O rock cresceu e venceu na edição 2024 do Lollapalooza Brasil. nas edições anteriores, pouco se esperava diante de atrações roqueiras cada vez menos numerosas, mas neste ano o festival acertou em cheio e teve as bandas do estilo como principais destaques.
Teve para todos os gostos e estilos, do hard rock ao progressivo psicodélico, passado pelo metalcore e pelo pop eletrônico; Faltou algo realmente de heavy metal, mas as bandas pesadas chamaram a atenção, como Greta Van Fleet e Kings of Leon.
Quem fez um show muito bacana foram os Titãs, que finalmente encerraram a turnê "Tirãs Encontro", reunindo todos os sete integrantes e ex-integrantes da formação clássica - faltaram o guitarrista Marcelo Fromer e o vocalista Ciro Pessoa, que já morreram.
Para os ranzinzas que reclamaram dessa "volta", que teria acontecido apenas pelo dinheiro envolvido, então valeu a pena para todos. Por ser um festival, o show foi mais curto do que aquele feito no Allianz Parque, em São Paulo, no ano passado. Mas todos os hits dos primeiros quatro discos estiveram lá, e a banda realmente estava emocionada e curtindo bastante o último ato.
Na sua estreia em palcos brasileiros, King Gizzard and Lizard Wizard, banda australiana que mistura psidcodelia brava com rock progressivo, fez una jam interminável e gostosa, passeando pelo rock progressivo, pelo jazz e pelo pop, tudo embalado por guitarras, flautas, gaitas e um som bastante pesado. Foi a grande surpresa do festival.
Greta Van Fleet, grupo americano de hard rock que vive sendo comparado ao Led Zeppelin, também foi bem, misturando canções de seus três discos e demonstrando maturidade ai desfilar músicas de clara inspiração setentista, ainda com ecos zeppelinianos, mas que soaram como rock verdadeiro em meio um mar de atrações plastificadas pop e DJs nada criativos.
Kings of Lein, outra banda de inspiração setentista, foi igualmente bem e colocou o rock lá em cima, com show bem pesado e radiante, deixando o teor country em segundo plano. Agitou agitou bastante a galera. São músicas rápidas e curtas, bem acessíveis, que agradaram basante.
Blink-182 e Limp Bizkit, quem diria, já são grupos veteranos que transitam entre o metalcore e nu metal, arrebanhando uma quantidade grande de fãs.; Não comprometeram e foram responsáveis por momentos mais berrados do festival. Honraram o rock and roll.
Teve gente do mundo pop que se rendeu ao rock, como a cantora brasileira Manu Gavassi, que também é atriz. Sua banda é afiada e, quando ela pegava a guitarra, eram três instrumentos fazendo uma parede sonora que surpreendeu o público que chegava no início da tarde de sábado. Nem ela acreditou que conseguiria agitar tanto e conquistar um público que não esperava um rock básico e bem feito da ex-BBB..
Na seara mais pop, tivermos outra boa surpresa, o Phoenix, que tempera seu pop com boas doses de música eletrônica e arranjos modernos, lembrando um pouco os ingleses do Muse. Conseguiu levar bom público e agitou bastante.
Arade Fire também foi bem, com seu público cativo garantindo bons momentos em um espetáculo sem grandes novidades, exceto por uma versão de "Águas e maço" indie, canção emblemática de Tom Jobim. Banda experiente e inteligente, fez um show na medida para não comprometer.
Já o 30 Seconds to Mars, do bom ator de Hollywood Jared Leto, o vocalista, mais uma vez tentou chamar a atenção com um pop mais acelerado, embora pouco sofisticado. Se deu certo em uma das eduções passadas d Rock in Rio, desta vez nem tanto. Foi um show esforçado e correto. E só;
Quem faz sempre a mesma coisa e sempre agrada é o Offspring, com seu punk de acento pop cheio de hits e que faz enorme sucesso entre skatistas e surfistas. Seu show agitando e dançante não tem omo dar errado.
Quem merecia mais era o brasileiro Supla, que celebra 40 anos de carreira e que tem uma penca de hits pop na sacola para garantir o entretenimento. Seu show foi bem interessante e agitado, mas com um público aquém do que merecia or ter tocado muito cedo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário