Um governo de vermes, patifes e canalhas conta com o apoio de quase metade dos brasileiros na véspera da eleição presidencial mais importante de nossa história. O flerte com a tragédia está desenhado e nada será capaz de conciliar uma nação fraturada de tal forma que só restará a violência como instrumento de qualquer tipo de ação pública.
Mais importante do que o resultado da eleição, que poderá defenestrar - e vai defenestrar - o fascismo do governo será administrar o dia seguinte à derrota e as recorrentes tentativas de sabotagem institucional e administrativa do bolsonarismo nojento.
O dia seguinte será um exercício de paciência e tolerância diante do fascista derrotado, mas ainda achando que esta empoderado, cacifado pela metade ignorante da população deste país infeliz.
A vitória das forças progressistas e da civilização certamente ocorrerá, mas com muita dor e cisão. A perversidade característica do lixo bolsonarista persistirá empesteando a nossa vida e os embates não cessarão a não ser que essa praga seja completamente extinta, algo que levará décadas.
O extremismo político e perverso de direita permanecerá assombrando a sociedade com ia cartilha de maldades, obscenidades e perversidades. Isso inclui ter de encarar o fato de que dejetos dos piores estarão nos Legislativos e empesteando alguns governos estaduais. Vão enlamear nosso cotidiano. Vão atrapalhar nossas vidas e tentarão travar nosso futuro.
Não há mais volta, pois as fraturas são tão largas e tão graves que será impossível voltar a olhar na cara daquele imbecil que vomitou excrementos a favor do fascista Bolsonaro e todo o lixo que gravita em seu entorno.
Não dará mais para tolerar a presença daquele tio asqueroso racista que odeia pobres; aquele irmão que acredita na mais podre notícia podre só porque se sente superior ao pobre da esquina que conseguiu a duras penas estudar e ganhar um pouco melhor; a cunhada vagabunda e inútil que se acha mais inteligente e importante d que a sua antiga empregada doméstica; aquele pai bebum que adora apoiar a violência contra gays, pretos e todo um conjunto de deserdados e "diferenciados"; aquele colega de trabalho que acha que "bandido bom é bandido morto"; aquele amigo do peito que sempre foi ao estádio de futebol ou ao show de rock com você, mas que não dá a minima para o sem-teto que sofre com o frio, que acha que feminicídio é mimimi e todas as mulheres que apanham mereceram.
O bolsonarismo é desumano porque sobrevive pelo ódio, pela perversidade e pela deformação de caráter. Tem como premissa básica a depredação social e institucional em prol de interesses de uma elite fracassada e criminosa, incapaz de perceber que o mundo mudou e que suas existências estão cada vez mais ameaçadas.
Em tempos onde a confusão entre censura e combate à mentira é deliberada, em que a liberdade de expressão é propositalmente enxovalhada para ser comparada á liberdade de delinquir, é extremamente grave perceber que artistas, jornalistas e cientistas façam adesão a políticas e movimentos que, em tese, vão se voltar contra eles.
O conhecimento e a educação são alvos constantes do governo protofascista bolsolixo, que ceifa periodicamente as verbas das áreas prioritárias para despejar dinheiro público fruto de corrupção nos bolsos de deputados e servidores de comportamento criminosos.
Não são poucos os roqueiros que se bandearam para o lado ruim da "força", endossando comportamentos políticos que atentam contra a democracia e as verdadeiras liberdades de expressão. São tão ignorantes que acham que não sofrerão as consequências do fascismo, em caso remoto de permanência no poder.
Roqueiro que opta pelas trevas e pela Idade Média merece todo o que de pior a vida lhe impuser. Não merece ter uma existência tranquila. Não merece respeito, assim como todo eleitor que optar por vermes e que não der a menor importância para a democracia.
Quem opta por um governo que desperdiçou quatro anos de administração e que sempre trabalhou pela depredação de todo o tipo não pode jamais reclamar ou exigir qualquer coisa. Músico que vota contra s próprio é digno de ser escorraçado da vida profissional.
Civilização x barbárie; progresso x desumanidade e perversão. Nunca foi tão fácil escolher.
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