domingo, 8 de dezembro de 2024

À beira dos 50 anos, Iron Maiden celebra a vida em shoe apoteótico em SP

Henrique Neal - ´especial para o Combate Rock

 
Bruce Dickinson em São Paulo (FDOTO: STEPHAN SOLO/MOVE CONCERTS/DIVULGAÇÃO)




A sensação de ver a história passando pelos olhos se confirmou no Allianz Parque se confirmou: o Iron Maiden continua uma impressionante máquina de produzir espetáculos de alta qualidade, mesmo com seus integrantes beirando os 70 anos de idade

Por algumas horas esquecemos que pode ser a última vez do grupo de heavy metal no Brasil. Também esquecemos que o sábado foi a última vez em que o baterista Nicko McBrain tocou com a banda. Foi uma despedida e tanto, mas isso não importava. Tínhamos de celebrar.

O repertório um pouco diferente chamou a atenção e atendeu a todos os gostos, o que poderia reforçar a tese de que o Iron Maiden, lentamente, ensaia uma redução de atividades até um esperado final a partir de 2026 ou 2027.

Foi extraordinário ver pela primeira vez ao vivo “Caught Somewhere in Time” e sentir o poder de três guitarras executando uma canção difícil. Ainda teve as magistrais “Stranger in a Strange Land e “Alexander the Great”. Todas do álbum “Somewhere in Time”. Um deleite para os fãs mais ardorosos.

Azeitada e tocando com evidente satisfação, a banda entregou o que se esperava nos dois dias de Allianz Parque. Tudo pareceu perfeito e intenso. Tudo pareceu como sempre foi em shows do Iron Maiden.

Uma banda prestes a completar 50 anos de estrada também sofre como estigma do rock clássico, e teve gente que ousou vaiar reclamar de canções do mais recente álbum, “Senjutsu”, um disco muito bom. “Writing in the Wakk”, com seu jeitão mais hard rock, quase passou batido, assim como “Days of Future Pasy”, mas tudo voltou ao normal com “The Prisoner”, classicaço, e “Heaven Can Wait”, além dos clássicos de semre ao final, com “Iron Maiden” dedicada a Paul Di’Anno, ex-vocalista que morreu em novembro.

Teve também a indefectível “Fear od the Dark”, que toca todo dia nas chatas emissoras de rádio de colassic rock, mas teve também a linda “Hell on Earth”, a mortal “The Trooper” e a colossal “Wasted Years”, que foi um epitáfio perfeito para noites mágicas.

O clichê é válido> é obrigatório ver o Miden no Brasil, não só porque pode ser a última vez, mas porque é o maior espetáculo da Terra, da mesma estirpe dos shows dp Kiss, os donos da frase famosa – “the best showh in jhe world”. Nicko McBrain teve uma despedida à altura em mais uma passagem memorável da banda pelo Brasil.

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