quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Suor e muito trabalho explicam o sucesso dos Boogarins

Marcelo Moreira

Benke Ferraz (FOTO: REPRODUÇÃO DE YOUTUBE)


Sinônimo de sucesso no mudo alternativo da música, a banda goiana Boogarins kançou o novo álbum, “Bacuri”, no final do ano passado e já olhe os bons frutos de mais trabalho aclamado por crítica e público.

Uma das poucas exceções no rock naciona de banda underground que se sustenta só com a música, Boogarins mistura rock psicodélico com progressivo e altas doses de brasilidade em uma inusitada salada que encantou plateias estrangeiras antes mesmo de o grupo ser conhecido no Brasil.

“É um orgulho ter alcançado o que alcançamos, mas o mais legal nisso tudo foi mostrar a muita gente que é possível viver e ser sustentável, mesmo que ainda sejam poucas as bandas nessa condição”, disse Benke Ferraz, guitarrista da banda.

Ele foi mais um dos convidados do ótimo programa “Alt Cast”, no YouTube, dedicado ao mundo da música alternativa, apresentado pelo jornalista Mauricio Gaia (integrante deste Combate Rock) e pelo guitarrista José Antonio Algodoal, d banda Pin Ups.

Sempre sorridente e com uma articulação acima da média, Ferraz enfatizou várias vezes na entrevista que os dez anos de sucesso no underground são fruto de muito trabalho, o que significa tcr muito em várias partes do mundo. Já bateram em 150 shows anuais e não dão sinais de que vão desacelerar.

“Não há como ser diferente, estar em cima do palco constantemente paga nossas contas e nos permite sonhar em fazer coisas cada vez melhores”, analisa o músico. “É estimulante saber que nos consideram uma das melhores bandas do Brasil, ou a melhor. Claro que aumenta a responsabilidade, mas não perdemos o sono por causa disso.”

Mas afinal, Boogarins são uma banda progressiva ou psicodélica? “A variedade de sons e influência que temos nos permite passear por vários estilos, desde a MPB e rock rural até o rock clássico com tonalidades de jazz. Por vários motivos esticamos muitas vezes as músicas e enveredamos por um estilo mais instrumental, então isso, de vez em quando, nos caracteriza como progressivos, mas é apenas uma impressão.” 

Assista abaixo o episódios com Benke Ferraz:



Nenhum comentário:

Postar um comentário