A ficção se torna irrelevante diante de uma realidade que afronta todas as probabilidades diante do surrealismo. O livro "Farenheit 451, de Ray Bradbury, já preconizava que, no futuro, os livros seriam queimados por uma brigada do governo encarregada de extirpar o conhecimento da sociedade. Já Maurice Druon, em seu "Menino do Dedo Verde", queria substituir aas armas por flores.
E o nefasto presidente fascista do Brasil? Ameaça eleitores com a premissa de que, se seu adversário vencer, vai trocar clubes de tio por bibliotecas, como se isso fosse a desgraça do Brasil...
Nenhum site de piadas ou de memes teria tamanha capacidade de conceber tamanha besteira. E tem músico e artista que apoia esse pensamento espúrio de um ser execrável e lamentável como o chefe do mundo bolsolixo.
Não é coincidência ue a declaração do presidente nefasto ocorra na véspera da abertura da Bienal do Livro em São Paulo, a primeira depois de dois anos de pandemia. A celebração do conhecimento é mais uma vitória sobre o fascismo, mas que certamente trará algum tipo de retaliação.
Nunca a guerra contra o conhecimento ficou tão explícita como na semana passada e bem escancarada com a declaração nojenta do presidente nojento.
As bibliotecas e livrarias são um perigo para quem apostou no desastre e na depredação institucional, com largo apoio do que de pior a religião produziu em todos os tempos. A arte, a cultura e o conhecimento expõem a burrice de quem apoia o protofascismo.
Os clube de tiro, supostamente, são a linha de frente da "resistência à iminente derrota nas eleições de outubro. É onde devem se encastelar os vagabundos que se escondem atrás de uma arma para tentar, em seguida, espalhar sua imundície cheia de ódio, preconceito e corrosão das bases da civilização.
Desesperados, esse tipo de gente asquerosa sabe que o novo governo vai impor sanções de tal ordem que os clubes de tiro deixarão de existir e se transformação, em sua maioria, em locais de estímulo á inteligência e disseminação do conhecimento.
As bibliotecas vão invadir esse país iletrado e contaminado pela burrice. Cm a predominância dos livros, virão as peças de teatro e os concertos de rock e música em geral, que reassumirão o protagonismo de levar a nossa sociedade a padrões minimamente civilizados, como ocorria no começo dos anos 2000.
O governo dos cafajestes, como bem definiu o colunista político Ricardo Noblat, será escorraçado de tal forma que tipos criminosos como os que praticam assédio moral e sexual e os "corruptos em nome de Jesus" serão isolados, banidos, processados, condenados e presos, a começar pelo chefe de todos e seus parentes tão ou mais nojentos.
Isolado e chafurdado na lama, o presidente nefasto vomita contra tudo e todos, ameaça um golpe e insufla suas massas apodrecidas a tentar um golpe, mas sem sucesso. A ameaça das bibliotecas assassinas é séria e iminente, colocando em desespero as hostes fascistas.
Os livros são uma ameaça e tanto para o mundo asqueroso do fascismo e serão parcela importante da vitória a ser conquistada em outubro. Fascista tem horror a livro e a qualquer tio de inteligência. Essa é a senha da morte desse tipo de ideologia.
Como bem vaticinou a cartunista Laerte, "Largue esse livro e levante as mãos, você está cercado de ignorantes".
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