O anúncio ocorre ao mesmo tempo em que a Justiça obriga a dupla a dividir os lucros de turnês anteriores com o filho de Renato Russo (1960-1996), o vocalista que criou a banda no começo dos anos anos 80.
A atual turnê é o terceiro projeto dos artistas costura um tecido com as canções e temas dos icônicos álbuns de Legião Urbana, “As Quatro Estações” e “V”. No entanto, assim como as turnês anteriores, esta está sendo alvo, também, de contestação judicial por parte de Giuliano Manfredini, filho e herdeiro de Russo.
Não bastasse a disputa jurídica ser lamentável em todos os sentidos, as decisões de juízes recorrentes a favor de Manfredini, inflexível na "defesa do legado artístico" do pai reforçam um sentimento de que, aparentemente, os dois ex-membros da Legião Urbana estão sendo injustiçados por serem privados de tocar e receber a remuneração por tocarem as próprias músicas.
O problema é a que todos os juízes que têm dado ganho de causa a Giuliano Manfredini apenas seguem a letra fria da lei e interpretam a questão por viés estritamente técnico: a marca Legião Urbana está sob tutela de Manfredini, que tem o direito legal de explorá-la sozinho e de cobrar por seu uso, mesmo que sejam os "ex-sócios" do pai. Pela letra fria da lei, está difícil contestar essa interpretação técnica.
Deixando de lado interpretações sobre a eventual inflexibilidade de Giuliano Manfredini, o fato é que o imbróglio só ocorreu por um capricho do destino. os três integrantes da banda, no final dos anos 80, foram aconselhados pelo contador a abrirem, cada uma empresa/pessoa jurídica para receberem as remunerações advindas da Legião Urbana, em todas as modalidades.
Anos depois, por questões práticas e de agilização de processos, a banda e empresários decidiram usar a empresa de Renato Russo para registrar o nome e a marca do grupo nos órgãos oficiais, como o INPI (Instituto nacional de Propriedade Intelectual) para evitar que oportunistas o fizessem antes - algo que ocorreria com muita frequência depois com a explosão da internet e os registros de endereços eletrônicos.
O capricho do destino foi a morte de Renato, em outubro de 1996, antes que a questão da marca fosse devidamente regularizada e resolvida. O espólio de Renato Russo manteve a propriedade marca e, mais tarde, Giuliano Manfredini, responsável legal, fez o uso que lhe era de direito e exerceu a propriedade da marca Legião Urbana para tudo.
Isso quer dizer que, mesmo ex-integrantes da banda, como Bonfá e Villa-Lobos, precisam de autorização do filho de Renato para qualquer tipo de uso de nome e músicas da Legião Urbana.
Na defesa judicial, Bonfá e Villa-Lobos alegaram que a turnê em questão, dos anos de 2015 e 2016, se referia apenas ao álbum "Legião Urbana", o nome do primeiro álbum, e que não haveria o uso da "marca" Legião Urbana. Não colou.
Mesmo com as contestações judiciais bem-sucedidas de Manfredini, a dupla mantém a série de shows iniciada em 2015, quando os artistas se juntaram para a celebração de 30 anos de lançamento dos álbuns da Legião Urbana, em projeto que previa algo em torno de 20 shows.
Mesmo com as contestações judiciais bem-sucedidas de Manfredini, a dupla mantém a série de shows iniciada em 2015, quando os artistas se juntaram para a celebração de 30 anos de lançamento dos álbuns da Legião Urbana, em projeto que previa algo em torno de 20 shows.
Em 2015, quando nos juntamos para essa celebração dos 30 anos de lançamento dos álbuns da Legião Urbana, o Projeto previa algo em torno de 20 shows. O sucesso prolongou a reunião por sete anos, duas turnês e centenas de apresentações.
O projeto prevê, além dos artistas remanescentes da banda oitentista, Mauro Berman (diretor musical e baixista), Lucas Vasconcellos (guitarra e violão), Pedro Augusto (teclados) e André Frateschi (vocal), seguem, desde então, juntos nessa missão.
O projeto prevê, além dos artistas remanescentes da banda oitentista, Mauro Berman (diretor musical e baixista), Lucas Vasconcellos (guitarra e violão), Pedro Augusto (teclados) e André Frateschi (vocal), seguem, desde então, juntos nessa missão.
Giuliano Manfredini foi contatado por e-mail pelo Combate Rock para comentar a decisão judicial a seu favor e também a intenção de Dado e Bonfá de continuarem as turnês tocando músicas da Legião Urbana. Até o momento não obtivemos resposta.
Serviço
DADO VILLA-LOBOS E MARCELO BONFÁ - “As V Estações”
Data do evento: 11/11/2023
Horário: 22:00
Abertura da casa: 20:00
Classificação etária: 18 anos
Duração: 110min
Canais de venda oficiais:
Uhuu.com – com taxa de serviço
https://uhuu.com/evento/sp/sao-paulo/dado-villa-lobos-e-marcelo-bonfa-as-v-estacoes-12047
Bilheteria física – sem taxa de serviço
Vibra São Paulo
Segunda a Sexta 12h às 15h e das 16h às 19h
Sábado e Domingo - Fechado (em dias de show, aberto das 14h até a hora do evento)
Formas de pagamento:
- Bilheteria da casa: dinheiro, cartão de crédito e cartão de débito
- Site da Uhuu.com e outros pontos de venda oficiais: cartão de crédito
Cartões de créditos aceitos: Visa, Mastercard, Diners, Hipercard, American Express e Elo
Cartões de débito aceitos: Visa, Mastercard, Diners, Hipercard, American Express e Elo
Serviço
DADO VILLA-LOBOS E MARCELO BONFÁ - “As V Estações”
Data do evento: 11/11/2023
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Abertura da casa: 20:00
Classificação etária: 18 anos
Duração: 110min
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Uhuu.com – com taxa de serviço
https://uhuu.com/evento/sp/sao-paulo/dado-villa-lobos-e-marcelo-bonfa-as-v-estacoes-12047
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Segunda a Sexta 12h às 15h e das 16h às 19h
Sábado e Domingo - Fechado (em dias de show, aberto das 14h até a hora do evento)
Formas de pagamento:
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