O blues da solidariedade está de volta em São Paulo. Depois que a pandemia afastou os eventos por quase dois anos, a casa de shows Bourboun Street, de São Paulo, e a instituição Anjos da Noite retornam com o Hot Blues Fest 8, tradicional encontro beneficente paulistano para arrecadar agasalhos.
São 30 nomes já confirmados entre músicos de jazz e blues para jams e encontros improváveis por mais de duas horas - tem até metaleiro escalado.
Sempre animado e um artista preocupado com a solidariedade em tempos difíceis, Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, costuma fazer bonito entre os blueseiros, que sempre o acolheram muito bem.
O ingresso para o show é uma peça de agasalho em bom estado. ou então cobertores, mantas, edredons, sapatos e qualquer tipo de roupa que aqueça.
O evento está marcado para o dia 1º de junho no Bourbon Street, que fica em Moema, bairro da zona sul de São Paulo.
Por ser um dia no meio da semana, muita gente boa de outros Estados estará impossibilitada de vir, como os Blues Etílicos, Jefferson Gonçalves e os blueseiros de Porto Alegre. No entanto, é a chance de ver artistas que normalmente só se veem em grandes festivais.
Quando é que teríamos a oportunidade de ver as cantoras Ana Deriggi, Bidu Sous e Graça Cunha duelando ao som do piano de Adriano Grineberg e dos teclados de Mateus Schanoski? Ou balançando sob o som das gaitas de Marcelo Naves, Ivan Marcio, Paulo Meyer e Marcio Maresia, embalados pela guitarra ousada de Marcos Ottaviano e o baixo explosivo de Marcos Klis?
Se o blues precisava de um empurrão para retomar com tudo as atividades em São Paulo, a hora é essa.
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