sábado, 15 de abril de 2023

Irmãos Cavalera decidem regravar álbuns clássicos do Sepultura

As esperanças de retorno da formação clássica do Sepultura diminuem a cada ano, e os irmãos Max e Iggor Cavalera buscam alternativas para dar um gostinho de volta ao passado aos inúmeros fãs que insistem na desnecessária reunião, visto que a formação da banda está muito sólida e forte.

Com o projeto Cavalera Conspiracy, que reuniu os irmãos na década retrasada, parecia que a ideia de reunião estava devidamente sepultada, já que os trabalhos lançados, como "Inflikted", foram bastate elogiados e traziam um metal mais moderno, diferente de Soulfly e Sepultura.

Mas eis que os dois surpreendem e, com o nome Cavalera, decidem regravar dois clássicos álbuns da antiga banda, em uma ousada tacada - e ousada provocação à formação que atualmente ostenta o nome Sepultura.

A dupla assinou contrato com a gravadora internacional Nuclear Blast para lançar as regravações de "Bestial Devastation", o primeiro EP do Sepultura, o primeiro álbum completo da banda, "Morbid Visions".

Na divulgação do projeto, Max Cavalera comentou: "À medida que ficamos mais duros, ano após ano, às vezes você precisa voltar para onde tudo começou! Nós regravamos 'Bestial Devastation' e 'Morbid Visions' com o incrível som do AGORA, mas com seu espírito cru e atemporal. A obra de arte reflete os tempos em que estamos vivendo agora…. Apocalíptico como o inferno! Temos também duas novas faixas com riffs daquela época, lembrados de cor."

Iggor Cavalera afirma: "Sempre senti que as gravações de nossos trabalhos anteriores não eram iguais à maneira como tocávamos as músicas. Então, este é um momento muito especial em nossas vidas e estamos muito orgulhosos de mostrar a vocês, fãs reais, nossa verdadeira representação dos discos incríveis Bestial Devastation & Morbid Visions com uma identidade visual insana…"

"Morbid Visions" e "Bestial Devastation" foram regravadas no The Platinum Underground. Os álbuns foram produzidos por Max Cavalera e Iggor Cavalera enquanto John Aquilino cuidou da engenharia. Arthur Rizk foi o responsável pela mixagem e masterização de ambos os álbuns. 

As datas de divulgação de ambos os trabalhos não oram divulgadas. Diante da tendência de relançamentos e regravações, não dá para condenar a dupla pela decisão, que certamente será questionada. 

Será que é o caso de mexer em algo que é clássico e amado do jeito que é? Por que não investir em coisas que podem soar relevantes com o nome de Cavalera Conspiracy, que rendeu obras tão interessantes? O risco de mexer em algo sagrado é muito grande, assim como a incerteza de resultados.

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