Não era de todo absurda a premissa se formos analisar a qualidade de álbuns como "Accidente of Birth" e "The Chemical Wedding", clássicos do metal dos anos 90 aclamados por imprensa e público, onde Dickinson provou que era um compositor muito bom e totalmente diferente do que o Iron Maiden preconizava.
Quase 19 anos depois de "Tyranny of Souls", de 2005, o cantor inglês volta a lançar um disco solo onde esbanja elegância e ousadia ao fazer um trabalho moderno m "The Mandrake Project", que é conceitual e recupera alguns dos bons momentos de seu período fora do Maiden.
Assim como naquela época, qualquer comparação com o que a banda faz atualmente soa indevida e oportunista. As guitarras de metal tradicional somem em "The Mandrake Project" e dão lugar a timbres mais pesados, mas que não necessariamente se transformam em típicas melodias do gênero. Hard rock e heavy metal convivem bem diante de temas mais fortes e densos
Para a sonoridade específica e característica dos trabalhos solo de Dickinson ressurgir tinha estar presente no projeto Roy Z, guitarrista e produtor americano que trabalhou com o cantor em praticamente dos os seus trabalhos solo.
É o sétimo álbum solo de Bruce Dickinson, para quem o novo trabalho é uma jornada muito pessoal cujo resultado o deixou extremamente orgulhoso:
“Roy Z e eu planejamos, escrevemos e gravamos há anos, e estou muito animado para que as pessoas finalmente ouçam. Estou ainda mais animado com a perspectiva de cair na estrada com essa banda incrível que montamos, para poder dar vida a este projeto. Estamos planejando fazer o máximo de shows que pudermos, em tantos lugares quanto possível, para o máximo de pessoas que conseguirmos atingir", disse o músico inglês quando do anúncio do novo álbum.
É o sétimo álbum solo de Bruce Dickinson, para quem o novo trabalho é uma jornada muito pessoal cujo resultado o deixou extremamente orgulhoso:
“Roy Z e eu planejamos, escrevemos e gravamos há anos, e estou muito animado para que as pessoas finalmente ouçam. Estou ainda mais animado com a perspectiva de cair na estrada com essa banda incrível que montamos, para poder dar vida a este projeto. Estamos planejando fazer o máximo de shows que pudermos, em tantos lugares quanto possível, para o máximo de pessoas que conseguirmos atingir", disse o músico inglês quando do anúncio do novo álbum.
Bem calibrado e com ótimas canções, o novo disco é tudo aquilo que os saudosos do Iron Maiden otentista gostariam de ouvir na banda - músicas menso rebuscadas, com melodias cativantes e riffs menos óbvios.
"Afterglow to Ragnarok", o primeiro single e a abertura do álbum, é longa e progressiva, mas mantém o peso lá em cima e equilibra bem doses de guitarras pesadas e intensas com climas mais etéreos e dinâmicos.
A estrutura do disco é a tradicional de artistas de heavy metal, mesclando temas grandiosos e épicos com músicas mais rápidas e de absorção mais fácil, mas a qualidade das canções é bem superior á da média dos lançamentos da atualidade; Flui bem e chega a emocionar em alguns momentos, como na dobradinha de encerramento, a semiacústica "Shadow of the Gods", com seu ar de balada, e a época e progressiva "Sonata (Immortaql Beloved)".
Até mesmo uma canção "recauchutada" ficou boa e caiu bem dentro do contesto. "Eternity Has Falied" teve poucos acréscimos e mudanças de arranjos em relação a "If Eternity Should Fail", que abriu o álbum "The Book of Souls", do Iron Maiden, de 2015. No disco solo de Brice ela está menos metal e maqis sombria.
Entre as boas ideias que soam mais acessíveis estão a ótima "Face in the Mirror", a mais próxima do que o Iron Maiden costuma fazer, com riff intenso e ritmo mais veloz, e "Ressurrection Men"m que segue a mesma trilha. Também agradam as boas "Fingers in the Wounds", mais para o hard rock e com guitarras mais econômicas, e "Masters of Mercy", mais direta e simples.
Não é surpreendente que "The Mandrake Project" seja muito bom, mas é agradavelmente ótimo, superando mesmo as grandes expectativas.
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