Marcelo Moreira
Em situações normais, não, já que neste século XXI a praga dos artistas covers tomou conta de naco expressivo do mercado underground de shows e festivais menores.
Em situações de pandemia e levando-se em conta a natureza do projeto, por que não? É o caso do grupo Manu Joker & The Rottens, que reúne músicos de alto calibre do rock pesado nacional.
Manu Joker, também conhecido como Manu Henriques, é o vocalista da ótima banda mineira Uganga, que marca presença nos palcos mais importantes do país. Entretanto, o veterano cantor também fez parte do Sarcófago entre os anos 80 e 90 tocando bateria.
E foi para resgatar o legado do importantíssimo Sarcófago que Manu decidiu criar o projeto paralelo com amigos da pesada e também históricos.
"A ideia neste projeto é tocar ao vivo o máximo que pudermos e quando pudermos, quando for possível. Vamos tocar o disco 'Rotting', do Sarcófago, na íntegra, além de músicas da banda Angel Bucther e clássicos do metal e do punk, mas com o nosso estilo", afirma o cantor.
Ok, é um tributo a si mesmo e a bandas de alguns amigos que estão coim ele nessa jornada, mas a causa é muito boa. Por mais que saibamos da relevância do Sarcófago para o rock nacional, o fato é que, junto a muitas e muitas outras legais, está relegada aos livros de história. Manu Joker resolveu corrigir, ao menos em parte, esse rumo da própria história.Portanto, louvemos a iniciativa.
A banda é formada por Manu Joker (Uganga, ex-Sarcófago, ex-Angel Butcher), Maurício Nogueira (Tribal Scream, ex-Matanza, ex-Torture Squad, ex-Krisiun), Braulio Drumond (Siriun, ex-Paul DiAnno), Michel Fonseca (Zarta, ex-Amazarak) e Vitor Munhoz (Zarta).
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