sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Precisamos ouvir Body Count para exorcizar a eleição do nefasto Trump

Marcelo Moreira




O pesadelo parece interminável para as pessoas que prezam a decência e na abrem mão da democracia. Mesmo depois de atentar contra as instituições americanas e de estimular um golpe de estado, o desprezível empresário Donald Trump está de volta ao cargo de presidente dos Estrados Unidos.

Assim como seu correspondente no Brasil, o nefasto Jair Bolsonaro, Trump representa a extrema-direita e foi, de longe, o pior presidente da história americana – Bolsonaro foi, de longe, o maior desastre da presidência brasileira. O eleitor americano ignorou e o reconduziu ao cargo, em um duro golpe contra o modelo admirado de democracia ocidental.

A eleição de Trump e um desastre e um perigo. É a negação da política como meio de administração e organização social. É a elegia da ignorância e da desfaçatez, quando não da patifaria, já que sua campanha esteve lastreada em ondas de fake news.

Durante seu primeiro governo, entre 2017 e 2020, proferiu 10 mil mentiras em entrevistas, discursos, pronunciamentos e mensagens de texto, segundo o jornal Washington Post. Como é possível alguém votar em um pangaré mentiroso, golpista e criminoso?

Já dizia um velho ditado político que o voto burro costuma andar de mãos dadas com o voto canalha. Parece ser o caso da eleição de Trump, que ofende o bom senso e a decência em todos os sentidos. Ele inaugura um novo período de trevas na vida da humanidade e deve isuflar extremismos de todos os tipos no mundo todo e fortalecer porcarias como Bolsonaros, Mileis )presidente da Argentina) e coisas do tipo.

Artistas progressistas, assim como ocorreu no seu primeiro mandato, serão novamente os primeiros alvos de sua cruzada contra a civilização e a cultura. Claro que o rock não ficará de fora da mira de seus apoiadores e discípulos e serão necessárias doses gigantescas de resiliência para resistir aos ataques contra a inteligência e o conhecimento.

Por isso, mais do que nunca, será obrigatório ouvir o novo álbum da banda americana de metal Body Count, que está por ser lançado. Com um discurso olítico agressivo e violento, a banda formada por negros egressos do rap há mais de 30 anos. incomoda a sociedade americana com suas letras de protesto e seu engajamento por justiça social. É uma banda ativista tão importante quanto o Rage Agaist the Machie, que infelizmente não existe mais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário