Henrique Neal - especial para o Combate Rock
Para surpresa de ninguém, o Kiss tocou em grande estilo no primeiro dia do Summer Breeze Brasil, no Memorial da Américal Latina, em São Paulo. O baixista e vocalista da banda, Gene Simmons, fechou a noite quebrando as expectativas de privilegiar a sua anêmica carreira solo e desandou a mostrar que o Kiss vive, mesmo que oficialmente tenha encerrado as atividades. Ou não.
Ok, Paul Stanley, o outro chefe do Kiss, não estava nos vocais na outra guitarra, mas isso não importou para a sviúvas da banda americana. SSó houve músicas do Kiss, e foi um bom show, mas meio anticlimático. Ouvir clássicos de Stanley na voz do guitarrista Jason Walkers é muito estranho.
O hino o Love I Loud", que marcou a primeira passagem do Kiss pelo Brasil, em 1983, fez a plateia explodir e cantar, e lembrou a força gigante da band, assim como a maravilhosa "Deuce". "Detroit Rock City", na voz de Walkers, também agitou muito, mas "Love Guns" e "100.000 Years" não causara muita comoção.
A escalação de Gene Simmons e sua banda foi um acerto, encheu o local de nostalgia, mas sempre fica aquela sensação de banda cover, no final das contas.
O Biohazard reunido demoliu a noite e fez o melhor show do primeiro dia. Ao vivo é muito pesado e faz questão de ser violento, por mais que ande transmitindo mensagens pacifistas.
Foi lindo ouvir "State of World Address e "Urban Discipline", assim como a pancada "Wrong Side of the Tracks". Faltou "Cycle of Abuse", que é um clássico, mas ainda assim foi enriquecedor e lavou a alma. Também teve "Shades of Gray", mas o jogo já estava ganho.
O Mr. Big também foi muito bem em sua última participação no Brasil. A turnê de despedida do grupo transpira leveza e descontração e a banda tem uma fileira de hits que é simplesmente maravilhosa.
Os músicos exalam jovialidade mesmo se aproximando dos 70 anos, como é o caso de Billy Sheehan, o baixista. Eric Martin, o o vocalista, tem 65 e se diverte como um garoto.
O show de hard rock do grupo é irrepreensível. "Addicted to that Rush", "Take Cover", "Daddy, Brother, Lover, Little Boy", ""To Be With You", "Just Take My Hert", "Wild World" e algumas outras pérolas foram suficientes para transportar o Memorial para os anos 80. Paul Gilbert, o guitarrista, é simplesmente espetacular. Com segu
Os ecos dos anos 80 também falaram alto com a chegada ao palco de Sebastian Bach, ex-vocalista do Skid Row. Ele adora o Brasil, veio vezes, apesar de ter sido aqui, em 1996, a decretação da saída de sua ex-banda, após uma apresentação ruim no estádio do Pacaembu.
Com segurança e esbanjando simpatia, Bach fez um show pesado, com canções que beiravam o metal. Skid Row deu o tom inicial. "Sweet Little Sister" e "Here I Am" se intercalaram com músucas solo, como "What Do I Got to Do". E claro que teve "18 and Life", e teve ainda "I Remember You".. Deu uito certo.
O Massacration é interessante, mas continua sendo a mesma piada de sempre. Chega a cansar um pouco, mas é necessário dizer que Bruno Sutter, que encarna o vocalista Detonator, canta muito. Foi a grande presença da anda no show.istral, as muito curto por conta
Rápidas impressões sobre outros shows: Exodus mostrou uma urgência impressionante, uma qualidade absurda e peso descomunal, cheio de clássicos; Edu Falaschi foi muito bem, mas seu show foi muito muito por conta das obras conceituais lançadas desde 2021. Mais um que brilhou. Black Stone Cherry não mexeu com muita gente em seu hard rock meio insípido, enquanto que Tygers of Pan Tang e Floysam and Jetsam tocaram muito pesado e com boas ideias, mas sem grande apelo do público, infelizmente.
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