Flavio Leonel - do sute Roque Reverso
O baixista e cofundador do Corrosion of Conformity, Mike Dean, anunciou na sexta-feira, 20 de setembro, a saída do grupo norte-americano. O músico explicou sua decisão em comunicado divulgado nas redes sociais da banda.
Entre os motivos para a saída do C.O.C., Dean destaca a distância entre os locais de moradia dos músicos do grupo, os projetos paralelos e “a vida em geral”.
Ele chamou a atenção, no entanto, para o peso da falta que sente do falecido baterista, amigo, e também fundador Reed Mullin, que morreu em 2020.
“Desde que o Reed se afastou da banda e faleceu, tem sido difícil para mim colaborar em novo material com colegas de banda que vivem a centenas de quilômetros de distância”, destacou Mike Dean, que mora na cidade de Raleigh, a capital do Estado norte-americano da Carolina do Norte.
E acrescentou: “Estou ansioso por montar uma nova banda com sede em Raleigh para criar música com mais entusiasmo e com mais ênfase nas minhas próprias ideias do que nos últimos tempos.
No comunicado oficial de despedida, Mike Dean ainda agradeceu aos fãs do Corrosion of Conformity e se dirigiu aos membros do grupo com respeito e gratidão.
“Estou extremamente orgulhoso de tudo o que fizemos juntos e ansioso por ouvir mais da banda daqui para a frente”, salientou Dean.
De maneira separada, mas no final da mesma mensagem aos fãs, os membros remanescentes da formação clássica, o guitarrista e vocalista, Pepper Keenan e o guitarrista, Woodroe Weatherman, afirmaram que apoiam “totalmente” os “empreendimentos futuros do Dean” e desejaram ao músico “tudo de bom”.
Também deixaram claro que o grupo continuará e que novidades estão por vir.
Quem aprecia o som do Corrosion of Conformity teve uma grande oportunidade de ver o grupo ao vivo no Brasil em 2018, quando a banda retornou ao País para shows no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Na capital paulista, o show, que contou com resenha especial do Roque Reverso que pode ser conferida aqui, foi uma verdadeira aula do bom e velho rock and roll.
Na ocasião, mereceu grande destaque justamente a performance de Mike Dean durante todo o show.
Além de mandar bem nos vocais de apoio, ele trouxe na sua performance com o instrumento aquela química dos músicos que sentem cada detalhe das canções.
Chegou a ser emocionante a dedicação de Dean a cada faixa executada naquela noite. Um músico que não tem a menor vergonha de se entregar completamente durante cada acorde.
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