segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Glenn Hughes e Saxon, potências do rock clássico inglês, tocam em São Paulo

 A correria era grande nos bastidores do festival, mas o vocalista Biff Byfford, do Saxon, ainda teve tempo de dar um abraço no amigo de longa data Glenn Hughes. Não eram exatamente próximos, mas havia um clima de fraternidade entre os dois. "Não me lembro dde ter tocado no mesmo palco que ele em tantos anos de carreira", declarou Byfford.
Era o Monsters of Rock de 1998, em São Paulo, e o vocalista do Saxon tinha acabado dde ver a primeira apresentação solo de Hughes no Brasil, então com seu trio, ainda de tarde, com sol forte e gostoso. "Ele tem a voz de um anjo", disse antes dde correr para se aprontar para o show de sua banda, dai a uma hora e meia.

De forma coincidente, as duas atrações tocam com poucos dias dde diferença em São Paulo 25 anos depois ainda em alta e esbanjando categoria e bom rock and roll. Já são senhores septuagenários, mas mostram vitalidade e competência em um ano que consolida o retorno com tudo de festivais e shows de todos os tipos.

Glenn Hughes, baixista  vocalista de 72 anos, explodiu no Deep Purple nos anos 70. Passou por Black Sabbath e emplacou uma sólida e consistente carreira solo com a maravilhosa voz intacta. Deixou recentemente a banda Dead Daisies para resgatar a carreira solo e, no ano que vem, embarca em um período intenso com a banda Black Country Communion, ao lado do guitarrista Joe Bonamassa.

Os shows no Brasil são a parte final da turnê mundial que empreendeu para celebrar o 50 anos do álbum "Burn", que foi a sua estreia no Deep Purple. 

Em uma hora e meia ele executa as sete canções do disco e mais alguns clássicos da banda e de sua carreira solo. começou o giro brasileiro por Limeira (SP) em elogiado show e toca em São Paulo no dia 11 de novembro no Tokio Marine Hall.

"Considero a América do Sul, e principalmente o Brasil, como um lugar fundamental para o reerguimento de minha carreira", disse Hughes em entrevista ao Combate Rock anos atrás. "Depois de um importante período de reabilitação, eu retomei a minha carreira solo e gravei dois álbuns. Fui sozinho a São Paulo em 1994 para divulgar 'From Now On' e a receptividade que tive da imprensas dos fãs foi absurda de boa, Jamais pensei que meu trabalho fosse tão apreciado em um país tão distante e diferente. Ali eu ganhei um impulso extra para prosseguir. Devo muito ao Brasil."

As lembranças de Byfford do Brasil também são as melhores. Há dois anos, falando com o Combate Rock sobre o lançamento do primeiro trabalho do projeto Heavy Water, que protagoniza ao lado do filho Seb, multi-instrumentista, ele comentou sobre o primeiro show que fez em São Paulo, em 1997, no antigo Palace, na zona sul da cidade.

"Lembro-me de estar muito quente naquele dia, em uma casa superlotada. Eu tinha de ver para crer aquela informação de que éramos adorados no Brasil. Foi emocionante, tocamos por três horas [duas horas e 45 minuto, na verdade] e o público cantou TODAS as músicas. É o tipo de evento que justifica, e muito, a existência de bandas como o Saxon e dignificam nossas vidas", afirmou Byfford.

O Saxon está à beira de completar 50 anos e cumpre a promessa feita pelo vocalista no primeiro semestre, quando os shows sul-americanos foram adiados pelo decisão meio repentina do guitarrista e quase fundador Paul Quinn de se aposentar da turnês mundiais `s vésperas de embarcar para o Brasil.

A repercussão por aqui foi muito ruim, o que motivou um vídeo de Byfford se desculpando e revelando que a banda passaria por aqui ainda em 2023 para compensar. 

Quinn revelou que continuará participando das gravações em estúdio e aprovou a escolha dde seu substituto nos palcos, o amigo de long data Brian Tatler, da banda Diamond Head, contemporânea do Saxon na chamada NWOBHM (new wave of british heavy metal, a nova onda do metal britânico dos anos 80).

Quem viu as recentes apresentações da banda pela Europa não notou alterações essenciais no som do Saxon e destaca que houve um entrosamento rápido com o outro guitarrista, Doug Scarrat, que substituiu Graham Oliver em 1992.

Na avalanche de shows internacionais deste fim de ano, as duas atrações clássicas inglesas representam duas opções maravilhosas de rock de altíssima qualidade na capital paulista.

Serviço


Glenn Hughes


Data: 11/11/2023
Abertura: 18h
Local: Vip Station – Rua Gibraltar, 346 – Santo Amaro, São Paulo/SP

Bandas de abertura: Hammerhead Blues e Red Water

Ingressos

Lote 03 – Pista Inteira – R$ 340,00 + taxas
Lote 03 – Pista Meia/Solidária – R$ 170,00 + taxas (Doe 1kg de alimento)
Lote 02 – Camarote Inteira – R$ 500,00 + taxas
Lote 02 – Camarote Meia/Solidária – R$ 250,00+ taxas (Doe 1kg de alimento)

Meet & Greet (Necessário adquirir ingresso para o show separadamente) – R$ 500,00 + taxas

Vendas: https://www.clubedoingresso.com/evento/glennhughes-sp


Saxon




Data: 15/11/2023 – quarta-feira
Local: TOKIO MARINE HALL
Endereço: Rua Bragança Paulista, 1281 – Vila Cruzeiro – São Paulo/SP
Horário: 20h30
Abertura dos portões: 18h30
Classificação etária: 16 anos – Menores de 16 anos somente acompanhados dos pais ou responsável legal.
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Preços
Lote 05 – Camarote: Inteira R$ 580,00 – Meia R$ 290,00
Lote 03 – Frisa: Inteira R$ 390,00 – Meia R$ 195,00
Lote 03 – Cadeira Alta: Inteira R$ 320,00 – Meia R$ 160,00
Lote 05 – Pista Vip: Inteira R$ 400,00 – Meia R$ 200,00
Lote 06 – Pista: Inteira R$ 280,00 – Meia R$ 140,00

Venda: https://www.eventim.com.br/event/saxon-tokio-marine-hall-tokio-marine-hall-17334632/

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