No ano passado políticos importantes se recusaram a participar de cerimônias que relembraram o 8 de janeiro. Eram atos de valorização da democracia, mas ainda assim se recusaram a participar em nome de uma ideologia nefasta difundida por apoiadores de um ex-presidente golpista e nefasto.
Os mesmos políticos decidiram cair no silêncio neste ano, já que as investigações sobre a tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023 e dias anteriores avançam e chegam cada vez mais perto de gente da pior espécie, muitos ligados ao ex-presidente nefasto.
Em paralelo aos atos em defesa da democracia e contra o terrorismo praticado pelos fascistas verdes e amarelos, estavam previstos eventos em apoio a uma eventual anistia a ser elaborada e votada no Congresso. Com as novas revelações sobre a tentativa de golpe levada a cabo por seres execráveis do mundo bolsonarista, tudo foi cancelado. Anistia jamais para esses criminosos1
Neste momento em que temos os dois anos dos atos terroristas de 8 de janeiro, é bom ficar atento a políticos e autoridades que se recusam a participar de atos em favor da democracia, como vários políticos eleitos em São Pulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Governador e prefeito que se recusa a lembrar publicamente os trágicos eventos e ficam em silêncio merecem todo o repúdio da sociedade e os piores resultados nas urnas.
Para este dia 8 de janeiro, trilha sonora tem de estar recheada de engajamento. É sempre bom ouvir Rage Against the Machne, mas há canções de rock nacional que precisam ser ouvidas em alto volume.
A banda Devotos, de Recife, acaba d lançar “Vladimir Herzog” em memória ao jornalista morto pela ditadura militar em São Paulo em 1975; “Necropolítica”, dos Ratos de Porão, é um retrato de como a via brasileira anda complicada desde 2015; Pátria Amada”, dos Inocentes , relembrada como conceitos simples podem ser manipulados e distorcidos; “Estado Violência”, dos Titãs, denuncia como o Estado pode corromper e matar;; “Amtifa Holligans”, dos Garotos Podres, uma ode contra os fascists e vermes qe atentam contra a democracia; "Padrão É O Caralho", do Black Pantera, qe questiona o racismo estrutural da sociedade brasileira.
Mais do que uma data para celebrara vitória e a manutenção da democracia, o 6 de janeiro se transformou em um momento importante de reflexão sobre o ódio sociopolítico que domina a vida nacional e sobre o caráter autoritário da maioria dos brasileiros, já que cresce a parcela dos que não se importam com a democracia no país.
Vivemos tempos difíceis, como fascismo rondando as nossas vidas. A luta contra a extrema-direita criminosa tem de ser constante e diária, sendo que seu banimento e eliminação são primordiais. 8 de janeiro é dia de reafirmar: sim à democracia, não à anistia.
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