Muita gente torce o nariz quando o rótulo "alternativo" surge para uma banda u artista solo. A pergunta é sempre a mesa: alternativa a que ou a quem. Faz sentido até que seja possível ouvir bandas coo New Model Army, Sonic Youth e até mesmo Jesus and Mary Chain. as duas primeiras estão com novidades no mercado.
Na onda de buscar inspiração no passado para as novas músicas, os ingleses do New Model Army, h[a mais de 40 anos na estrada, se deu bem com o lançamento de "Unbrken". a band surpreende porque reaparece com uma sonoridade mais crua e urgente, quase punk, ainda que a produção soe moderna.
As músicas estão mais curtas e simples, com se Justin Sullivan, o vocalista e guitarrista, além de principal compositor, tivesse muita pressa dizer muito em pouco tempo. É um grande disco..
A idade pesa para todos, mesmo para imortais como Keith Richards (Rolling Stones_, Lemmy Kilmister (Motorhead, 1945-2015), Ozzt Osbourne e Sullivan. Há uma certa melancolia em alguns temas, que versam sobre temas pessoas, de reflexão sobre a vida, e também os indefectíveis comentários sociais .
Uma grande sacada, deliberada ou não, foi fazer um disco homogêneo, sem grandes salos de qualidade, o que quer dizer que, se não há um grande desytque que obscureça o resto, também não há canção ruim. E como Justin Sullivan é hábil para elaborar músicas siimpes e eficientes....
"First Summer After"e "Language" podem resumir bem a obra. são as duas primeira e traçam o panorama do que iremos ouvir em quase 40 minutos de guitarras certeiras e bons versos sem rebuscamento.
"Unborken" é um álbum moderno também porque se adapta aos tempos modernos e audiência ansiosa, em que as pessoas dedicam pouco tempo a algumas canções mais elaboradas, quanto mais a álbuns inteiros. As músicas entrega, tudo de forma direta, como a enérgica "Cold Wind" e a quase épixa "Legend".
Tema épico, aliás, aparece em "Defenders", com seus acordes grandiosos e riffs pesados, mas tem também a filosófica "Do You Really Want to Go There?", mais cadenciada mas sem perder a força . É um disco diferente, que precisará de tempo para entrar na lista dos melhores trabalhos da banda.
Aproveitando: o grupo tocará no Brasil em junho. Serão dois shows em São Paulo, sendo o primeiro no dia 6, no Fabrique, no modo acústico e com ingressos limitados, e outro no dia 8 na casa Carioca Club, com banda completa e repertório diferente.
A nova turnê latino-americana do New Model Army também se estende para Curitiba, dia 7 de junho no Jokers, e dia 9 no Rio de Janeiro, no Circo Voador. Fora do Brasil passa por Chile , Colômbia e México
A nova turnê latino-americana do New Model Army também se estende para Curitiba, dia 7 de junho no Jokers, e dia 9 no Rio de Janeiro, no Circo Voador. Fora do Brasil passa por Chile , Colômbia e México
A dupla escocesa Jesus And Mary Chain está celebrando 40 anos de estrada e acaba de anunciar um novo álbum que leva o nome de "Glasgow Eyes", que sai em 8 de março via Fuzz Club. Trata-se do segundo disco dos irmãos Jim e William Reid desde que se reuniram em 2007, após uma pausa de nove anos.
Dois singles já foram lançados, “Jamcod”. e“Chemical Animal”, músicas apenas razoáveis e que passam longe do auge criativo do grupo. a sonoridade dark deprê experimental predomina, especialmente na segunda canção, que abusa do ambiente hipnótico tão característico daqueles afortunados ans 80.
Já em relação ao Sonic Youth, muita gente se assustou com a chegada ao mercado de "Walls Have Ears" sem aviso prévio e sem maiores informações.
A banda acabou há mais de uma década depois de de mais de 40 anos reinando no mundo alternativo. O fim da banda foi feio, com o divórcio ruidoso do casal que liderava a banda, o guitarrista e vocalista Thurston Moore e a baixista e vocalista Kim Gordon.
Esse álbum ao vivo é uma tentativa de corrigir problemas administrativos dos anos 80, quando foi lançado sem autorização da banda e dos selos que a representavam .
Reunindo os destaques de três shows no Reino Unido de 1985, ele captura a banda de noise rock de Nova York em um estado feroz e primordial, poucos meses após seu segundo álbum, "Bad Moon Rising".
Originalmente lançado sem o consentimento do grupo por Paul Smith - o homem que supervisionava seus primeiros lançamentos europeus - este LP duplo pirata tornou-se uma fonte interna de tensão, levando à saída do Sonic Youth de seu selo Blast First após "Daydream Nation", de 1988.
Quase 40 anos depois, "Walls Have Ears "agora está sendo oficialmente relançado pelo selo da banda Goofin’ (Goo plus Geffen), a qualidade do som é, na melhor das hipóteses, mas é um retrato poderoso do que era a banda em seus primórdios, misturando pop, punk e música experimental em doses fartas de energia.
O baterista do Sonic Youth, Steve Shelley, assumiu a missão de desenterrar seu vasto arquivo de gravações ao vivo, e "Walls Have Ears" traz bons momentos, como “The Burning Spear” e uma versão bem barulhenta de “Blood On Brighton Beach” (também conhecido como “Making the Nature Scene”).
É muito fácil dizer que se trata de um documento histórico, e é isso mesmo, mas vai alem ao retratar uma banda que simbolizava como ninguém o que era ser realmente alternativa dentro de um rock em constante mutação e inovação nos anos 80.
Atualmente, Moore, que casou de novo, se dedica ao seu livro de memórias, enquanto Kim Gordon , depois de escrever a autobiografia "A Garota da Banda", comemorou seu 70º aniversário voltando à música, assim como o outro guitarrista, Lee Ranaldo.
Atualmente, Moore, que casou de novo, se dedica ao seu livro de memórias, enquanto Kim Gordon , depois de escrever a autobiografia "A Garota da Banda", comemorou seu 70º aniversário voltando à música, assim como o outro guitarrista, Lee Ranaldo.
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