- Rhegia - Banda paraense que é adepta do metal sinfônico misturado com sons regionais. "The Battle of Deliverance" é um bom exemplar dessa tendência, com um trabalho cuidadoso de arranjos em músicas de boa qualidade. O tema principal do conceito, digamos assim, é a Amazônia e a sua preservação, em interpretações ótimas da cantora Bianca Palheta. Em um esquema de elaboração de canções que se assemelha aos trabalhos de Edu Falaschi, o Rhegia entrega um álbum forte e diferente do que estamos acostumados no metal nacional. "Cocares" é a canção que concentra as maiores influências de música regional, mas a melhor do disco é a épica "Beyond the Band of the Last River", com menção honrosa também para "Sons of the Last Forest". É um trabalho surpreendente.
- Barril de Pólvora - Nome forte do roco pesado em português, o Barril de Pólvora rapidamente se tornou destaque do stoner rock brasileiro. Trilhando o caminho de bandas como Carro Bomba e Baranga, apresenta ótimas credenciais em seu segundo álbum, "Catástrofe". P unhado de canções fortes cativa o ouvinte que gosta d timbres de guitarra que preenchem o ambiente e um baixo pulsante e gordo, lastreando uma bateria quase bate-estaca. Divirta-se com porradas como "Guerreiro Noturno" e "À Sombra d Morte", além do hard blues pesado "Para O Mundo Não Para de Girar' (bem ao estilo Made in Brazil).
- Open the Coffin - Death metal sem concessões é o que oferece essa banda de death metal de boa qualidade e muita virulência sonora. Tudo é bem colocado e sem exageros, principalmente as guitarras cortantes e pesadíssimas. É um dos melhores grupos do subestilo no Brasil, com habilidade suficiente para promover uma devastação nos ouvidos. "Coffin Maniac " e "Cold As a Corpse" são as mais interessantes canções.
- Megahertz - Thrash metal na veia explode do álbum "Burning Like Hell". É apenas o segundo álbum da veterana banda do Piauí, mas o que temos aqui é um trabalho maduro e coeso, que faz da simplicidade a sua principal arma. Uma produção com amis tempo e recursos renderia muito mais, mas o Megahertz se virou bem e o álbum traz 12 porradas de orgulhar aqueles que verdadeiramente apoiam o metal nacional. As guitarras parecem serras elétricas e o baixo estrondoso, embora um pouco co "baixo" em algumas canções. "Revolt" é a mais interessante. Sem inventar, entrega um bom produto.
- République du Salém - Retornando após um período sabático, a banda considerada inclassificável retorna com "Volume III", onde o som está menos pesado e com a incorporação de diversos elementos "alheios", como jazz, MPB e blues de vez em quando. Às veze soa pretensioso, mas quando acerta o resultado é muito interessante. Até quando belisca o pop, om uma sonoridade parecida com a dos Beatles, consegue soar diferente, como em "I Want to You to Be Free". Outras boas ideias surgem na forte e incisiva "Half of Millions Souls (We Want Forget).
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