A banda paulistana de heavy metal Torture Squad prometeu que os anos pós-pandemia de covid-19 seriam os mais ativos e intensos dos 30 anos de existência - justamente para comemorar essas tr~es décadas de música extrema.
Singles, disco ao vivo, caixa comemorativa, novo álbum de inéditas e um eventual vídeo com as apresentações que a banda fez no Wacken Open Air, na Alemanha, entre 2016 e 2008, o maior festival de metal do mundo. A lojinha da banda está fervendo.
Sobre o pacote de áudio das apresentações no Wacken Open Air, o material deverá ser compilado em uma caixa com quase todas as apresentações na íntegra, com previsão de lançamento o em 2023. Christófaro só lamenta a indisponibilidade do show que deu à banda o “título” mundial à banda, e na disputa inicial criada pelos organizadores.
“Só conseguimos obter duas músicas daquela apresentação emblemática. Os organizadores não tinha o resto nos arquivos. As duas constarão do material que deveremos lançar, pois é fundamental para a nossa história”, revela o baterista.
O disco ao vivo gravado e lançado em 2022 no La Iglesia Borratxeria, em São Paulo, serviu como um aperitivo de luxo, mostrando um entrosamento absurdo do quarteto e trazendo uma canção inédita de estúdio, "The Fallen Ones". Foi o primeiro passo da banda adentrando o mundo das histórias de terror.
A caixa conterá o EP “Return of Evil”, que estreou a formação, em 2016, o álbum “Far Beyond Exystence”, de 2018, e os áudios de duas lives realizadas durante a pandemia – uma no Manifesto Bar e outra para o programa Kiss Club, da rádio Kiss FM, ambas registradas e transmitidas a partir de São Paulo.
Quando ao novo trabalho, "Devilish" é o segundo álbum com a formação que se juntou em 2015 - Mayara Puertas (voz), Rene Simionato (guitarra), Castor (baixo) e Amilcar Christófaro (bateria) - que caminha para ser a mais estável da longa história do Torture Squad.
O disco dá início a nova parceria da banda com a gravadora italiana Time To Kill e será lançado em 22 de setembro de 2023, com distribuição nacional pela Sound City Records e Valhall Music.
O álbum também homenageia algumas pessoas que consideram heróis brasileiros com a participação de Andreas Kisser (Sepultura) na faixa "Buried Alive", e uma homenagem a Rickson Gracie, o resiliente lutador de jiu jítsu considerado uma das maiores lendas do esporte, tema da faixa "Warrior".
A banda também mobilizou diversos músicos ligados às causas indígenas para colaborar na música "Uatumã" - Suzane Hecate (Miasthenia), Victor Rodrigues (Tribal Scream ex-vocalista do Torture Squad) e João Luiz (Golpe de Estado) -, fazendo um apelo pela preservação da Amazônia. O toque majestoso fica por conta das falas do líder indígena Raoni Metuktire, além de ritmo tribais.
Como primeiro aperitivo, a banda lançou o primeiro single, intitulado "Mabus", acompanhado de um lyric video feito pelo Wanderley Perna. "Devilish" foi gravado e mixado pelo Diego Rocha na Bay Area Estúdios e a masterização ficou por conta de Martin Fury, guitarrista do Destruction e famoso por trabalhar com as bandas The Damnnation, Invisible Control e Eskrota.
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