O guitarrista inglês Martin Barre sorrir quando alguém lhe pergunta se é u injustiçado do rock. Afinal, é um exímio instrumentista de rock progressivo e blues. Ele responde de forma sucinta, mas de forma meio sarcástica: "Consegui muito mais do que a imensa dos u.músicos conseguiu.
Foram 42 anos trabalhando como o principal músico do Jethro Tull, colosso do progressivo britânico liderado pelo "autocrata" Ian Anderson, o cantor, compositor, flautista e violonista escocês genial que também cria salmões em escala industrial - é um dos maiores do mundo.
Os dois eram amigos e mantiveram o grupo na ativa até que Anderson resolvesse encerrar as atividades azedando a amizade, que ficou ainda mais prejudicada quando o líder decidiu voltar aos palcos com o nome Ian Anderson's Jethtro Tull em 2015, encurtando para Jethro Tull dois anos depois.
Excluído da banda, Barre estava semiaposentado, gravando discos solos de boa qualidade quando empresários ingleses e espanhóis assediaram-no para rodar a Europa tocando Jethro Tull ao lado de outros ex-integrantes da banda, como os bateristas Barriemore Barlow e Clive Bunker.
O ex-amigo e ex-patrão Anderson ficou enfurecido, mas Barre não se importou. Veio ao Brasil em 2020 para comemorar 50 anos de existência do Jethro Tull - foi o último show internacional por aqui antes da pandemia de cofid-19 e das medidas drásticas e necessárias de isolamento social.
O guitarrista volta ao Brasil depois de três anos para comemorar outro cinquentenário, o do lançamento do álbum "Aqualung", o maior sucesso do Jethro Tull. Desta vez virá acompanhado de Clive Bunker e, novamente, sob a fúria do ex-chefe.
O show único em São Paulo, no dia 8 de abril, será exclusivo (faz parte da turnê latino-americana do músico) e acontecerá no Teatro Liberdade (Rua São Joaquim 129, Liberdade, São Paulo), e além de Martin Barre.“Aqualung” foi lançado em 19 de março de 1971, e comparado aos três álbuns anteriores, foi a evolução da banda com folk, progressivo, hard rock e até alguns riffs de heavy metal – o baixista do Iron Maiden, Steve Harris, é tão fã que eles até gravaram uma belíssima versão para “Cross-Eyed Mary”.
A formação que gravou o disco tinha Ian Anderson (vocais, violão, flauta), Martin Barre (guitarra, flauta doce soprana), John Evan (piano, órgão, mellotron), Jeffrey Hammond (como "Jeffrey Hammond-Hammond", baixo, flauta doce alta, vocais) e Clive Bunker (bateria, percussão).
Martin Barre nasceu em 17 de novembro de 1946 e tem seu nome intimamente ligado ao Jethro Tull. Participou de todos os álbuns do grupo entre 1969 e 2011, exceto o primeiro, “This Was”.
SERVIÇO
JETHRO TULL´S MARTIN BARRE - 50 ANOS DE AQUALUNG (feat: Clive Bunker)
Dia: 8 de abril (sábado)
Horário: 21h
Local: Teatro Liberdade - R. São Joaquim, 129, São Paulo - São Paulo
INGRESSOS:
Plateia Premium
Inteira R$ 580,00
Meia-entrada R$ 290,00
Meia-entrada PCD R$ 290,00
Plateia
Inteira R$ 540,00
Meia-entrada R$ 270,00
Meia-entrada PCD R$ 270,00
Camarotes
Inteira R$ 600,00
Meia-entrada R$ 300,00
Meia-entrada PCD R$ 300,00
Balcão A
Inteira R$ 400,00
Meia-entrada R$ 200,00
Meia-entrada PCD R$ 200,00
Balcão B
Inteira R$ 350,00
Meia-entrada R$ 175,00
Meia-entrada PCD R$ 175,00
Ingressos Online:
https://bileto.sympla.com.br/event/80447/d/181298
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