sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

'Algoritmos do Rock' repassa a história do gênero no Brasil

 Da equipe Combate Rock


Aos 88 anos, Tony Campello participa de projeto de memória do rock (FOTO: DIVULGAÇÃO)
  


No próximo dia 25 de janeiro, como parte das comemorações pelo aniversário de 471 anos da cidade de São Paulo, será lançada a série documental "Algoritmos do Rock", iniciativa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, viabilizada por meio de uma parceria entre as organizações sociais Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA) e Catavento, responsável pelo programa Fábricas de Cultura. 

A série apresenta um retrato do rock com recorte paulista, desde os anos 50. "Algoritmos do Rock" ficará disponível nos canais de YouTube da plataforma CultSP Play (@cultspplay) e das Fábricas de Cultura (@tvfabricas).

Com episódios quinzenais de aproximadamente 30 minutos, "Algoritmos do Rock" conta sobre o gênero musical a partir do relato de artistas de grande expressão nacional. No primeiro episódio, o entrevistado é Tony Campello, que conta sobre sua carreira, iniciada no final dos anos 50. Tony traz, ainda, um panorama do cenário musical da época, além de indicar 10 músicas do rock brasileiro gravadas naquela década.

Os entrevistados dos episódios seguintes são, também, ícones da música brasileira, tanto quanto o cenário e os artistas que descrevem: Líllian Knapp, da dupla Leno & Líllian, conta sobre a Jovem Guarda e o rock dos anos 60. Um dos maiores guitarristas brasileiros, reconhecido pelo solo de "Ovelha Negra", da banda Tutti Frutti, Luiz Carlini, dá seu testemunho sobre a década de 70, marcada pelo experimentalismo. Já o cantor Clemente, vocalista da banda Inocentes, traz, com grande propriedade, um relato sobre o movimento punk, tal como se consolidou no Brasil nos anos 80.

Como parte central de todos os episódios, justificando o propósito do projeto, cada um destes artistas traz, também, uma lista de dez indicações de músicas essenciais do rock brasileiro de cada década. Antecipando o primeiro episódio, Campello traz, entre outras sugestões, os títulos "Estúpido Cupido", gravada por sua irmã Cely Campello, "Diana", de Carlos Gonzaga, e "Anjo Triste", de Hamilton di Giorgio.

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