Marcelo Moreira
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| O trio canadense Rush (FOTO? DIVULGAÇÃO) |
Na busca de efemérides para justificar lançamentos requentados, vale tudo, até mesmo lançar com atraso em data que não é mais significativa – não agora. Detentores do espólio do Rush, a maior de todas as bandas canadenses, decidiram comemoram o “cinquentenário da banda” com uma caixa retrospectiva, mesmo que a banda tinha sido fundada em 1969.
Cinquentenário da formação clássica? Só se for, mas a entrada de Neil Peart na bateria ocorreu em meados de 1974, depois do lançamento do primeiro álbum, ainda com John Rutsey como baterista. Então este cinquentenário está atrasado. Primeiro álbum do Rush com a formação clássica? Ok, o bom “Fly by Night” é de 1975, então...
Que seja, o gato é que o Rush prepara novo lançamento para esfola os fanáticos. O produto contará com cinquenta faixas que acompanham a trajetória do grupo desde a estreia em disco, em 1974, até o último show dos músicos, para a turnê final em 2015. Intitulado “Rush 50”, ele ficará disponível para o público no dia 21 de março.
“The Super Deluxe Edition” conta com sete LPs, quatro CDs, um livro de capa dura com mais de cem páginas de fotos e ilustrações dos astros. Ele também vem com vinte litografias feitas pelo artista plástico Hugh Syme; cada uma representa um disco do conjunto.
Algo que chama a atenção é um item muito bacana, uma novela gráfica, chamada “The Fullness of Time”, que relembra o passado da banda na perspectiva de Geddy Lee e Alex Lifeson. Esta edição custa US$ 374,98, cerca de R$ 2.100 na cotação atual do dólar. Confira um vídeo que mostra tudo o que integra o box:
Como material inédito, sete gravações nunca lançadas e duas ao vivo de um show de 1974. Desde 2020 há pelo menos duas gravações completas da apresentação do Agora Ballroom, de Cleveland, de agosto de 1974, circulado em CD/mp3 com aparência de produto oficial, com excelente qualidade de gravação. É inexplicável o porquê de a banda não lançar como sua essa gravação na íntegra. Apesar de ser uma caixa com ares de caça-níquel, os extras inéditos e a novela gráfica valem a aquisição
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