Do site Roque Reverso
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Segundo comunicado da MCA Concerts, o cancelamento foi decidido entre o grupo e a produtora da turnê por causa do crescimento dos casos do novo coronavírus no Brasil e no mundo. E também em virtude das incertezas sobre o que pode acontecer nos próximos meses no País.
O Jethro Tull tocaria em três capitais brasileiras: Curitiba, Porto Alegre e São Paulo. Na capital paranaense, o show seria realizado no Teatro Positivo no dia 10 de novembro, depois de ser inicialmente agendado para 25 de junho de 2020
e, depois, para 27 de março de 2021.
Na capital gaúcha, a apresentação estava agendada para o dia 12 de novembro no Teatro Araújo Viana, após inicialmente ser marcada para 26 de junho de 2020 e, depois, para 26 de março de 2021.
Na capital paulista, o show estava marcado para o dia 13 de novembro, depois de ser inicialmente agendado para 27 de junho de 2020 e, depois, para 28 de março de 2021.
Conforme os produtores, as apresentações estão canceladas e “sem data prevista para remarcação dos mesmos”.
“A decisão se mantém enquanto a pandemia global e a população não estiver 100% segura”, destacaram os organizadores.
Para mais informações, os produtores recomendam que os fãs “procurem a ticketeira responsável pela venda de ingressos do show em sua cidade”.
Não houve nenhuma outra informação sobre reembolso de valores das entradas no comunicado.
Para o show de Curitiba, o site de venda é o da Disk Ingresso. Para as apresentações de Porto Alegre e São Paulo, os sites são, respectivamente, do Simpla e da Eventim.
A passagem pelo Brasil faria parte da turnê mundial “The Prog Years 2020”.
A turnê é baseada fortemente no material dos álbuns mais progressivos do Jethro Tull, particularmente nos hits mais pesados do catálogo que leva em conta álbuns clássicos, como “Stand Up”, “Benefit”, “Aqualung”, “Thick As A Brick”, e “Passion Play”.
Nesta turnê, Ian Anderson estará acompanhado pelos músicos David Goodier (baixo), John O’Hara (teclados), Joe Parrish (guitarra) e Scott Hammond (bateria).
Para aqueles que ficam atentos aos detalhes, o comunicado dos produtores sobre o cenário de indefinição relacionado à pandemia mostra que o Brasil não passa a menor sensação de segurança de saúde para quem está dentro do País e muito mais para quem está fora, dada a postura do “presidente da República”, que parece “fazer campanha” para o alastramento da doença, em vez de elaborar planos sérios de vacinação e de combate ao novo coronavírus.
Importante destacar que uma parcela da população também tem grande parcela de culpa, já que parece dar de ombros para uma pandemia que cancelou eventos pelo mundo afora e já matou mais de 1,8 milhão de pessoas.
Na quarta-feira, 6 de janeiro, o Brasil ultrapassou a marca de 200 mil mortos, segundo o consórcio de imprensa que divulga os dados diariamente. Até esta data, enquanto vários países do mundo já iniciaram a campanha de vacinação, inclusive a nossa vizinha Argentina, o Brasil não tinha anunciado oficialmente um plano sequer para vacinar sua população.
O ano de 2020 perdeu meses de shows em virtude da pandemia. Agora, em 2021, apesar de uma série de apresentações e festivais importantes estarem agendados para o segundo semestre, não há garantia alguma de que o Brasil está seguro para a realização de grandes eventos com público.
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