auditório da TV Globo "Altas Horas". 

Redescoberto por toda uma geração de jovens que está aprendendo a valorizar o passado, o cantor inglês saboreia o período de "celebridade" até mesmo na sua Inglaterra natal, onde estampou uma reportagem de página inteira no importante jornal "The Guardian". Um rock estar britânico que é cultuado no Brasil cantando em português, e  que conversou novamente com o Combate Rock.

Show com casas lotadas e público jovem cantando suas músicas. Até que ponto isso é surpreendente? 

É ótimo perceber a boa acolhida hoje de músicas lançadas há 40 anos. É um atestado de qualidade das canções e da importância da mensagem. O interesse renovado por artistas daquela época e pelas músicas que se tornaram emblemáticas não é só nostalgia, é o resgate de algo marcante na cultura brasileira.

Por que essas músicas ainda têm apelo depois de quatro décadas?

Creio que foi o surgimento de algo diferente em uma época em que as pessoas ansiavam por mudanças. Era o fim da ditadura militar e estava nascendo uma cultura que olhava o jovem coo uma pessoa que tinha necessidades e que queria ser ouvido, queria consumir. Os anos 80 no Brasil foram os nos 60 na Inglaterra, e as músicas do período retratavam essas mudanças; Era uma coisa diferente, as músicas eram mais diretas e falavam, para o jovem. Eram crônicas, como “Menina Veneno”, algo que fugia das metáforas que eram o padrão da MPB. Era uma linguagem mais nova, além dos temas serem atemporais e universais. Esse ambiente ainda provoca curiosidade e atração por conta de ter sido de grande efervescência cultural.

E como você relaciona esse período cultural com o que busca o púbico da atualidade?

A realidade em que o rock nacional dos anos 80 surgiu era fascinante porque era tudo novo. Saí da Inglaterra ara fazer música porque lá estava tudo saturado, não havia perspectiva de crescimento. Aqui havia um cenário cultura a se definir, mesmo com a força da MPB. Percebi que havia espaço para crescimento e para criar coisas novas. Eu acertei e a geração dos anos 80 criou coisas novas, foi um março cultural e social. Tudo conspirava para o surgimento de coisas importantes depois de anos de censura. Isso ainda é fascinante e atrai um interesse grande. As canções dos anos 80, em sua maioria, são atemporais e não envelhecem. Foi um momento único na cultua brasileira, que mudava rapidamente com os novos ares políticos e social. Tudo conspirou favoravelmente, a juventude começou a ser valorizada como público a ser observado e ouvido e muitos artistas talentosos surgiram; E a prova de que as músicas tinham qualidade é o interesse atual por essas canções

Você está lançando uma versão de “Ando Meio Desligado”, dos Mutantes. Ela sintetiza, de alguma forma, a sua trajetória no Brasil?

É uma homenagem a Rita Lee, Se não fosse por ela, não teria vindo ao Brasil e minha vida seria completamente diferente. Ela me hospedou em São Paulo, em sua casa na Serra da Cantareira, me ajudou a formar uma banda. Foi a minha “fada madrinha”. Também serve para mostrar como os Mutamtes era ótimos e como essa canção é um exemplo de como as coisas boas são duradouras. Rita foi a primeira brasileira que eu conheci em Londres, em 1972, quando ela apareceu no estúdio onde eu estava gravando flauta no disco de uma banda londrina. Ficamos amigos logo de cara, ajudei ela a escolher sua primeira flauta transversal e ela, por sua vez, me mostrou pela primeira vez, 'Ando Meio Desligado', um hit dos Mutantes Arrisco acrescentar que, não fosse pelo encontro fortuito com Rita, eu talvez jamais teria pisado em solo brasileiro. Os Mutantes me hospedaram na casa deles na Serra da Cantareira, em São Paulo. Rita, Arnaldo e Sérgio me ajudaram a formar minha primeira banda brasileira, Scaladácida, naquele mesmo ano.

O seu processo de composição e criação mudou com os anos?

Às vezes é uma gestação de anos. Às vezes é porque elas possuem linhas melódicas ou palavras ainda a serem desvendadas. 'Saudade Sem Paisagem'(Ela Jamais Virá)' é uma dessas. A harmonia e melodia principal surgiram pela primeira vez na minha cabeça em 2009. A letra foi logo encomendada ao querido parceiro e poeta Fausto Nilo, mas o arranjo musical não ficou pronto a tempo para a gravação do meu DVD daquele mesmo


Nova música indica que a Malvada ficará mais 'perigosa'

Depois das "dores" do crescimento, vem a bonança e a consolidação de uma trajetória que parecia incerta, mesmo com os bons presságios. os elogios fortalecem, mas a prova de fogo vem agora, com o segundo álbum e um contrato internacional de distribuição.

A banda Malvada superou as desconfianças por conta de mudanças de formação e procura por uma identidade sonora e se prepara para explorar novos ares e novas perspectivas. O hard rock básico movido a blues e um acento pop está em transição para uma sonoridade mais densa, pesada e moderna, talvez fruto da parceria com a gravadora italiana Frontiers Records.

Se a parceria innica voos internacionais no futuro, o presente ainda está fincado no mais puro rock nacional. A vocalista Indira Castillo, que substituiu no ano passado Angel Sberse, uma das fundadoras, estreou em estúdio com uma versão envenenada de "Velha Roupa Colorida", de Belchior, que estourou na voz De Elis Regina (1945-1982).

No dueto com a cantora Cyz Mendes (da banda Plutão Já Foi Planeta), Indira expõe toda a sua sensualidade e a verve da ousadia em uma interpretação lisérgica e urgente, demonstrando que a transição do hard bleusy para um som diferente, com um pouco mais de peso, já começou..

"Veneno", o primeiro single autoral da nova fase da Malvada, e que precede o segundo álbum da banda, tem como novidade um baixo mais presente e insinuante, marcando o ritmo de forma contundente, algo que ainda estava discreto em "Velha Roupa Colorida".

"Aletra descreve muito sobre o que é ser mulher, sobre as nossas dualidades, sobre o que é ser veneno e ao mesmo tempo nosso próprio antídoto. Eu espero que as pessoas se comuniquem e se identifiquem com essa dualidade que existe no ser humano.", comentou Indira.

Rafaela Reoli, que também estreia nas duas músicas - substituiu Marina Langer no comecinho deste ano - é uma instrumentista versátil, com anos de atuação com a banda Black velvet, e causou ótima impressão nas vinhetas gravadas pelos produtores bandas para sucessos internacionais, entre elas "Mamma Mia", da banda italiana Manieskin. O baixo sinuoso e claro de Marina deu lugar a um baixo mais gorduroso e com timbre mais denso e pesado.

Exultante, a baixista ressalta a força do tema, que é reflexivo, mas ressalta o emporamento. "A música é a luz e sombra que existe no ser humano, que está muito presente na psicologia feminina, é justamente sobre a importância dessa dualidade."

Com um tema mais direto e empoderado, "Veneno" é a cara da nova fase, um pouco mais debochada e rebelde, que quase parte para a afronta. 

O que não muda é a guitarra esperta e com toques setentistas de Bruna Tsuruda, embora la tenha de se virar para dar conta de acompanhar a bateria de Juliana Salgado, agora mais vigorosa e rápida e, aparentemente, sem muitas firulas. 

O novo single causou muito boa impressão, assim como "mais Um Gole" antes do lançamento do álbum de estreia, a "A Noite Vai Ferver". nesta fase de consolidação, malvada justifica os elogios feitos pela cantora alemã Doro Pesch, que diz ter gostado do que ouviu da banda - ainda com Angel Sberse nos vocais - e a inclusão na lista da revista Rolling Stone Brasil entre os destaques da música brasileira nos próximos meses.

 Para Brna Tsuruda, tinha de ser esse o novo lançamento da banda. "Ela foi a primeira música que nós fizemos juntas com a nova formação, por isso é tão especial: foi o primeiro indício da nova era. A gente fluiu muito fácil, ‘Veneno’ foi a prova que a nova formação ia funcionar bem demais”.

"Veneno" foi produzida pelo experiente Giu Dagga, que já trabalhou Charlie Brown Jr, Roupa Nova , NX Zero, Fresno etc... e vencedor de três Grammys latinos. O videoclipe foi gravado em São Paulo com produção de Caike Scheffer e roteiro de Caike e Lívia Mendes. É o primeiro lançamento é pela gravadora italiana Frontiers Records

Sobre a questão musical, que definiu bem o que significa "Veneno" foi Juliana. "É puro suco do pop rock nacional. A gente pegou um pouco de tudo que a gente gosta de ouvir na música brasileira, no rock brasileiro, juntamos e ficou bem malvado."

https://www.youtube.com/watch?v=bZ8_BxIu_6g

 


The Hives volta ao Brasil em outubro para show em São Paulo

 Do site Roqye Reverso

A banda sueca The Hives voltará ao Brasil no segundo semestre de 2024. O grupo retornará ao País para show único em São Paulo no dia 15 de outubro.

A apresentação será realizada no Tokio Marine Hall e faz parte da série brasileira de shows Popload Gig.

O retorno da banda acontecerá menos de 1 ano após o grupo se apresentar, em dezembro de 2023, no festival Primavera Sound, que foi realizado no Autódromo de Interlagos.

“Algum outro país tão frequentemente e tão entusiasticamente pediu para que fossemos até lá? Eu acho que não”, destacou o The Hives nas redes sociais. “Desde a nossa última vez, nós ficamos muito ansiosos para voltar e fazer um show maior pois a única coisa melhor que um monte de brasileiros é um monte de brasileiros ainda maior!!! Estamos esperando ansiosamente para passear pelas suas florestas e selvas de concreto e pedra, e ver todos vocês na grade do show.”

A venda geral online de ingressos está programada para o site da Tickets For Fun, a partir do dia 24 de abril, a partir do meio-dia. Antes, nesta terça-feira, 23 de abril, foi iniciada uma pré-venda para o fã clube da banda cujo término estava previsto para o horário de início da venda geral.

Sem taxa de conveniência, os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro Renault (Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 411 – Bela Vista), que funciona de terça a domingo, das 12 horas às 20 horas e fica fechada às segundas-feiras e em dias de feriado.

O valor dos ingressos inteiros por setor é o seguinte: Pista (R$ 360,00), Pista Premium (R$ 420,00), Frisa (R$ 400,00), Camarote (R$ 550,00) e Cadeira Alta (320,00).

Para todos os setores há a opção de meia-entrada e possibilidade de parcelamento no cartão em até 5 vezes.

Dickey Betts, um dos maiores nomes da slide guitar de todos os tempos

 Eugenio Martins Júnior - do blog Mannish Blog

It is with profound sadness and heavy hearts that the Betts family announce the peaceful passing of Forrest Richard 'Dickey' Betts (December 12, 1943 - April 18, 2024) at the age of 80 years old.
The legendary performer, songwriter, bandleader and family patriarch passed away earlier today at his home in Osprey, FL., surrounded by his family. Dickey was larger than life, and his loss will be felt world-wide. At this difficult time, the family asks for prayers and respect for their privacy in the coming days. More information will be forthcoming at the appropriate time”.

Tradução: "É" com profunda tristeza e pesar que a família Betts anuncia o falecimento pacífico de Forrest Richard 'Dickey' Betts (12 de dezembro de 1943 - 18 de abril de 2024) aos 80 anos de idade. O lendário intérprete, compositor, líder de banda e patriarca da família faleceu hoje cedo em sua casa em Osprey, Flórida, cercado por sua família. Dickey era maior que a vida e sua perda será sentida em todo o mundo. Neste momento difícil, a família pede orações e respeito pela sua privacidade nos próximos dias. Mais informações serão divulgadas no momento apropriado”

Foi com essa mensagem divulgada no seu perfil no Instagram que o mundo ficou sabendo da morte do guitarrista Dickey Betts, um dos maiores sliders do planeta, grande compositor e fundador da banda que fundiu o blues com o rock como nenhuma outra, The Allman Brothers Band.

Allman Brothers foram definitiva em influência para dezenas de outros grupos musicais ao redor do mundo e inovadora em muitos aspectos.

Simplesmente uma cozinha cheia de suingue com Barry Oakley (baixo), Butch Trucks (bateria) e Jai Johanny Johanson (bateria e percussão). Um tecladista cantor com uma voz de maravilhosa e compositor de mão cheia, Gregg Allman, e uma linha de frente com dois guitarristas duelando até a morte: o não menos cultuado Duane Allman e Dickey Betts.
 
Todos na banda compunham e Betts foi responsável por inúmeras canções cujos riffs nos pegamos, do nada, assobiando até hoje, quando andamos pela rua de noite... geralmente bêbados: "Revival", "In Memory of Elizabeth Reed", "Southbond", "Jessica", "Crazy Love", "Les Brers In A Minor" e ainda as clássicas "Blues Sky" e "Ramblin’ Man" – essa última, um hino à vagabundagem e uma linda homenagem a todos nós que vivemos na estrada.
 
Ao mesmo tempo em que mudava a história da música, a própria história da Allman Brothers Band foi acumulando tragédias: Duane Allman morreu em um acidente de motocicleta quando a banda estava no auge, em 1971 na Georgia. Em novembro de 1972 foi a vez de Berry Oakley morrer em um acidente de moto a apenas três quadras onde havia sido a colisão de Duane. 

Em janeiro de 2017 foi a vez de Butch Trucks tirar a sua própria vida com um tiro de espingarda na cabeça. Ele tinha 69 anos. Após toda uma vida com envolvimento com drogas e álcool Gregg Allman também morreu em 2077 aos 69 anos.
 
Com a morte de Betts aos 80 anos, Jay Johhany Johanson é o único remanescente da formação original da mítica The Allman Brothers Band.

Lei Taylor Swift, contra os cambistas, é aprovada na Câmara dos Deputaos

A importância da cantora pop americana Taylor Swift, que fez uma estrondosa turnê pelo Brasil no ano passado, está ultrapassando o limite dos palcos. Seu nome agora é "lei" em terras brasileiras graças á Câmara dos Deputados.

 Descontando-se certo oportunismo por conta de a cantora der "ibope" a qualquer coisa, a iniciativa é elogiável. Os deputados federais aprovaram o texto que criminalizara a prática do cambismo" digital.

O projeto será enviado ao Senado agora. Se aprovado em definitivo, quem vender ou expor à venda ingressos por preço superior ao anunciado pelo próprio evento estará sujeito a detenção de um a dois anos, além de multa correspondente a 50 vezes o valor original da entrada. 

Apelidado de "Lei Taylor Swift", por conta das várias denúncias de abusos na venda paralela de ingressos nos shows da cantora no Brasil no ano passado, o texto é de autoria do deputado federal Aihara (Patriota-MG).

Houve casos em São Paulo onde o ingresso para uma das apresentações de Swift foi oferecido por R$ 12 mil. Com a legalização do combate, esse tipo de ação passará a ser considerado crime contra a economia popular.

O texto também prevê outras punições. Quem fornecer, desviar ou facilitar a distribuição para o cambista com valor superior ao oferecido pelo evento poderá pegar de um a três anos de prisão, além de multa de 100 vezes o valor do ingresso. 

Nos casos de falsificação de ingressos, a pena prevista é de um a dois anos de detenção e a mesma multa financeira mencionada no caso acima.

A notícia é boa e auspiciosa, mas tem a questão básica: será que vai pegar? Haverá meios de o poder público fiscalizar com eficiência e combater essa prática nojenta?  

Não há previsão, infelizmente, de prazo para que o projeto seja analisado e votado no Senado.

terça-feira, 23 de abril de 2024

Eric Gales retorna ao Brasil como atração do Best of Blues and Rock

Meio enigmático, meio pedante, bastante autossuficiente, o guitarrista norte-americano Eric Gales estará de volta ao Brasil para ser uma das atrações principais do Best of Blues and Rockm qye passará por quatro cidades em junho.

Considerado um dos maiores guitarristas do mundo, Eric Gales começou a tocar guitarra aos 4 anos ao lado de seu irmão mais velho, e aos 11 anos já participava de festivais regionais de Blues nos Estados Unidos. Esse talento precoce fez com que fosse comparado ao seu grande ídolo, o mestre Jimi Hendrix. Nascido em Memphis (EUA), É um incendiário do blues e considerado um artista completo por tocar, cantar e compor, sempre entregando um trabalho de alta qualidade.

A paixão pela música teve grande influência da família, já que seu pai e irmãos são músicos talentosos. Gales teve grande inspiração em artistas de peso como Jimi Hendrix, Cream, Stevie Ray Vaughan, Albert
King, Led Zeppelin e ZZ Top.

O primeiro trabalho foi apresentado em 1991, com o lançamento do álbum “Eric Gales Band”, emplacando dois sucessos - “Sign of the Storm” e “Paralyzed”. 

Seu último trabalho, "Crown", lançado em 2022, teve participação de Joe Bonamassa na produção e nas composições. Antes disso, em 2019, Bonamassa o convidou para tocar em uma apresentação em ym cruzeiro, 

Foi a primeira vez que ambos tocaram juntos, ao vivo, em 25 anos, e desde então foi considerado um dos duelos de guitarra mais explosivos de todos os tempos, acumulando mais de 3 milhões de reproduções no YouTube. Ao longo de 30 anos de carreira, Eric Gales lançou 18 álbuns.

Uma peculiaridade que não passa despercebida é o fato de Gales ser destro e inverter a guitarra como se fosse canhoto, mas sem mexer na posição das cordas. Para ele é algo natural, já que aprendeu tal
feito com seu avô e irmãos, também músicos. O artista conseguiu criar seu próprio estilo, tornando-o um guitarrista espetacular.

Eric Gales já se apresentou no Brasil algumas vezes e em junho deste ano participará do Best of Blues and Rock, realizado pela Dançar Marketing, nas cidades do Rio de Janeiro, dia 20/06 (quinta), no Vivo
Rio; em São Paulo, dia 22/06 (sábado), no Parque Ibirapuera; e em Curitiba, dia 24/06 (segunda), no Live Curitiba.

SERVIÇO:

Best of Blues and Rock 2024

Rio de Janeiro

Local: Vivo Rio (Av. Infante Dom Henrique, 85 - Parque do Flamengo - Rio
de Janeiro/RJ)

Data: Quinta-feira, 20 de junho de 2024

Horário: 20h30 (portas abrem às 18h30)

Line-up: Eric Gales e Joe Bonamassa

Ingressos: a partir de R$ 195,00 (meia-entrada)

São Paulo

Local: Plateia externa do Auditório Ibirapuera (Av. Pedro Álvares
Cabral, s/nº - Ibirapuera - São Paulo/SP)

Data: Sábado, 22 de junho de 2024

Horário: 14h00 (portões abrem às 12h00)

Line-up: Di Ferrero, CPM 22, Eric Gales, Joe Bonamassa e Zakk Sabbath

Ingressos: a partir de R$ 250,00 (meia-entrada)

Curitiba

Local: Live Curitiba (Rua Itajubá, 143 - Novo Mundo - Curitiba/PR)

Data: Segunda-feira, 24 de junho de 2024

Horário: 20h00 (portas abrem às 18h00)

Line-up: Eric Gales e Joe Bonamassa

Ingressos: a partir de R$ 195,00 (meia-entrada)

Classificação: 16 anos (menores podem comparecer acompanhados de
responsável legal).

Vendas: no site da Eventin [2] ou na bilheteria na entrada dos locais,
nos dias dos shows.

Santo Graal é o grande nome do metal sinfônico nacional no Summer Breeze

Uma banda em constante mutação é a grande surpresa do Summer Breeze Festival, que ocorre neste final de semana no Memorial da América Latina com atrações do quilate de Gene Simmons (ex-Kiss), Angra, Mercyful Fate, Hammerfall, Overkill, Wihin Temptation e muitas outras.

Santo Graal, de São Paulo, venceu o concurso "New Blood", promovido pela organização do evento, ára escolher uma banda promissora - não necessariamente nova ou novata - por meio de uma votação online, entre outras condições para a escolha.

O sexteto surpreende por se dar bem em um terreno minado, que é o metal sinfônico, um subgênero que andou saturado no mundo há cerca de dez anos com várias vandas "clones" de Nightwish (Finlândia) e Epica (Holanda), com suas vocalistas belas co,o sílfides inatingíveis com vozes angelicais, mas potentes.

E foi com um empurrão da voz pioneira do estilo, a finlandesa Tarja Turunen, que a santo Graal ganhou impulso para correr por fora e vencer o "New Blood", ganhando a preferência do público. 

Abriu três apresentações de Tarja no Brasil em 2023 e as avaliações foram bastante positivas, o que impulsionou as buscas pelo nome da banda nas redes sociais.

Com quase 25 anos de existência, a banda sofre com uma instabilidade na formação p recentemente, passou por duas vezes pio mudanças drásticas, e quatro integrantes de uma vez. 

A ótima vocalista Natália Fay permanece, mas Rebeca Montanha, que tocava cello e que era o ponto de apoio da cantora, foi para os bastidores e agora é uma das responsáveis pelo preparo técnico do som - fora da Santo Graal, essa é a sua profissão.

Entre os integrantes mais recentes, a tecladista Carol Claro não se contém ao falar do grande show que a banda fará no domingo, dia 28, ao meio-dia. "Ficamos estupefatos quando soubemos que tínhamos sido a banda escolhida. Não tínhamos muita expectativa quando nos inscrevemos , mas a empolgação aumentou quando ficamos entre as dez escolhidas", contou  a musicista em conversa exclusiva com o Combate Rock.

Em processo de composição e gravação do próximo álbum, a banda não tinha programado tocar nos próximos meses, mas o Summer Breeze mudou os planos. "É uma grande oportunidade para impulsionar  o nome do grupo. Não são tantas as bandas de metal sinfônico que atuam no Brasil e as expectativas são as melhores possíveis."

A moça tem boas referências musicais e demonstra isso nos palcos. Fã de Epica e nem tanto do Nightwish, a base do subgênero, Carol tem apreço muito grande pelo tecladista Jordan Rudess, do Dream Theater, outra banda que admira, mas surpreende ao declarar sua paixão pelo Deep Purple e pela sonoridade única de Jon Lord (1941-2012)

Gravado no Estúdio K em São Paulo com mixagem, masterização e direção de voz a cargo de Fabrício Krasovski, “Dark Roses” é o segundo e mais importante trabalho da Santo Graal.. Reúne sete faixas: “Whisper of Soul”,”Troubled Heart”, “Sunshine II”, “Open Your Eyes”, “Mistake Shadows”, “Rebirth” e “Dark Roses”. Ninguém menos que o grande guitar hero brasileiro, Edu Ardanuy, ex-Dr Sin, participou do álbum gravando todos os solos de guitarra em todas as composições.

Durante a divulgação do single “Sunshine II”, a banda recebeu o convite para o show de abertura da cantora Tarja Turunen na sua turnê “Raw” em São Paulo, o qual ocorreu no dia 16 de abril de 2022 no Tokio Marine Hall. Como novidade, a banda lançou na ocasião deste show, o CD físico “Dark Roses Deluxe” contendo as músicas do álbum “Dark Roses” e mais cinco faixas bônus; Desde então é presença constante na abertura dos shows da cantora finlandesa pelo Brasil.


https://youtu.be/h7fmBqfCt28

Laura Finocchiaro inaugura evento para descobrir novos talentos em São Paulo

Inclusão e combate veemente ao preconceito. A trajetória da musicista, produtora e ativista cultural gaúcha  Laura Finocchiaro é referência internacional nos movimentos de direitos humanos e de valorização da cultura dentro do espectro LGBTQIA+ e ela encabeça agora mais uma iniciativa importante dentro dessa área,

No dia 26 de maio ocorre a primeira eliminatória do festival “Quinze minutos de fama com Laura Finocchiaro“, que acontecerá no Centro Cultural da Penha., na zona leste de São Paulo. O evento foi criado por Laura para fortalecer a representatividade LGBTQIA+ na cena cultural da cidade de São Paulo. 

Abrangendo todas as manifestações culturais, o evento é plural e vai levar ao palco is artistas Ben Sipahi, Math, Rigonatto e Roger Silper na Penha. Os trêse disputam a primeira vaga para a final. A segunda fase será definida em 9 de junho, com Anuby Messias, Hinácio Kuing, Paulo Azeviche e VRA, na Casa de Cultura do Butantã.

Na divulgação do evento, Laura Finocchiaro destaca a importância de dar visibilidade cultural a artistas que buscam espaço em um meio altamente competitivo. 

"É um privilégio poder escutar, conhecer e apreciar novas obras de artistas novos", diz a musicista. "Para cada inscrito, audição cuidadosa e muita pesquisa, como eu fazia na TV, quando pesquisava artistas e canções para inserir nos programas diários e VTs especiais de cada participante do reality show."

O evento será conduzido por Laura e pelo ator, performer e músico Cristiano Meirelles, através de sua personagem drag, Kiki Domaleão, em intervenções sonoras e entrevistas com os participantes. A final acontece na praça Roosevelt, zona central de São Paulo, em um palco montado especialmente para o evento, quando os dois finalistas apresentarão as canções inscritas e o público se tornará o terceiro jurado, através de votação online. 

O projeto também contempla o lançamento do novo show de Laura, acompanhada por Ricardo Severo e Cristiano Meirelles, intitulado “Inclusive”. 

Além de cantora e guitarrista, Laura Finocchiaro trabalha com produção de material audiovisual, com passagens em emissoras de Tvs, além de dar aulas de música e fazer trabalhos voluntários. 

Gaúcha de Porto Alegre, viveu em São Paulo durante três décadas. A partir de 2014 transferiu-se para o Rio de Janeiro com sua produtora de áudio, criando e produzindo trilhas sonoras originais para teatro, vídeos publicitários e institucionais. 

Criou trilhas sonoras originais para o programa infantil “TV Colosso” (Rede Globo) e os reality shows “Casa dos Artistas” (SBT) e “A Fazenda” (TV Record), trabalhos pelos quais ganhou destaque pela seleção, criação e edição musical.

Estreou em Porto Alegre, no início dos movimentos musicais que surgiram nos anos 1980. Em São Paulo transitou por diversos palcos que projetaram novos talentos na época, como o Lira Paulistana, o Madame Satã e a Fábrica do Som, da TV Cultura.

Foi revelada nacionalmente no festival “Rock in Rio II”, em 1991, quando abriu os shows de Prince e Carlos Santana. Fez parcerias musicais com várias artistas conhecidos da MPB, como Cazuza, Caio Fernando Abreu, Tom Zé, Vitor Martins, Glauco Matoso, Cassandra Rios, Lory F., Vange Leonel e Leca Machado.

Em 1992 lançou o primeiro disco pela gravadora BMG/Ariola, intitulado “Laura Finnociaro”. O disco contou com nove faixas, entre elas a parceria com Cazuza “Tudo é amor”, regravações de “Carinhoso” (Pixinguinha e João de Barro) e “Dançar para não dançar” (Rita Lee), além de músicas tradicionais da Martinica (Mêci bon dié) e da África do Sul (Vida dura).

Em 1998 lançou, pela gravadora Dabliú Discos, seu segundo trabalho “Ecoglitter”. Com 16 faixas o disco contou com uma seleção muito mais ampla, autoral e inédita de músicas.

Em 2001 lançou, pela gravadora Sorte Produções, o trabalho “Tashi Delê Mantras de Roda”, que trouxe oito mantras da tradição Budista, compostos por Buda Shakyamuni, e transcritos por Lama Gangchen Tulko Rimpoche, além de duas composições da artista, “Homem cristal” (c/ Leca Machado) e “O tao do cavalo” (c/ Téo Ponciano). A produção musical e os arranjos foram da própria Laura Finocchiaro.

Em 2003 lançou, pela gravadora Trama, o disco “Oi”. Contando com 12 faixas, o trabalho teve participação de Tom Zé em “Duelo” (c/ Tom Zé), regravação de “Menina linda (I should have known better)” (John Lennon, Paul McCartney em versão de Renato Barros), além de parcerias com Caio Fernando Abreu em “Necessidade” e “Amor nojento”.

Em 2008 lançou, pela gravadora Velas, o disco “Lauras”, com faixas autorais e uma regravação de “Frases”, de Jorge Benjor.

Serviço: 

Quinze minutos de Fama com Laura Finocchiaro 

Dia 26 de maio 

Horário: 18 às 20 horas

 Grátis 

Retirar ingressos uma hora antes na bilheteria Centro Cultural Penha 
Largo do Rosário, 20 A dez minutos a pé da Estação Penha – Linha três (3) Vermelha do Metrô 

Contatos: 2095-4068 @ccpenha facebook.com/centroculturalpenha

* Com informações do Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira



 

Banda Dialeto lança álbum no Sesc Belenzinho

O Sesc Belenzinho apresenta, no dia 27 de abril, sábado, às 21h, a banda paulistana Dialeto em show de lançamento do álbum "Pandelirium". A apresentação ocorre no Teatro com ingressos a R$50 (inteira), R$25 (meia-entrada) ou R$15 (Credencial Sesc), disponíveis no portal sescsp܂org܂br e bilheterias físicas das unidades do Sesc.

Com mais de 40 anos de estrada, atualmente a banda é formada por Nelson Coelho na guitarra, Gabriel Costa no baixo e Fred Barley na bateria. Para o show no Sesc Belenzinho, a Dialeto conta com participação especial de Fernando Cardoso nos teclados e Fernando Alge na guitarra.

O disco _Pandelirium_ faz parte de um projeto multimídia que inclui também um livro, cujo tema principal é a pandemia da covid-19. A autoria é de Nelson Coelho, guitarrista e um dos fundadores da banda, que traz na publicação uma série de pinturas inspiradas pelo período de sua internação como paciente grave da doença.

A banda de rock progressivo/fusion foi criada em 1987 e, após um longo hiato, retomou às atividades em 2006. O retorno propiciou a gravação de dois álbuns, "Will Exist Forever" e "Chromatic Freedom",, lançados em 2008 e 2010, respectivamente.

Com boa recepção da mídia especializada, o Dialeto passa a se dedicar inteiramente à música instrumental, e lança dois novos álbuns: "The Last Tribe", em 2013, e "Bartók in Rock", no ano seguinte, no qual interpreta releituras das músicas do compositor erudito húngaro Béla Bartók. Em 2018, foi a vez de "Live With David Cross".. Atualmente, trabalha o lançamento de "Pandelirium";
Serviço

Show: Dialeto

Dia 27 de abril de 2024. Sábado, às 21h.

Valores: R$ 50 (inteira), R$ 25 (meia-entrada), R$ 15 (Credencial
Sesc).

Ingressos à venda no portal sescsp܂org܂br e nas bilheterias das
unidades Sesc.

_Limite de 2 ingressos por pessoa._

Local: Teatro (374 lugares). Classificação: 12 anos. Duração: 90
min.

SESC BELENZINHO

Endereço: Rua Padre Adelino, 1000.

Belenzinho – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 2076-9700 

Estacionamento 

De terça a sábado, das 9h às 21h. Domingos e feriados, das 9h às
18h.

Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$ 8,00 a primeira hora e R$
3,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$ 17,00 a
primeira hora e R$ 4,00 por hora adicional.

Summer Brreze Brasil acerta com Gene Simmns e Mercyful Fate como principis atrações

A contratação de Gene Simmons como artista solo para o Summer Breeze Brasil foi uma ótima sacada dos produtores do evento, ainda que tenha trazido alguns percalços logísticos e de organização. Se alguém sentia falta de um nome grande mais para um evento ambicioso, o ex-integrante do Kiss preenche os requisitos.

Simmons dá a dimensão exata do tamanho e da importância do evento, que já se tornou, em sua segunda edição, tão importante e fundamental para o calendário cultural de São Paulo. Seu impacto é imenso e recoloca o rock no foco das atrações musicais. Ultimamente, festivais como The Town e Lollapalooza têm privilegiado outros gêneros musicais. Querem rock pesado? Então o Summer vreeze Brasil vai ter de sobra e para todos os gostos. 

Não faz muito tempo que o Kiss tocou no Brasil, mas o anúncio de que os dois fundadores, o baixista Simmons e o guitarrista e vocalista Paul Stanley, não iriam main se apresentar ou gravar sob o nome Kiss, fez muitos lamentaram não poder cer mais a banda uma última vez.  A vontade, em parte, fica saciada.

Claro que a expectativa de uma penca de sucessos do Kiss cantada por ele é grande, mas é bom os mais afoitos tomarem bastante cuidado. Com ao menos dois álbuns solo e com o histórico de surpresas em apresentações, ele pode desagradar quem mal pode esperar para ouvir de novo "Rock and Roll All Nite".

GSB (Gene Simmons Band) é o nome que ele está adotando, com uma formação, ao menos para momento, contando com Simmons (baixo e vocal), os guitarristas e vocalistas Brent Woods (Wildside, Sebastian Bach e Vince Neil) e Jason Walker e o baterista Brian Tichy (Lynch Mob, The Dead Daisies, Whitesnake, Billy Idol, Foreigner, Pride & Glory, Slash's Snakepit e outros). A apresentação da GSB está agendada para a sexta-feira, 26 de abril e será headliner show do primeiro dia de festival.

A inclusão do nome de Gene Simmons no evento causou algumas reclamações de consumidores insatisfeitos. Eles compraram o ingresso antecipado para ver Meecyful Fate na sexta-feira, mas esta atração foi remanejada para o domingo. Pelo Código de Defesa do Consumidor, quem quiser pode pedir o reembolso do valor pago em razão da alteração. Ainda assim, a alteração melhorou bastante um elenco que já era ótimo.

"Com a entrada da Gene Simmons Band, o ajuste se faz necessário para uma melhor adequação da grade completa do festival. Com isso, o Mercyful Fate se apresentará no domingo (28). Sendo assim, quem adquiriu ingressos para sexta-feira por causa do Mercyful Fate poderá efetuar a troca através da Clube do Ingresso, quem comprou o pass ou os ingressos sem data marcada não precisa se preocupar”, comenta Claudio Vicentin, CEO do Summer Breeze Brasil.

Os amantes do Kiss esperam que Gene Simmons cante canções da banda nas quais faz o vocais principais como "Rock and Roll All Nite", "God of Thunder", "I Love It Loud", "Deuce", "Calling Dr. Love", "Unholy", "Cold Gin", "Naked City", "A World Without Heroes", "War Machine", "Killer", "Not for the Innocent", "Young and Wasted", "Thief in the Night", "Domino" e outras. O

Outro nome novo no festival a banda americana de thrash/heavy metal Flotsam and Jetsam, que virá pela primeira vez ao Brasil. A banda foi formada em 1981 e a formação que gravou o cultuado debut, "Doomsday for the Deceiver" (1986), incluía Eric "A.K." Knutson (vocal), Michael Gilbert e Edward Carlson (guitarras), Jason Newsted (baixo) e Kelly David-Smith (bateria). 

Pouco antes do lançamento, Newsted se juntou ao Metallica, onde ocupou o posto do saudoso Cliff Burton e ficou mundialmente famoso. 

Apesar de não ter alcançado o mesmo nível de sucesso comercial que algumas de suas contemporâneas, o Flotsam and Jetsam continuou a lançar álbuns regularmente. 

O grupo obteve destaque com "No Place for Disgrace" (1988), "Cuatro" (1992) e, mais recentemente, por álbuns como "Ugly Noise" (2012) ou os que buscaram resgatar mais as raízes heavy/thrash, como "Flotsam and Jetsam" (2016), "The End of Chaos" (2019) e "Blood in the Water" (2021). 

Há uma profusão de bandas nacionais de porte escaladas, como Angra, Dr. Sin, Edu Falaschi e banda, Torture Squad, Cjash Bulldog's, Sioux 66, Spektra, Ratos de Porão, Nervosa e muitas outras. Nunca um fesival internacional no Brasil valorizou tanto as bandas nacionais.

Em relação ás demais atrações, temos o último show do Mr. Big no Brasil, já que a banda est[a em turnê de despedida depois de mais de 35 anos de atividades. Tem a volta de Mercyful Fate deois de muito tempo, outro grande acerto da organização, pois sempre foi uma das atrações mais aguardadas por aqui.

Sebastian back (ex-Skid Row) e Hammerfall também são boas opções para os saudosistas dos anos 80 e 90. Tem ainda Gamma Ray, Lacuna Coil, Black Stone Cherry,, Overkill, Death angel e Battle Beast. Será uma grande efsta do rock pesado.

26 DE ABRIL


Gene Simmons Band

Mr. Big

Sebastian Bach

Biohazard

Exodus

Black Stone Cherry

Edu Falaschi

Flotsam & Jetsam

The 69 Eyes

Tygers of Pan Tang

Nestor

Dr .Sin

Massacration

Cultura Tres

Sioux 66

Electric Mob

Minipony

Zumbis do Espaço

Alchemia

Clash Bulldog's




27 DE ABRIL

Within Temptation

Epica

Hammerfall

Lacuna Coil

Angra

Gamma Ray

Forbidden

In Extremo

Dark Tranquiillity

Nervosa

The Night Flight Orchestra

Jeff Scott Soto

Jelusick

Krzus

Eminence

Sinistra

Nite Stinger

Spektra

About2Crash

Rage In My Eyes




28 DE ABRIL

Mercyful Fate

Anthrax

Killswitch Engage

Carcass

Avatar

Overkill

Death Angel

While She Sleeps

Battle Beast

Eclipse

Ratos de Porão

Torture Squad

The Troops Of Doom

Kryour

AXTY

John Wayne

Hellish War

New Blood Winner

domingo, 21 de abril de 2024

Programa Combate Rock debate o 'Parque Ibirapeura Rita Lee, filhos dos Beatles Juntos e 30 anos de 'Da Lama ao Caos'

No programa desta semana, debatemos sobre a homenagem qu a Câmara Municipal de São Paulo quer fazer a Rita Lee, colocando seu nome no Parque do Ibirapuera.

Outro assunto que abordamos é a parceria Lennon&McCartney rediviva: James McCartney e Sean Lennon compuseram a música "Primrose Hill". Dá pra sonhar com uma segunda geração dos beatles tocando junta?

Também destacamos os 30 anos de lançamento do clássico "Da Lama ao Caos", de Chico Science & Nação Zumbi, uma das pedras fundamentais do manguebeat, o último grande movimento musical surgido no Brasil.

Para terminar, falamos sobre Beat, superbanda formada por Adrian Belew, Steve Vai, Tony Levin e Danny Carey, que irá se apresentar no semestre que vem nos EUA, interpretando as músicas da trilogia formada por Discipline, Beat e Three of a Perfect Pair, do King Crimson.

sábado, 20 de abril de 2024

A impactante estreia em LP dos Stones completa 60 anos

 Uma banda de blues suja de boteco. Paul McCarntey não errou quando provocou recentemente os Rolling Stone em uma entrevista numa emissora de TV. O cantor dos Stones, Mick Jagger, levou na brincadeira porque é a ,ais absoluta verdade. É só escutar o primeiro álbum da banda, lançado há 60 anos.

Surgida pela junção de três moleques de 18 anos em 1961, os Rolling Stones suaram muito em espeluncas de toda a Grã-Bretanha por três anos até que pudessem entra em um estúdio levados pela Decca - aquela que recusou os Beatles - e registrassem, de forma crua e pegajosa o seu primeiro trabalho completo.

Ouvir "The Rolling Stones", mais tarde conhecido como "The Rolling Stones Nº 1", é uma delícia pela constatação de que era uma época de certa ingenuidade e pireza, mesmo que a beatlemania você predominante e estabelecesse novos padrões de gravação e produção.

Recheado de versões de muitos clássicos do blues e rhythm and blues dos Estados Unidos. o disco transpira urgência e descontração. É mais interessante do que os primeiros singles/compactos - "Com On", de Chuck Berry, e "I Wanna Be Your Man", de John Lennon e Paul McCartney, também registrada pelos Beatles.

Das 12 faixas, apenas "uma" era uma composição autoral da banda, "Tell Me" (bem, não foi necessariamente assim), justamente a mais fraquinha, a primeira coisa escrita por Micdk Jagger e o guitarrista kKith Richards.

A vantagem que bandas como Stones, Beatles, The Who, The Kinks e outras que suavam os pubs ingleses é que entravam no estúdio superafiadas - até porque gravar era caro e o tempo de estúdio, muito curto,.

O disco não fez sucesso, mas estabeleceu alguns padrões que foram seguidos por Who e Kinks, por exemplo. Tocando praticamente ao vivo e com muita vontade, as versões clássicas soas frescas e poderosas, mas um tanto sem lapidação. 

Tirando a canção autoral, nada ali era novidade, ou grande novidade. Eram grandes canções dos anos 50 e comecinho dos anos 60 e base do repertório de quase todas as bandas de blues e blues rock da Inglaterra. No entanto, foram os Stones, e depois os Kinks, primeiros a resgatar essas canções quase esquecidas nos Estados Unidos.

Muita gente, então, travou conhecimento  pela primeira vez com o blues raiz dos americanos em LP. Era o caso dde "Route 66", que abre o disco, em uma versão deliciosa, assim como a pesada "I Just Wanna Make Love to You", de Willie Dixon, e a urgente "Honest I Do", de Jimmy Reed;

Tem também uma pungente versão de "Mona (I Need You Baby)", de Bo Diddley, e os rocks viscerais d" I'm a King Bee", de Slim Harpo, e "Carol", de Chuck Berry, que frequentou o repertório dos shows até 1970. E i que dizer da maliciosa versão de "Walking the Dog", de Rufus Thomas?

Por algum tempo, duas boas canções creditada a Nanker Phelge ficaram envoltas em um grande enigma: quem era esse bluesman americano que ninguém conhecia? 

Muito tempo depois, quando o álbum "The Rollong Stones N} 2" estava nas lojas, é que o segredo surgiu: era o pseudônimo de Jagger, Richards e o produtor/empresário Andrew Loog-Oldham. Ou seja, o álbum que "oficialmente" tem apenas uma canção autoral da banda, na verdade tem três.

Essas duas canções de Namker Phelge são a singela "Now I've Got a Witness" e "little by Little", em parceria com produtor americano Phil Spector. O pseudônimo foi adotado para que se pudesse atestar a qualidade do material sem correr o risco de "queimar" os autores originais - uma ideia estapafúrdia que saiu da cabeça lunática de Oldham.  Spector e o produtor Gene Pitney contribuíram muito para as sessões de gravação e são referidos como "Uncle Phil and Uncle Gene" no subtítulo da instrumental de Nanker Phelge "Now I've Got a Witness".

Gravado no "Regent Sound Studios", em Londres, em cinco dias em janeiro e fevereiro de 1964, o álbum, como afirmou Richards em 2003: em uma entrevista:  "O repertório refletia o que costumávamos tocar no Crawdaddy Club- uma dieta regular de Jimmy Reed, Muddy Waters, Bo Diddley, com alguma coisa de Slim Harpo. O disco era o melhor do set! Nós o gravamos em um quarto cheio de caixas de ovos, usando um Revox de dois canais. O único profissionalismo que tinha era que o gravador ficava pendurado na parede;."

O álbum foi produzido por Oldham e Eric Easton, que ajudava o primeiro na administração da banda,  e tendo Bill Farley como engenheiro de som; É considerado um marco no rock britânico, por mais que tenha sido ofuscado pela avassaladora beatlemania. 

Também serviu de cartão de visitas da banda e foi uma estreia vigorosa que ajudou a sedimentar o nome Rolling Stones no mar de artistas que surgiram com a explosão dos beatles.

UHO anuncia fim das atividades com caixa de relançamentos

 A banda inglesa UFO encontrou uma forma melancólica de dizer adeus. Sem alarde, e com o lançamento de uma caixa com dois relançamentos de álbuns meio apagados, a instituição britânica de hard rock que brilhou nos anos 70 encerra a sua trajetória de 56 anos 

"Covenant _ Sharks" é um pacite com três CDs, com os dois álbuns dos anos 90 mais um terceiro CD com um show registrado na cidade americana de Buffalo, em 1995, quando o guitarrista alemão Michael Schenker tinha voltado pela primeira vez ao grupo desde a sua partida, em 1979.

Os dois discos de estúdio são de um período em que a banda tentava recuperar alguma relevância depois do furacão grunge, que assolou o mundo no começo dos anos 90.

Schenker voltou ao grupo em uma experiência razoavelmente bem-sueedida no álbum "Walk on Water", de 1995, lançado primeiramente só no Japão - emorou dez anos ara sair em CD no resto do mundo. Era um disco com algumas boas canções, mas que demonstrava que a banda estava meio enferrujada e sem muita inspiração.

Conjunto marcado por constantes trocas de integrantes, surpreendentemente "Covenant", de 2000, e "Sharks", de 2002", contaram com a mesma formação: Schenker nas guitarras, Phil Mogg mos vocais (o único membro original desde a fundação), Pete Way no baixo e o veterano do blues Aysley Dunbar na bateria. Eles aguentaram firma mesmo com as constantes brigas entre Scjenker e Mogg. 

Com versões remasterizadas e remixadas, deve agradar aos colecionadores e mais fanáticos, principalmente pelo terceiro CD com uma apresentação de bom nível e com alguma energia.

Não estava programado, mas o lançamento coincide com o anúncio do fim das atividades da banda feito por Mogg em uma entrevista ao site da revista inglesa Ultimate Classic Rock neste mês e abril. 

“Acho que chegamos a uma conclusão da nossa história. Fizemos a última turnê britânica em 2019, logo antes da ovid. Foi o fim e aconteceu na hora certa", disse o vocalista esquecendo de mencionar que a banda fez alguns shows na Europa entre julho e agosto de 2022 - algum tempo depois, Mogg, hoje com 76 anos, sofreu um ataque cardíaco. 

A última formação tinha ainda, além de Mogg, o guitarrista Vinnie Moore, o baixista Rob De Luca, o tecladista Neil Carter e o baterista Andy Parker, que havia integrado o grupo por város períodos entre 1970 e 1985. Pete Way, que praticamente fundou a banda com Mogg, morreu em 2020, aos 70 anos de idade.

Na mesma entrevista, Mogg revelou que deve lançar um álbum solo até o final d ano. É um fim melancólico para uma grande banda que hoje, infelizmente, ficou conhecida como aquela que "roubou" Micjhael Schenker dos Scorpions em 1972.

P.S.: O UFO agendou uma série de shows na Alemanha em meados de 1972 e desconheciam a existência dos Scorpions, que fariam a abertura de alguns shows. O guitarrista Bernie Marsden (que depois faria parte do Whitesnale e que morreu no ao passado) ficou de viajar depois da banda, mas perdeu o voo no dia do primeiro show. Desesperado, Mogg pediu ajuda aos Scorpions para "emprestar'  o guitarrista solo, Michael Schenker, então com 17 anos e sem saber falar inglês. Com Marsden demitido por telefone, o garoto fez jornada dupla em todos os shows e acabou convidado pelo UFO para se mudar para Londres e ser membro efetivo. Schenker não pensou duas vezes, para a fúria do irmão, o também guitarrista Rudolph. Irascível e beberrão, o alemão ficou no UFO até 1979, quando saiu para voltar brevemente aos Scorpions e engatar, em 1980, uma carreira solo de sucesso entre 1980 e 1988.Voltou ao UFO m 1995, saiu em 2005 e fez breves participações em áçbuns da banda desde então.

Pacote de luxo mostra Noturnall ao vivo em 4 grandes shows

Oferecer uma experiência com o maior número de sensações possível e de forma surpreendente. esse conceito virou uma obsessão para o cantor e produtor brasileiro Thiago Bianchi, da banda Noturnal e do estúdio Fusão. 

Assim como outro cantor estrelado, Edu Falaschi (ex-Angra), Bianchi percebeu que as bandas de rock da atualidade precisar inventar e inovar para ocorrer com toda uma sorte de lazer e entretenimento moderno que o século XXI trouxe - e a maioria incentiva a imersão no mundo virtual, sem sair de casa.

A pandemia de covid-19 só piorou as coias a partir de março de 2020, quando a Noturnall estava em alta em meio a uma extensa turnê mundial. Ele e a banda precisaram repensar propostas e projetos, mas quem trabalha bastante e se esforça para inovar sempre tem boas cartas na manga.

Prestes a toar novamente em São Paulo - no Summer Breeze Brasil, em 27 de abril, e no dia seguintel, em frente à loja Woodstock, a Nournall coloca na praça um de seus projetos mais ousados, a caixa com DVD e três CDs intitulada "Cosmic Live Tour", um material luxuoso e grandioso que se encaixa bem na proposta superlativa de oferecer sempre o máximo. 

Bateria giratória e suspensa, videoclipes ao estilo filme de Hollywood, shows com recursos visuais de última geração e misturados com números de ,agia, entrada triunfal no palco utilizando uma tirolesa... Faltava um registro de alta qualidade para registrar tudo isso.

O filé da caixa é o DVD e o CD ao vivo gravados na Ópera de Arame, em Curitiba, em 2022. Contando com o guitarrista americano Mike Orlando, a apresentação mostrou porque a banda sempre esteve no primeiro time do metal latino-americano desde a sua criação, lá em 2011. Apesar de tudo ser grandioso, nada há em excesso, e o power metal de qualidade explode na tela e nos fones de ouvidos.

"São praticamente 30 anos nesse mercado e vi muitas transformações. A experiência musical hoje tem de ser mais que completa para fazer frente a um mundo de diversão e entretenimento. Temos de fazer diferente e surpreender quem gosta de rock para manter a chama acesa", afirma Bianchi.

O produto caprichado é o pontapé inicial de uma nova etapa da "Comisc Redemption Tour", que dá suporte à divulgação do álbum "Cosmic Redemption", lançado em 2023 No ano passado, a banda serviu de apoio à turnê de mais de 40 shows pelo Brasil do cantor inglês Paul Di'Anno (ex-Iron Maiden), além de fazer a abertura do espetáculo em cada cidade. Em 2024, serão mais 30 apresentações no Brasil e no exterior.

A caixa contém, além do show gravado em áudio e vídeo em Curitiba, duas apresentações do anos de 2019. "Live in São Paulo" é o CD 2 e tem como bônus a participação do baterista americano Mike Portnoy, agora de volta ao Dream Theater, e as participações especiais em uma canção, "Carry On", do Angra, de gente como Edu Falaschi, Alírio Netto, Luís Mariutti (ex-Shaman e Angra), entre outros. O CD 3 traz um show registrado em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, mas a íntegra do EP "Maide in Russia", gravado e lançado em 2018 .

A versão digital deste lançamento chegou às plataformas de streaming no dia 19 de abril, com distribuição pela OneRPM para a América Latina, Ásia e Oceania e The Orchard para Europa e América do Norte, contando com todas as 33 faixas musicais do box físico, porém divididas em 4 volumes, ao invés de 3, um para cada show registrado. 

COSMIC LIVE TOUR

 

Tracklist:

 

CD 1 - Live in Curitiba

 

1          Cosmic Redemption

2          No Turn at All

3          Fake Healers

4          Sugar Pill

5          Reset the Game

6          Hey! (Feat. James LaBrie)

7          Fight the System

8          Scream! For!! Me!!!

9          Shadows

10        Wake Up

11        O tempo não para

12        Nocturnal Human Side

 

CD 2 - Live in São Paulo

 

1          Nocturnal Human Side

2          Wake Up!

3          No Turn at All

4          Fight the System

5          Shadows

6          Cosmic Redemption

7          Carry On (Feat. Edu Falaschi, Luis Mariutti, Alirio Netto & Fabrizio di Sarno)

8          Scream! For!! Me!!! (Feat. Mike Portnoy)

 

CD 3 - Live in Nova Friburgo / Made in Russia:

 

Live in Nova Friburgo:

1          Nocturnal Human Side

2          Wake Up

3          No Turn at All

4          Fight the System

5          Shadows

6          Cosmic Redemption

7          Scream! For!! Me!!! (Feat. Mike Portnoy)

 Made in Russia:

8          No Turn at All

9          Scream! For!! Me!!!

10        Fight the System

11        Wake Up!

12        Cosmic Redemption

13        Nocturnal Human Side

 DVD:

 Todos os quatro shows em vídeo e mais conteúdo extra.


Inocentes lançam regravação da música ‘São Paulo’

 Do site Roque Reverso

O veterano grupo Inocentes lançou nesta terça-feira, 16 de abril, a regravação acústica da música “São Paulo”. Acompanhada de um belo clipe em preto e branco, a faixa é o carro-chefe para anunciar o álbum acústico “Antes do Fim”, que deve chegar ao público em junho deste ano.

Lançada no formato elétrico tradicional pela banda em 2001 no álbum “O Barulho dos Inocentes”, a versão do grupo para a faixa original do grupo 365 ganha pela primeira vez uma regravação e ainda traz uma arte de capa de alta qualidade feita por Alexandre Wittboldt.


Wittboldt e Ricardo Yamas são os responsáveis pela direção, fotografia, roteiro e edição do clipe da música nesta versão acústica dos Inocentes.

De acordo com o vocalista e guitarrista da banda, Clemente Nascimento, os dois fizeram “milagres com baixo orçamento”.

“Eles são detalhistas, cuidadosos, e trabalham com primor a fotografia em preto e branco. Toda produção foi no modelo ‘faça você mesmo’. Não é uma superprodução, mas cumpre o papel de ilustrar a música e o clima do novo disco, que terá várias surpresas”, destacou Clemente, no texto à imprensa sobre a música. “Esse primeiro single é só a ponta do iceberg”, adianta.

Especificamente sobre o fato de os Inocentes terem feito suas versões para a música original do 365, Clemente Nascimento lembra que a faixa tem um significado importante, pois ele foi o produtor do primeiro álbum do 365.

“Quando fizemos um disco de covers de punk para cumprir o contrato com a Abril Music, essa música foi a primeira a entrar e teve grande repercussão. Tem muita gente que acha que é nossa. Como ela é destaque nos shows e nas plataformas, acabou entrando no repertório acústico, por ela já funcionar muito bem nesse formato”, relembrou e explicou Clemente. “O resultado ficou além do esperado, pois conseguimos trazer mais elementos ao arranjo original, como o piano do Wagner Bernardes e o arranjo de violão do Ronaldo, que deu um frescor e atualização à música.”

A banda fará um show de lançamento do single “São Paulo” no dia 26 de abril, a partir das 20 horas, no estúdio Red Star Studios na cidade de São Paulo.

Apesar do início da divulgação do disco acústico, o grupo destaca que não desistiu do formato elétrico e que continuará fazendo shows no antigo formato também.

https://youtu.be/MLyvMtRxbhI

Pearl Jam lança a faixa ‘Wreckage’

 Do site Roque Reverso

O Pearl Jam trouxe para audição nesta quarta-feira, 17 de abril, mais uma faixa de seu novo disco “Dark Matter”, que chega oficialmente ao público neste mês de abril. “Wreckage” é o nome da música, a terceira apresentada pela banda norte-americana.

Antes de “Wreckage”, o Pearl Jam já havia liberado em fevereiro a faixa-título do disco e, em março, a ótima música “Running”.

Das três canções apresentadas, “Wreckage” é a mais lenta, mas tem tudo para agradar o fã da banda de Seattle.

O álbum novo do Pearl Jam tem o dia 19 de abril como data oficial de lançamento, via Monkeywrench Records/Republic Records.

O disco tem produção do premiado Andrew Watt, que tem na lista de importantes trabalhos dos Rolling Stones, Ozzy Osbourne e Iggy Pop.

https://youtu.be/M-UaEQHA704
O álbum será o 12º de estúdio do Pearl Jam e sucederá o disco “Gigaton”, de 2020.

Mulheres dominam mimifestival punk em São Paulo



A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura,anuncia o Festival Mulheres n@ Punk, neste domingo, 21 e abril, no Centro Cultural Tendal da Lapa. O evento traz feira de economia criativa com 60 expositores e ainda shows gratuitos das bandas de punk rock As Mercenárias, Dominatrix, Charlotte Matou um Cara, Ratas Rabiosas e Refugiadas, todas lideradas por mulheres.

Criado nos anos 1980, As Mercenárias é um trio pioneiro de punk rock, hoje formado por Sandra Coutinho, baixista da formação original, ao lado de Michelle Abu (bateria) e Marianne Crestani (guitarra). No elenco, elas devem cantar sucessos como "Me Perco Nesse Tempo" e "Santa
Igreja".

Já Dominatrix é considerada uma precursora no Brasil do Riot Grrrl, movimento punk feminista underground. Formada em 1995, a banda conta com Adriessa Oliveira (baixo), Elisa Gargiulo (guitarra) e Pitchu Ferraz (bateria). As letras do grupo falam sobre igualdade de gêneros e sobre a luta pelos direitos das mulheres.

Para além dos dois trios clássicos do punk, o Festival traz também outras bandas contemporâneas: Charlotte Matou um Cara, formada em 2015 e inspirada pelo movimento Riot Grrrl; a banda paulista de Hardcore/Punk   feminista Ratas Rabiosas; e Refugiadas, formada após a pandemia, em 2021, com influência do punk 77. 

O evento conta ainda com feira de economia criativa, expondo discos, livros, fanzines, camisetas, artesanatos e gastronomia artesanal, entre outros produtos relacionados à cultura punk rock.

Serviço: 

Festival Mulheres no Punk. 
Dia 21, a partir das 14h. 
Centro Cultural Tendal da Lapa. R. Guaicurus, 1100 (próximo ao Terminal Lapa e à estação da Lapa, linha 8 diamante).

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Joe Bonamassa é o destaque do Best Blues and Rock



Retornando ao Brasil pela primeira vez em mais de uma década, o maior nome do blues da atualidade, o guitarrista norte americano Bonamassa participará do Best of Blues and Rock nas cidades do Rio de Janeiro, no dia 20 de junho (quinta-feira), no Vivo Rio; dois dias depois, toca em São Paulo, no dia 22, (sábado), no Parque Ibirapuera; em Curitiba, o show será no dia 24 (segunda-feira), no Live Curitiba.

A revista Guitarist Magazine aclamou Joe Bonamassa como "o rei do blues moderno", um testemunho de sua habilidade, influência e papel em trazer o blues-rock para o centro das atenções da cena musical. Com uma carreira que abrange mais de três décadas, Bonamassa tem consistentemente cativado plateias ao redor do mundo com suas performances dinâmicas ao vivo e sua genialidade musical.

Nativo do estado de Nova Iorque, Joe Bonamassa abriu o show de B.B. King quando tinha apenas 12 anos e desde então tocou ao lado de artistas como Eric Clapton, Stephen Stills, John Lee Hooker, Warren Haynes, Steve Winwood, Peter Frampton e Buddy Guy, entre outros. B.B. King talvez não 
tenha imaginado na época, mas aquele menino prodígio de apenas 12 anos se tornaria uma potência na indústria musical.

Bonamassa é um entusiasta ao vivo e conquistou uma base de fãs dedicada em todo o mundo. Ele se tornou uma lenda viva com um catálogo multigênero impressionante, incluindo mais de 40 álbuns, entre
gravações de estúdio e ao vivo, além de álbuns colaborativos com seus projetos paralelos aventureiros: Black Country Communion e Rock Candy Funk Party.

Bonamassa foi destaque em várias publicações, bem como capa das revistas Guitar World, Guitar Player, Vintage Guitar, Guitarist e Classic Rock Magazine. Sua organização sem fins lucrativos, Keeping
The Blues Alive, fornece fundos e recursos para escolas e artistas necessitados e impactou positivamente mais de 100.000 alunos até o momento, arrecadando mais de US$ 2,2 milhões em doações.

SERVIÇO:

Best of Blues and Rock 2024

bestofbluesandrock

www܂bestofbluesandrock܂com܂br

Rio de Janeiro

Local: Vivo Rio (Av. Infante Dom Henrique, 85 - Parque do Flamengo - Rio
de Janeiro/RJ)

Data: Quinta-feira, 20 de junho de 2024

Horário: 20h30 (portas abrem às 18h30)

Line up: Eric Gales e Joe Bonamassa

Ingressos: a partir de R$ 195,00 (meia-entrada)

São Paulo

Local: Plateia externa do Auditório Ibirapuera (Av. Pedro Álvares
Cabral, s/nº - Ibirapuera - São Paulo/SP)

Data: Sábado, 22 de junho de 2024

Horário: 14h00 (portões abrem às 12h00)

Line-up: Di Ferrero, CPM 22, Eric Gales, Joe Bonamassa e Zakk Sabbath

Ingressos: a partir de R$ 250,00 (meia-entrada)

Curitiba

Local: Live Curitiba (Rua Itajubá, 143 - Novo Mundo - Curitiba/PR)

Data: Segunda-feira, 24 de junho de 2024

Horário: 20h00 (portas abrem às 18h00)

Line up: Eric Gales e Joe Bonamassa

Ingressos: a partir de R$ 195,00 (meia-entrada)

Classificação: 16 anos (menores podem comparecer acompanhados de
responsável legal).

Inocentes lançam versão acústica de 'São Paulo'

A banda paulistana Inocentes divulgou uma regravação acústica da faixa “São Paulo”, lançada originalmente pela banda em 2001 no álbum “O Barulho dos Inocentes”. A faixa faz parte do disco “Antes do Fim”, que sairá em LP pelo selo Red Star.

Essa é a primeira vez que os Inocentes regravam “São Paulo”, que apesar de ser uma música da banda 365, tem um significado importante para o grupo. “Fui eu quem produziu o primeiro disco do 365, que tem essa música, e ela foi o carro chefe desse disco”, revela o vocalista Clemente Nascimento.

“Quando fizemos um disco de covers de punk para cumprir o contrato com a Abril Music, essa música foi a primeira a entrar e teve grande repercussão, tem muita gente que acha que é nossa. Como ela é destaque nos shows e nas plataformas, acabou entrando no repertório acústico, por ela já funcionar muito bem nesse formato. O resultado ficou além do esperado, pois conseguimos trazer mais elementos ao arranjo original, como o piano do Wagner Bernardes e o arranjo de violão do Ronaldo, que deu um frescor e atualização à música", disse o músico.

O lançamento da nova versão de “São Paulo” conta ainda com um videoclipe dirigido por Alexandre Wittboldt e Ricardo Yamas, que de acordo com o vocalista fizeram “milagres com baixo orçamento”.
_
“Eles são detalhistas, cuidadosos, e trabalham com primor a fotografia em preto e branco. Toda produção foi no modelo ‘faça você mesmo’. Não é uma superprodução, mas cumpre o papel de
ilustrar a música e o clima do novo disco, que terá várias surpresas. Esse primeiro single é só a ponta do iceberg”m adianta Clemente.

O Inocentes fará um show de lançamento do single “São Paulo” no próximo dia 26, a partir das 20h, no estúdio Red Star Studios na capital paulista. Apesar do início da divulgação do disco acústico,
a banda diz que não desistiu do formato elétrico e que continuará fazendo shows no antigo formato também.

Ingressos para o show de lançamento de “São Paulo”:_
www.sympla.com.br/inocentes-acustico__2422163

Ouça “São Paulo” no seu tocador favorito:_
https://onerpm.link/993056557090 

Festival de jazz de Rio das Ostras chega á 20ª edição

Eugenio Martins Junior - do blog Mannish Blog

A organização da 20ª edição do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival, um dos maiores festivais do país, divulgou a programação do evento que acontece entre os dias 30 de maio e 2 de junho.

Esse ano a programação está turbinada e o com alguns retornos. São os casos do baixista Richard Bona, do saxofonista e clarinetista James Carter, o grupo de jazz fusion Spyro Gyra e os blueseiros Tommy Castro e Kenny Brown, e ainda otem  brasileiro Romero Lubambo.

Aportam pela primeira vez no festival a baixista e compositora polonesa Kinga Głyk e o pianista e cantor australiano Lachy Doley com seu trio.
 
O Brasil estará no festival com uma homenagem a Cássia Eller, no show de lançamento do icônico  álbum "Cássia Eller & Victor Biglione In Blues", com o próprio Biglione na guitarra, Dudu Lima no baixo e a Taryn Szpilman na voz. 

O lendário Armandinho Macêdo (ele mesmo, o do trio elétrico), se apresenta com o Chico Chagas Quarteto. O baixista Celso Pixinga se apresenta com seu quarteto no dia de abertura e o Nasi, vocalista da banda IRA, convida a maior banda de blues do Brasil, a Blues Etílicos.

m sua 20ª edição do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival apresenta números invejáveis. Ao longo dos anos, às vezes com muita dificuldade devido aos ataques sofridos pelos profissionais que produzem cultura usando a Lei Rouanet, festival apresentou cerca de 600 shows, 100 palestras e workshops para cerca de 1 milhão de espectadores, estimulando o interesse pela música de alta qualidade e criando oportunidades para o público conferir de perto alguns dos maiores nomes do Jazz, Blues e da música instrumental internacional e nacional.
 
Durante todo esse períodom o festival manteve-se fiel à sua proposta inicial que é focada em formar público, alavancar o turismo, gerar renda, atrair negócios, ofertar cultura, democratizar o acesso ao bem cultural, por meio de sua total gratuidade e fomentar a economia através de sua continuidade.

Segundo estudo realizado pela comprovado por estudos realizados pela FGV-RJ, pelo SEBRAE e pela Secretaria de Turismo de Rio das Ostras, as últimas sete edições atestam a injeção de 9 milhões de reais em média nos quatro dias de sua realização, a cada ano.
 
Estrtutura - Fazem parte da programação do festival workshops, palestras e oficinas com músicos e profissionais da área cultural; duas praças de alimentação com 18 restaurantes da cidade de Rio das Ostras e área para comercialização de artesanato local com 40 stands (ambos na área do palco principal) de ONGs ligadas a comunidades da cidade.
 
A programação paralela acontece Espaço Arthur Maia, anexo ao palco de Costazul traz bandas novas com shows nos intervalos do palco principal. O eventol faz ainda o Clube do Vinil, espaço onde os aficionados e colecionadores de LPs poderão trocar ideias, comprar e trocar seus discos.

Programação:

Quinta-feira, 30 de maio
Palco de Iriry, às 14h15 - Kenny Brown Blues Band (USA)
Palco da Boca da Barra, às 17h - Romero Lubambo All Stars Jazz Quartet (USA)
Palco Costazul, abertura às 20h
- Celso Pixinga Jazz Quarteto
- Armandinho Macêdo e Chico Quarteto
- "Cássia Eller & Victor Biglione In Blues"
- Nasi convida Blues Etílicos


Sexta-feira, dia 31 de maio:
Palco Novos Talentos, às 11h
A CONFIRMAR
Palco de Iriry, às 14h15 - Kinga Głyk (Polônia)
Palco Boca da Barra, às 17h – James Carter Jazz Trio (USA)
Palco Costazul, abertura às 20h
- Romero Lubambo, Rodney Holmes, Otmaro Ruiz e Mohini (USA)
- Spyro Gyra (USA)
- Lachy Doley Trio (Austrália)
- Kenny Brown (USA)


Sábado, dia 01 junho:
Palco Novos Talentos, às 11:15 – A CONFIRMAR
Palco de Iriry, às 14:15h – Lachy Doley Trio (Austrália)
Palco Boca da Barra, às 17:00h – Spyro Gyra (USA)
Palco Costazul, abertura às 20:00h
- Afrojazz
- James Carter Jazz Trio (USA)
- Richard Bona (Camarões)
- Kinga Głyk (Polônia)
- Tommy Castro (usa)


Domingo, dia 02 junho:
Palco Novos Talentos, às 11:15min – A CONFIRMAR
Palco de Iriry, às 14:15h – Tommy Castro (usa)
Palco da Boca da Barra, às 17:00h – Richard Bona (Camarões)


Programação do Espaço Arthur Maia (na Casa do Jazz, anexo ao Palco de Costazul)
Local para 700 pessoas onde 3 Bandas da região, a cada noite do festival, mostrarão seus
trabalhos durante os intervalos dos shows principais.
5° feira – A CONFIRMAR
6° feira – A CONFIRMAR
Sábado – A CONFIRMAR

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Angra retornará a Curitiba para novo show acústico

Depois te ter casa lotada em show que será lançada em DVD ainda este ano, Angra volta ao palco da Ópera de Arame apresentando versões desplugadas de seus grandes sucessos; show acústico também passará por São Paulo em agosto.

A histórica apresentação acústica do Angra em Curitiba, realizada em 2023, foi gravada para futuro lançamento oficial. Para celebrar, a banda retorna ao mesmo palco, a Ópera de Arame, no dia 30 de agosto de 2024, para uma nova performance desplugada e inesquecível. Os ingressos para este show especial na capital paranaense estão à venda pela plataforma Articket.

Assim como no ano anterior, haverá, além dos setores convencionais da casa, o Holy Stage, uma área montada em cima do palco, que permite aos fãs terem uma experiência diferenciada, ao poder assistir a banda em ação de perto. Os ingressos para os demais setores estão disponíveis a partir de R$ 85, mais eventuais taxas.

O Angra sempre flertou com o formato acústico durante sua jornada. Para celebrar suas três décadas de sólida carreira, o grupo, pela primeira vez, registrou uma apresentação na íntegra para ser lançada de maneira oficial, que sai ainda em 2024. Neste formato, a banda reestruturou as canções, criando uma nova roupagem para importantes canções de sua história, trazendo essa nova abordagem e reforçando a musicalidade do quinteto para o seu público e para o público em geral.

Em mais de três décadas de estrada, o Angra passou por diversos ciclos, alguns dolorosos e outros, como a fase atual, de prosperidade. Formado em 1991, o grupo logo alcançou o status de uma das maiores bandas de heavy metal do Brasil de alcance global.

Com álbuns icônicos e extensas turnês pelas Américas, Europa e Ásia, a banda solidificou uma fiel base de fãs. O Angra vendeu mais de três milhões de discos em todo o mundo, tem quase meio milhão de ouvintes no Spotify e mais de 50 milhões de visualizações no YouTube.

Vale lembrar que este show acústico também será levado aos palcos de São Paulo, no dia 17 de agosto, no Espaço Unimed.

Serviço

Angra – Acústico em Curitiba

Data: 30 de agosto de 2024 (sexta-feira)

Local: Ópera de Arame

Endereço: Rua João Gava, 920 – Abranches

Horário: 21h

Ingressos:

Pista - Meia Entrada - 1° Lote

R$85.00 (+R$12.75 Taxa de Serviço)

Camarote - Meia Entrada - 1° Lote

R$105.00 (+R$15.75 Taxa de Serviço)

Pista - Inteira - 1° Lote

R$160.00 (+R$24.00 Taxa de Serviço)

Camarote - Inteira - 1° Lote

R$200.00 (+R$30.00 Taxa de Serviço)

Área Vip - Meia Entrada

R$225.00 (+R$33.75 Taxa de Serviço)

Holy Stage - Meia Entrada

R$330.00 (+R$49.50 Taxa de Serviço)

Área Vip - Inteira

R$440.00 (+R$66.00 Taxa de Serviço)