quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Marianne Faithfukk, a primeira grande musa do rock, morre aos 78 anos

 Marcelo Moreira


Marianne Faithfull em 1965 (FOTO: DIVULGAÇÃO)

"Quem é essa mulher que invadiu a música do Metallica?” A surpresa foi imensa quando a banda americana de thrash metal resolveu escalar como a primeira pessoa de fora a gravar junto com eles uma cantora até então mergulhada no underground depois de um sucesso imenso.

Então, pode-se dizer que foi o Metallica que resgatou do limbo a cantora Marianne Faithfull, que por muito tempo foi conhecida apenas como “uma das namoradas de Mick Jagger, dos Rolling Stones”. Ela morreu aos 78 anos em Londres e a causa da morte não foi divulgada. “The Memory Remais”, a música em que ela participou, foi a que mais fez sucesso da banda depois do estouro, ocorrido em 1991.

Modelo promissora na primeira metade dos anos 50, já era conhecida aos 19 anos como a mulher mais bonita de Londres. Mesmo casada e com um filho a tira colo, chamou a atenção do mundo dos Rolling Stones e acabou tomando o lugar de outra modelo importante, Chrissie Shrimpton, coo namorada de Mick Jagger.

Como a primeira-dama dos Stones, ganhou o “direito” de se tornar cantora, e estreou de forma portentosa com a primeira versão de “As Tears Go By” , uma boa balada composta por Jagger e o guitarrista Keith Richards.

Foram quatro anos lidando com a fama de superstar do namorado famoso, com direito a casos com Richards e Brian Jones, outro stone, até que o casal rompeu em 1969.

Longe do mundo de Jagger, ela mergulhou no álcool e drogas e quase morreu nos anos 70. Recuperada, gravou álbuns de rock e música pop de forma intermitente, com resultados variados, mas granjeou boa reputação e boas críticas. Até hoje costuma ser citada por gente como Bono, do U2, e David Bowie como uma artista importante e influente.

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