Notas roqueira: Boogarins, Antiprisma, Ladymen...

Antiprisma (FOTO: DIVULGAÇÃO)

- O Festival Cecília Viva, marcado para o dia 23 de fevereiro, no Cine Joia, em São Paulo, acaba de anunciar a banda de rock psicodélico Boogarins como mais uma atração do festival. Mais do que um show, o evento é uma verdadeira celebração da cultura independente e da união coletiva. Com a missão de reerguer-se após perder sua sede, a Associação Cultural Cecília reúne artistas que simbolizam a essência da cena alternativa brasileira para arrecadar fundos e começar um novo ciclo da organização. 
Celebrada por sua energia ao vivo e pela capacidade de transitar entre a introspecção e a intensidade, Boogarins leva a mistura de rock psicodélico dos anos 60 e a influência moderna e da música brasileira
para o palco do Cecília Viva, consolidando-se como uma das principais referências do cenário experimental atual.

Serviço:

Festival Cecília Viva 2025
Data: 23 de fevereiro de 2025
Local: Cine Joia (Praça Carlos Gomes, 82 – Liberdade, São Paulo)
Horário: Abertura às 16h

- A banda paulista Antiprisma está divulgando o clipe da música "Que Seja", que abre o álbum mais recente, "Coisas de Verdade". O lançamento está dentro ds celebrações do grupo e mergulha no processo criativo d quarteto, um dos mais interessantes do chamado rock alternativo. a música carrega a essência do disco: um trabalho orgânico, coletivo e visceral, registrado com a banda tocando junta no estúdio,capturando cada vibração e cada detalhe de forma real e espontânea. O videoclipe, gravado no Estúdio FC, em Barueri (SP), transpõe essa experiência para a tela, transportando o público para dentro da sala de gravação. Elisa Moos (guitarra e vocais), Victor José (guitarra e vocais), Ana Zumpano (bateria) e Beeau Gomez (contrabaixo) aparecem completamente imersos no processo, compartilhando não só a execução da música, mas também os momentos de expectativa, alívio e emoção ao ouvirem as faixas tomando forma.

- Depois de uma década afastado dos estúdios, a banda mexicana Ladymen retorna com o segundo álbum: "Los Desiertos del Futuro". Composto por seis canções, o número seis simboliza o equilíbrio, a consciência e a ambivalência entre o fogo e a água, refletindo os temas profundos e espirituais desta obra. Ouça aqui: https://open.spotify.com/intl-pt/album/2E210pCylNLKmkAuv4sfQg; A viagem começa com o renascimento de “Fénix” e percorre diversas paisagens, que vão desde o frenesi e agressividade de “Sanguinario” até a calma e harmonia de “Los Desiertos del Futuro”, faixa título deste álbum. "Innecesariamente Necesario", "Traicionado (a Fuego Lento)" e "De Tierra y de Sal" completam este trabalho, que internaliza conflitos existenciais e os contrasta com o poder da redenção e da
resiliência, ao mesmo tempo que mistura hard rock com punk, stoner, blues e uma forte dose de psicodelia. A produção ficou a cargo da banda com a colaboração de Diego Guerra também conhecido como "Eddie Warboy". A bateria foi gravada no URVN Studio por Rubén Sánchez. A pós-produção foi feita por Erik Monsonoís do Dark House Studio.