Simples: cria-se o Led Zeppelin. Foi isso que Jimmy Page fez em meados de 1968, quando os Yardbirds implodiram. Ainda havia uma série de shows a serem realizados em junho, julho e setembro na Inglaterra e na Escandinávia, mas todo mundo sumiu após o último show da fatídica turnê norte-americana terminada em 30 de março daquele ano. Ele e o empresário Peter Grant estavam com um baita problema para resolver.
Sorte que Page era bem relacionado e um exímio gerente de pessoal, com olho clínico para reconhecer talentos e farejar boas oportunidades. E assim ele criou e moldou o Led Zeppelin, que estreou em setembro daquele ano na Dinamarca e na Suécia.
Sorte que Page era bem relacionado e um exímio gerente de pessoal, com olho clínico para reconhecer talentos e farejar boas oportunidades. E assim ele criou e moldou o Led Zeppelin, que estreou em setembro daquele ano na Dinamarca e na Suécia.
Difícil saber o quanto Page, que faz 80 anos de idade, conseguiu compreendeu o que estava realizando no momento em que os Yardbirds desapareceram. Ele mesmo é contraditório ao comentar o fato.
A única coisa certa é que ele percebeu que tinha dinamite nas mãos quando os primeiros ensaios terminaram em sua casa flutuante no rio Tâmisa, próximo a Londres, no mês de agosto de 1968.
Jimmy Page era o astro que faltava ao rock inglês nos estertores da psicodelia inglesa, que migrava rapidamente para o hard rock e para um proto-heavy metal.
Jimmy Page era o astro que faltava ao rock inglês nos estertores da psicodelia inglesa, que migrava rapidamente para o hard rock e para um proto-heavy metal.
Conhecido de todo mundo por conta de seu exímio trabalho como músico de estúdio, conseguiu o apoio necessário para levar adiante, finalmente, o seu primeiro projeto como líder e chefão. Afinal, estava à beira de completar 25 anos de idade, tempo em que todos os contemporâneos já estavam famosos e ricos.
O que ninguém esperava era que criasse, ao lado do companheiro de Led Zeppelin, a avalanche sonora que definiria o rock pesado nas próximas décadas.
O que ninguém esperava era que criasse, ao lado do companheiro de Led Zeppelin, a avalanche sonora que definiria o rock pesado nas próximas décadas.
Page chega aos 80 anos de idade como a peça principal de um novo rock: visceral, intenso, sensual e explosivo, levando o blues às últimas consequências. Era rock muito pesado, algo que estava sendo expandido por Cream, The Who e Jimi Hendrix, mas nada tão demolidor quando o Led Zeppelin.
Ok, o Black Sabbath estava por surgir e o Deep Purple ainda estava redefinindo o seu som, mas esses dois adventos só iriam explodir de verdade em 1970, quando o Led já estava em seu terceiro disco e buscando novas sonoridades além do peso.
Pete Townshend, guitarrista do Who e amigo de longa data de Page, foi muito feliz ao definir a importância dele para o rock: "O Led Zeppelin estava pronto na cabeça desde sempre, cada detalhe, cada timbre. Os Yardbirds foram um ensaio, mas já era o Led Zeppelin.
Pete Townshend, guitarrista do Who e amigo de longa data de Page, foi muito feliz ao definir a importância dele para o rock: "O Led Zeppelin estava pronto na cabeça desde sempre, cada detalhe, cada timbre. Os Yardbirds foram um ensaio, mas já era o Led Zeppelin.
Page é um raro músico que tinha certeza do que queria desde sempre", disse em entre vista a uma revista inglesa nos anos 80. Jimmy Page não é ´so um dos maiores guitarristas de todos os tempos.
É um dos raros músicos e artistas que inauguram tendências, assim como Miles Davis, Elvis Presley, Jimi Hendrix Bill Haley, Michael Jacksn, Ike Turner, Tony Iommi, Muddy Waters e muitos outros. Esse tipo de artista define caminhos, aponta a estrada e arrebata uma legião de seguidores.
Aos 80 anos, Jimmy Page é um dos grandes responsáveis pelo som que tanto amamos e que tanto nos devotamos. Parabéns e obrigado, Jimmy.
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