Marcelo Moreira
Jon Anderson e Chris Squire se encontraram em um pub em 197 e logo ficaram amigos. Demoraram meses para formatar o Yes, um grupo que pretendia ser pop e sofisticado misturando psicodelia e o mais puro som dos Beatles; A versão da banda para “Every Little Thing”, do álbum “Beatles For Sale”, é ótima.
Em 1970, Steve Howe entra no lugar do guitarrista Peter Banks e começa a definir o som do Yes, ao lado de Rick Wakeman, que entra no lugar de Tony Kaye. Os quatro mais os bateristas Bill Bruford (que sai em 1972) e Alan White fazem parte do auge do grupo, que va até 1978.
Anderson sai em carreira solo e a banda acaba em 1980 depois do incompreendido álbum “Drama”, om o produtor Trevor Horn nos vocais. Squire e White quase formam uma banda com Jimmy Page em 1981, mas decidem no final desse mesmo ano criar o Cinema ai lado de Tony Kaye, outro ex-Yes, e o jovem guitarrista sul-africano Trevor Rabin, que seria ta,bem o vocalista.
Dirante as gravações do prieiro disco, em 1982, Jon Anderson visita o estúdio em Los Angeles para visitar Squire e White. Fica encantado com o que ouve do Cinema e convence os dois amigos e que ele deveria participar. Mais ainda: insiste para recuperar o nome Yes. A ideia e aceita, a banda volta com um som totalmente diferente, mais moderno e pop, lançando em 1983 o megassucesso “90125”, que tem o hit “Owner of a Lonely Heart”
Jon Anderson (FOTO: DIVULGAÇÃO) |
Howe, por sua vez, ajudou a criar o Asia com John Wetton (baixo e vocais, ex-King Crimson), Geoff Downes (teclados, ex-Buggles e Yes) e Carl Palmer (bateria, ex-Emerson, Lake and Palmer), uma banda de rock progressivo com um som mais acessível – um sucesso um imenso. Entretanto, fica magoado por não ter sido chamado para a volta do Ys e culpa Anderson or isso, embora até hoje não se saiba o porquê desse pensamento.
Novos desavenças fazem o cantor sair pela segunda vê do Yes em 1987. Em meio à carreira solo, atende a um convite de produtores para “recriar o velho e bom Yes dos anos 70”, o “verdadeiro Yes”; Rick Wakeman e Bill Bruford aceitam, assim como, surpreendentemente, Steve Home.
Com o baixista Tony Levin (King Crimson, Peter Gabriel), gravam um álbum queria lançado, na cara de pau, com o nome Yes. Crhsi Squire não gostou – era o dono da marca e, ainda por cima, ainda existia um Yes em atividade, apesar da saída de Anderson. O jeito foi improvisar e nomear o projeto coo Anderson, Bruford, Wakeman and Howe, que intitulou o álbum de 1989.
Um segundo álbum seria produzido em 1990, mas o empresário do Yes, com apoio de Squire, faz a proposta: juntar as duas bandas sob o nome Ues em um álbum chamado “Union”, com oito integrantes, todos com passagens pela banda. Os materiais que estavam sendo produzidos foram juntados em um álbum de mesmo nome lanlado em 1991, com a turnê americana seguinte com oito músicos.
Ao final desse projeto, o Yes retoma a formação de “90125” com a permanência de Anderson. Trevor Rabin sai em 1994 para se dedicar a trilhas sonoras para o cinema e Steve Howe deixa o Asia para voltar ao Yes, que também tem um entra-e-sai de Rick Wakeman ao longo dos próximos dez anos.
Depois de longas férias de três anos, o Yes se reúne em 2007 para planejar e iniciar a turnê de 50 anos de criação do conjunto, mas os atritos entre os membros, antes localizados nos dez anos anteriores, ficam mais latentes, sobretudo entre Howe e Andersom – e seus respectivos empresários.
Steve Howe (FOTO: DIVULGAÇÃO) |
Às vésperas do início da turnê, Jon Anderson fica doente, com sérios problemas ulmonares, entre outros males. Quase morre, mas ainda assim Squire e Howe decidem que a turnê não pode ser cancelada e contratam um cantor canadense de banda cover do próprio Yes.
A gravidade do estado de saúde de Anderson decreta a sua demissão sumária e a efetivação do substituto, Benoit David. Indignado, Rick Wakeman abandona o grupo, por ironia do destino, é substituído temporariamente por seu filho mais velho, Oliver, até que Geoff Diwnes retorna para o posto.
Jon Anderson se recupera e lança dois álbuns em dupla com Wakeman nos anos seguintes e retoma a carreira solo. Nas entrevistas, evita criticar os ex-amigos, mas não deixa de revelar o ressentimento. Ensaia um movimento de paz quando da morte de Chris Squire, em 2015, mas não tem sucesso> Howe assume a liderança do Yes e revela que a banda seguiria sem Anderson e Wakeman, e com novo vocalista, Jon Davison, que substituiu um doente David anos antes.
Um breve armistício ocorreu em 2019, quando o Yes entrou para o Rock and Roll Hall of Fame. Com Geddy Lee, do Rush, no baixo, Jon Anderson, Rick Wakeman e Trevor Rabin subiram ao palco para serem homenageados com a formação da banda à época e tocaram duas músicas juntos.
Parecia tudo civilizado, mas três dias depois da cerimônia Anderson, Wakeman e Rabin anunciaram, que estavam se juntando em uma “verdadeira versão do Yes”. Em princípio o nme seria ARW, as iniciais dos sobrenomes deles, mas então decidem afrontar Howe mudando o nome para Yes featuring Amderson, Rabin and Wakeman. Fazem alguns shows, mas nada além disso,
Os últimos lances da intriga ocorreram em 2023. O cantor declarou em entrevistas que imaginava, ao menos uma última vz, subir ao palco com o Yes para um concerto final. Howe esperou alguns meses para rebater, em uma entrevista, que “amava Jon Anderson, mas que não via a menor possibilidade de voltar a tcar juntos”.
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