Velhas Virgens (FOTO: DIVULGAÇÃO) |
A banda Velhas Virgens não tinha terminado? Ou foi mais uma pegadinha da escrachada bande rock brasileira que nunca hesitou em zoar com tudo e com todos?
Eis que somos surpreendidos com a notícia de que vem aí disco novo da banda liderada por Paulão Carvalho, nome importante da poesia rock paulistana e uma figura em todos os sentidos.
A banda tinha anunciado que estava acabando em 2018 e que cumpriria algumas datas de shows para honrar compromissos, o que ocorreu até o comecinho de 2019.
Mais eis que mais shows foram surgindo, surgindo, surgindo... e a ideia de acabar com a banda?
Parece que nem a pandemia de covid-19, devastadora, conseguiu enterrar a trupe de pândegos especializados em detonar todo mundo com elegância.
"Esperamos o máximo possível para tentar ter espetáculos com as novas músicas, os shows sempre foram nossa maior forma de divulgação, mas não podemos esperar por um tempo que não sabemos quando irá voltar, então tentamos nos adaptar aos novos tempos com um lançamento que vai ser inteiramente on line, mesmo tendo o CD na forma física, vamos fazer nossa divulgação nas mídias sociais até podermos nos encontrar de novo com nosso público e com os palcos", informou a banda em comunicado nas redes sociais.
Com apenas 10 músicas. O disco nasceu para ser um EP e foi sendo aumentado e construído durante a pré-produção, antes mesmo dos ensaios com a banda. A ideia era fazer uma homenagem ao rock’n’roll dos anos 70.
Durante os ensaios nem todas as músicas acabaram caminhando para isso, mas, no geral, conseguimos um clima orgânico nas gravações e arranjos que nos remete ao rock setentista.
O produtor agora é Gabriel Fernandes, que teve sua escola no rock mas se destacou gravando pop, sertanejo e outras loucuras. Como ele queria voltar a gravar rock e a banda queria uma cara diferente para esse disco, foi juntar o útil ao agradável.
O CD abre com "Mazzaroppi Blues" (Paulão de Carvalho), a primeira vez gravaram uma música instrumental, com “riff” e melodia composta para gaita, um arranjo entre a surf music misturada ao rock’a’billy com pegada bem dançante.
Em seguida vem "O Bar Me Chama" (Paulão de Carvalho), que dá nome ao disco e típico blues das Velhas Virgens, bem-humorada, chamando todos para a festa, com refrão grudento, “riff” de gaita e um arranjo mais elaborado com metais e coro lembrando os momentos mais pop de BB King.
“Leprechaun” (Paulão de Carvalho) aparece duas vezes, na primeira versão mais rock e na segunda, com a participação especial da banda paranaense "Terra Celta", mais divertida com seus instrumentos diferentes e um tratamento "celta".
Nestes tempos sombrios em que estamos sobrevivendo, a volta das Velhas Virgens é uma boa notícia para alegrar as nossas em nossos bares preferidos - quando for possível e seguro voltar a frequentar os nossos bares preferidos.
O produtor agora é Gabriel Fernandes, que teve sua escola no rock mas se destacou gravando pop, sertanejo e outras loucuras. Como ele queria voltar a gravar rock e a banda queria uma cara diferente para esse disco, foi juntar o útil ao agradável.
O CD abre com "Mazzaroppi Blues" (Paulão de Carvalho), a primeira vez gravaram uma música instrumental, com “riff” e melodia composta para gaita, um arranjo entre a surf music misturada ao rock’a’billy com pegada bem dançante.
Em seguida vem "O Bar Me Chama" (Paulão de Carvalho), que dá nome ao disco e típico blues das Velhas Virgens, bem-humorada, chamando todos para a festa, com refrão grudento, “riff” de gaita e um arranjo mais elaborado com metais e coro lembrando os momentos mais pop de BB King.
“Leprechaun” (Paulão de Carvalho) aparece duas vezes, na primeira versão mais rock e na segunda, com a participação especial da banda paranaense "Terra Celta", mais divertida com seus instrumentos diferentes e um tratamento "celta".
Nestes tempos sombrios em que estamos sobrevivendo, a volta das Velhas Virgens é uma boa notícia para alegrar as nossas em nossos bares preferidos - quando for possível e seguro voltar a frequentar os nossos bares preferidos.
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