quarta-feira, 24 de março de 2021

'Omega', do Epica, retoma a grandiosidade do metal sinfônico

Nelson Souza Lima - especial para o Combate Rock

Epica (FOTO: DIVULGAÇÃO)

O Epica é um dos maiores nomes do symphonic/melodic metal. Disso ninguém tem dúvida. Ouvindo o novo álbum do grupo, "Omega", de 2020, a conclusão que chegamos é que o sexteto liderado por Mark Jansen (guitarra/vocal) e Simone Simmons (vocal) entrou definitivamente no Olimpo da música pesada. Tudo em "Omega" é grandioso: arranjos, melodias, orquestrações, harmonias, letras. 

A banda holandesa está muito orgulhosa desta obra que fecha a trilogia iniciada com "The Quantum Enigma", de 2014, sucedida por "The Holographic Principle", de 2016. Segundo Mark Jansen foi a primeira vez que puderam trabalhar juntos na mesma sala, após tantos anos de turnês extensas. "Isso tornou o álbum mais coerente. 

Para nós a única maneira lógica de elevar o Epica ao próximo nível. Tínhamos um fluxo de inspiração tão livre que todos concordamos que estenderíamos essa união para o próximo álbum", diz o guitarrista. Ainda de acordo com Jansen "Omega" é equilibrado pois os arranjos são bem divididos.

 "Há partes com destaque para a orquestra, outras nas quais sobressaem as guitarras, e outras em que ambas se combinam". As orquestrações de "Omega" não se limitaram aos sintetizadores e teclados de Coen Jansen, mas também com a participação da Filarmônica de Praga e um coro infantil, cujas gravações foram realizadas antes do início da pandemia. 

Aliás, esse é um ponto importante, pois tanto a banda quanto os fãs estão ansiosos pela turnê sul-americana agendada para o final de 2021. Os holandeses têm cinco shows marcados para o Brasil, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro. Só falta combinar com o Coronavírus. Aguardemos.

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